Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Mãe...
Devo a minha vida a ti...
Não digo o fato de você ter-me gerado...
Mas digo o fato de ter a honra de viver e cuidar de você...
O fato de ter teus braços para chorar quando preciso...
Ter as tuas mãos me confortando...
Ter as tuas broncas quando preciso...
E ter teu sorriso mesmo nos momentos difíceis...
Por muitas vezes, você me fez renascer com teu sorriso e esperança...
E assim este poeta nasce a cada dia...
Olhando em teus olhos, que nunca perdem a esperança que dias melhores virão...
Ainda vamos rir dos tempos difíceis...
Ainda choraremos juntos por aqueles que ficaram nos caminhos que percorremos...
Você é a missão mais prazerosa que Deus me deu...
E pretendo honrar até o último segundo este presente...
Presente este... Que para os outros...
É conhecida como Mãe...
Mas... Para este poeta...
É a super heroína...
"Eu Te Amo Mãe" ........
Soneto para sua Felicidade
O motivo do meu sorrir é o teu riso,
E tuas lágrimas é o motivo do meu pesar.
Mas eu escolheria o meu pesar para que tu tivesses para sempre esse teu sorriso,
Mesmo que eu passasse minha vida triste e a chorar.
Seria o primeiro “triste-feliz” do mundo.
Triste por um motivo qualquer e só isso...
Mas feliz por ver teu sorriso se abrir para o mundo!
E todo mundo veria a ti com outro sorriso,
Alguns chorariam rindo ou sorririam chorando,
Mas a alegria que procede do teu riso,
Cessaria qualquer pranto!
Só o meu que continuaria,
Por que eu escolhi teu sorriso,
E preferi de qualquer vil tristeza o seu manto!
Amor que lhe juro
Não é o lugar nem o momento,
Mas não consigo conter, tenho que escrever o que está em meus pensamentos,
Eu temo que você não creia, mas acredite ele é puro.
Já corre por minhas veias o amor que lhe juro!
Saiba meu bem...
(Tive tanto medo de gostar mais,
De sonhar mais,
De querer mais,
De viver mais,
Que não vivi como deveria,
Não sonhei como deveria.)
...Não te amei como deveria!
“Tudo novo, de novo”, (“... eis que tudo se fez novo” )
Chega uma hora em que você não tem muito a dizer, até que você acaba não tendo mais nada a escrever.
E tudo o que você sente já foi dito, já foi escrito.
Então você pensa: chegou o tempo!
Chega uma hora em que você pensa em mudar, radical, só para mudar e mudar.
“Tudo novo, de novo.”, “...eis que tudo se fez novo.” E etc.
São as frases mais ditas nessa época!
Talvez um ato desesperado para a cura de uma tristeza, que de fato tem quer ser curada, mas não pela mudança e sim pelo tempo.
Então o tempo te mudará, as mudanças irão surgir, mas no tempo certo.
Tenha calma, se entristeça, pois é o tempo de chorar, se permita, pois é difícil aceitar as lágrimas;
E se quiser olhe para trás, mas não com desgosto, tenha gosto pelo BOM que viveu, tente não pensar no mal que passou, sei que as cicatrizes doem, eu bem sei, mas são só cicatrizes, marcas do passado! Entendeu? PASSADO!
Punhal
O mesmo punhal que te crava
Te trava
Te entreva
Te enerva
Te prende no precipício
Deixando de lembrança alguns resquícios, vícios
De quebra, te quebra
Dilacera
Não te espera, te desespera
Mata sem dó nem piedade
Lento, torturante
Com requintes de crueldade
Vai rasgando, vai profundo
Pega na alma, vai mais fundo
Perde-se o fogo, perde-se a luz
O fio da meada já não me conduz
Detona, explode, queima, fatal
A parte em mil pedaços num arroubo brutal
Corpus Politicus
Meu corpo
Meu templo sagrado de espiritualidade e ação
O corpo que grita
O corpo que sente
O corpo de razão e emoção
Corpo cravejado de facas
De balas
Apedrejado, às claras
É só um corpo
Não, é mais que isso
Um protesto são
Um brado retumbante que não é em vão
O florescer da mudança em pintura e criação
Todos os meus poros lutam comigo
Minha intuição me orienta, eu só sigo
Eu bato, apanho
Me levanto, me jogo, não me acanho
Minha pele reflete, espelha, expõe pra você saber
Estes malditos, doentes e sedentos por poder
Meu corpo é só meu
Meu corpo carrega marcas
Meu corpo carrega histórias
Derrotas e vitórias
O prometido e não cumprido
O falado e esquecido...
Corpo grita...
Corpo brada...
Ferido...
Esquecido...
Esculpido...
Eu não me enganei, eu apenas cansei de tentar!
Eu já te falei, eu cansei de chorar,
Por varias vezes eu te pedi e é melhor você nunca mais voltar!
Meu herdeiro, meus herdeiros, eis à sua volta meu legado. Meus sonhos, meus projetos passados, conquistas e derrotas, tudo diante de seus olhos.
