Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Não deixe as linhas desencontradas da sua vida algemarem suas asas.
Podemos flanar sempre.
Pensar é o alívio para as aflições que emperram o sorriso.
Vou e volto, mas, muitas vezes, fico... talvez, por isso, o lenitivo é não voar demais.
25.04.12
Somos o que damos.
A entrega da sua essência perfumou a minha alma.
Singrei mundo afora mesmo com as minhas asas feridas...você é o lenitivo balsâmico nesta hora.
Sorrio... Feliz por existir na expressão do amor.
Senhor Jesus:
Somos a Sua imagem e semelhança...por isso, a solidariedade e a fraternidade ocupa em nós o grande diferencial para vivermos neste mundo tão frio e sem tanta gente como a gente.
Sempre cri na possibilidade da alegria e sinto que o esforço desmedido para o abraço não me cansa a alma...pois damos o que temos e quem nada tem nada pode dar.
Crendo nesta assertiva... Caminho sem medo crendo que o amor é o lume que me guia.
Quem sabe ou na certeza de sermos obra Dele...cruzamos as linhas do destino para sorrirmos enfim.
Arquiteto ímpar das nossas vidas...desenha as nossas asas para flanar novos ares e para velejarmos novos mares.
Nele coloco as minhas mais puras convicções de fé, de perseverança, pois sem a caridade não há obra edificada.
A vida é a oferenda dos detalhes mais singelos quando as sutilezas do afago clareia a noite escura pintando as estrelas com os seus olhos que desnudam a minha alma nesta entrega verdadeira.
Leve o suave cântico dos céus para ninar a sua noite confortando-a num sono amorável e repleto de sonhos já vividos para continuar o seu sorriso que tanto afaga.
Canto.
Não tem sonoridade alguma.
Falo dos cantos que me encostam os sentimentos sem letras na declaração que canta.
Agora é melodia sofrida nesta solidão impura.
A FLOR DO DESEJO (Almany Falcão - 24/01/12)
A vida...
Essa flor do desejo,
quem derá fosse amarela,
assim como um girassol,
mas, tem essa cor vermelha,
pois é rubra como batom,
delineado na boca do destino,
cheia de sonhos e ilusões.
Amante das aventuras,
dividida em sua essência,
segue ela avassaladora
como Sedutora do tempo,
se revelando num ato,
pra existir como história,
que sempre tem seu final,
num beijo de misericórdia,
de um encontro fatal!
MUITO PRAZER (Almany - 07/05/2012)
Quero MUITO festejar a rua do amor,
suas esquinas e seus ramalhetes,
dos encontros marcados em bilhetes.
Quero lembrar dos amigos de antes,
que nos vesperais depois das aulas,
nos juntavamos pra papear e sorrir.
Querer viver os saraus de domingo
onde curtia os bailinhos da vida,
ouvia canções dos Beatles na vitrola
e dançava de rosto bem coladinho,
conversando coisas ao pé do ouvido.
Sou do passado, vivo as recordações
e jamais esquecerei o bom que vivi,
onde fui muito feliz e por isso sou.
Muito prazer me chamo saudades,
Sou Falcão, olhar de rapina, na retina,
SOU POETA, sou vida, luz e eternas emoções!
COSTUMES A DOIS (Almany - 22/01/2011)
Nessa solidão em desamparo,
paro e penso:
será que me acostumo?
Talvez sim ou não.
Vida só?
Quero não!
Preciso urgente,
encontrar um novo amor,
pois a solitude,
não é boa companhia,
pra quem já viveu,
os custemes a dois!
Ninguém está obrigado a se obrigar!
Fazemos o que queremos receber,
mas nem sempre recebemos o que fizemos!
Abordei com muito jeito o meu coração para falar sobre o amor.
Não foi possível manter o diálogo.
Ele estava cheio das falas vazias que lhe foram oferecidas como dedicação e,
por isso, não crê, agora, em nada além do que vê.
Não vou dizer sobre o que sinto.
Faço a ilógica tentativa de usar o silêncio para silenciar o meu grito.
Não consigo calar os meus gestos.
Não presumo resgatar nada.
Tempo não se recupera e, tampouco, sentimentos sentidos.
Vivemos o que podemos viver.
Vivi a minha entrega
e o que me resta é viver o agora.
Não ouso tentar não ser.
Quero pouco ou até nada.
Vou seguindo sem avisos.
Precisando de muito pouco ou quase nada...que é o meu tudo.
Não há mistério no jeito de entender os fatos.
Eles são.
A verdade prepondera no gesto e, principalmente, na falta dele.
Vi a penumbra do vulto da saudade.
Ela não saiu... Também não chegou.
Metade de qualquer coisa é o inteiro da incompletude.
Sinto sentir esta dor, mas ela revigora o momento avisando-me que é a minha inteira companhia.
Palavras ferem.
Pedras podem edificar.
Silêncio pode gritar e
a fala silenciar.
O abraço apresenta o aconchego ou a despedida.
Você?
Não sei.
O vazio que você deixa em minha alma é
a presença que mais incomoda nesta hora que não passa.
Arranco os ponteiros da minha solidão e
ela vocifera com gritos que dilaceram meus olhos.
Lições pingadas manchando as mãos que acenam com gestos desiludidos.
Passo.
Outro fim sem começo.
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