Poemas a um Poeta Olavo Bilac
revolução
ação
causa reação
revolucionar
mudar
gritos ecoam pelas ruas da cidade
buscando liberdade.
seguir a história
ontem dorme
o agora é disponível
realização
no próximo passo
alegria
no próximo sorriso.
a vida alheia
o mel da abelha
a pela que arranha
a teia da aranha
a decepção do amor
o amargo sabor
o beija-flor
e a liberdade
com gosto de felicidade.
a rua em silêncio!
a anestesia da dor
que não existe.
a lembrança que não volta
a saudade apertando
coração-solidão.
no poema cabe revolta
pela injustiça do cotidiano.
uma voz gritando por liberdade!
no poema-vida-real
a guerra martiriza
o terror destrói
e o inocente paga caro
sem ter culpa,
poesia não é só amor e flores
é dor e devastação.
A vida é pequeno sopro
Que nós sopra de repente,
Depois do último ato
Fica a saudade valente.
Neide partiu, foi embora
Porém, eu sei que agora
Se consolar é preciso,
Pois Deus tá comemorando,
um anjo a mais ajudando,
Nas coisas do paraíso
🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏
(Léo Poeta). 20/11/2024
EU AMO CADA DETALHE TEU
Poeta Brithowisckys
Eu amo cada detalhe teu!
Eu amo o teu belo sorriso,
teus olhos me fitando,
teu cheiro provocante,
murmúrios sussurrantes,
nas palavras insinuantes
Eu amo cada detalhe teu!
a forma como andas
no balançar das ancas
como ondas do mar
Eu amo os teus defeitos,
eles me fazem refletir.
Eu amo cada detalhe teu!
amo teu jeito de menina
com toda a efervescência
dos arroubos da adolescência.
Os teus cabelos me fascinam
a tua beleza me ofusca
Vem a mim, mulher linda,
finda de vez, essa loucura!
Eu amo cada detalhe teu!
Adoro quando você me procura
Eu amo suas iniciativas,
suas brincadeiras, suas bazófias.
Sua meiguice e sua ternura
E a candura do teu olhar
Eu amo cada detalhe teu!
Quando chega de mansinho
Tocando meu rosto suavemente
Quando abraça minha cintura
eu amo quando você me beija
Eu amo o seu modo de me amar,
eu amo quando canta pra mim,
eu amo tudo que envolve você
Talvez você nem percebeu
Que eu amo, cada detalhe teu.
3 de jun de 2017
A MORTE PREMATURA DA ORQUÍDEA
Poeta Brithowisckys
→A terra estava seca, a grama incinerada do sol do meio dia,
Do vaso pendurado surgem tenros, bulbos tenros
levemente brotam folhas em tons esverdeados
Sinal que há vida, e ela renasce de tubérculos semimortos
Eu olhava maravilhado o espetáculo do renascimento da vida,
→Quando de repente, do bulbo em estalo dos talos
Eis que nasce, o colorido de encher os olhos
A bela flor que desabrochou no talo de estalo
A majestosa, exuberante e formosa orquídea!
→Durante dias sem interferência minha
Ornamentava a minha sala e exalava um perfume
Que preenchia o átrio de minha casa....
O tempo passou, e ela definhando se foi
Perdendo o esplendor no talo de estalo que murchou
→Meu coração ardia triste inconsolável
Com a dor tenra da triste partida,
Meus olhos vertiam copiosas lágrimas
Sem consolo com a morte prematura da orquídea.
→Hoje me resta o dúbio consolo
De ter perpetuado em flerte
A beleza iminente, bem passageira
Da flor que ostentava e desafiava
Na pele camuflada da orquídea!
INVENÇÕES
Poeta Brithowisckys
Invento textos fora de contexto
Invento palavras fora de moda
Que sai de meu pensamento enfadonho
De tanto ver notícias tolas
Quem olha pra dentro não vê
Quem não lê com o coração não entende
A semente plantada sem água, não germina.
O olho por trás das pálpebras se esconde
Da tragicomédia do mundo plugado
Nas nestes, Sites, Teles e teias da vida.
Emaranhados que se confundem
Agitando fico sempre
Tentando me convencer
Inventar sem saber o que com que!
