Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Seja a pluma que voa sem nexo, mas ao menos causa o movimento.
Não tente voar sem as asas e sem as plumas dos seus sonhos.
As quedas aniquilam ou nos enterram.
Siga sem mim.
Não te farei falta nesta sua falta de carinho com o apelo do sorriso.
Sentirei falta de mim sempre que a sua falta anunciar presença.
Ninguém tem culpa das nossas penas de vida e,
elas, sobretudo,
devem nos permitir repensar em tudo que já vivemos e
sobre o que temos recebido como paga de uma vida ida.
Aceno para o vento.
Ele, também, consegue me devolver o sorriso que quero acenar.
Vou imergindo em mim e, consigo sem tantas tréguas, emergir com o meu olhar mais voltado para as coisas substanciais da vida.
Somos a invariável mistura dos fatos desta vida.
Aceito o ranzinzice de muitos, mas ela deve ser a exceção no convívio diário.
Assevero que viver bem não é tarefa tão difícil e
que as dificuldades são colocadas por nós mesmos nesta caminhada.
Se o dia já nasceu como outorga de Deus e ainda não conseguiu abrir os lábios para um sorriso... inicie com a tentativa de se ver com os olhos de quem tece críticas sobre o seu péssimo humor... quem sabe, acenda a luz do seu coração para uma nova vida.
Tempo ido e perdido... nunca mais.
Não viva de restos e de metades.
Seja inteira(o) sempre... mesmo quando necessitar aceitar ser uma metade.
*Obs:
As pessoas se perdem por aceitarem a condição imposta e estabecida da suposta alegria ser o encontro da outra metade...ledo engano. Devemos querer indivíduos inteiros e, também, sermos inteiros.
Vou contando os pingos.
Pontos sem tanto nexo, mas resumindo o meu desconexo enredo.
Ácido ferindo a face.
Momento de opacidade absoluta.
Nó que emudece o suspiro.
Não posso anunciar o que não é relatável... mas, relampejando os meus sussurros, exponho a migalha de hora que atormenta outros pingos que descem ferindo a face.
Let me count the drops.
Points without much connection, but to summarize my rambling plot.
Face injuring acid.
Moment of absolute opacity.
Node that mutes the sigh.
I can not announce what is not reportable ... but flashing my whispers, expose the bit of time that plagues other drops that fall injuring the face.
Não tenha muita pressa, mas não se esqueça que a vida passa depressa e não nos avisa.
Tempo ido sem rumo certo é caminhada infrutífera.
O amor é incondicional...quando nasce... ganha vida... cresce, mas não pode nos fazer sofrer.
Ame e isso irá ser o bastante para viver bem.
Somos andarilhos de nós mesmos a observar os tantos desencontros.
Findamos por nos encontrar, às vezes, perdidos ou até muito firmes em solos movediços.
São escolhas desesperançadas antes dos primeiros passos.
Quase nada é absoluto, sobretudo, o sofrimento e a alegria.
Na convivência com um ou com a outra... saibamos usufruir da oportunidade oferecida para sermos mais qualitativos.
Adornei o doce encanto do sorriso para receber o dia que nasceu.
Colori os espaços, ainda, vazios para não ferir os pincéis dos sonhos.
Criei o que eu cria.
Sorrindo fiz um mundo cheio de você.
Noite sem sono.
Sonho entristecido.
Vontade perdida no silêncio.
Lua beijando os meus olhos.
Sono com fome do sonho que se alimenta da solidão.
Somos muito permissivos quando gostamos.
Invadimos os espaços sem sabermos se podemos ou não.
Por isso, ou, talvez, por tantos eloquentes sinais... devemos nos retirar.
Bato as asas para me libertar do peso que sobrepesa o coração e a minha alma.
Não alço voo algum.
Prendo-me muito mais ao contido lembrar que mina os meus olhos.
Declaro-me seu em cada gesto e em cada movimento.
Pena. Penas... de mim.
Anunciei com paciência tantas vezes.
A surdez sentimental não te possibilitou entender os meus apelos.
Agora...o tempo remenda com retalhos o nosso enredo.
Pontos... fim começado.
As demandas desatendidas são aquelas que pela insensibilidade da alma não pudemos perceber.
Por isso, pela insensatez do momento, muitas coisas acontecem e não são registradas.
Se o amor não for capaz de suplantar estes registros que tantas tristezas originam... é melhor repensarmos, pois ele - o amor -, talvez, não seja em nós.
Filho Amado...
Não consigo me conter quando tenho que ajuntar algumas letras sobre o seu sentido em minha vida!
É o meu maior tesouro e não há expressão tão significativa quanto ao que sinto por você.
Entendo, pela minha imperfeição e a despeito do meu esforço para não me equivocar tanto na sua educação, que tenho que me melhorar muito e como tenho!... para te oferecer a substância elementar para continuar com a alma pura e tranquila que tem.
Tudo... isso é o que consigo paginar na minha vida.
É pureza cristalina,
anjo que voa e me carrega quando me abraça,
adocica minha alma um tanto cansada com o seu beijo de pureza,
desperta-me o desejo de vida e, sobretudo, de me melhorar como indivíduo nesta seara repleta de desencontros e de falta de amor.
É a solidariedade e fraternidade expressa em seu olhar que tanto cativa e acaricia.
Espero, apenas, que um dia você possa perdoar-me por tudo aquilo que não consigo, ainda, entender para suprir a sua ânsia de pássaro preso à gaiola da vida.
Hoje é o dia da poesia.
E rendo-me a este dia como me rendi a vida inteira às letras que nasceram da minha alma e, por um gesto incontido, ajuntei na narrativa da minha caminhada.
Colorindo as tristezas e as amarguras com o pincel da POESIA pude rever a luz do sol e o brilho das estrelas, pois a roda da natureza é a oficina que molda e me oferece a substância que me permite ser o que alimento nos meus gestos e nos sinais das minhas pegadas.
Amo e durante toda esta vida fui capaz de amar.
Amo porque me sinto incapaz de odiar.
Amo e isto me basta.
Não ouso dizer que a falta do amor não gera cisco nos olhos, mas como lenitivo desta deusa que tanto me inspira - A POESIA - prefiro continuar tecendo os meus ledos enganos com as letras oriundas e pingadas no estribilho do sonho que assevera que o amor será sempre o caminho para a felicidade.
Outrora a letra não entortava o sentido.
Talvez não seja a letra.
Tristemente percebe-se que o indivíduo muda o roteiro da escritura da vida.
Alguns indivíduos vivem à mercê da vida... passam a maior parte do tempo tentando justificar os seus desacertos.
Ignoram, sobretudo, as suas próprias escolhas e,
talvez, por isso, apontam os dedos na busca insana de culpar alguém.
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