Poemas Boca
Sarronca,
Sanfona,
E a tua boca,
Em muitas horas
Na minha.
Sarronca,
Sanfona,
E todos as músicas,
Todos os natais e luas,
Até que me definhe
Em grito rouco,
Até que o silêncio,
Me enrole no teu colo.
Transbordo
Pode ser os seus olhos, ou o jeito que você me olha.
Pode ser sua boca, ou o jeito que você sorrir.
Pode ser teu cheiro, ou jeito que você me abraça.
Pode ser a tua voz, ou o jeito de dizer: te amo!
Pode ser tuas mãos, ou o jeito que elas me tocam.
Mas tenho certeza que cada sorriso, cada abraço, cada minuto ao seu lado, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Que possamos viver toda essa magia do amor como uma alma que encontrou sua metade, como o luar toca a face do mar, como a flor recebendo o calor do sol.
Me permita ser melhor pra viver esse amor, sonhar com seu sorriso e acordar com ele.
E é tanto amor que não cabe em mim, transbordo!
Vida meia boca
Sigo uma vida no meio-termo
Toco piano bem meia boca
Sei tricotar mais ou menos
Escrevo de forma mediana
Nunca me arrisco a alcançar
o extremo mais alto
Seria por incapacidade ou por medo
de não ter mais o que aprender?
Boca quente
Linda não faça isso
Com seu dedinho na boca
Me deixa louquinho
Sua boca é quente e eu gosto
Meu Deus que vontade de te beijar
Seu corpo lindo eu quero,desejo,preciso
Vc é tudo que eu mais quero neste mundo deusa mulher venha pros braços da paixão.
Não dar pra evitar meu desejo,
não posso negar que te vejo,
não dar pra enganar minha boca,
haverá outra boca...
Mas não são os teus beijos!
As palavras que saem da nossa boca, revelam muita coisa que há dentro do nosso coração. Como bem diz a Palavra do Senhor:
"Raça de víboras! Como podeis falar coisas boas, sendo maus? Pois a boca fala do que está cheio o coração.
Uma boa pessoa tira do seu bom tesouro coisas boas; mas a pessoa má, tira do seu tesouro mau, coisas más.
Por isso, vos afirmo que de toda a palavra fútil que as pessoas disserem, dela deverão prestar conta no Dia do Juízo.
Porque pelas tuas palavras serás absolvido e pelas tuas palavras serás condenado”.
(Mateus 12, 34-37)
Meus pés no chão
minha cabeça inclinada
meus ouvidos no fone
meus pensamentos em vc
minha boca quer dizer teu nome
a janela aberta trás um sussurro
entra pela minha pele me deixa mudo
sai pelos pés, mãos e fios de cabelo
só não sai vc do meu coração
me arrepia por inteiro.
Pra se fazer de velha,
abusa do companheiro,
mas se tem bife na grelha
é quem abre a boca primeiro.
Ivone Boechat
Tu tens a boca mais doce
Que a minha boca beijou
Tu és a imagem mais linda
Que um dia o artista pintou.
"Um soco na boca
Do estômago vazio!
E um exame de sangue
De quem passa fome
E ainda exigem jejum!"
Rogério Pacheco
Poema; Chute no saco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
A trova
Depois que a trova trava
a boca cala, nada fala
a fonte seca o abraço aperta
A mente se deserta
E ruma em outra dimensão
Seguindo outra direção
Até o não contido apelo
De alegrar um coração
Que com desvelo
Se deleita se alarga se estreita
E por ventura se dispreita
Se ajeita desmantela
Se oculta se revela
Mas se endireita e se aceita.
Toada _01
O beijo dado na boca
Muda de situação
Deixa o caba a paixonado
Acelera o coração
Deixa a mulher iludida
Abre no peito uma ferida
Acende o fogo da paixão
Chega assim a ter razão
No temor da despedida
Quanto melhor vivida
Melhor a vida
É só não vivê-la dividida
Mas de coração aberto
E um sorriso perto.
Queria entender porque você me evita?
