Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Missão Poética
É a eterna busca do poema perfeito...
Buscar no universo de cada sonho...Sonhos bons e os ruins...
As respostas do mundo...
A missão de um poeta é árdua...
Unir as palavras em frases...
Destas frases formar os versos...
E assim expressar o mundo em linhas tortas...
Tortas iguais ao mundo onde vivemos...
Um poeta nunca é perfeito...
E quem neste mundo é....
Na poesia escrevo o mundo...
Bonito e feio...
Gentil ou agressivo...
Na poesia escrevo sobre tudo...
Escrevo sobre o meu maior amor...
Escrevo sobre a minha maior dor...
E assim continuo a caminhar...
Palavra por palavra...
Verso por verso...
Até o dia que encontrarei o poema perfeito...
O poema final... Onde encontrarei todas as respostas...
Ou morrer com todas as dúvidas poéticas...
Gula
Difícil, olhar nos teus olhos, e não desejá-los, por infinitos minutos fitando-me...
Difícil, admirar a geografia perfeita de tua boca... E não a desejá-la colada na minha...
Pelos infinitos minutos descritos acima...
Os sete pecados poéticos
Inveja
Invejo os solitários que nunca se apaixonaram...
Pois, esses afortunados...
Só usam o coração, com o seguinte proposito...
O de manter a vida...
Os sete pecados poéticos
Preguiça
Sinto saudade da preguiça ao teu lado...
Nossos corpos enroscados...
Sussurros... Juras...Bobagens... Risos... Juras...
Sinto saudade deste tempo...
Onde o mundo parava por infinitos minutos...
Era somente nosso... De mais ninguém...
A infinita preguiça de não querer sair do lugar...
A infinita delícia de ficar agarradinho ao teu corpo...
Sentir o calor e a tua respiração...
E esquecer de tudo...
Esquecer de todos...
Esquecer dos problemas do mundo...
Os sete pecados poéticos
Noite
Me encanto pela noite...
Nas luzes frias dos postes...
O vai e vem dos carros nas ruas...
Na visão dos namorados a se consumirem um ao outro...
Me encanto pela noite...
Pela miséria nas esquinas...
A vida difícil a procura de aluguel...
Os bares lotados de velhas almas carentes...
A noite é o ponto de encontro...
Luzes, carros, namorados, miseráveis, mulheres de aluguel e almas carentes...
Todos se encontram na noite...
A noite me encanta por isso...
É o momento que encontro as almas sem escudo e defesa...
É onde eu encontro a real verdade do mundo...
Pessoas sem às mascaras do dia a dia...
A Magia do Amor
Em meio a dor maçante e chata que estou sentindo hoje...
Em meio ao domingo... Que por decreto poético é o dia mais chato de todos...
Entre a solidão e a vontade de não sentir dor...
Aparece você...
Linda morena que me encanta com o teu sorrir...
Linda morena que me seduz de uma forma...
Morena Tatuada...
De sorriso gostoso...
Vem morena... Espere por mim...
Me mostre a magia do amor em teus beijos...
Vem morena...
Cuide deste poeta...
Apague de vez a solidão do meu coração...
Ensina-me novamente a magia do amor...
Com a sua voz a sussurrar em meu ouvido...
Bem devagar...
Que você logo estará aqui comigo...
Cuidando de mim...
Vem morena...
Morena que me seduz e encanta...
Mostre-me a magia do amor...
E também os teus deliciosos beijos...
Vem...
Morena...
Que amodoro...
libertà
E 'camminare a piedi nudi ..
Si possono ammirare la bellezza unica della luna ...
È il potere del mondo, senza paura ...
Sorriso ... Piangere ... Respirate ... Vivere ..
Nella passeggiata eterna ...
A piedi nudi ...
Il sapore della libertà ...
Il sapore della vita ...
Amor Distante Amor
Amor... Distante amor...
Distante... Amor distante...
Sorriso... Branco sorriso...
Branco... Sorriso branco...
Noite... Sedução noite...
Sedução... Noite sedução...
Lua... Bella Lua...
Bella... Lua bella...
Luna... Zangada Luna...
Zangada... Luna zangada...
Triste... Poeta triste...
Poeta... Triste poeta...