Eu, Nilo Deyson, nada me encantou tanto quanto você, vocês, pois amei e fui amada.
Filho, filhinhos, cuidem de tudo, porquanto cuidei de vocês. Um último pedido, um livro, uma biografia, faça -o para um futuro.
Eu olhar na outra extremidade.
Sonhos esquecidos,
Adormecidos
São frutos apodrecidos.
E viver sem sonhar
É o mesmo que ficar fraco
Por não se alimentar.
Amor não vem acompanhado de lágrimas de tristeza que secam a alma.
Amor vem com a lágrimas de felicidade
Que regam o jardim da união.
AGORA SOU EU E O MEU SONHO
Para realizar o meu sonho
Para ele se concretizar
Tenho que permitir a coragem entrar
No meu ser
Coragem não é viagem
Coragem é atitude
Não é só imaginar o mundo mudar
É suar
Correr
Para vencer
E chegar em primeiro lugar.
Apareça com o seu amor
Floresça como a mais bela flor
Não viva para agradar a todos
Pois assim perderá o seu valor.
Seja única e não seja a cópia de ninguém.
Apareça com o seu amor
Liberte-se e deixe do medo ser refém
As palavras pelo mundo proferidas
Não são do amor as palavras preferidas
Pois as palavras do mundo deixam feridas.
60 anos
60 segundos, 60 dias, 60 anos... estórias, Histórias...
O tempo fazendo a vida, a vida glórias... e as glórias planos... conquistas e danos... e assim vão as memórias.
É ser agradecido, podido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ter Deus no universo.
Um novo itinerário... mais um aniversário.
É dia de comemoração.
Cada minuto, caminheiro, missionário...
Paz e Bem e amor no coração.
... a vida desfiando o seu rosário.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27 de fevereiro de 2018
cerrado goiano
DoDia e DaNoite
DoDia o sol ruboresce
no cerrado torto, desigual
DaNoite o céu estrelece
e os sonhos num ritual...
Banha-se o rosto na bica
fria, da madrugada DoDia
Estórias já são DaNoite, futrica
pois, é o tempo em travessia.
DaNoite e ou DoDia, a poesia plica.
E segui a sina...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
31 de maio, 2018
Cerrado goiano
SEM INSPIRAÇÃO
Às vezes uma poética me entala
Nesta lacuna em que eu ando
Sofro, cá no cerrado, quando
A saudade dentro do peito fala
Inspirações sufoquei nefando
Sem as trovas numa luz sincera
Ah! Cada rima com força quisera
No senso, e não o cântico calando
Sinto que nas quimeras fui rude
Choro cada outrora desta sandice
Já alquebrado, foi-se a juventude
Os versos que não criei por tolice
Por desventura escrever não pude
E assim tornar a prosa na mesmice
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 09 de dezembro, 2019
Olavobilaquiando
Natal Defronte
As ruas corridas, muito estresse
No dia lotado de apressado rumor
E o meu pensamento desvanece
No muito fragor e no pouco amor
Já é Natal, cheio de luz de fulgor
O brilho da fé, opacou-se, afinal
De aparência o hoje é o mentor
Nestes tempos, de só fútil ritual
Valeu-me o olhar dum pedinte
Que brilhava mais que tudo isto
Era príncipe e farto de requinte
A face que lembrou a de Cristo
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 12 de dezembro, 2019
O AMANHÃ
Nunca, devemos dizer jamais
O dia vai como tem que ir
A brisa nos leva,
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
Mesmo que o medo te faça fingir
Não olhe para traz
Ouça do teu coração, a voz
Ele lhe dirá em linhas gerais
Um sonho. Arranque o teu poder feroz
Nunca atroz, vá mais e mais
Não olhe para traz
Quando o amor leva nossos sonhos
Tudo é capaz
Até mesmo chorar...
Enxugue tuas lágrimas, tudo é fugaz
O que importa é amar
Não olhe para traz, siga teu olhar
A brisa nos leva
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
O amanhã é um talvez
Não acredite na sua ilusão
Pegue a ti, e a tua nudez
Da alma, e busque a paixão
Acredite em ti, de uma vez
Coloque tuas asas e vá voar
As nuvens são macias, ao tocá-las
Cada passo dado vira passado, sem pesar
Pois, você está vivendo, vá voar...
A brisa nos leva
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
O amanhã é um talvez
Vá de vez, e não olhe para traz
O hoje é fugaz, e a vida uma só vez
Então deixe a brisa te levar
Tenha lucidez... Vorás é o tempo!
As vezes não terá outro talvez
Quando o amor leva nossos sonhos
Tudo é capaz
Até mesmo chorar...
Não olhe para traz
Vais... vais... vais, o que importa é amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/2019, cerrado goiano
Dezembros
Mais uma vez esperança
Anjos, luzes, bolas e cores
Velas velando a lembrança
Guirlandas ornadas de amores
Na ceia enchendo a pança
Na fé a busca dos valores
No olhar abraço e aliança
Dezembros prescritores...
©Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/12/2015 - cerrado goiano
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