Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Como uma nota musical
Um olhar de menos de um segundo
e mudou minha percepção do mundo.
Uma nota musical
e nunca mais nada ficou igual.
Uma batida do coração
e a emoção se rendeu à razão.
Muito...muito mais de um bilhão de seres no planeta
e um... só um... um só encontrou morada no meu coração...
Solitário
Solitário – como um lobo sem matilha.
Coração cruel.
Esfola todos os que o amam.
Empurra pra bem longe todos o que por perto o querem.
Mas, mesmo assim, não o ferem.
Não, não é má pessoa.
Sua voz paz ecoa.
Suas mãos aos outros oferece.
Mas a ninguém faz sequer uma prece.
Frio como uma pedra de gelo.
Estilhaçado, não deixa transparecer o quanto está quebrado.
Seus cacos cortam-me devagarinho.
Sangro... choro baixinho.
Amo-o, apesar de tudo.
Faço das minhas dores meu escudo.
Escondo as lágrimas.
Finjo uma alegria que não tenho.
Outra companhia, que não a dele, desdenho.
Do que quero me punir?
Por que continuo ao seu lado eternamente a fingir?
Gosto eu que viva ele a me ferir?
Alone
You are not alone.
Há todo um Universo a te acompanhar.
Sozinh@ você não está...
Sempre ouvi...
Por que você tinha de partir?
Partiu como segue o rio...
O caminho que bem entende,
Contornando, horas a fio,
O fio que está à frente...
Sem perguntar a qualquer um se consente...
Ou se, em sua ida... partida, tristeza alguém sente.
Frio que congela a alma.
Medo que nada acalma.
Era pra sempre o combinado você me amar...
Como pôde esse amor das minhas mãos escapar?
Eu... que o segurava bem firme.
Ambiguidade
Em cima da mesa
Um pedaço de papel...
A letra era conhecida,
mas parecia distorcida... tremida.
"Adeus! Te amo... mas não posso mais."
Não poderia ter sido um "até breve"?
Me ama! E não me quer mais?
E o "não posso mais..."?
Sempre teve meu total apoio, fui suporte, fui a forte...
poderia ser até mil vezes mais...
Pois é... sou a que compreende, a que entende,
a que de tudo já viveu mais, viveu demais...
E... a rosa vermelha!?
Ele adora dar...
E eu, ele sabia, eu nunca gostei de ganhar...
Por que junto com o bilhete tinha de deixar!?
Tanta ambiguidade é de matar...
Me deixa cheia de esperança que ele não vai mesmo aguentar...
E pros meus braços ele vai voltar.
Da fome
Que olhar sofrido.
Que lento caminhar...
Lixeiras vejo-o vasculhar.
Um pedaço de quê?
O que espera ele encontrar?
Busca nas cinzas, nos restos um lampejo de vida.
Fecho os olhos pra não ver.
Meu coração se nega a crer...
No fundo do poço?
Quanto fez ele de esforço?
Se deixou levar pelas águas de um rio?
Foi um vento forte... um vento frio?
O que o levou e lá no fundo o amarrou?
Seus lábios amordaçou...
Por que não aproveitou e sua fome matou?
E o que mais assusta é que a humanidade segue... segue como se a fome do outro não importasse.
Vasculhar o lixo...
Isso não é coisa nem pra bicho.
Amar... planeta terra
Queria um lindo presente...
Poderia ser o mais belo pôr do sol...
Ou as luzes do arrebol.
Queria o bailar das andorinhas
Das flores coloridas em um eterno jardim...
Que tudo isso fizesse parte do meu quintal.
Queria uma onda do mar...
Pra nela ir e vir...
Navegar por tantos mares...
Conhecer os mais belos lugares...
Uma onda que brilha no amanhecer...
E se recolhe no fundo do mar quando o dia começa a morrer.
Queria um planeta bem redondinho...
Com tudo no seu lugar...
Queria (com)viver só com quem sabe tudo amar.
Meu verdadeiro eu: um monstro
Desistiu... desistiu de mim.
Seus olhos negros como a noite transmitem um desespero sem fim.
