Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Quando o poeta se apaixona...e quando alguém se apaixona pelo poeta ? Belos dias, lindas flores ! Festas, risos...sonhos ! O poeta
engana, fala o que não ouve ! Triste sina amar o poeta ! É padecer, sofrer desamores ! Finge tão bem que chora, mendiga... não ame, não se apaixone...o poeta é irreal, não se toca...sonha!
07/05/2017
E vem a poesia e toca meus seios
E vem a poesia e toca minha alma !
Ser poeta é ser sentida, tocada...
Por vezes pelo sol
Por vezes pelo mar.
18/07/2017
Sou poeta de língua solta
Ando em voos
Não me engasgo com palavras
Emoções...
Não ouso calar meus medos
Não me afronto
É dos sonhos que tiro as letras
É da vida que vivo os sonhos !
04/03/2018
Poeta é sol
chuva fina
feito pássaro canta
versos e campinas
poeta é flor de cheiro
canta o verde
canta o mar
é prosa
rimas !
Ser poeta é ficar nua, provocar sonhos...Soltar os medos...Escancarar sentimentos... Segredos ! Sou poesia, sou louca, vadia...Sou Loucura, fantasia. Sou risos, rimas, sinfonia. Sou canto, sereia...Sou poema, magia... Faço amor na escada, canto flores, madrugadas...Sou fogo, sou ar...Sou brisa, sou mar...Me namoro, me dou rosas...Comigo faço amor, tesão...Sou prato, sou vinho...Cama, mesa...Só, sou letra...Sou música, sedução.
12/06/2020
Ser poeta é tocar o rio
Cantar o céu
Flertar com peixes e sereias
Dançar nua
Viver no ar
Ser poeta é deitar com a chuva
Ser amante da poesia
Lua cheia
Fazer amor com a ventania
Ser vulgar
Ser poeta é beijar pássaros
Perder o juízo
Seduzir estrelas
Tatuar versos na areia
Pintar poemas
Sonhar...
Ser poeta é te ter na cama
Lê pensamentos
Viver de sonhos
Sentimentos
Ser meretriz
Aprendiz
É ser da rua
Tua
Ter o sol e o mar !
20/06/2020
Ser poeta é viver sonhos
Sentir a brisa em dias quentes
Dançar com o vento
Ouvir sussurros do mar
Ser porta é beijar o sol
Roubar estrelas
Vestir ondas
E com pássaros casar
Ser poeta é ser donzela
Cinderela
Gargalhar do nada
Ludibriar
17/07/24
Amor de poesia, vida de poeta,
Por onde andará, minha rainha perpétua?
Por ti, vaguei neste labirinto sem fim,
Mas não vejo teus passos,
Apenas fagulhas dançando em mim.
Como brasa, meu peito ainda te aquece.
Senhorita, senhorita, senhorita...
Cuidado por onde pisa!
Estou longe, e por ti há quem nada diga.
Cuidado, oh, minha querida...
Há versos que queimam sem se apagar,
E amores que não são feitos para durar.
Título: Solidão.
A solidão é o tempo do agora,
o momento sem plateia,
o abraço do poeta,
onde ninguém se interessa.
O mão a mão sem gente extra,
apenas você e sua alma na peça,
um instante sem tensão,
vivendo sem explicação.
A solidão é o eco
dos que não ouviram,
a fala dos que não falaram,
a decepção dos que não tentaram,
a família que abandonaram,
os amigos decepcionados,
ou amores terminados.
A solidão é tudo,
quando não sobra nada,
mas deixa tudo,
quando falta nada.
Título: Poeta e o Mundo.
Papel, tinta, verdades e mentiras,
Sentimentos, ilusões, criações sem intenções.
Doces palavras, amarguras divididas,
Poeta do mundo, mundo do poeta.
Verdades e falácias,
Amores que vivem pra quem?
De palavras e rimas, dedico a mim,
Não há você, essa é minha forma de viver.
Título: Caldeirão.
Caldeirão, loucura e paixão,
mexe, mexe, mexe…
e o poeta se remexe.
Viver, se apaixonar e viver,
desiludir, brincar e perder,
criança sem idade de crescer.
Caldeirão, lucidez e desilusão,
mexe, mexe, mexe…
e um novo personagem aparece.
Na linha do tempo:
Sem seu amor, sou como o poeta triste na vaga madrugada.
Sem a sintonia, sou o poema sem a rima.
Mas com você, sou o verso, sou verbo do amar, só por te querer cada dia muito mais.
Cada verso contado, exponho o meu desejo.
São sentimentos da minh'alma, que saem em desespero.
Pois não posso nem sussurrar ao vento,
para não espalhar meu segredo.
Que eu nasci para te amar e você nasceu para brilhar, dentro do meu peito.
Um amor eternizado no olhar, nem mesmo o tempo, é capaz de apagar.
Poema de autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 22/10/2019 às 14:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
Felicidade, profeta!
Sempre esteve em mim
Mas sempre fui poeta
Atrás d’outro Enfim!
Que coisa mais tardia
Chegar querendo cálculo
Da minha alegria
Se vivo ali no palco.
Choro, rio, jogo-me e sou
Nem plena e nem desatenta
Nem mesmo o que restou
Nem oito ou oitenta.
Entre as análises das dores
E das lições também dos risos…
Nunca deserto, nem flores.
Entre batimentos e juízos.
Nem tristeza e nem euforia,
Ainda que muito as seja,
Sou mesmo é a carniçaria
Aberta na bandeja.
E quando eu alcançar tudo
O que me dói nos rins,
Diga a eles que inda acudo
Meus saberes, nãos e sins.
Quando tudo fizer sentido,
Quando toda resposta houver,
Diga a eles que meu eu perdido
Inda lerá o que nem se é.
Fico mesmo é nesse papel
Branco, decalcado,
Nessa arte tão cruel
De tentar
Significado.
Fico mesmo é na importância
De fugir da infelicidade
Porque mais do que ser feliz
Ser poeta
É ser verdade.
O poeta, esse “figura” da linguagem
Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperbólico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...
Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!
Poeta
Palavras fonte que motiva
Olhar fascinante pela vida
Escreve sua arte
Traz admiração do ser
Amplo é sua intensidade.
O poeta foi diagnosticado com insanidade,
Foi fragrado com ares de felicidade,
Perseguindo e aprisionando
Palavras e frases em versos.🤔😍
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Na fantasia da sua poesia,
o poeta é uma criança viajando na esperança, vive fotografando paisagens; pra depois em amor
aplaudir a obra do seu 'Criador!
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