Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Do que ficou...
Abandonei um pouco minhas palavras dissertativas para aventurar-me novamente em meus devaneios.
Sabe, ando perdendo a prática de transpor no papel meus pensamentos, medos e loucuras de uma mente barulhenta, cheia de vaga-lumes.
Ando colecionando decepções e aposentando palavras, quem diria...
E agora, José ?
A festa acabou.
A luz apagou.
A pobre menina que lhes escreve neste mesmo momento que é lida, vulgo Lispector, estranhamente, não sabendo por que razão decidiu-se se aventurar novamente no sentimento mais perigoso de todos... O amor.
Esse mesmo.
O incerto.
O dolorido.
Ah, mas amor que é amor não dói.
Uma ligação não atendida, um beijo sem vontade e o medo de nunca mais ser feliz em uma vida inteirinha... Isso sim é que dói. E como.
Ah, mas quem não se sente envergonhado em ter amado o outro e quando esse já está com outro alguém?
Quem não se sente envergonhado de ter ficado sozinho na festa em que a música parou e os convidados se foram?
Eu me envergonho se querem saber.
Ora, mas me corrijam. Digam que feliz é quem ama e infeliz é quem não sabe reconhecer devido amor.
Mas não era amor.
Ou será...
Amor fica.
E caleja.
Certos acontecimentos em nossas vidas duram exatamente o quanto devem durar. E partem.
Perdem-se e eternizam-se.
É perder-se e se reencontrar, e perder-se novamente... Até que por descuido, inocência ou omissão, esbarra-se em algo que, vejam só, fica. Permanece.
Não sei afinal o que ficou nessa vida de idas e vindas.
Sei que fico por aqui nessas palavras inacabadas... Ou melhor, dizendo...
Não sei dizer.
História de um amor
Era uma vez um grande amor que não resistiu a razão, no coração dele não se sabe o que restou desse sentimento, no coração dela,marcas profundas,saudades, certezas e incertezas que horas alegram, horas entristece.
A verdade é que ela chora silenciosamente, escondido,passa horas relembrando os momentos que viveu.
Até hoje não se sabe desse amor, somente ela e ele, ninguém mais, nenhuma lembrança restou, nada... nada que se possa ver, pegar, guardar...
As lembranças estão dentro do coração, são marcas que o tempo não apaga jamais.
Há uma lua no céu, tão alegremente solitária, que insiste em conquistar um planeta que, de sua, também feliz, solidão não se separa.
Lua e planeta! Satélite e planeta! Cada um com seu brilho próprio; cada um em seu espaço. Ambos são únicos. Cada um tem seu valor. Contudo, com tanta alegria de solidão, há uma beleza exclusiva que eles só encontram porque, de certa forma, aparecem juntos, fazendo o que os "matemáticos do coração" dizem ser o verdadeiro 1 + 1 = 1.
Assim são os casais que se amam de verdade: um não pode ser a metade do outro nem ter seu espaço invadido pelo outro. Mas o respeito e a tolerância que ambos se dão não tira o brilho que o casal só encontrará se estiver realmente junto.
Se um dia eu disser..
Que não te amo, é que eu te amo
Ainda mais, pode acreditar
Se um dia eu disser..
Que não te quero, é que eu te quero
O dobro ou mais, tenta imaginar ♪♪
Seja um canal de bençãos...
Deus tem te abençoado, tem falado ao seu coração , tem te dado da Vida Dele... Tudo isso tem transformado sua vida e feito ver e entender coisas que antes você não conseguia ver... pois agora você vê com os olhos da fé...
Ele também quer que você abençõe aqueles que convivem com você... que através de sua vida as pessoas se aproximem mais de Deus... que suas atitudes possam atitudes que façam a diferença, sejam atitudes de amor, de perdão, de ajuda, atitudes que demonstrem a vida de Deus que está dentro de você...
.............. Débora Aggio
APENAS SER
Cultivar dentro de si
Um perfil existencial
O qual tem de ser em verdade
Demais essencial.
