Poemas a um Poeta Olavo Bilac
As provas experimentais da ação divina no mundo são tão abundantes, que qualquer um que se meta a discutir a existência de Deus sem tê-las estudado deve ser considerado um charlatão incurável.
Quanto menos um homem é apto a enxergar o mundo, mais assanhado fica de transformá-lo – de transformá-lo à imagem e semelhança de sua própria escuridão interior.
"A total sinceridade do homem para consigo mesmo e para com Deus, é a condição número um do conhecimento da realidade."
"'Ciência' é um ideal de conhecimento. Cada praticante de uma das ciências tem de provar que aquilo que ele faz está à altura desse ideal, em vez de utilizar o prestígio do ideal como manto embelezador daquilo que ele faz."
Um diploma de filosofia significa que seus professores lhe deram (ou dizem ter dado) os conhecimentos mínimos indispensáveis para que você venha talvez a se tornar um filósofo -- não que você já seja um desde o instante em que recebe o diploma.
Não influencio nem tento influenciar o governo. Inspiro O POVO, isto sim. Sou um escritor, não um mexeriqueiro como esses da mídia.
Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.
Um experimento tem de provar ou negar primeiro um fato, para DEPOIS alegá-lo a favor ou contra uma teoria.
Um homem sem alta cultura espiritual munido de um diploma de ciências é um inimigo de espécie humana.
Entre os anos 50 e 60, um estranho fenômeno se apossou da música popular brasileira.
Cansada de passar humilhação ante o coro inumerável de vozes maravilhosas da canção americana -- Elvis Presley, Tony Bennett, Frank Sinatra e não sei mais quantos --, a turma do nosso show business teve a reação inevitável dos complexados em desespero:
"O sujeito que é burro diante de um escrito é necessariamente mais burro diante da vida, exceto, é claro, no círculo limitado da sua experiência repetitiva, onde a eficácia das soluções herdadas lhe dá uma ilusão de inteligência."
"Se há um Deus onipotente, onisciente e onipresente, é óbvio que não podemos conhecê-Lo como objeto, ou mesmo como sujeito externo, mas apenas como fundamento ativo da nossa própria autoconsciência, maximamente presente como tal no instante mesmo em que esta, tomando posse de si, se pergunta por Ele."
"Mas a autoconsciência não é um objeto. É um poder vacilante, que se constitui e se conquista a si mesmo na medida em que se pergunta pelo seu próprio fundamento e, não o encontrando dentro de seus próprios limites, é levado a abrir-se para mais e mais consciência, até desembocar numa fonte que transcende o universo da sua experiência e notar que dessa fonte, inatingível em si mesma, provém, de maneira repetidamente comprovável, a sua força de intensificar-se a si próprio."
"Não haveria nenhum sentido em [Deus] criar um ser capaz de escolher, capaz de agir, capaz de ter culpa inclusive, se a finalidade de vida dele já estivesse dada infalivelmente de antemão. Isso seria um nonsense: não é necessário um ator consciente para desempenhar um papel mecânico; não seria preciso um ser tão inteligente quanto o homem para desempenhar esse papel."
Quando Deus quer que você aprenda a arte da dialética, Ele manda um diabinho contradizer tudo o que você pensa. 'A dialética — ensinava Hegel — é o espírito de contradição sistematizado.'
"Quem é Deus? Deus é o 'Eu sou.' Ter um eu, uma autoconsciência, um para-si, uma personalidade interior, é a maior força do ser humano, porque é o que faz dele uma imagem de Deus. Só Deus e, por delegação dele, o ser humano, podem dizer 'Eu sou.' Essa sempre foi a força dos grandes homens, que os medíocres e mesquinhos desconhecem."
Um filósofo é, afinal, um especialista em unidade: raramente ele enunciará alguma proposição solta, sem raiz em princípios gerais e sem uma rede de conexões com a totalidade de suas idéias. Um bom leitor de filosofia não se perde na discussão de detalhes isolados, mas, guiado por um instinto de coerência que já o torna um pouco filósofo, busca por trás de tudo os princípios e fundamentos.
A precaução mais elementar, ao ler os escritos de um filósofo, é lembrar que nossas objeções mais imediatas já devem ter-lhe ocorrido e podem estar respondidas, ao menos de maneira implícita, em alguma outra parte de sua obra.
A variedade de aparências que uma mesma coisa mostra a diferentes observadores não é um argumento contra a objetividade do conhecimento. É a PROVA dele.
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