Poemas com Rimas de minha Rua
Para muitos Deus é muito dinheiro e bens matérias, para minha pessoa Deus é um grande poder que me levanta diante da multidão dos hipócritas, fazendo cair por terra todas as falas mentirosas ao ponto de ficarem silentes apreensivos e decepcionados.
O Deus que eu creio não alimenta magoas e nem maldades e sim, me ensina a perdoar um pensamento frágil de um passageiro de dias traiçoeiros e enganosos na terra. Saúde e Paz!
Minha pequena!
Contaram a você em versos
O segredo da poesia?
A sua alma, sua essência?
Lhe construíram castelos
De sonhos em noites de silencio?
Não tente entender tudo
Perderia o encanto,então
Minha pequena,sonhe!
E se te roubarem algum deles
Não se entristeça,pois o mundo
Se constitui deles, a cada momento
Em que o sol renasce por você
Acordei de manhã, com o sol batendo na minha janela, mais radiante que nunca. Novamente, não tive vontade de levantar e encarar o dia, virei pro lado e tentei dormir. “-Covarde!” o travesseiro cochichou. Até as cobertas se afastaram e não consegui mais pegar no sono.
Pensei em ti, em nós. Percebi que sinto um fio de felicidade por conseguir lembrar de nós, de tudo que aconteceu. Pra mim não foi fácil – e continua não sendo – mas seria muito mais complicado se tu não estivesse ali. Ali mesmo, do outro lado da cidade, tão perto como ninguém jamais esteve. Irônico, aliás, essa expressão poderia muito bem nos definir.
Percebi que não me importo com a quantidade de mulheres que tu conheça ou transe, percebi que preciso disso também. Preciso de aventura, a rotina me corrói com mais intensidade.
Percebi que podemos não nos ver mais, não falar com tanta frequência, não nos escrever mais, mesmo assim esse fio de felicidade que me liga à tua pessoa não vai ser cortado. Nunca vai. E como fico feliz quando vejo algo teu, quando vejo um elogio sincero, quando as pessoas se identificam com tua escrita – assim como eu, logo que li o primeiro texto.
Percebi que cresci muito em muito pouco tempo. Percebi que quero conquistar o mundo e nunca ser notada. Percebi que continuo te amando e amando a gente. Por que existe EU, VOCÊ e NÓS. Esse NÓS, junta os cacos dos outros dois e se torna algo de outro mundo. Diferente de qualquer outra coisa, belo como nenhum outro relacionamento.
Percebi que quero te ver bem, e quero me ver bem também. E quando puder, quero te ver. Te amo! Amo NÓS! E isso até me deu vontade de levantar. Mentira, mas quase. Beijo Emoticon heart
O VERSO FERIDO (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
A faca do verso feriu-me
Machucou minha emoção e meu falar
Recorda o primeiro poema
Que saiu entre os dedos
A poesia não marcou hora em mim...
Dois olhos negros,
devorando-me como alimento de teu ser.
Dois olhos negros,
compenetrando minha alma, como um capturador dela.
Dois olhos negros,
captando meus movimentos num flash?!!! Como uma filmagem paisagista.
Dois olhos negros,
a me torturar com sua furia e rebeldia ao me observar...
Dois olhos negros,
tão perto e tão longe,
tão calmo e tão voraz,
Dois olhos negros,
a me fascinar, a me destruir, a me hipnotizar, e a me assassinar lentamente...
Me traga algo que possa me satisfazer
Salve a minha vida esta noite
Baby eu não quero acabar feito você
O mundo gira sem parar
E as pessoas a mudar
Em meio a esse monte de cartas marcadas
Ninguém consegue se encontrar
Lembrança de minha mãe...
Uma coisa que sempre me fascinou entre outras tantas, foi ver como as batatas brotam e se multiplicam.
Era muito pequena ainda, mas lembro de minha mãe que perdi antes de completar nove anos, fazendo montes de terra para colocar as batatas.
Esta e as flores que ela cultivava, são as únicas lembranças nítidas que guardo dela.
Quando as batatas brotavam, era como se eu recebesse um presente e quando estavam prontas para serem colhidas, eu levava meu cestinho junto com a Donilha, a moça que morava lá em casa para encher com as batatas mais saborosas que comi em minha vida.
by/erotildes vittoria
REDUÇÃO DA MAIORIDADE.
Na minha visão só muda quem quer ser mudado. De nada adiantará escola para quem não quer estudar.
A escola da vida é o ambiente em que cada um vive e isso não será mudado, porque não deixará de existir as favelas , os morros e a falta de empenho dos nossos governantes e isso consequentemente formará cada dia mais tais meliantes menores que não mais poderão conviver junto a sociedade. Triste fim...
Novamente me convoco para mais uma chance de provar minha paciência, ou minha vergonha.
Longe da multidão estou confortável em um lugar favorável.
É claro, longe da roda de conversas, Mas com apetrechos que me ligam a ela.
Eu vejo todas aquelas pessoas ali e me sinto bem em estar aqui e fazer isto, Eu posso ser o responsável por fazer com que o assunto ali circule...
Talvez este seja o lugar em que Eu devo estar...
Com a visão clara para olhar e riscar papéis com palavras que ferem uns e ajudam outros, ambos os presentes ali naquela roda de conversas.
E este é o meu lugar!
