Poemas a um Poeta Olavo Bilac
به نام خداوند مهربان مهربان"Muita Luz"
Sinto-me senhor iluminado e em paz,quando dialogo contigo.
Seja hora que for,muitas vezes durante a madrugada,onde o silencio me concede ouvir e sentir tua presença.
Rogo a Tí que me acompanhe nesta caminhada e que minhas prerrogativas sejam sempre diante do teu desejo.
Muitas vezes tropeço e desvio de teus designios,mais sinto-me que pegas em meu braço e me retorna ao caminho proposto e acordado por mim.
Estarei disposto sempre em atende-te e ir o mais longe que possa parecer para meus olhos terrestre.
Vejo-me com olhos de águia,e muita luz emana dos anjos que envias-te para minha proteção.
Só peço-te que multiplique ainda mais minha fé para que no final de tudo,eu caminhe em seu encontro,saboreie de Tuas veredas e descanse em teu colo.
به نام خداوند مهربان مهربان"Shukram,pelo presente Senhor"
Grato sou pelo pão de cada dia,que nunca me faltou.
Pela honra de ser teu servo,pelos milagres que me fizeste operar.
Sou grato por cada instante espiritual e carnal,por cada cheiro,por cada essência,e por ser minha Vossa excelência.
Quero agradecer-te senhor,pelo que de melhor tu me deste,que é a familia.
E agradeço abundantemente o teu propósito,o teu amor e cada Sêr que colocaste em minha trajetória,para que devagar eu pudesse formar essa grande nação.
A tua graça me concedeu jóias de muito valor pra mim,e tu tens plano para cada uma dessas vidas,rezo por cada um deles(as) e peço-te :
Meu Deus cuida de cada um dessas pérolas.
Pois sou do mundo,sou de Ti,estou onde ordenas que eu esteja.
Saiba que os problemas de cada um deles também são meus.
Abençoa Senhor cada uma dessas vidas,por mim.
Amim!
(Shukram á cada um de vocês e sintam-se abençoados)
به نام خداوند مهربان مهربان"Me Responde Senhor"
Me responde senhor,nem que seja em sonhos.
Nas madrugadas espero uma resposta
Responda-me por favor...
Eu creio em suas promessas,em seus designos,responda-me...
Esta quase na hora de tentar soltar os nós?
Preciso de Tuas bençãos,responda-me ...
Preciso de Ti,do teu socorro,de joelhos caio e curvo-me em soluços e gratidão.
Não vou desistir até que me respondas.
Preciso de uma resposta,me ofereço á Ti
Usa-me,toque meu Ser e serei
Digas que me amas novamente e nunca mais morrerei.
Não vou fugir daquilo que me predestinaste,mais responda-me,toca-me,abraça-me e renova minhas forças.
Tenho fé,tenho fé e sou fiél á ti Senhor meu Deus!
به نام خداوند مهربان مهربان"O meu senhor"
Na minha vida nada mais me falta além do que já tenho e não percebí.
Meus limites ainda não chegaram ao final,e o seu com certeza tb não.
Sabe quando é o final?
Quando Ele disser,mais nunca ouvirás Dele tal palavra,pq Ele é o senhor da realidade e não de sonhos.
Ele é o realizador de suas promessas e Ele estará agindo sempre pra vc e pra mim.
Sim o Deus que transformou um preso em Rei do Egito...e muito mais...
É nesse Deus que eu me amparo e creio,o construtor de virtudes,o restaurador de vidas,o Criador do Universo.
"Allahu Akbar,Alhamdullillah,Subhanallah!!!
Mostra-me óh Magnificiente o teu povo,e oriente-me á paz que tanto ordenas.
Dai-me Benevolente uma alavanca e um ponto de apoio no universo,que eu transportarei á Terra!
Indica-me teus servos e inclua-me em tuas obras...
Pois tua é toda graça,honra e glória.,amim,amim,amim..."
MEUS VERSOS (soneto)
Meus versos, assobio do vento no cerrado
A alma melancólica devaneando na rima
O sentimento escorrendo de sua enzima
Do grito do peito do sonho estrangulado
Mimo das mãos no verbo que a alma lima
Ternura na agonia, voz, o lábio denodado
Galrando sensações num papel deslavado
Que há no silêncio do fado em sua estima
Os versos meus, são o olhar em um brado
O gesto grifado no vazio sem pantomima
Vagido da solidão parindo revés entalado
Meus versos, da alacridade me aproxima
Me anima, da coragem de haver poetado
Ter e ser amado, o telhado, riso e lágrima.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Abril de 2017 - cerrado goiano
CORAÇÃO FERIDO (soneto)
A poesia geme e a saudade murmura
No verso. Tão impaciente que parece
Um cântico, árdua toada, uma prece
Atulhando o versejar com desventura
Largando a imprecisão como messe
Aonde nas rimas a cólera configura
Então, a inspiração ruge, ó amargura!
É um aperto que da tentação floresce
Soa tom túrbido, convulsivamente
Trêmulos versos saem ferozmente
Por entre as mãos, sombria aurora
Roga o sentido nestes versos feridos
Com lastimas, sentimentos partidos
De um coração que pulsa e chora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 junho, 2025, 18’23” – Araguari, MG
DESENCONTRO
Que sorte forasteira é esta
Que caminha sem sentido
Riscando rumo partido
E pouca ventura empresta?
Finge ser o destino, direção
Sussurrando ser boa nova
Se mais parece uma cova
Exílio arquitetado pro coração.