Não consegue ver nem um pingo de bondade.
Não há lealdade.
Sou um fracassado.
Um caminhar malogrado.
Creio que ele se sente logrado...
Esperava mais de mim.
Não me queria assombrando seus pensamentos.
É... mas ele tirou dos olhos a venda.
E hoje o que vê é uma tremenda fenda...
uma frincha... uma abertura... uma fresta bem escura.
Uma tragédia. Ele não esperava por isso... nem eu.
Mas foi o que aconteceu: tirou a venda dos olhos e viu meu verdadeiro eu.
Há uma razão nessa escuridão.
Há uma razão... e isso entristece demais os corações... o dele e o meu.
Farrapos do tempo
O tempo... ah!!! O tempo.
Se parasse por um momento.
Eu juntaria os farrapos...
Teria tempo pra olhar pro lado...
Degustar com meu olhar as flores que estão no meu caminhar...
Sentir das borboletas o leve flutuar...
Ouvir dos pássaros o alegre cantar.
Olhar pra cima... pro céu que me cobre com suas nuvens escuras, pesadas...
Pro céu azul... puro anil.
Pras estrelas... nas noites de céu estrelado
Noites em que a chuva foi chover em outro lugar.
Se o tempo fosse um pouquinho mais gentil...
Teria tempo pra me aprimorar como ouro no cadinho.
Mas o tempo... corre apressado.
Com meu aperfeiçoamento não está preocupado.
Preocupa-se apenas em seguir seu próprio caminho.
Farrapos de tempo.
É o que tenho visto pra todo lado.
Um mundo de todas as cores... um arco-íris... um mundo em que não haja distinção de cor, por favor!!
╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤ ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤ ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤ ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤ ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤ ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ❤
O mesmo ar a respirar... os mesmos raios de sol em todo lugar... nos cabelos meus, nos seus a brincar... o mesmo vento a soprar... o mesmo tempo a passar... o mesmo dia a chegar.... a mesma noite a escuridão abraçar... a mesma lua... as mesmas estrelas no céu a brilhar... e um mundo cheio de um mundo de gente... e alguém resolveu classificar... separar... selecionar... e a cor ser o critério dessa separação... que sujeitinho mais sem noção...
A mesma gente... tudo igual e diferente - a-pe-nas... em sua in-di-vi-du-a-li-da-de... - gente que é gente não pensa diferente quando o assunto é gente. Não há raça superior, muito menos inferior... todos da mesma mão... todos o mesmo Criador.
Direitos iguais... igualdade... isso deveria ser assim desde sempre... pra todo o sempre... de eternidade a eternidade...
E eu fico aqui me perguntando: por que foi necessário marcar no calendário o Dia da Consciência Negra? Instituir por Lei um dia "dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira"? Por quê!? (Wikipédia)
"Não precisamos de um dia da consciência negra, branca, parda, amarela, albina... Precisamos de 365 dias de consciência humana"... concordo com você Thiago Saraiva...
Loucura cômica... mais um D. Quixote... com a lança na mão... ops... com um teclado e uma conexão...
Uma única e simplisinha conexão e é possível alcançar qualquer pontinho deste mundo imenso... intenso... repleto de informação.
O que pode um escritor!? Ou melhor, qual o poder de um escritor!?
Nenhum.... nenhunzinho da Silva... o escritor apenas pode ter fé de mover o riso... fazer bater mais forte o coração... levar às lágrimas... levar à reflexão... só pode ter fé...
e se não for o amad@ leitor se dispor a parar sua vida... a deixar de lado o que está a fazer com seu precioso tempo e direcionar sua atenção por estas ... ou outras quaisquer mal traçadas linhas... a fala do escritor é uma fala só... bem sozinha.
Loucura cômica... e deliciosa...prazerosa.... ou não é um louco o que escreve como um louco sem garantia nenhuma de que as palavras cumprirão seu papel de transmissoras?? Nenhuma garantia há de que consigam deixar de ser palavras sem sentido... mera sequência de letrinhas... uma sopa de letrinhas deliciosa...
cômico... pois não é cômico quem fala sozinho!?
e deliciosa... porque... bem porque...
tal resposta só você, amad@ pode dar... e ainda lhe dou o direito de se deliciar a pensar aí com seus botões sobre o que eu tinha em mente ao postar este post... pelo simples prazer de postar...