Amor... Distante amor...
Distante... Eterna saudade de amar...
A Paz
Consegui a minha paz em meio a poesia...
É aonde escondo o meu coração e sentimentos...
Em cada linha torta que escrevo...
Em cada sorriso que recebo...
Em cada gesto de carinho que encontro em meu caminho...
Unidos...
Trazem a paz que eu preciso e mereço...
A sensação de caminhar pela areia da praia...Mesmo sendo um caminhar solitário...
É o caminho feito pela minha paz...
Hoje me encanto pelos lindos sorrisos...
Feito o teu lindo sorriso...
Que inocentemente me recorda o brilho da Lua...
E com isso...
Mato um pouco a saudade e continuo a caminhar...
Em paz...
Em passos firmes...
Com o carinho a me esquentar o espírito...
E a paz em meus gestos e sentimentos sinceros...
A Filha da Luz
Ela chegou guerreira...
Honrando o seu sangue guerreiro...
Ela chegou chegando...
Apressadinha quis ganhar o mundo...
Isso é sinal de poder... Tradicional de mulheres guerreiras...
A filha da luz chegou...
Linda... Bella... Radiante...
Roubou um pouco do brilho da Lua...Para encantar a todos...
Agarrou os cachos dourados do sol e trouxe consigo...Para aquecer os corações...
Ela chegou...
Linda... Trouxe a beleza do Sol...
Bella... Trouxe a beleza e a luz da Lua...
A filha da luz... Chegou... Para encantar e encorajar os poetas...
A fazer lindas histórias de ninar...
A Felicidade
Felicidade...
Palavra forte... Dez letras...
Harmoniosamente dividida em cinco vogais e cinco consoantes...
Com toda a certeza...
Dez em cada dez habitantes deste mundo...
Procura a felicidade...
Para alguns...
A felicidade esta... Nos amigos...
Para outros milhares...
Esta no riso das crianças... Alegres a brincar...
Para outras centenas...
Esta em estar agarradinho ao seu par... Vendo a vida passar...
Para outras dezenas...
Esta em caminhar livre pelos caminhos da vida...
Para este poeta...
Está em cada linha escrita... Com o único propósito...
Semear amor...
Núbia e a Luxúria
Núbia era linda, nasceu com o dom de dominar.
Desde cedo, nos primeiros indícios de sua feminilidade.
Seduzia e encantava os machos.
Não se importava se eram jovens ou velhos.
O seu maior interesse era encantá-los.
E com isso levá-los a loucuras das terras da luxuria.
Conseguiu fortuna, e riquezas.
Tudo graças à luxuria contidas em suas belas carnes.
O tempo passou, e Núbia perdeu a beleza.
Terminou os seus dias. Milionária e solitária.
Pois nem os mais jovens permaneceram ao seu lado.
Com o passar do tempo, não bastava apenas a luxuria.
Sua beleza se foi e seus clientes também.
Milionária, solitária.
Envolvida nas histórias de sua luxúria.
Assim permaneceu até o fim de seus dias.
Núbia e suas histórias.
Domitila e a Ira
Em uma tarde de carnaval. Domitila conheceu Pedro.
Pedro homem serio, digno do amor de Domitila.
Foi amor a primeira vista.
Domitila amou Pedro por infinitas luas.
Até que chegou a tempestade e separou ambos.
Decidiram ser bons amigos. Mas veio a tempestade e levou a amizade.
Domitila foi picada pela mosca da ira.
Brigou com o Pedro.
Zangou-se seriamente com ele.
Passou a tratá-lo como os outros. Ignorava-o
Pedro insistia em reconquistá-la.
Enviava-lhe poemas infantis e bobos.
Pedro oferecia rosas românticas.
Mas, nada adiantava.
Domitila permanecia implacável em seu estado de ira.
A ira com o tempo amadureceu. Se transformou em ódio.
Do ódio veio o asco por Pedro.
Nem suportava mais ouvir falar de seu nome.
E assim o tempo passou.
Pedro morreu de amor, extasiado em meio a um último poema.
E Domitila nem uma lagrima derramou.
Passou os anos. E a mágoa besta permaneceu no seu coração.
Até o seu último dia de vida.