São desencontrados gestos
A nos jogar feridos ao chão,
Criando silêncio na emoção,
Com tais sonhos indigestos,
Que viram amarras pra ilusão,
Solidão nos desejos incertos,
E nos fazem boquiabertos...
Sem ter o amor, ah isto não!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
A PORTA
De tábua és construída
ao vento e a poeira corta
marca chegada e partida
viva e morta: sou a porta
Eu abro para quimera
me fecham no temporal
sou tramelada, espera
proteção, da casa ritual
E neste abre e fecha
a escada é o meu chão
lá fora eu vejo pela brecha...
O bem, é a porta do coração.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 27 de maio
Cerrado goiano
TEMPO EM SONETO
Se tempo é a minha fortuna, quero ir além
Ter quem, no essencial tempo para amar
Tempo nas palavras pra falar com o olhar
Tempo no tempo pra ter tempo, também...
Porém, que este tempo traga um lugar
Que se possa no tempo confiar a alguém
Tempo ao tempo que esperança contém
Criando tempo no meu vário caminhar
Se tempo é tudo que tenho, me convém
Aprecia-lo com tempo, assim, respeitar
Cada tempo que o tempo no fado detém
Então, no tempo eu ter afeto sem desdém
E cada detalhe do tempo, o bem embalar
Sem objeções e ofensas ao tempo... Amém!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
DO PLANALTO
Ó horizonte além do olhar atento
Onde agacha o sol na tua entranha
Escondendo o dia a teu contento
Rajando de rubro o céu que assanha
Chão de encostas e poeirado arbusto
Tal qual a composição de um verso tosco
És dos pedregulhos e riachos vetusto
De robusto negalho (cristal) luzido e fosco
Daqui se vê o céu com mais estrelas
Que poetam poemas que a ilusão cria
Debruçadas com a emoção nas janelas
De contos e "causos" que pela noite fia
Eu sou cerrado e sua rude serenidade
Eu sou da terra, e a terra é para mim
Dum canto que não tem início, metade,
e nem fim.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
SONATA DE OUTONO
Versos de folhas caídas
Circuito de vida, na vida
Folhas mortas, já vencidas
Num balé de vinda e ida
Vão ao chão, são paridas
Trilha de ilusão descida
Na melancolia, ouvidas
Numa inevitável corrida
Do fado, no seu instante
Duma outrora agonizante
Em apelos da mocidade
De tão veloz, e vai avante
No seu horizonte gigante
Os outonos e a saudade...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, 13 de março
Cerrado goiano
O artista não morre se transforma em fração do infinito...
- Maestro Guilherme Vaz
POR AQUI PASSOU UM LOBO SOLITÁRIO
Quatro da tarde
O pranto indígena em prece
A dor açoita. O vento arde
O silêncio cresce, sem meça
Do choroso canto à parte...
Junta-se o coração em pedaços
Em sentidos lamentos à la carte
Gemidos partidos, sublinhados em traços
Do travador, mestre, da saudade em encarte.
“Por aqui passou um lobo solitário.”
Não foi mais um, foi um! Foi arte!
... foi vário.
“Ele está em todos lugares e em lugar nenhum.”
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
ao primo Guilherme Vaz.
Tem quem venha
e tudo tenha
os que passam e tudo passa
neste passado, caçador e caça
os que deixam marca
e o não marcado, embarca
pra não mais, os sem valia
também tem, ainda bem
são os que ficam na poesia...
© Luciano Spagnol
15/05/2016
Cerrado goiano
Poeta mineiro do cerrado
NO CHÃO DA PARAÍBA (Tereza Norma)
De volta ao seu chão, nordestino
Pés, nos pés da sua Paraíba
Neste regresso, és sol matutino
Reencontro, onde o orgulho arriba
Nos braços e nos abraços, oxente
Cada traço riscando o seu cristalino
Es destino, em um destino resistente
Distante, e ainda daí. Oh, menino!
Apesar da aparência de estradeira
Tal onipotente é o amor Divino
Assim, também, és forte videira
Na fado um espírito peregrino
Tua terra, do Nordeste, Norma Tereza
Resvala nas lembranças hospedeira
D’Alma, porém nesta tal correnteza
Jorra a tua saudade verdadeira...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, maio.
Cerrado goiano
Aos mestres com carinho...
Aquele que transmite o que aprendeu
Aprende ensinando, ensina o caminho
Nossa reverência ao sábio no apogeu
Da dedicação, os que redigem a educação
Sacerdote da instrução, das letras, do liceu
Gratidão eterna aos formadores de cidadãos.
As inspirações são sempre latentes... Basta abrir a porta da alma de uma forma ou outra para fluir sentimentos escritos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
RONDA SILENCIOSA
Solidão cerrada, aquietada, escura
Afora a janela, o cerrado tão calado
Na imensidade do céu não fulgura
Um só brado, um ermo imaculado
Cá dentro, a mudez flébil murmura
E a melancolia no vento é fustigado
Escoriando a alma, áspera candura
Em um rasgar do silêncio denodado
Ecoa surdamente sôfrega bofetada
De escora frouxa, completamente
Aflando ali a apertura tão abafada
E, a letargia, assim, vorazmente
Faz tácitos claustros de morada
Em ronda silenciosa, lentamente
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019
Olavobilaquiando
A poesia dá voltas, aquieta, agita, chora, ri, liça, reconcilia. Na alegria sempre latente, e na alma presente...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2012, Rio de Janeiro
noite fria
de nada vale orelha de cobertor
sem ter companhia...
a companhia do meu amor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 13 de dezembro de 2015
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