Poemas a um Poeta Olavo Bilac
juventude viva
Foi na zona sul
Desse vez no São Luiz
As cenas se repetem
Tá pesada nossa cruz.
A violência é tamanha
O medo predomina
As pessoas estão cansadas
De ver tantas chacinas.
Nossos jovens estão morrendo
Por motivos tão banais
E o povo está pedindo
Simplesmente pela paz.
Segurança nós não temos
Só Deus para nos guiar...
Saímos cedo de casa
E não sabemos se vamos voltar.
O sangue está escorrendo
E muitos finge não ver
Cuidado meu amigo
O próximo pode ser você.
Já perdi vários irmãos
Vitimas dessa violência
Alguma coisa tem que ser feita
Alguém tome providências.
Não dar pra ser feliz
Vivendo a cultura do medo
São os jovens pretos e periféricos
Que nos becos estão morrendo.
Quero a juventude viva
E não a juventude morta
Quero que abram as portas
E não nos de as costas.
A riqueza Lusitana
Ir direto ao ponto
Com clareza
Não há língua mais precisa
Que a língua portuguesa
Está nos livros jogos e até canções
Esteve nas bocas e mãos de grandes poetas
Como Pessoa e Camões
É elegante e delicada
Bruta e por vezes mal usada
É património, marca registada
É expressiva e completa
Fascinante
E de alternativas repleta
No português
Possuímos mais de 400 mil palavras
Mas para descrever esta língua
De 75 décadas
Nenhuma pode ser usada
Uma língua sublime e de firmeza
Não existe língua mais rica e poética
Que a língua portuguesa
BOLINHA DE SABÃO
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
Bolinha de sabão
No quintal de Dona Chica.
Bolinha de sabão
Pras crianças é alegria.
Bolinha de sabão
Caiu aqui na minha mão
Bolinha de sabão
Estoura ao tocar no chão.
Bolinha de sabão
Sem destino a flutuar
Bolinha de sabão
Sempre vem nós alegrar.
Bolinha de sabão
Pelos becos e vielas
Bolinha de sabão
É o vento que te leva.
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
Meu quarto soneto
A tristeza
Substantivo abstrato;
Depende de alguém para existir;
É a marca da infelicidade;
É a companheira da saudade;
Ás vezes é motivo para sorrir;
Para disfarçar aquilo que qualquer pessoa ver;
Mas quando não tem jeito;
Não dá para esconder;
É a impotência de não poder ajudar;
É querer dizer e não falar;
É o sabor amargo da derrota;
É a consequência da desilusão;
É filha da traição e irmã do desamor;
É a distância entre a felicidade e a dor.
poeta Adailton
Essa gelada
Música Essa gelada
Compositor poeta Adailton
Sertanejo Universitário ou modão Sertanejo
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer e hoje sofre também
Nunca quis o mal de ninguém
Mas fez pagou
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Não adianta disfarçar
E quando me encontrar virar a cara
Eu sei que vergonha é coisa rara
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer por um instante
Tentou me humilhar
Mas a vida é como um grande restaurante
Ninguém sai sem pagar
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 21/12/2019
Código do texto: T6823762
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Esqueço-lhe de vez, ou lhe espero?
Livro-me de suas lembranças, ou, recordo do seu sorriso?
Espero-lhe na varanda de casa, ou tranco o portão?
Deixo-te longe como estas, ou Lhe trago para perto em meus sonhos?
Devo Lhe dizer que me machucou, ou que de certa forma matou os sentidos de todos aqueles sonhos?
Quero lagrimas em meu rosto que me fazem sorrir,
Quero ter sorrisos que me fazem chorar.
Pois pelo meu rosto escorrem as lagrimas da solidão.
Arrancando a alegria do meu coração.
ordnael skelsi
#Reflexãododomingo
A FOME, NO BRASIL, COMO UMA EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL:
O Brasil confirma, infelizmente, uma tendência presente
em toda a sua trajetória histórica, ou seja, a de ser um país fortemente marcado pelas desigualdades em todos os seus aspectos: na distribuição de renda, nas oportunidades de
ascensão social, no acesso a educação, a saúde, a moradia, a alimentação, enfim desigualdades que se expressam nas inúmeras dificuldades que as classes subalternas
enfrentam na luta pela sobrevivência no país na atualidade.
A origem da pobreza desse contingente populacional, não deve ser buscada na falta de recursos, mas sobretudo na má distribuição dos mesmos.No aspecto da desigualdade de renda, os dados são impressionantes.
O Brasil, pois, deste início de seu descobrimento é um país de inúmeras faces; reconhecido no mundo por sua beleza tropical, é também o país mais rico em potencialidades, sobretudo naturais. Olhando sob outro ângulo, no entanto, a realidade se revela menos promissora, pois o que se observa é uma sociedade permeada pela corrupção, pelas desigualdades de todos os tipos e formas cujas expressões mais gritantes são a pobreza e a fome que assolam milhões de brasileiros , tornando-o o país mais socialmente injusto do mundo. “o Brasil, é um grande produtor de grãos, com uma brutal concentração da propriedade rural e níveis alarmantes de fome e miséria.”
poeta Adailton
Rosa despedaçada
Uma rosa jogada no chão,
Dói muito no coração.
