Poemas a um Poeta Olavo Bilac
"Não improvise muito no espetáculo da vida se não sairás de cena nos primeiros atos, como um mero figurante."
Parecer-te, para mim, é um flete, ainda verde, mas quando amadurecer, humm, que delícia! Será um muse, um lume no meu amanhecer.
"A empatia é um alicerce que toda pessoa deveria ter; é a base sobre a qual se ergue toda humildade verdadeira."
"Dentro do mundo, um coração sensível; dentro deste, tudo é possível. O legal e o incrível é que temos o carnaval."
Voto nulo é um direito de todos, mas põe a direita no poder fácil-fácil e leva a esquerda consequente ao marasmo, sempre!
"Meu sonho está se exaurindo, está pelo um fio, mas felizmente ele ainda estar aqui comigo e isso é que me faz esperançoso de tê-lo sempre comigo!"
Sabes, o que aprendi, com a tua ausência? Que ninguém morre, por sofrer, por amor. Pelo menos, não, no sentido literal, da palavra.
Li, algures, que “as pessoas preferem apegar-se às memórias porque, por muito que as pessoas mudem, as memórias não mudam”. Acredito, que seja verdade. As memórias, são algo a que nos apegamos. Simplesmente, porque, quando, são boas e importantes para nós, não nos queremos desapegar delas. É normal. Contamos com elas, porque, sabemos bem como são.
Mas, é necessário, muito tempo, para limpar feridas. Para elas sararem, e apenas, serem cicatrizes que passam despercebidas.
Desapegar, mostra que conseguimos ser bem mais fortes, do que antes. E conseguimos, efetivamente. Ninguém morre por se desapegar. Ninguém sofre uma vida inteira por desapego. Sofre-se, por se querer continuar, no meio dos medos. É, por isso, que se sofre. Pela incerteza do que acontece depois. Pelo medo do vazio. Porque o desapego, é simplesmente, uma mudança em nós.
Há sempre uma música. Aquela, que define um casal. Aquela, com que cada casal, se identifica. Aquela, que cada casal, tem orgulho de dizer que é a sua música.
Nós nunca tivemos a dita música… não porque, não quiséssemos ou que não encontrássemos… Simplesmente, não tivemos, porque eu nunca me consegui decidir nem encontrar apenas a dita música para nós.
Sempre considerei que éramos, e que somos ainda (mesmo que afastados), um conjunto de várias músicas, de diferentes estilos, diferentes cantores, ou seja, uma miscelânea.
Nem todos os casais têm A TAL música… Nós, temos uma banda sonora inteira, só nossa…
Era, impossível, conseguir escolher, apenas, uma.
Bolas, raio de fotografia, tão perfeita. Bolas, o nosso olhar ser mesmo nosso, e não para a máquina.
Sim... é possível amar de novo, conhecer alguém, deixá-lo entrar, deixá-lo pertencer e deixar-me pertencer.
Um dia gostava de ir falar com a tua ausência. Bater à porta, e dizer, minha amiga, temos muito que conversar.