Com quantas palavras escrevo
Num português arcaico me atrevo
Absorto nos contextos de texto
E como o leitor percebe
Se das nuances é daltônico
Das letras mortas insalubres
Como o expectador recebe
O que transmite a quem lê
O troglodita das letras
Que em vão tenta comunicar-se
Só escreve palavras esdrúxulas
O analfabeto vê, mas não sabe lê
Não sabe decifrar
Os pífeis versos desconexos
Na introspecção de meu ser
Quem explica essa confusão?
Essa intromissão de textos
Muitas vezes fora de contexto!
A poesia é um fato concreto ou abstrato?
No contexto do texto de quem escreve
Desenha a resenha na mente o retrato
Na desdita de quem lê
O texto em controvérsia
Percorre mentes saudáveis
Acabrunha sentidos
No recôndito o que escrevo tem sentido!
Ah!! Poeta atrevido!
Brithowisckys 09/2010
Vivendo para amar você
Poeta Brithowisckys
Perguntei pra mim mesmo,
E não querendo saber,
Quanto tempo de vida,
Eu tenho pra amar você?
Essa pergunta insana
Que me acabo de fazer,
Porque tanto tempo de vida,
Vivendo pra amar você?
Me chamaram de idiota
Se eu vivo pra amar você
Não sei bem o que fazer
Pois tudo que faço na vida,
É só pensar em você.
E pensando em você,
Não aguento mais essa saudade
Porque tanto sofrimento
Se eu penso em você a todo momento!
Isso parece maldade,
Ou pura vaidade!
De um coração carente!
Sou um homem carente,
Está esboçado meu rosto,
Isso é evidente
Pareço despreparado
Amando assim de repente!
Sem ser contra gosto!
Mas o que fazer desta vida,
Em questões de amor não encontro guarida
Procuro soluções maduras
Honestas perenes quem sabe?
Querendo amar de verdade,
juraram-me amor eterno
feriram meu coração valente
transformaram minha vida em inferno
Por isso te procurei
Percorri becos e vilas
NO CORAÇÃO DO CERRADO
Poeta Brithowisckys
No cerrado, onde a seca impera,
E o cinza domina a paisagem austera,
Surge um milagre dourado, uma quimera
Os ipês amarelos, em sua primavera.
As árvores nuas, de galhos retorcidos,
Guardam segredos de tempos idos,
Mas os ipês, em flores vestidos,
Transformam o árido, em sonhos coloridos.
Cada pétala, que ao chão se entrega,
É um suspiro da terra que se alegra,
No contraste do seco, a vida se apega,
E o cerrado, em ouro, se reintegra.
Oh! Ipês, que desafiam a aridez,
Com sua beleza, trazem a lucidez,
De que até na seca, há solidez,
E no deserto da escassez, floresce a altivez.
No horizonte, o Sol se despede,
E o cerrado, em silêncio, cede,
À noite que chega, mas não impede,
Que os ipês brilhem, como uma prece.
O Sabiá gorjeia no frondoso Cipreste
Fugindo da agressividade do agreste
Ventanias, relâmpagos e trovões...
Ribombam no horizonte campestre.
A chuva tão esperada...imediatamente cai...
Como espadas fincando nos corações!
DOR
Poeta Brithowisckys
Essa dor persistente e amarga
Que teima em ficar comigo
É diferente das outras dores
Essa sim... oferece perigo!
Não, eu não queria sofrer
Sinto-me só, é deveras comovente
Para outros, um indolente
Como alguém que pressente
O perigo iminente de acontecer...
Oh! Triste é a jornada perene
Que a vida imprudente me impõe
Essa tirania ruidosa e malvada
Que suga meu doce sossego
E me faz quase desvanecer.
Sou homem frágil, feito de emoções
Daquelas estruturadas, bem profundas,
Que ardem e queimam meu peito
Como chamas intermitentes azuis
A mais quente de todas,
Incendiando meu flexível coração
Estou na nau chamada vida,
Cruzando o bravio mar austral
Sem velas...a esmo na imensidão,
perdido ao léu, em vento contrário
Tendo as estrelas no firmamento
Testemunhas do meu sofrimento
Sozinho, enfrentando as vis tormentas
Sou pouco e fraco tido por mim
Sem perspicácia do início ao fim
Sou feito de ossos pele e carne
Passível de erros diminutos, sim
Como pele de frágeis vidros
E sangue petrificado de marfim.