A analisar e analisar..
Quero longe da minha vida,
parente serpente e
amigo ausente.
De nenhuma forma
vou me perder
na necessidade de aceitação.
Aprendi, a duras penas ser minha melhor amiga,
Estou do meu lado, sempre.
O auto abandono é a pior das doenças...
Ou a porta de entrada de todas as outras.
Ou sou amada, ou sou odiada...
O mais ou menos me enoja.
Quem entra na minha vida,
dificilmente vai embora.
ou vai porque não sabe a que veio.
E de vazios, meus espaços se preencheram...
"Você é meu antídoto
e o meu veneno
Minha felicidade
e o meu sofrimento
Minha doce tortura” Dark Psyche
Tudo aqui é você.
Tem seu cheiro e seu toque nas coisas.
Seu perfume e seu calor.
Minha vida arruinada e meus segundos de tristezas.
Tudo é você.
A lembrança do fantasma
Meu doce suspirar
Minha amarga saudade
Minha vontade incontida
Sem raciocínio
Uma vaga lembrança do seu
Rosto, num leve sorriso
Nos lábios sem palavras,
Queria sussurrar seu nome.
Seu cheiro, seus olhos, suas palavras
Sem paladar.
O gosto..
vazio
Sua ausência!
.
Minha alma borbulhante insiste em não caber em mim, gosta de derramar-se pelos cantos e encantos do caminho.
Sou um pássaro em pleno voo tentando aprender a arte de fazer ninho, desejo pousar minhas asas antes de seguir em busca de outro verão.
Tenho alma de fagulha, eterna centelha e aprecio as incompletudes dos silêncios e das palavras ditas e não ditas.
Tenho a alma leve e suave como a brisa se uma manhã de maio. Gosto da beleza do caminho, mas insisto em construir a minha estrada.
Não é fácil ter alma de borboleta, exige doação e desprendimento.
Busco por metamorfoses que me proporcionem crescer e evoluir, mesmo que as pedras do caminho pareçam maiores que a coragem que estou aprendendo a ter.
Gosto de azinhavre
Sentado debaixo dum pé de pêssego, distraidamente em minha antiga mente, é o que faço exatamente ao recordar de antigamente; embrenhado num sutil sossego, e neste aconchego, chego a me ver pedindo arrego ao tempo. Porém neste presente também contemplo contente o templo de minha singela existência e, nesta já antiga teimosia de viver a aleivosia duma lembrança fantástica de pessoal fantasia, no bem-querer de minha infância elástica, já que quer perdurar eternamente. Independentemente do que fica pendente em minha mente, recordar e se doar ao amor da existência, cuja insistência é a eterna permanência dum vício de amor-sacrifício e clemência. Sinto o prazer ao ver o vergel do local a me satisfazer neste meu jeito-bedel de viver ao reaver um passado presente imortal, e ao desenrolar dum eterno carretel no sentimento de mais um menestrel...
A depressão advém dum remoto além ignoto de automalquerência de aparência ao léu, é uma briga tamanha, apesar de tacanha a fazer constância bisonha ao ato de viver.
Crer de verdade na impessoal verdade traz a veracidade, não fazer o mal, sentar num pomar, sem levar a mal o tamanho do assento que se há de ter, e saborear o ar, deixar o espírito descansar devagar nas asas da paz ao divagar no próprio arfar natural, sem se autocondenar: é a sabedoria que o ser gostaria de obter, mesmo sem nada entender dessa esbórnia-orgia de viver.
Ao praticar o perdão estar-se-á praticando o autoperdão, e isso é parte da felicidade...
jbcampos
Minha ausência...
Quero deixar de chamar-me
- Ausência-
Na tua vida... Quero dar-te
Os meus sorrisos mais formosos
Também a minha alegria entorpecida
E nas longas noites em que não pude falar-te
As palavras que vem de minha alma...
Quero ver-te... Querer-te... Amar-te
Não mais sentir o teu partir
Já plantei saudades e vi a dor surgir
Sou pássaro e voo por entre mares e montanhas
E do firmamento vejo o tempo e a vida passar veloz... Sem ti!
Abraço minha tristeza
Com a intensidade da criança que me pertence.
Sou resultado de minhas consequências.
Não uma vítima das circunstâncias
mas algoz do meu destino.
volto ao exílio da minha solidão
Tão familiar e segura
Tão minha.
Na profusão de sentimentos
Sinto a harmonia do caos.
confusões, desencontros
Encanto e desencanto
Riso e choro.
Abraço a minha tristeza
Como abracei a minha alegria.
Outrora bebia e afogava tristemente sozinho minha agonia.
Hoje por vezes consigo beber alegremente depois que a minha agonia aprendeu a nadar.
Tomando umas e outras normalmente ela enche a cara comigo e eu desisto.
Trançando as pernas vou alegre pra casa.
ALÉM-DE-MIM... (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Inabalável!
Deve ser minha fé, um rochedo
Jamais uma fé manca
Traçada pelo destino
Buscar sempre o além-de mim...
Por mais que um "deus" vazio se apresente
Pois a vida segue o transitório
Sem mapas, trilhas, pegadas
Na vida tudo é transitório
Como num trivial velório
Cheio de preceitos e falatórios
Será que o morto ouvirá as lamúrias?
ISBN: 978-85-4160-632-5
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