Poemas Amor que Rima
Às vezes eu acordo assim
Com furacão dentro de mim
Perdido e carente de uma ligação
Querendo uma resposta
Impossível não lembrar
Do nosso amor, da trajetória
Tatuou meu coração
Em minha vida fez história
Fomos um casal de invejar
Nós tínhamos defeitos tão perfeitos
Difícil acreditar, pra mim não acabou
Duvido que não tenha
Nem uma pontinha de saudade
Se existe amor, esquece a vaidade
Você é minha
Tenho o dever de protegê-la
Vou protegê-la, assim ninguém poderá
Facilmente tirá-la de mim
Como posso gostar de você assim?
Como posso me aproximar de você assim?
Você é um lindo trauma que não pode ser esquecido
Esta é a cena do clímax
Agora sei como fazer você
Ser minha, é fácil
Por que você pergunta? É tão fácil
Tudo o que você precisa fazer é vir até mim
De qualquer maneira o vento para mim
Te puxa
Desde que eu quis você
Não há lugar no meu coração que esteja bem
Sempre machucado em algum lugar por sua causa
Ele opera até mesmo sem deixar sinal
Ele passa em sua frente e tira todo mal
Ele mata, Ele fere e também faz viver
Porque tem autoridade, é dono do poder
Ele pega o derrotado e faz um vencedor
Pra mostrar a imensidão que há no Seu amor
Porque Ele é Senhor
Eu a tirei do "mar"
E a dei meu coração
... Ela correu de volta pra maré
Disse que preferia morrer no mar
Do que se afogar nos meus sentimentos.
Floral vermelho
Ela se veste de flores
Entre as flores do jardim,
Emprestando tua beleza
Às flores que a cercam...
A fragrância do teu cheiro
Se infunde pelo ar,
Num aroma de amores
Que eu preciso respirar...
Este longo vestido floral vermelho...
Que veio uma noite pra me amar
E por toda a minha vida me levar.
Edney Valentim Araújo
Voe, linda borboleta.
Atravesse os sete mares.
Nas nuvens aos seus milhares.
Enfrente a eterna ampulheta.
Sais de glória violeta.
Salgam seus pesares.
Adoçam sua nobre silhueta.
Gritar no escuro?
Com um toque suave e gélido,
Com um beijo tão puro,
Um jeito esquelético,
Vendo uma lua enorme no céu,
Perdido num cemitério,
Vendo eu com um vestido e véu
Na minha frente a morte? Tão sério,
Hoje minha vida se excita?
Casei com a morte!
Muito loko não é, o bolo tendo uma foice?
Mas, belo corte!
Este bolo com o formato da foice.
O homem nasce com duas certezas na vida
A primeira é que algum dia ele vai amar!
E a segunda é que algum dia ele vai morrer!
SONETO DE ARVERS
Tradução de Guilherme de Almeida
Autor: Felix Arvers (1806/1850)
Tenho na alma um segredo e um mistério na vida:
um amor que nasceu, eterno, num momento.
É sem remédio a dor; trago-a, pois, escondida,
e aquela que a causou nem sabe o meu tormento.
Por ela hei de passar, sombra inapercebida,
sempre a seu lado, mas num triste isolamento.
E chegarei ao fim da existência esquecida,
sem nada ousar pedir e sem um só lamento.
E ela, que entanto Deus fez terna e complacente,
há de, por seu caminho, ir surda e indiferente
ao murmúrio de amor que sempre a seguirá.
A um austero dever piedosamente presa,
ela dirá, lendo estes versos, com certeza:
— "Que mulher será esta?" — E não compreenderá.
Um rio vem da nascente,
seja ela de onde for,
as lágrimas que brotam na gente,
quase sempre são por amor!
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
Amigos são como irmãos
Que guardamos em nosso coração
Agradeço a Deus por ter você
Agradeço a Deus por te conhecer
Peço a Deus que para sempre nossa amizade chegue a crescer
Sempre que precisar
Comigo pode contar
BEBI DE NOVO
Outra vez
Desta, com garrafas
Cheia de promessas vazias
você me embriagou
E me deixou
Caído na estrada da vida
Vem! Somente vem.
Onde estás oh musa inspiradora?
Onde estás oh primavera?
Venha para bem perto de mim,
Para que possa sentir o seu cheiro interminável
Oh! Meu doce Jasmin
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa viver os tempos não vividos
Vem para que eu possa ouvir a sua voz melódica a murmurar em meus ouvidos
Vem para bem perto de mim
Para que possas inspirar-me a escrever rimas soltas,
Sonetos ou até mesmo rimas emparelhadas
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa ver os teus brilhantes olhos que iluminam os meus passos quando me inspiro e transpiro
quando suspiro e expiro
Quando solto poesias e rimas
Vem até mim,
Para que eu possa tocar o seu corpo africano até ao anoitecer,
Quiçá até ao amanhecer,
Porque contigo quero adormecer
Vem meu amor,
Porque quero estar contigo,
Após o amanhecer,
Até o entardecer.
Vem,
Porque eu te amo.
Só pensando: Início, meio e fim: simples assim. Tudo finitamente calculado por Deus que, ao traçar nosso destino, deu a cada um a oportunidade de decidir o que e como fazer com o "durante". Deu algumas dicas importantes que a gente, volta e meia, cisma de duvidar, crentes de que o "ter" pode superar o "ser"; como se uns troféus pudessem superar um feixe de luz de um olhar apaixonado, como se o lugar importasse mais do que o encontro, como se a matéria suplantasse a alma. AMOR foi a palavra, livre arbítrio a possibilidade para exerce-lo; exercício diário quase sempre comprometido pela pequenez de nossa condição humana. Mais cedo pra uns cuja prática é rotina, mais tarde pra outros que, ao sentir a proximidade do fim, se curvam e se entregam aos devaneios do que "poderia ter sido" se tivessem praticado (um não mais importante que o outro), o amor certamente é mola propulsora, é linguagem universal.
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor...ainda!
Sem ti
Perto, mas tão longe.
Mesmo estando próximo me sinto distante.
Distante de você por não ter o que dizer,
por não saber o que fazer.
Por não conseguir entender.
Entender porque me falta as palavras,
por quê...? Se poesia eu sei fazer,
Se eu sei falar de amor,
Mas não consigo falar a você.
O momento então espero
Em que eu venha falar,
Em que eu venha ter coragem de um dia me expressar.
Poesia não foi feita para ter sentido
Mais para sentir
Agora me resta o “sem”ti...
@cicerolaurindotextos e Baruch E. De Melo