Quando se crê naquilo que seja um grande objetivo
Com o mesmo peso de um projeto importante
Que dê uma nova perspectiva
Quando atuante.
Ao ter atitude
Em tudo que for pretendido
Mesmo que haja aparentemente
Um ar desiludido.
Nada é válido
Sem que haja algum esforço
Mesmo que no quotidiano
Seja a vida um grande alvoroço.
É tirado sempre algum aprendizado
Mesmo que ele seja superficial
Enfim este pode resultar
Num acréscimo demais especial.
Em dar novos ares
No traçar de um caminho determinado
E que também
Pode estar sendo destinado.
Quando no íntimo
Este é apontado
Revelando assim
Ter um grande significado.
Quando a essência é privilegiada
Com grande exatidão
De que há ainda para ser percorrida
Uma grande imensidão.
Cujo conhecimento
Traz o ensinamento
Consequentemente
Todo um íntimo crescimento
Amor é uma troca.....
Amor não é promessa...
Amor é um poesia, mas você precisa ser a prosa....
Amor não é um toque de violão, amor é uma música...
Amor é andar pela noite, mas de mãos dadas!
Com um olhar de satisfação, fico a olhar o céu,
Sinto que quase posso tocá-lo
E se não posso sei que ela não está aqui,
Porque quando está, tudo eu posso sentir.
Nem pequeno, nem médio
Eu tinha um problema
Desses bem pequenininhos
Somente um pequeno problema
Um sussurro fraco
Quase mudo numa multidão
Mas era esse o que doía
Que me dilacerava
É, eu tinha um problema
E decidi escrever sobre ele
Talvez fosse só saudade
Mas não que a saudade fosse pouca
Porque não era...
E agora, pensando bem
Quando olho para as linhas de cima
Essas mesmas que você leu
Essas mesmas que acabei de escrever
Eu vejo
O meu pequeno problema
Não parece tão pequeno assim
Cai a gota
No chão se espalha
Corre por um curto tempo
Curto, porém o suficiente para sentir a liberdade.
Logo cai mais uma gota.
E outra
E outra
É apenas a chuva.
No mais belo horizonte
Vejo um pequeno barco.
Oscila em meio as ondas
Planando por sobre a fina lâmina de água
Guiado pelo vento
Sem destino
Entregue ao acaso
Segue o ritmo do mar
Eu sou o barco.
Talvez o tempo resolva tudo ou não...
Talvez demore um dia, um mês, um ano...
Talvez não seja para ser...
Talvez o melhor esteja para vir...
Talvez seja o destino...
Talvez seja castigo...
Talvez devesse ser assim...
Talvez ainda haja amor...
Talvez não sobre nada...
Talvez eu mereça isso...
Talvez não...
Talvez Deus só esteja me testando...
Talvez o melhor virá...
Talvez a nossa vida seja assim, cheia de talvez!
Sergio Fornasari
Existem pessoas que amam quando precisam...
Existe pessoas que te amam com um copo na mão...
Existe pessoas que amam quando estão adoentadas...
Mas ainda existem pessoas que sempre amam!
Tem gente que chora com um filme...
Tem gente que chora com uma música...
Tem gente que chora com uma frase...
Tem gente que só não entende a gente!
Seu pecado é angelical em um tanto que para os olhos de quem lhe admira
É inocente e suave desatando o errado da vida com companheiro ou não
Suas atitudes contagiam a quem por algum motivo banal não tem
Coragem de ser o que deseja... Rasgue o pudor e viva!
A pressa anda rápida, a perfeição
É a sua inimiga. Miragens um
Caminho próximo, um disfarce,
Para tapear o ócio.
O cenário é uma matéria morta, vida
Sórdida em pele e osso. É essa
Desgraça seca de um pobre povo, que
Possue esperanças e clamam por
Justiça, pois nela ainda acreditam.
E as serpentes fazem suas respctivas
Funções. Os seus venenos atraen a
Morte! Pois a saída é o reflexo da
Entrada.
O caminho é dado à sorte; o grito é
Um tiro seco.
