Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Amor Próprio
Guarda para si um Amor tão bonito desses que não se encontra em história de livro. Um sorriso, uma força extrema e ela se remenda. Refaz seus passos, desata laços, que não lhe fizeram bem. Ela é só ela, aprendeu a colocar band aid no joelho ralado, amadureceu sua alegria e viu que no inicio e no final do dia como ela queria se sentir, era o que lhe traria força e percebia que felicidade era só questão de ser, fechar os olhos e perceber. O seu bem estar, a forma mais bonita de se amar,se amando em primeiro lugar!
Preciso voltar a ser mais mulher
Porque ser um pouco homem é muita lentidão. Homens são muito complicados.
Descobrindo-me
Conseguimos abrir um portal
Transpassando níveis de imaterialidade
Ou somos uma simples arquitetura
Resumidas num retrato mais tarde
Como se fossemos troféus da morte do ego?
Eu sinto falta de você
Sinto como se faltasse um pedaço de mim
Sim, o pedaço que com carinho te dei
E você sem se importar, levou ele pra não usar
Você não precisa temer um DEUS bom ou um DEUS mau , você pode optar por não acreditar em nem DEUS!
Pode viver como se voce fosse seu próprio DEUS...
Só aceite a ausência deste DEUS nos momentos mais turvos da sua vida.
Tantos anos sem você,
um martilho em dor.
Como foi triste lhe perder.
Sinto como se o mundo
tivesse levando nas costas.
Uma flor
Uma flor murcha que resiste
Resiste por um motivo
Um motivo esse, que lhe torna mais murcha
Eclipse
Estou assim...
Um pouco pra viver,
Um pouco pra sonhar,
E toda minha vida pra te amar...
Na linha do horizonte tão distante
Deita solitário o sol poente,
Dá lugar saudade sua
Em saudosos pensamentos.
Ando em meio à multidão
Como sendo eu só,
Já não há quem me resgate
De ingrata solidão,
Todo amor que eu tinha
A você eu entreguei...
E como a lua em noite de eclipse
Que se cobre de outra luz,
Eu desejo cobrir-me
Com a luz do teu amor.
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
CONTO SEM FADA
(Um apelo pós-eleitoral)
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Reatemos os laços com nossos afetos;
com o próximo aos olhos; ao toque da mão;
há um breve perdão que restitui a vida
sobre todas as mágoas que o peito acumula...
E deixemos os deuses em seus tronos tristes,
em seus céus infernais entre anjos de araque,
sob ternos e fraques ou fardas e faixas
que não cobrem vergonhas expostas em atos...
Somos nossas verdades; eles não são nada;
só um conto sem fada que ainda seduz
quem não sabe ceder nem despertar do sonho...
Reolhemos pra nós pelo prisma de antes
do inferno de Dante ao qual fomos expostos
por escravos de postos que nos escravizam...
Não te Culpes...
O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde
Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!
Porque é um grande negócio, baby
e seu sorriso é medonho.
Violência de cima a baixo.
Maldade estrutural.
Lua de um Lobo
Tergiversei cada algo
Que se quer não fosse você.
Alvejar teus atos estapafúrdios
Era inexorável,
Adorável.
A cada nosso momento
Estrambótico,
Estrelava, em mim
O uivo de um lobo.
Lobo meu
Que adoravas em presença tua.
atroz dilema,
frio que na alma agoniza,
por mais um instante,
por este resquício
tão insinuante,
bravamente o ador do silencio,
sendo o primeiro algoz,
seresteiro de muitos sonhos,
fazes mero prisioneiro,
distante no querer,
na soma do desejo,
que vive a espreita
deste sentido sendo primeiro beijo.
O aniversário é meu,
Mas você quem está de parabéns
Hoje faz mais um ano de uma luta
A luta para a geração de um filho
Uma luta durante o parto
Uma luta contra a dor
Uma luta vencida com sucesso
Uma luta que acabou gerando uma vida
O aniversário é meu,
Mas você quem está de parabéns,
Pois enquanto eu não fiz nada
Você uma luta venceu.
Enquanto eu não sabia nem o que eu era
Você então, a luz me deu.
De: Crischarles D. Arruda
Para: Mãe
É mais um dia criança
Você estando bem ou não
A dança sagrada se realiza
Você conhecendo ou não
Os olhos sagrados te vem
Você sendo ou não sendo
A sagrada história se concretiza
Nada esta fora para que não seja conhecido
Tudo esta como deveria estar
A eternidade sorri para todos
Estando acima ou abaixo
A eternidade sorri para todos
O padrão social nunca aceitará você como realmente é; herança de um sistema manipulado pelo egocentrismo de gravata e a hipocrisia ancorada, mas não se preocupe com o padrão e nem com o sistema ditador lhe dizendo o que é certo e o que é errado; assim sua vida será livre e você nunca precisará de uma libertação; um brinde a todos aqueles que entenderam que tudo isso é uma grande ilusão.
A informação nunca foi tão manipulada como está agora, o sistema faz de muitos seres fantoches de um esquema de produção, a mídia vive dizendo o que é bom e que a religião é a sua libertação, pura ilusão, pura fachada de um sistema complexo e cheio de prisões; desligue sua televisão, ou melhor, jogue fora sua tira visão.
Liberte seus pensamentos e agradeça as coisas simples, a tudo o que é bom e perceba tudo com outra cosmovisão!
RECICLAGEM
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Não é um simples morrer
o que mais me atrai...
É aquele nascer de novo,
pra cometer os acertos
que muitas vezes pulei...
Quem sabe até saberei
no âmago do meu ser,
como jamais repetir
aqueles erros graves
que não precisava cometer...
APELOS MODESTOS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Quem tiver um amor sobrando aê,
uma sobra de afeto – qualquer um,
qualquer prisma, soslaio dum olhar,
venha ver quanto bem lhe faço em troca...
Serei grato por gestos e palavras,
por afagos discretos nos cabelos,
minha lavra de sonhos e carências
tem apelos modestos e sutis...
Eu aceito até beijo em minha testa;
faço festa por mão mais generosa
e não vou exigir além da conta...
Tenho tempo; quem sabe lhe seduzo,
mas me privo de abuso e peço aê,
sua esmola de afeto inicial...
MURO INEXISTENTE
O medo é um muro
edificado no escuro
da mente,
Eis o eco insistente
do grito sombrio
que habita do outro lado do muro:
É um sentimento latente
acorrentado ao corpo
do misterioso monstro do inconsciente,
O frio que percorre a espinha rapidamente
como água corrente
num corpo ardente.
É o muro barrando a frágil coragem
que luta inutilmente
contra a sombra de um sentimento tão forte
representado por um muro inexistente.
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