Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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⁠Aqueles que pensam em pisar,
Tem os que pisando pisoteiam.
Entre uma pisada e outra,
Tu leva um pisão.

Inserida por michelfm

⁠Por isso disto nasce um vício,
Paridade em epopéia,
Letras dispostas flanco a flanco,
Franqueza de Mestres da idéia,

Inserida por michelfm

⁠Venerável penitência,
Ascensão de brio enorme,
Inclinação e competência,
Fazem do Briefing um Brainstorm.

Inserida por michelfm

⁠Memórias de um Caso Colossal

Desligada a ignição,
Admiramos o aguardado,
Ativando a pulsação,
Num Batimento disparado.

Abreviado na partilha,
Sobressaltado e fraternal,
O Juramento conduzia,
Declaração Atemporal.

Pessoas notáveis,
Com traços atípicos,
Cartuchos simbólicos,
Prantos legítimos.

Efeito imprevisível,
Se faz memorável,
Desembaraço irreprimível,
Ajuntamento insuperável.

Terminação que introduz,
No recomeço o compromisso,
Afeição não se traduz,
Num cartão em que agradeço.

Por isso disto nasce um vício,
Paridade em epopéia,
Letras dispostas flanco a flanco,
Franqueza de Mestres da idéia,

A criação nos acompanha,
Escoltando-nos num pós-platéia.

Venerável penitência,
Ascensão de brio enorme,
Inclinação e competência,
Fazem do Briefing um Brainstorm.

Inserida por michelfm

⁠A vida pode ser um sonho
A vida pode ser um sonho, e se for,
prefiro fazê-la de um grande sonho,
Antes do despertar,
Antes das folhas da primavera desabrochar,
Quero ter certeza que no tempo do sonho,
Deixei boas sementes,
Que nos dias de estupidez,
Soube plantar risos,
Que nos dias de seca,
Soube entender a aridez temperamental,
E nos dias de frio,
Da vulnerabilidade das sementes,
Que nos dias da primavera,
Tudo fica mais colorido,
E pode ser a soma do que conseguiram plantar,
A vida pode ser um sonho,
E quando acordar quero ter certeza,
Que deixei o melhor que pude plantar,
Diante o frio de inverno,
O calor de verão,
O silencio do outono,
E a beleza da primavera.

Inserida por netomontana

⁠Gatilhos de um cano sem mira,
Destinatários do insulto,
Frustrado aquele que suspira,
O calvário é teu salvo-conduto.

Inserida por michelfm

⁠Poucas semelhanças, Nenhuma coincidência

Anteontem foi aniversário de um Cardeal inglês, fez 88 anos, se reuniu com o clero bem cedo, antes do galo cantar, almoçou com o bispado na alta cúpula, jantou com chefes de estado no vaticano, abençoou muitos fiéis da vidraça de sua suíte no quarto andar.

Anteontem foi aniversário de um Sheik árabe, fez 68 anos, acordou tarde, tomou café da manhã com suas doze esposas, diante de seis serviçais, jogou Pólo, vendeu sete milhões de euros em ações da bolsa, comprou um haras, não deixou gorjeta para o chofer.

Anteontem foi aniversário de uma Estilista parisiense, fez 48 anos, participou de uma entrevista para a semana fashion, falou sobre as tendências mundiais, desenhou três vestidos para a próxima coleção, comprou um bolo com nove camadas de recheio, humilhou duas modelos anoréxicas, demitiu um estagiário, encontrou-se a luz de velas com seu novo affair (amante vinte anos mais jovem).

Anteontem Raíssa fez aniversário, completou 8 anos, acordou com os gritos da mãe, tocando pela trigésima vez seu padrasto alcoólatra do barraco, carregou uma mochila que pesa um terço de seu peso, foi para o colégio (escola pública localizada na periferia, numa rua sem asfalto, esgoto e saneamento, mas com um córrego fétido e transbordante), não fez desjejum; usou um, dos seis livros que levou, a professora a repreendeu por não ter feito a tarefa.

Correu no intervalo, brigou na saída, rodou por aí; voltou para o lar bem depois do sol se por; ela não jantou e foi dormir sem velas, presentes ou parabéns.

Inserida por michelfm

⁠Flexivelmente Ortodoxo,
Entre Harpas e Farpas,
Meu paradigma é um paradoxo.

Inserida por michelfm

⁠⁠⁠O jardineiro
Não tenho controle do jardim
O caminho é um longo túnel colorido
Meus sentidos são sazonais como as estações
Confusos e ao mesmo tempo exuberantes
Sinto-me pertencente a este paraíso florido
Tento plantar sementes de amor
Tento podar folhas mortas
Nem todas as sementes germinam
Nem todas as folhas flutuam
Sou apenas um jardineiro
Sempre tentando deixar o caminho florido
Pra atrair pássaros e borboletas
Que já são lindos
Sou apenas um jardineiro
Com sonhos de sementes
E tentativas de plantar
Pra fazer do jardim
Um lugar exuberante

Inserida por netomontana

⁠Avisos educativos
Ensinam nossos filhos,
Enquanto saímos cedo
Perseguindo um novo emprego.

Inserida por michelfm

⁠Sabendo que a desatenção
É um lapso dos leitores,
Ocupo-me em despistá-los.