Não se iludam vermes míopes
Por qualquer pretexto eufórico
Regurgitam cicuta mortal
E ainda zombam de mim!
A dor não é eterna...
Um dia ela irá divagar e passar
Como passam as tempestades
E as águas por debaixo da ponte.
Tudo acaba e desaba num suspiro
Em determinado momento
Como a chama que apaga
E o pesadelo chega ao fim.
Pobre de mim, se insistisse
Perpetuar a dor em meu peito...
Vai guerreiro! Decepa de vez
A dor que queima teu leito.
O ano passou depressa
Eu diria bem veloz,
Ao sabor dos panetones,
Voam renas e trenós
Que as luzes do nascimento,
Estejam em todo momento
No natal de todos nós.
(Léo poeta - 2024)
OCEANO CÓSMICO
Poeta Brithowisckys
Eu te adoro, ó Deus Pai Eterno Criador!
Eu te encontro no vasto silêncio do cosmo,
onde as estrelas dançam em sinfonia.
Enormes planetas em suas órbitas precisas,
tecem a teia trama invisível da harmonia.
Cada estrela é um ponto de luz na imensidão,
brilhando na noite turva e infinita,
guiando sonhos e transformando corações,
na vastidão cósmica da divindade bendita.
Planetas errantes giram em suas rotas
em um balé celestial.
No oceano cósmico,
cada um com sua definida trajetória,
orbita no universo infinito abismal e colossal.
A gravidade é uma força enigmática e invisível,
une o todo em perfeita dança e em sincronia,
mantendo a ordem no caos com equilíbrio,
na eterna e serena aliança indivisível.
E assim, a paz reina no imenso firmamento,
onde os Anjos e Arcanjos exaltam o Criador,
no ninho das estrelas e planetas em concerto,
cantam a canção da persistência do amor.
A tua bondade excelsa existe em todo o universo!
Obrigado, por me fazer existir e me levar a viajar em sonhos
no ninho das estrelas.
CIDADÃOS DO MUNDO PELA PAZ
Poeta Brithowisckys
A Terra chora sem ter quem a console
De ver sua prole carcomida
Nas arenas e lutas inconstantes
Seja lá onde for, ou como for
Ninguém pode aliviar a sua dor
Nas tribos urbanas a todo instante
É triste ver tanto sangue inocente
Sem ter quem ao menos lamente
Aspergido e manchando o chão
Quantas pessoas fogem em vão
das lutas, guerras, facções e religiões
Vivendo em um mundo em convulsões!
Onde encontrar abrigo?
Tempestades, terremotos e maremotos
Quem pode se salvar?
Se por toda parte só vemos perigo?
Somos todos cidadãos do mundo
Unamo-nos, pois, e busquemos a paz
Se isso não satisfaz, aja diferente
Dando as mãos às nações do mundo
Semeando ternura e sendo capaz
De sermos cidadãos do mundo pela paz.
ESPLENDOR DOS IPÊS
Meus olhos lacrimejam pó
Minha garganta seca dá dó
Minhas pernas trêmulas dão nó
No horizonte tênue, cinza e pó
Estamos em agosto, que desgosto!
Estação seca das arvores tortas
Das flores e folhas mortas!
Do céu sem nuvens, descem vendavais
Formam redemoinhos de poeiras infernais
Estalos de galhos soltos criam asas latentes
Balanceiam como peraltas ambulantes
A mercê das correntes constantes...
Olho a imensidão dos eixos Sul e Norte,
Que unem as extremidades das asas do Plano Piloto
Onde carros apressados passam sem perceber
Do seu interior a beleza efêmera e tênue dos Ipês!
O roxo e o rosa enchem as retinas, bonito de se ver,
O amarelo é ouro e atraí abelhas e beija-flores
O branco é o símbolo da paz, que colosso!
A natureza nos brinda com esplendor
O destaque denso e um colorido revelado
Que se escondem na noite de um céu estrelado
E na manhã seguinte, o espetáculo bonito de se ver,
As explosões coloridas dos exuberantes Ipês!
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