Se há um lugar por onde não transito muito bem é na política... quem me conhece bem sabe muito bem do que estou a falar: o máximo que sei... e sei muito bem... é que tenho o direito de votar. E exerço esse meu direito.. e o exerço muito bem. Punto e basta!
Mas, por aqui... por aí... fico sabendo a quantas anda o nosso país no que diz respeito à política... sei que, coitado, não é muito bem governado... sei que há muito dinheiro desviado... lavado... de mão em mão - alheias - passado.
Dinheiro... pois é! Dinheiro que sai do meu... do seu... trabalho suado... muito... mas muito mal usado. bem mal empregado... indo pra todo tipo de bolsa... desviado... usado errado...
Tanto buraco pra ser tapado.
Sou contra as tais bolsas que andam espalhando por aí!? Contra a maioria delas... sou sim. Sou contra porque sei que é dinheiro mal empregado. Se o cara que recebe estivesse bem empregado, caso solucionado! Pois quem está bem empregado de bolsa não é necessitado... não precisa ser ajudado... beleza... tudo arrumado. Não, nem tudo não.. porque o empregado, coitado, rala, rala e, ainda, tem um monte descontado... que vai pra outro 'coitado'...
Um triste espetáculo estou eu a assistir neste país... e, como todo espetáculo, há alguém nos bastidores a comandar, a orquestrar, a mandar e a desmandar... Ou estou a me enganar? Não há ninguém a governar?
Estamos num barco à deriva... prestes a afundar?
Sim... porque do jeito que a coisa vai, coitado por coitado é melhor um coitado que é ajudado.
Sei que este post não será lido por quem dever teria... se fosse, muita cabeça rolar iria...
Mas só que não...
Você acredita em Papai-Noel?
Ontem, um amigo, pela mais da milionésima vez, me questionou: 'Ro, como você pode dizer que a vida tem sentido neste mundo tão sem sentido?'
Porque sim... respondi. "Porque sim não é resposta'... ouvi.
Sim, sim... eu sei que não é resposta... mas acho que esgotei todos os meus argumentos e resolvi não procurar mais algum sobre o qual ainda não havia me apoiado. Na boa... às vezes o silêncio é o melhor que se tem a dizer.
Mas, como não me aguento... lá vai o que eu não falei, mas pensei rsrsr
O mundo tem sentido... tem sim. Por mais que para algumas pessoas não faça sentido nenhum - e eu entendo, porque houve eras em que pra mim também nada fazia sentido - o mundo faz todo o sentido do mundo. Estou certa produção!? Estou sim.
Olha só... se pra você faz sentido, não há necessidade de nenhuma explicação, concorda?
Agora, se pra você não faz sentido nenhum, nenhuma explicação é possível... parafraseando Inácio do Loyola... que alguns chamam de santo - um dia quero escrever sobre essa palavrinha aí... tradução da palavra hebraica “kadosh”.
Bem, meu bem, meu mal... ou você está no grupo dos crentes - just como me -, ou no grupo dos descrentes - como my friend.
Sabe o que é triste!? Não é estar no grupo dos descrentes, não... o triste é, apesar de ter ouvido falar que faz sentido um milhão setecentas e trinta e três vezes... continuar sem acreditar.
Mais uma coisinha pra você que ainda duvida... se duvida é porque pode ser que faça sentido, ou não? Ou você duvida que existe Papai-Noel!? Não... não duvida... você tem certeza de que não existe... então
Querido professor,
Uma sala de aula, carteira, cadeiras... filas inteiras... um quadro que já foi negro, um giz que nunca foi de cera... ou foi? Um pincel... um projetor, mimeógrafo... computador. E sempre um querido professor.
Muita coisa evolui, outras não saíram do lugar... e num futuro não muito distante como será que tudo vai ficar?