O eco é uma esperança viva, a
Desidratação é consequência, mas
Irônico é este final de vida.
"Deserto", poesia origianalmente criada em 28 de novembro de 2003
Amor, amor perdido, dor
De cotovelo, a amada
Que tenho lhe tanto
Desprezo. È um desejo
De seu beijo, é uma flor
De meu receio...
Amor, amor perdido,
Que nunca foi
Correspondido,
Que amor será esse?
Aquele que em uma
Viagem foi esquecido,
Da lucidez foi liquidado,
Da minha vida foi vencido.
Amor, amor, amor perdido
Onde estás que estás tão
Esquecido?
Que amor será esse?
De um sonhador iludido
Na fábula que um dia
Tivesse existido.
Amor, amor não dominas
Quem já tem domínio.
Amor, amor já foi planejado
O seu extermínio.
Amor, amor que não existe,
Amor, amor sem destino.
Que amor será esse?
Um amor vingativo.
Amor, amor por que
Estás sempre mentindo?
Amor, amor eu finjo que
Acredito.
Amor, amor por que és
Tão destrutivo?
Amor, amor isso é um
Mau caminho.
Amor, amor um anarquista
Do amor, que como eu não
Sinto dor.
Que amor será esse?
Amor de inverno seco,
Amor, amor indolor.
Amor, amor perdido,
Amor de platéia, o
Amor é ridículo.
Amor é uma aberração.
Que amor será esse?
Um amor de circo, e
Que amor será esse?
Um amor cancerígeno.
Amor, amor nocivo.
"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro
De 2005
Tragédias catastróficas giram em
Torno do mundo.
Navio navegado, em um lago denso
E profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento,
Lembranças que me sufocam, neste fogo ardendo.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Céu aberto, sem direito a dizer não. Liberdade a luz
Clara sem direito ao perdão.
Tragédias catastróficas giram em torno do mundo.
Navio navegando, em um lago denso e profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento.
Felicidade que machuca pensamento que enveneno.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Luz clara sem direito ao perdão, Liberdade a céu
Aberto, mais com direito a sermão.
"Purgatório II", Poesia criada em 25 de
Março de 2003
O sobrenatural e o amor tem algo em comum
Pois os dois são um pouco difícil de entender
Complicado de ter e causa dor se não quer viver;
A SOLIDÃO...
Um dos flagelos da humanidade chama-se solidão... Mas o que é a solidão? Seria a ausência de companhia, de pessoas à nossa volta? Seria estar longe das civilizações?
Mais grave do que estar só é sentir-se só. Duas pessoas que vivem situações parecidas poderão ter comportamentos diferentes. Enquanto uma é infeliz, a outra sobrevive, e bem.
Solidão, mais do que estar só, é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma. É precisar da multidão à sua volta, por não perceber que pode bastar-se por si mesma, desde que descubra a riqueza do seu interior. A solidão nasce da insegurança e da necessidade de sentir-se amada, porque ignora que o grande truque é amar.
Cabe analisar quem são as vítimas da solidão... Eu respondeira que são os que não lutam, que nada realizam, não amam, não vivem...!
Quem se fecha em seus problemas, em suas mágoas, melindra-se facilmente, auto-flagela-se e inutiliza preciosas oportunidades de realizações importantes. Deus não pode ocupar-se com os que insistem em ser infelizes. Deixa primeiro que despertem e valorizem a vida, para depois enviar-lhes a ajuda que possam compreender.
O antídoto para a solidão, mais do que os antidepressivos ou os divãs dos analistas, é a ocupação. De qualquer tipo. Trabalho profissional, trabalho de lazer, trabalho de amor ao próximo.
Quem se achar em sofrimento, procure ser útil.
Quem vive gastando o tempo para reclamar de má sorte, experimente aplicar as horas tristes no trabalho.
E como catalisador para esse entendimento não podemos desprezar um agente eficaz contra a solidão: a tarefa na seara do bem...
Ensina Bezerra de Menezes? "FAZER O BEM FAZ MUITO BEM!"
Pense nisso e viva melhor!!!
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