Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Diretamente das ruas Porto
anda curtir o nosso o som,
isto é rap interventivo
sente o poder da criação.
A Paz é Santa
poetaDevany
A Paz se planta.
O velho, cedo, se levanta,
sorri e até canta.
Reza ou recita um mantra.
Sabe que não tem almoço, mas confia na janta.
Ouve o cantar de pássaros e se encanta.
Pensa em sua vida e vê que é tanta.
Sente que vem o frio, mas tem sua manta.
Olha para o campo semeado e reza
para que a colheita lhe garanta.
Cuidando, examina o que planta.
Com sua sabedoria ninguém se espanta.
Dá seu amor que vem com a Santa,
a Santa Paz que ele também planta
e, lhe volta em dobro trazendo a janta.
Lembra se que:
Se Paz se planta,
o Amor encanta
e a Vida canta...
Pra melhor, se transformar, adianta.
Ele sabe que seu irmão,
também, tem a mesma Luz que o levanta
e ao acordar, tudo o encanta.
Sabe que este irmão também irá ver que a Paz adianta.
Também se lembrará que a Paz se planta.
Que a Paz vem, Santa.
Planta, que adianta.
Esta Santa...encanta...
os caídos levanta...
A gratidão é tanta
quando se encontra esta Santa.
A Santa Paz sempre adianta.
Tempos modernos
poetaDevany
-Valha-me Deus!,
assustado gritou o ancião,
temeroso, olhando a mais nova invenção:
Um fruto sem sementes
em sua mão.
-Está o homem querendo ser, agora,
o patrão?
E como será, se quiser inventar
um homem sem sementes então?
Olhos lagrimejantes,
sentindo-se também responsável,
grita, caindo de joelhos, ao chão:
-Deeeeeeeeeeeeuuuuuuuuussssss, perdão!!!
Mistério nas Palavras
poetaDevany
A palavra VIVER lembra-me:
Tudo o que já VI
e tudo que tenho pra VER,
assim como,
CRÊS SER lembra CRESCER.
TEIM CABROCHA ISPERANU NA JANELA
Ocê, qui pois anunciu
Pramodi arrumá maridu
Num si importi cum as beleza
Elas é tudo passagêra
O importanti nas realidadi
É sê muié di verdadi
E num precisa mostrá as coisa prus otrô
Pra chamá as atenção
Mais as veiz inté qué bão
Virá us zõios pras perna grossa
E prus decoti das cabrocha!
Se ocê é moça dereita
Mais sabi tameim usá a isquerda
Nas precisão du ladu
Pru modi fazê chamegu
Inté u homi gemê sem senti dô
Ocê deve di sê mêmu
Muié di grandi valô
Que chega divagarim
Nu mexi-mexi di fazê amô
Óia sinhá, muié prendada
Pelu quê ocê diz
Ta prontinha pra casá
Intão vamu procurá
Um homi pra ocê no arraiá
Pruque cabôca jeitosa
Morena fogosa, facêra e cherosa
Num podi ficá sortêra
Ansim, pelas vida intêra
Muié das mió qualidadi
Promodi fazê cafuné
Cumida no fugão di lenha
E cuidá di bichu di pé
Qual homi num qué?
Inté cum as garantia registrada
Ocê é muié pra si gostá
Ta prontinha mêmu pra modi si casá
Aqui no arraiá
Pessoá tem arguém aí pra si candidatá?
Tem uma cabrocha prendada
Dando sôpa no arraiá
Eu já tô inroladu
Num posso mi assanhá
Nesta semana
Nininha mais iêu
Vâmu si casá
Inté, intão!
SONHANDO COM NININHA
(Poeta Caipirinha)
Gostu di vê u sol nu amanhecê
Brilhanu nu seu oiá
Gostu di tê seu beju na manhazinha
Em cada veis que acordá
Senti seu coração batenu mansinhu nas minha mão
A paxão é as mais pura razão qui me amarra a ocê
É as mágica, us sonhu, us prazê
Qui existi dentru di iêu, pru voismicê
Só sei dizê que as craridadi das emoção brilhô entri iêu mais ocê
Só sei dizê qui em nossu coração é iguá o amô
Amô que chegô querenu que nois si ajunte
Pra vivê um pru otro pra vida toda
Ocê, sinhá, é minha luz, minha fuguera e meu quentão
Qui mi dá paz, alegria e emoção
Sonhá com ocê, sinhá, faiz beim ao meu coração
Inté, intão!
Amo ocê, treeeimmmmm!!!
Seu Joca Caipirinha
Que tá prontinhu pra casá mais ocê
CANÇÃO DO EXÍLIO (Adaptação)
Minha terra tem amigos
Amigos de montão,
Mas este mundo é para aqueles
Poetas em construção.
Seja rico
Ou seja, pobre!
Seja plebeu
Ou seja, nobre!
Não importa a sua condição
O importante é ser poeta,
E poeta em construção!
Direitos Autorais: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
APOLOGIA À PAZ
O que fazer numa cidade,
Em que a maioria das autoridades,
Vivem burlando as Leis,
Numa cumplicidade?
Nossos direitos são violados,
Não dá mais pra ficar calado,
Vendo toda esta corrupção,
Destruindo a nossa população.
O mundo está cheio de violência,
De tanta gente sem consciência,
Perdendo a calma e a paciência,
Não assumindo tais conseqüências.
Por causa da sua ambição,
O homem faz Guerras e destruição,
Não se importando com a Nação,
Que vive a beira da inanição.
Muitos dizem, que a culpa é da Globalização,
Que eleva os preços da inflação,
Mas o que vemos na realidade,
É uma incógnita da verdade.
Não sabemos se um dia criarão,
Um meio de conter a evolução,
Desta voraz especulação,
Que assola toda povoação.
Apesar de toda burguesia,
Explorar o povo em nome da democracia,
O homem encontra na poesia,
Uma maneira de aplicar sua ideologia.
Não temendo a gravidade,
Daquilo que expressa sua capacidade,
Espera sem medo e sem ilusão,
Fazer das palavras seu galardão.
Fazendo desta atividade,
Um meio de combater a perversidade,
Neutraliza a Guerra e a crueldade,
Com apenas um gesto de amizade.
O sonho de Paz,
Já não é tão fugaz,
Pois da luta implícita,
Faz dela sua maior conquista.
Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
Carregamos dentro de nós
a vontade de vencer
custe o que custar,
mesmo que alguém tente nos desanimar,
devemos acreditar
que somos capazes de qualquer coisa.
Somos maiores
do que imaginamos!
Eu sei que não sou perfeito,
mas também não finjo ser que não sou,
posso te dizer que sou verdadeiro,
porque foi o bairro que me criou.
E é com esta rima que me expresso,
muita saúde e muito sucesso.
E agora para acabar desejo aos meus manos e ao meu povo,
a todos um bom ano novo.
Caga nos contos e ditos,
e manda fode* esses otarios.
acredita meu irmão vence sem medo,
para poderes evoluir desde muito cedo.
correr por todos os lados
na vida interminável
com sonhos e frustrações.
o que perder, o que ganhar?
às vezes nada faz sentido...
entra no poema
que no caminho
te explico.
segue aquele poeta
aquela vida
siga em frente
não pare!
na próxima esquina
o futuro.