Onde em seu último suspiro envolto ao delírio. Disse:
Pedro meu amor. Ai vou eu...
Irineu e a Inveja
Irineu nasceu com defeito.
Nasceu invejoso.
Por conta disso morreu rápido.
Por não ter a capacidade de evoluir.
Morreu sufocado em sua maldita inveja.
José o preguiçoso
José era preguiçoso.
Fugia de tudo e de todos.
Negava-se a trabalhar.
Estudar então. Sentia-se ofendido ao ouvir esta palavra.
Possuía um único objetivo em sua vida.
Deleitar-se em sua infinita preguiça.
Chegou ao ponto de ter preguiça de respirar.
Resultado.
Morreu burro de tanta preguiça.
Poema Triste
Covarde são aqueles... Que não lutam pelo amor...
As consequências desta covardia...
Corações gélidos... Sorrisos gélidos...
E com o passar do tempo... A morte da alma...
Os poemas perdem o encanto...
Os corações diminuem de tamanho, ritmo e calor...
Os sorrisos ficam falsos e sem brilho...
E as almas perdem-se na escuridão do não amor...
E os poetas ficam tristes...
Pois solitários, continuam o trabalho de formiguinha...
De não deixar o amor morrer...
Ou perder o seu encanto...
O Amor - 3° Ato - Eu
Birrento...Admito que sou... Não nego...
Imaturo...Quem não é... Neste mundo caótico...
Homem...Mantenho meus princípios... Mantenho a minha palavra...
Virtuoso...A eterna maldição do capricorniano... Querer sempre fazer bem feito... Custe o que custar...
Teimoso...Um defeito entre vários... Faltariam linhas neste poema...
Verdadeiro... Infantil... Imbecil... Arrogante... Tímido... Sem juízo... Maluco...
Romântico...Admito que sou ao extremo...Quando apaixonado... Sou um saco...
Poeta...Sou... Não posso negar...A vida me fez assim...
Cheio de defeitos... E também algumas qualidades...
Ou nenhuma...
Carta de Agosto - Carta ao infinito
Agosto vem com o gosto do infinito...
Infinito...Feito os sonhos...
Sonhos...De novas lutas...
Lutas...E novas vitorias...
Vitorias...Com os pés na realidade...
Realidade...Em ter liberdade...
Liberdade...É acreditar na esperança...
Esperança...E fé na vida...
Vida...É olhar o infinito...
"Infinito é lembrar teu olhar...
Olhando o infinito nos meus olhos..."
Saudade II
Saudade esta contido na perda... Quem não sente saudade de alguém que já se foi...
Esta cravada na poesia...Quantos poetas já escreveram movidos pela saudade... "Eu sou um deles..."
Também esta na música...Em todas as notas musicais... Pois, pessoas são como a música...
Na falta de alguém...A falta de um olhar... Do cheiro... Do sabor de uma boca...
Na distância...Que separam dois corações...
Saudade esta no amor...Fechar os olhos... E assim imaginar o desenho daquela boca... Que deixou saudade dos beijos perdidos que nunca foram dados...
Saudade é isto...
Um sentimento...
Mostra que você...
Esta vivo...
A Flor da Meia-noite
Na calada da noite...
Ela floresce...
Tímida se esconde dos olhares alheios...
Na calada da Noite...
Ela seduz pelo seu perfume...
Na calada da noite...
Ela hipnotiza pela sua beleza única...
Na calada da noite...
Floresce a Flor da meia-noite...
Na calada da noite...
Ela rouba o branco da Lua...
Timidez...
Sedução...
Leveza...
Um furto delicioso para os olhos poéticos...
Na calada da noite...
O meu coração sente a tua falta...
Na calada da noite...
Você me tortura em um sonho...
Onde posso sentir o teu beijo...
Tocar a tua face...
Mas, ao raiar do Sol...
Vejo que era apenas um sonho...
E volto a realidade...
Das minhas linhas tristes e sem brilho...
Na calada da noite...
Sinto você... Sempre depois da meia-noite...
Igual a esta flor...
Que tímida... Só floresce...
No silêncio e na escuridão...
Na calada da noite...
A flor se abre para a vida...
E eu sonho com você...
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