Inserida por michelfm

⁠Desanoitecendo

Sendo um bom colecionador,
Daquilo que me desfavorece,
Não promovo a preocupação,
Ela ocupa a posição que merece.

Simulando contentamento,
Confundindo o desgosto,
Desprezando o desânimo,
Animando o desprezo exposto.

Conduzo-me à confusão
De enxergar os pormenores
Sem visualizá-los.

Sabendo que a desatenção
É um lapso dos leitores,
Ocupo-me em despistá-los.

Se ocupe
E prossiga vivendo,
Despreocupe-se
Está desanoitecendo.

Inserida por michelfm

⁠A Viela de Badacosh

Úmida e insecável era aquela rua, um pouco depois daqueles limites o sol reinava, mas ali não, não ali. Aliás, o cheiro de mofo exalado pelas alvenarias e madeiramentos depreciados, marcava característica e peculiarmente aquele beco, com o esverdeado e vívido musgo que saltava por entre os seixos que assentavam a calçada; um catingueiro interminável forrava os jardins dos casebres que se pareciam mais com caixotes de verdura do que com habitações.

Lindo aquele lugar, quando não gostamos do que é bonito, mas me agradava. A garotada encharcada corria pelas poças, sapateando na lama, brincando de roléfas, atividade saudável para essa idade, consistia em segurar uma cinta com a fivela solta, perseguindo seu colega para enfim acertá-lo com o instrumento, berrando: roléfas. Não me pergunte o porquê, nunca soube.

Mas o mais curioso naquela viela, não era a chuva que nunca cessava, nem os hábitos e costumes pouco convencionais, demasiadamente estranhos e inapropriados de seus habitantes. E sim um personagem, talvez o mais antigo daquele local, talvez o mais antigo de qualquer localidade entre a latitude, a longitude e a altitude. O fundador da Viela de Badacosh, um visionário misantropo com a idade de 320 primaveras.

Inserida por michelfm

⁠Sua poesia
Sua poesia foi um espelho para mim.
Desnudou-me, expos minha alma,
desembaraçou meus cabelos,
acariciou meu ego.
Gostei de ler-me,
senti algo incomum.
Você poeta desvendou-me.
para mim mesma ver-me,
como nunca me vi.
Constringiu-me, corei
mas não nego,
que me apaixonei!

Inserida por juliana_rossi

⁠Um panorama,
Tantas possibilidades
Um soneto que declama
Inquietação, serenidade.

Inserida por michelfm

⁠A cortina que se abre

A nebulosidade é uma cortina,
como o acordar de um novo dia,
a desobstruir seus mistérios⁠,
sendo esses de complexidade,
sendo esses de beleza,
suas emocionantes paisagens,
e seus vulcões de avareza,
é a cortina que se abre,
para os aventurantes do aqui e acolá,
carregando suas malas de futura experiência,
colecionando suas malas de momentos de passado,
o presente é a cortina de névoa,
que se abre e revela,
com seus mistérios e surpresas,
e a bagagem,
são experiências de vivências,
quando a gente abre a cortina,
a luz aflora,
quando a gente abre o coração,
o amor aflora,
quando a gente abre a mente,
a natureza aflora,
tudo no seu tempo,
cada um no seu momento.

Inserida por netomontana

⁠Gentileza

Gentileza é como um ser dependente
Que para sobreviver
Depende da atitude da gente.

Gentiliza não tem regra
E nem exceção
Faz bem pra alma
Enobrece o coração.

Nesse mundo tão corrido
De indiferenças e competição
Parasse que ser gentil
Só ficou na intenção.

O mudo seria outro
Com amor e delicadeza
Se o homem não espalhasse o ódio
Mas sim gentileza.

Nessa vida nada de estresse
O bem que você faz
Quem recebe compartilha
E jamais se esquece.

Nesses versos tão sutil
Expressem o que meu coração sente
Que pra ser gentil
Gentiliza é a semente.

Inserida por oziasbarbosa

⁠⁠O eremita

Era uma homem com visões pequenas
Num mundo gigante de possibilidades
Era um homem como um grão de areia
Na imensidão do deserto desconhecido
Era uma homem que não achava graça
Nas pequenas formigas
Caminhantes com folhas pesadas
Quando por fim decidiu sair da casa
Em volta da imponente ilha de Manhattan
Pra cruzar a América até o Panamá
Uma vida de eremita foi desbravar
Do frio do Norte aos dias quentes do sul
A floresta Amazônica o fez notar
Que as paredes do mundo são coloridas
E os céus são infinitos
Era um homem que cruzou
O Atlântico até a África
Descobriu um declive no chão
Cheio de canais
Que transportavam fios
Como veias que bombeavam
Sangue na água
Desembocou num gigante coração dourado Foi por terra acompanhar as pegadas
O pedaço do coração havia migrado
Tornando-se castelos, filosofia e arte
Era um homem eremita
Que cruza o Atlântico
De volta para a América do Norte
Ao observar as formigas
Não estavam mais pequenas
Ao observas as quatro paredes
Não eram mais fechadas e duras

Inserida por netomontana

⁠Caiu com a cara na lama,
Socou um murro na mesa,
Xingou aquilo que ama,
Cuspiu no prato e na presa.

Inserida por michelfm

⁠Comprou, não pagou a despesa,
Dever de ladino exerceu,
Deu um calote na empresa,
Não mais do que ela lhe deu.

Inserida por michelfm

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