Despedaçada no silenciar do verão,
Chorando por quem nunca lhe deu a mão.
Por que amar-tes tanto?
Por que amar-tes tanto?
Se sou esquecida no reflexo do espelho,
Se o teus olhos não pertencem aos meus meus,
Se tua boca estranha a minha,
Se há esse "andar solitária entre a gente",
Se o navegar arde no fogo dentro de uma alma congelada.
E mesmo existindo!
Você sempre fugirá da minha memória.
E se de repente o amor renascer,
Ele só vai ser mais um jogado na beira do mar.
Toda essa poesia
Cabe no meu peito
Digo sou suspeito...
Meu amor.
Todo meu amor
Cabe nessa poesia
Digo sem problemas...
Minha Rainha
JUNÇÃO
Sei que muitos, ficam putos
Com a nossa forte união.
Sei que muitos putos
Queriam pegar em nossas mãos.
Ficam putos, sem assuntos,
Sem razão.
PRETO DO GUETO
Sou preto, Doutor
Não me chame de pardo
Sou preto por cima...
Preto por baixo.
Sou preto, Doutor
Não me chame de moreno
Sou preto por fora...
Preto por dentro.
Sou preto, Doutor
Não me chame de burro
Sou preto sim...
Com muito orgulho.
Sou preto, Doutor
Exijo respeito
Sou preto feliz...
Sou preto do gueto.
Música Amar por nós dois
Compositor Adailton Ferreira(Poeta Adailton)
Quando aquela porta se abrir
E o uber buzinar
leve as malas
E não diga nada
Segue seu destino pela escada
Amar por nós dois
Foi o que eu sempre fiz
Mesmo assim não te fiz feliz(Refrão)
Carregar no coração
O amor que era só meu
Alimentar uma paixão
Que você não correspondeu
Amar por nós dois
Foi o que eu sempre fiz
Mesmo assim não te fiz feliz(Refrão)
Dividir os sentimentos
Esquecer tudo que fiz
Apagar os momentos
Que não te fizeram feliz
Amar por nós dois
Foi o que eu sempre fiz
Mesmo assim não te fiz feliz(Refrão)
Poeta Adailton
Poeta Adailton
Música Depois de mim
Compositor Poeta Adailton
Eu não vou ligar
Nem mandar mensagem
Não vou te perturbar
Depois de mim
Você será feliz
Depois de mim
Eu não serei mais saudade
Depois de mim
Na sua vida
Tudo será felicidade(Refrão)
Vou esperar a saudade
Bater no seu portão
Entrar no seu coração
Se você entrar
Por aquela porta
Pouco importa
Que você se arrependeu
Depois de mim
Você será feliz
Depois de mim
Eu não serei mais saudade
Depois de mim
Na sua vida
Tudo será felicidade(Refrão)
Se você ligar
Eu vou atender
Você não perguntou
Se eu conseguia viver sem Música Depois de mim
Compositor Poeta Adailton
Eu não vou ligar
Nem mandar mensagem
Não vou te perturbar
Depois de mim
Você será feliz
Depois de mim
Eu não serei mais saudade
Depois de mim
Na sua vida
Tudo será felicidade(Refrão)
Vou esperar a saudade
Bater no seu portão
Entrar no seu coração
Se você entrar
Por aquela porta
Pouco importa
Que você se arrependeu
Depois de mim
Você será feliz
Depois de mim
Eu não serei mais saudade
Depois de mim
Na sua vida
Tudo será felicidade(Refrão)
Se você ligar
Eu vou atender
Você não perguntou
Se eu conseguia viver
Sem você
Depois de mim
Você será feliz
Depois de mim
Eu não serei mais saudade
Depois de mim
Na sua vida
Tudo será felicidade(Refrão)
poeta Adailton
Faço como na estória infantil
Ou no conto corriqueiro
onde sempre o início virtuoso
Finda no ledo momento
Pois a ideia de felicidade
substantivo que habita em outra cidade
traz na mente o desejo do beijo
Contrário ao desejo vil
O sonho, a palavra, o cortejo
Desejo esse farto de força
Aquém do peito, pela bela moça
Quem garante que o amanhã não a tenha?
Num instante, o fim feliz permeia!
O último adeus, foi em uma saída de ônibus.
Ela na janela, eu do lado de fora acompanhando aquele amor de um ano atrás.
Nos olhamos, sorrimos e logo em seguida ouvimos a partida dos motores do ônibus, era o barulho do último beijo da despedida.
"O problema é você se perder em sua própria personalidade, buscar algo que dependa das opiniões de outras pessoas.
Seguir é difícil.
Mas o que adianta pensar em um futuro, sem saber aonde está em seu próprio presente."
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