Fazer cálculos com números romanos... uma tremenda aventura. mas só assim podiam muito tempo atrás... passou um tempinho... trocar pelos arábicos!? Nem pensar... uma heresia... heresia... heresia a Igreja a gritar. 'é muito fácil, é coisa do demônio'...
Pra que simplificar se pode complicar?
Da pena de ganso à caneta-tinteiro... que avanço... a esferográfica precisou lutar pra seu espaço ganhar...
Calculadora... pra quê? Quero ver de cabeça você resolver... seu raciocínio desenvolver... é assim que você melhor vai aprender.
Proibido, proibido, proibido... tudo o que é proibido é melhor.
Um dia vence o melhor... ou: sempre vence o melhor.
Novas tecnologias a cada dia... e a escola da realidade do aluno bem pertinho tem de ficar... se não a coisa todinha vai desandar.
E agora na pauta o celular... na sala de aula pode usar? Todo mundo discutindo, permitindo ...proibindo.
Quem vai ganhar?
Texto legal aqui você vai encontrar: http://socialgoodbrasil.org.br/2013/tecnologia-social-celular-na-sala-de-aula
Desta história um grande protagonista... muitas vezes um verdadeiro artista ;)
Feliz dia do professor, meu querido professor :)
Denso lodo
Andei por regiões remexidas...
Dor e sofrimento...
Tantas as feridas.
Um denso lodo atravessei.
Não sucumbi...
Por um triz.
Verdes planícies
Formosas...
Rodeadas, porém, de formas rochosas.
Rios caudalosos.
Abismos sem fim.
Um caminho aberto a força.
Um vento contrário a me indispor.
Areia movediça... pouco a pouco a me fazer perder a força.
Aqui estou mais uma vez.
Adentro a floresta densa.
Não, não estou tensa.
É um caminho conhecido.
Reconhece o som das águas do riacho que corre, meu ouvido.
A natureza fez aqui sua morada.
Sou apenas uma passageira.
Sinto a luz ultrapassar as árvores... vem até mim o calor do sol.
Aqui a natureza chora... em certos dias.
Um choro de alegria.
Banha seus filhos com gotinhas de vida.
Aqui atravesso meu deserto.
Encontro meu oásis.
Minha energia se renova com a energia da natureza que está tão, tão perto.
Matar e morrer
Às vezes é preciso matar.
Matar um sonho.
Sepultar.
E continuar.
Às vezes é preciso morrer.
Tornar-se apenas poeira de um ser.
Um morrer cotidiano.
Um morrer uma vez por ano...
Um morrer para aquilo que o passado ensinou a viver.
Às vezes é preciso morrer... pra realmente começar a viver.
Matar... morrer.
Só às vezes.
Sem conta.
Um (des)brinde à vida
Chuva de trovoada relaxante.
Tarde de domingo.
Desordem desordenadamente na sala...
Tudo fora de lugar.
No porta-retratos teu sorriso quase apagado pelo tempo sorri triste.
Vivemos hoje um mundo que já não existe.
A casa cheia de memórias.
Uma linda história.
Um fim trágico.
Vislumbro dias tristes e sombrios.
Sinto na alma tanto frio.
Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.
E fim.
Da solidão
A solidão era tudo o que eu tinha.
Mantinha um grito sempre aprisionado em minha garganta.
Queria chorar.
Deixar as lágrimas meu rosto lavar... minha alma acalmar.
Uma inundação...
Que tudo de ruim levasse pra bem longe de mim. E que essa dor tivesse fim.
Enfim!
Meu caminho
Queria um caminho aconchegante.
Quente... como uma tarde de verão.
Claro... como um meio-dia de sol a pino.
Queria um caminho que me abraçasse.
Um caminho em movimento...
Andando junto nas andanças do vento.
Sem medo do que está depois da curva.
Sem receio de descer ao mais profundo abismo.
Navegar no mar sem fim...
Segura de mim.
Queria andar nesse caminho sem cerimônia.
Queria procurar detalhes que ninguém vê.
Queria enraizar amor
Por todo o caminho por onde eu for.
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