Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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Ora poeta,e quando escrevestes
Não digas somente o quanto é bom amar
O quanto o sorriso dela é parecido com o mar
A poesia é além da felicidade, ela também é dor,ninguém procura uma poesia só porque está feliz
Mas porque querem achar algo que
Toque a sua ferida,doida.

Poeta fingidor

O amor pra mim
Sempre fora uma coisa dolorosa
Complicada e incompleta
Nunca coube em uma prosa
Faz de mim um poeta

Um poeta fingidor
Chega fingir tão bem
Que esconde qualquer dor
Por isso que vai vagando
Sempre em busca do amor

Quando um dia, meu povo
Ele no ar, foi pairando
Encontrou ele, uma flor
E quando encontrou
Não teve pra onde fugir
Findou toda essa dor

DESPEDIDA DO POETA
Fim de carreira
no barbante do cordel
penduro a minha chuteira.

dera eu ter sido poeta dos antigos
sentiria menos dor, sem falsos amigos
sentiria mais amor, e feliz teria vivido

Essa poesia não é minha
A poesia nunca é do poeta
O mesmo só é canal que aponta
A porta do desejo.

Das desapontadas dores de sua alma
Em fina figura que se vai na tinta
É a imagem do que lhe fura a alma
Um fingidor e suas mentiras.

A poesia nunca morre,
O poeta sim,
Ele morre de amor
Ele vive um poema que não é dele.

Muitas vezes a dona ou o dono está longe
Mas bem perto de seu coração.
E nesse coração ele se contenta
Com a mentira de uma esperança vazia
Sobre o peso da saudade na rejeição
E do desejo que lhe afagar a alma,
Assim ele se despede em seu coração.

As vezes eu fico poeta.
Poeta sim,não poetisa! Poeta.
As vezes eu fico poeta, quero falar de amor, embora eu tenha medo! Falar de amor é coisa de poeta e, eu sou mulher.
O que é coisa de mulher? Hoje em dia está difícil saber, depois deste tal empoderamento. Pra mim coisa de mulher é sofrer, pois mesmo amando, casou-se com quem não queria , por medo de se oferecer pra quem tanto queria... Coisa de mulher é, sofrer por medo de ser vista com maus olhos , por seu amado... Coisas de mulher é...sofrer

Sou Caipira

Sou pé na terra
poeta na estrada
mineiro da serra
e sua esplanada...

Eu vim do cheiro do cerrado
fogão de lenha, teto esfumaçado
lamparina, sem forro o telhado
chão batido, manhãs com mugido do gado.

Cresci no curral, junto de peão
viola, causos, anedota e mentira
nutrindo a inocente imaginação
sem que o tempo a aluíra

Sou araguarino, menino, alma cuíra... Caipira!

O Poeta é eterno! Sua palavra permanece
e ele renasce toda vez que novos olhos
percorrem sua obra. Muitas vezes, suas
palavras ficam arquivadas em nossa memória
e em nossos corações. (Verluci Almeida)

VOCÊ.
Você, meu amigo namorado, amante, noivo e logo mais vai ser meu marido.
Você meu Poeta, meu musico. meu Eterno Carinho.
Você me suprindo. me ensina. E me enche de beijinho
Quanta Honra, minha Poder me desfilar. na terra com você.
AMO VOCÊ!

Não sou pensador, nem poeta
não sou filósofo, nem profeta
não sou sendo, sendo o que não sou
não sou tendo observado o que sou

Não sou apóstrofo, nem tarja preta
eu sou a ferocidade de um cometa
eu sou a ociosidade de uma estrela
Eu sou o epílogo decálogo do enigma

Não quero ser, o que quero ser
sem nem saber o que realmente sou
ser morto, vivo a metamorfose
do céu sou apenas o que sobrou.

Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem.

(Senhora)

EGO POÉTICO.

Enquanto todos dormem,
O poeta está acordado,
Faz os seus versos,
As suas canções,
Seu andar ritmado.

Como quem deixou o seu barco,
No mar ancorado,
Como quem já se encontrou,
O sonho de ter amado,
Como quem já se esqueceu,
Do seu passado assustado.

