Poemas a um Poeta Olavo Bilac
FEIRA
Sidney Santos
Um Real , o mamão
Aproveita ocasião!
Três é “dois”
Não deixe pra depois
Alô, Dona Maria!
Leva laranja de “bacia”
Oi Dona Renata
A cereja tá barata
Alô, Dona Raimunda
Não dá rimar com seu nome
Mas leva cajá-manga
Pra não passar fome
NOITE
Sidney Santos
Uma dose de alegria
Um beijo molhado
Canções de poesia
Pitada de irreverência
Um abraço apertado
Corpos em consciência
Plenos sorrisos francos
Noite de real valor
Deitados em linhos brancos
Eu e você, só amor
Interfaces de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 -2012
DOIS CORAÇÕES
Sidney Santos
Escrevi no céu ,um dia
Um canto pro nosso amor
Canto que o sol irradia
Em raios de seu calor
Luz de fina magia
Em vivos caminhos de flores
Transformando em poesia
Dois corações de amores
Sabe, você é importante,
pois mesmo se sentindo um nada,
você pode mudar uma planta de lugar,
quem sabe dar-lhe um pouco de sol,
ela irá te agradecer com sua cor,
seu perfume, sua flor , sua sombra
e mesmo até que não haja
nada disso pra te oferecer,
ela te revitalizarar a vida
com a essência dos suspiros,
transformando gás carbônico e água
em oxigênio purificado,
pela fotossíntese processada
através da luz do dia que recebe,
porque você lhe concedeu.
Almany Sol - 29/09/2012
Antes que você visse, eu disse, e você não quis acreditar. Não se trata de um assombro exemplar e nem tão pouco de uma inimaginável surpresa. Mas pode ter certeza, a sua nova casa, nunca irar te abrigar se você não fizer a tua conversão!
Almany Sol - 29/09/2012
ENTRE O PRINCÍPIO E O FIM, HÁ UM CAMINHO, QUE FAREMOS ORAS BEM ACOMPANHADOS, ORAS SOZINHOS, PORÉM CIENTES DE QUE, SEM A LUZ DA VIDA, NÃO IREMOS A LUGAR NENHUM.
Almany Sol - 29/09/2012
EXISTE UM FOGO QUE NEM TODA ÁGUA DO MUNDO CONSEGUE APAGAR.... É O FOGO DA PAIXÃO !
Almany Sol - 09/07/2012
ASSIM COMO OS GATOS... VIVO PELOS CIOS DAS FÊMEAS! ADORO UM AMOR FORA DA LEI... FEITOS EM NOITES NEON... SE POSSÍVEL AO LUAR!
Almany Sol - 09/07/2012
O MUNDO GIRA, ASSIM COMO UM DIA RODOU NAS VITROLAS DA VIDA, O MELHOR DE UMA ÉPOCA, QUE SE ETERNIZA PRA SEMPRE NA MELODIA DE UMA CANÇÃO INESQUECÍVEL!
Almany Sol - 22/07/2012
DEUS NO CÉU, NA TERRA EU... MINHA VIDA ESTRELAR, ENCANTAR, SER MAIS E TER TUDO POR UM DIA. TER AR NO PULMÃO, SER RESPIRAÇÃO... E SEGUIR BUSCANDO UM LUGAR AO SOL, SEM SER MAIS QUE O BRILHO DA ALMA DE ALMANY, VIVER MEU TINO E MINHAS INSPIRAÇÕES POÉTICAS SOMENTE!
Almany Sol - 29/07/2012
Sorriso
Como pode...
Como ousas...
Se encantar por um sorriso...
Um sorriso de anjo...
De menina...
De Mulher...
Chega a ser impossível não se encantar pelo seu lindo sorriso...
Como ousas...
Com ousadia declamar...
Seu encanto poético...
Pelo lindo sorrir...
Como ousas...
Pobre poeta sou...
Em me encantar por um lindo sorriso...
Mas, também...
Quem não se encantaria...
Pelo lindo sorriso de anjo...
Como ousas...
Que ousadia...
Que abusado...
Além de se encantar, oferecer uma rosa...
Como ousas...
Como pode...
O poeta se encantou...
Carta de Março - (Poema Patético)
É estranho, mas hoje olho para o passado e vejo um fato interessante.
Em toda a minha vida, muitas juraram amor por mim, mas em nenhuma delas eu acreditei.
Eu no entanto...
Imaturo, imbecil e idiotamente poeta que sou; Jurei amor a apenas uma...
O que isso me ajudou no futuro????
Ajudou em nada...
Alias! Ajudou sim...
Serviu para mostrar que o futuro é feito de uma balança onde pesamos tudo que assimilamos em nossa existência.