Tua boca diz que não, teus olhos insistem dizer ao contrário. Hoje me lembrando, do dia que nos encontramos por coincidência pela última vez, naquele barzinho. Eu, controlando a música tentando não te olhar, quando veio o grito da sua mesa, ao lado, “toca os nonatos” Rsrs será mesmo teu amigo que queria escutar os nonatos? Ou você estava na esperança de eu colocar nossa música? Em fim, tocou quase todas dos nonatos, menos a que você queria ouvir. Seu orgulho junto ao meu nós ficar cada vez mais distante.
Janayne Oliveira Sampaio
08/05/24
Questionei-me em que dia me apaixonei?!
E minha boca respondeu: não é o dia que interessa, e sim como aconteceu; foi a maneira que ele me beijou, de maneira doce, calma, preenchendo toda a minha boca com sua língua quente e molhada.
Neste dia eu entendi: o que é se apaixonar.
Aprendo ao cessar, erro ao falar,
Refreie o pensamento,
Antes que chegue à boca,
Ou pode ser tarde demais para alguém.
A boca se fecha,
As mãos descansam,
O pensamento se cala,
A caneta repousa sobre o papel já marcado em letras,
Dentro de mim sempre claras,
Fora,
Um emaranhado de idéias,
Até hoje nunca entendido,
Há os que se fizerem à saber,
Mas, era mentira,
Aos poucos desmoronava,
Ele era o álcool,
Eu era a tinta,
Sou azul,
Não sou eu que escolho o verso,
Sim, ele me escolheu,
E escorregando pelo papel,
Me mostra em letras,
Sou um pensamento aprisionado,
Liberto e compreendido pela esferográfica.
Ana.
Como falta que se faz no peito,
Te espero,
Abstinência,
Em minha boca permanece o gosto do seu beijo,
A consistência da sua pele macia de menina,
E aquele cheiro delicioso do seu óleo de banho,
Corpo nú enrolado na toalha,
Meu coração palpita,
Exita,
Pupila dilata,
Vício meu,
Sem rebordose,
Exata dose,
Amor,
Entre suas coxas me encontro,
Acerto o ponto,
Prazer,
Em te conhecer,
Ana,
Não me engana,
Faço-te minha mulher,
No cair da noite,
Até o amanhecer,
E como é lindo o amanhecer da tua janela,
Envoltas no teu edredom,
Seu sorriso ilumina e aquece como o sol,
De dentro pra fora,
O calor do seu corpo,
Meu corpo,
Os seus cabelos que insistem em repousar sobre em meu rosto,
Até o adormecer.
Ana...
Como falta que se faz no peito,
Te espero,
Abstinência,
Em minha boca permanece o gosto do seu beijo,
A consistência da sua pele macia de menina,
E aquele cheiro delicioso do seu óleo de banho,
Corpo nú enrolado na toalha,
Meu coração palpita,
Exita,
Pupila dilata,
Vício meu,
Sem rebordose,
Exata dose,
Amor,
Entre suas coxas me encontro,
Acerto o ponto,
Prazer,
Em te conhecer,
Ana,
Não me engana,
Faço-te minha mulher,
No cair da noite,
Até o amanhecer,
E como é lindo o amanhecer da tua janela,
Envoltas no teu edredom,
Seu sorriso ilumina e aquece como o sol,
De dentro pra fora,
O calor do seu corpo,
Meu corpo,
Os seus cabelos que insistem em repousar sobre em meu rosto,
Até o adormecer.
...
Carolina...
Quero morrer de amor contigo,
Isso mesmo,
Morrer de amor,
Depois de uma vida tão linda,
Só de pensar,
Um frio na espinha,
Borboletas no estômago,
Histórias,
Tempo da juventude,
Nós duas bem velhinhas,
Deitadas numa esteira ao entardecer,
Sorriso implantado ou banguela,
Não importa,
Amor de alma quero,
Ultrapassa qualquer barreira,
Transpassa,
Quero ser sua calmaria,
Enquanto você,
É vento tempestuoso,
Quero ser teu sol,
Teu abrigo,
Aquele dia de domingo que se torce para jamais findar,
Infinda,
Comigo,
Fica?
Letícia Del Rio