Como alguém que resgatou do mar,
Os que estavam afogados,
Como alguém que abrigou,
Aos que estavam desabrigados,
Como alguém que sarou as feridas,
Dos que sangravam machucados,
Como alguém que voltou para casa,
Depois de ter ficado ilhado,
Como alguém que já amou,
E por muito já foi amado.

(Extraído do livro:Noções do silêncio.

Eu preciso de...

Eu preciso de tudo. Preciso da inspiração do poeta, da criatividade do autor, da imaginação do desenhista e do sofrimento do desconhecido.

Preciso do cafezinho da padaria, da versatilidade do humorista e da coragem do salva-vidas. Necessito urgentemente da seriedade do jornalista e da compreensão do vovô.

Decididamente eu preciso do abraço maternal, da comidinha caseira, da brincadeira de criança. Ainda que restrita, preciso da promessa de paz, do sonho de um futuro bom, mas isso deixa pra lá...

Estou dispensando o olho gordo! Disso, pode ter certeza que eu não preciso. E que se vá também a agonia do fim, a tristeza da saudade, a cara amarrada da manhã de segunda feira; que vá para onde o vento faz a curava e que esqueça do caminho de volta.

Falando em dispensa, não dispenso o “Bom dia” ao porteiro, lembro do obrigada e do “não há de quê” até mesmo ao estranho que me deixou entrar antes no elevador. Bons modos, nossa! Como eu preciso disso!

Eu preciso disso e de muito mais. Busco sempre o desconhecido, entretanto, não largo mão do convencional. E nessa incessante busca, sei que preciso, todo o tempo, da alegria em que consiste a vida. Preciso do amor que preenche a alma, preciso da serenidade que acalma o coração. E por aí vai. Aliás, esse por ai vai bem longe. É, eu preciso de tudo.

O POETA

Poeta é aquele
que bebe as maravilhas passageiras
do mundo
na taça dos cinco sentidos,
depois,
sozinho e em silêncio,
transporta-as para o papel
para eternizá-las...

Quando o Poeta Nasce

Sentir-se só!
Momento derradeiro
Em que o dom grita primeiro
E a alma do poeta nasce!
Inspiração!
Papel, tinta, caneta na mão.
Nada é o que parece,
Senta-se e pouco a pouco
Ela surge, a idéia cresce!
Encorpa-se, se faz lírica, lúdica.
É como entoar uma prece
E enfim, um belo poema, aparece.

OS RIOS


Do poeta americano Langston Hughes: "Eu conheço os rios. Conheço rios tão antigos quanto o mudo, mais velhos que o fluxo de sangue nas veias humanas. Minha alma é tão funda como os rios. Me banhei no Eufrates, na aurora da civilização. Fiz cabana nas margens do Congo e suas águas me cantaram canções de ninar. Vi o Nilo e construí as pirâmides. Minha Alma se tornou tão profunda como os Rios".

- EXISTÊNCIA DO SER TEMPO -
Sou poeta dos dias rasos
Sou poeta dos dias mansos
Sou poeta da escuridão
Sou poeta do meu encanto.
O uni-verso mostra.
O ser humano gosta.
O ser humano enconsta
e diz que pertence.
Pertence ao mundo ter gente.
Pertence a gente ter mundo.
O tempo caminha.
O universo caminha.
O ser humano caminha.
Para onde caminhamos?

Já que não tem nada para dizer...
e nem para escrever.
Estou fazendo isso ...
Poeta tem mesmo essa mania
de rima as poesias...!

Quando não tem nada para fazer
vou logo escrever
minha grandes poesias...
fico sem idéias como agora
mais logo lembro...que poeta rima e faz na hora

Se eu sou brasa, você é nitroglicerina
Se sou poeta, você é inspiração
Se estou sóbrio, você me alucina
E quando me encontro, você é perdição

Ser mineiro é ser poeta, poeta da vida.
É tecer fios de vida em cordas de viola.
É viver a qualquer hora...