Hoje, olho aquelas juras de amor que durante a vida recebi e vejo que eram mentirosas.
Hoje, percebo que não deveria nunca ter jurado olhando nos olhos este único amor que eu tive.
Pois, deveria sim, ter ficado calado, guardando-o apenas para mim.
Mas, Imbecil, idiota e imaturo que poeta sou.
Joguei o meu amor único ao vento e ele feito areia se dissipou...
Sábio ditado popular...
"Em boca fechada, não entra mosquito."
Infelizmente na balança da vida as juras mentirosas sempre vencem.
Neste caso o melhor a fazer é economizar o latim.
Pois, o que me resta deste amor único são poemas patéticos...
Patéticos como toda jura de amor...
Mesmo, sendo os feitos para um amor único...
Poesia II
Poesia, nada mais é que um lido ditado sussurrado pela alma...
Ou...
Poesia, nada mais é que a harmonia entre, coração, alma e o poeta...
Insônia Poética...
É a perda de sono, causado na maioria das vezes por um verso ou poema em formação numa cabeça poética...
É um poema indeciso... Não sabe se nasce ou se fica maturando...
Então eu pergunto:
Por que não me deixa dormir...
Lua Nova
Num instante... Em um piscar de olhos... Surge a escuridão...
Não há Lua no céu...Não há Lua na terra...
Somente escuridão...
No céu o brilhar de estrelas já mortas... Não me encantam...
E também não supre a treva maldita das noites sem Luar.
Este cavaleiro fica vagante e perdido sem o lumiar...
Durante este período, meus olhos ficam sem brilho e ansiosos de ver ao longe o brilhar da Lua...
Ao longe após a treva...
Ela linda surge em todas as formas...
Novamente nasce no horizonte para durante a noite me acompanhar...
Assim é a vida deste pobre cavaleiro...
Na lua nova... Morre... Sem sentir... O teu brilhar...
Na lua crescente se inspira...
Na lua cheia se encanta...
Na minguante se seduz...
Para então recomeçar o ciclo de escuridão, inspiração, encantamento e sedução...
Poema sem nome
Já tive todas as bocas que um homem imagina beijar...
Já tive todos os corpos... Já tive a santa...
E também a devassa...
Mas...
Na mão de todas...
Escorreguei feito areia entre os dedos...
Dentre todas...
Apenas uma...
Despertou meu encanto...Conquistou meu coração...
Levou-me à terras... Nunca antes exploradas...
E...
Com o passar do tempo...
Escorregou...
Feito areia...
Entre os meus dedos...
Avareza
Confesso...
Sou um avarento de carteirinha...
Não sinto vergonha disso... Nem tão pouco remorso sinto...
Não vendo e não troco...Não empresto e não devolvo...
Também não jogo no lixo o que tenho de maior valor...
Empresto dinheiro... Esqueço de cobrar...
Mas, o que eu tenho de maior valor...
Não brinco...
Não adianta insistir...
Em relação ao meu bem maior...
Sou um avarento confesso...
Entrou dentro deste coração poético...
Precisa muito para conseguir sair dele...
Muito mesmo...
Sou um eterno avarento amoroso...
Guardo este amor... Na segurança extrema deste mundo caótico...
Os sete pecados poéticos
Orgulho
De todos os meus atos...
Inúmeros são e serão falhos...
Mas...
Sinto um orgulho de nunca mentir...
Sou impulsivo... Ranheta e chato ao extremo...
Falo o que penso... Sei pedir desculpas de algumas palavras ditas...
Mas...
Sinto um orgulho enorme... De jamais mentir...
Se eu amo... É pra valer...
Se não gosto... Falo na lata...
Não me vislumbro por títulos...
Neste mundo, ninguém é melhor que ninguém...
Todos... Pecam e erram...
Sentem a gula...
Possuem a avareza na carne...
Usufruem da luxúria...
Sentem a ira no ranger dos dentes...
Possuem a inveja em parceria com a preguiça que impede de evoluir moralmente e intelectualmente...
Se afundam na vaidade...
E no orgulho de dizer que nunca erram...
Tolo é quem se esconde nas cortinas densas do orgulho...
O orgulho de não aceitar a verdade... Se iludir com migalhas...
Feitos os infectos pombos nas praças...
Que vivem de migalhas e restos...
Admito...
Eu erro... Peco...
Do mesmo modo que peço desculpas pelos meus erros...
Alguns infantis e medíocres...
Mas...
Me orgulho de jamais mentir...
A poesia nasce da verdade da alma...
A poesia nasce dos sentimentos puros...
Os sete pecados poéticos
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