Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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⁠DÁ-ME NOVIDADE

Ó, cessai, que a sentida poesia entendia
insiste redizer, e o teu ressoar inquieta
se mistura com a tristura do triste poeta
não poetizando os encantos da alegria
Embora com a ilusão se junte, é vazia
a sensação, tudo falta e, é incompleta
a busca dum amor, de peso é repleta
a realidade é que tão pouco ela varia

Vai-se a razão, perde-se aquela paixão
lentas horas eternas, dura morosidade
num vagar amargo de tediosa alcova
Redigir sempre a mesma fria emoção
importuna a alma que quer liberdade
ó, destino, dá-me uma situação nova!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 julho 2024, 05’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Junto a ele

Eu só queria adormecer
Na rede sobre o céu estrelado
Escrevendo poesia
E jogando cartilhado
Mas no final do jogo
Não adianta me chamar
Pois vou deitar ao lado de quem amo
E agradecer o meu senhor
Pois se existe algo melhor
Ele guardou junto a ele nas estrelas lá no céu.

Alexandre C.
Poeta de Libra

Inserida por poetadelibra

⁠Refletindo consigo mesmo

Deixamos os sentimentos escorrer entre nossos dedos
Tentamos segurar, em nossa mão.
Algo que deveria estar guardado no coração.
Evitando grandes estragos.

Entre a realidade e nossos sonhos
Devemos conseguir ter estabilidade
Para lidar melhor com a realidade
Afim de não sermos eternos leigos.

Mas como agir com a razão.
E não ser pego pela euforia
Tentando ter atenção

Para que tudo não fosse uma fantasia
Tão somente uma desilusão
Que afetaria toda nossa vida.

Alexandre C.
Poeta de Libra

Inserida por poetadelibra

⁠Ela só queria ser vista.

Foi acolhedor o sorriso da vida
Quando em poesia mostrou me a paixão
Do simples sorriso do coração
De uma criança agradecida.

Pois ela não queria muito
Queria apenas um abraço acolhedor
Que só fosse carregado de amor
Para que seu coração fosse liberto.

Ela queria apenas sorrir
Não ser julgada pela sua pobreza
Para não se exaurir.

Pois a vida já tinha tirado a sua defesa
Quando não deu chances de sua vida florir.
Ela já sabia que sempre estaria indefesa.

Alexandre C.
Poeta de Libra

Inserida por poetadelibra

⁠AUTO SONETO

Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia

Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Deixa eu te amar

Me deixe te amar
Tirar tua roupa
Beijar sua boca
Até nos faltar o ar

Me deixe sentir
O teu corpo
Fazer o esboço do teu ser
Até o dia amanhecer

Me deixe ser seu
E seja minha
Não apenas neste momento
Mas para a toda vida

Me deixe dizer
Que te amo
E provar a ti
Todos os dias.

Alexandre C.
Poeta de Libra

Inserida por poetadelibra

⁠QUANTO POSSO

Quem o lê, ó soneto, extasiado e manifesto
sentimento de zelo nos vossos versos belos
envoltos em encantos mágicos só por lê-los
embriagando o olhar com o poético contexto
E neste ato sentimental, um romântico gesto
cheio de toque, de cheiro, e o teor em tê-los
agradando o sentido no agrado em contê-los
e, então, sentirá a sedução, deixando o resto

É o amor, com o amar, ao amador, mesclado
com emoção, inspirando o que é tudo vosso
um coração apaixonado, que a ti, reverência
Porque é tamanha a paixão, e tão afortunado
destino, em dar-vos a devoção, quanto posso
fazendo pouco o simples versar desta poesia.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 julho 2024, 15’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O ALGUÉM

Em solidão cruel, tal o sofrimento
Em seguido sofrer, bravia tortura
Chora o versejar em triste figura
Criando versos com tal tormento
E ver no verso árduo sentimento
Facilmente dói, dor que não cura
Num vagar cativo de desventura
A quem crer apenas no momento

Então, não tenha todo o motivo
A quem dê a parte que lhe tem
Pois, toda a parte tem o relativo
Ó sensação, traga-me só o bem
Dando para o perverso corretivo
E ao meu verso o único alguém!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 julho 2024, 18’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Armadilhas

Nos poucos versos
Deixo a saudade do coração
Pois foi escrito com paixão
Mesmo nunca sentidos

A caneta corria entre linhas
Muitas vezes nem sentido fazia
Ai como eu gostaria
De não cair nas armadilhas,

Que nos meus versos
Haja apenas um sentimento
Que não, se veja com os olhos

Mas com o coração aberto
Para que você não caia
Nas armadilhas do meu verso.

Alexandre C.
Poeta de Libra

Inserida por poetadelibra

⁠ENCANTADA FIGURA

Versos sucintos do meu sentimento
nunca me surgiu quando tinha a vos
que a criação poética fosse tão algoz
em tão dolorosas toadas de tormento
Prantina e ruídos no meu pensamento
suspiro ao vento, e o tempo tão atroz
de uma saudade gritante, ah! dura voz
pois, sobre a tristura fiz fundamento

Rima com nervosa sensação, aparece
a solidão, e agonia no ritmo murmura
e em cada versejar uma amarga prece
Ó soneto sofrente! ó cruel desventura!
nos meus versos tu ainda permanece
e na inspiração uma encantada figura.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 julho 2024, 20’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠À Virgem Santíssima Nossa Senhora

Virgem Santíssima, Mãe de Deus, ensina
A nossa fé, traga fervor, que nos levanta
A vós nossa devoção, que o louvor canta
E Agiganta na luz da vossa afeição Divina
Ante vós todo o amor, proteção. Ilumina
Nosso caminho, a nossa retidão, planta
Nos corações que por ti clamam: Santa!
Que a toda santificada verdade se inclina

Amada por vosso Filho, foste, abençoada
Seja, Mãe da Igreja, direção, a ti a glória
Aos Teus pés o todo sempre, e o agora!
Modelo de amor e de pureza toda ornada
És sujeição, candura, do combate, vitória
Ave! Virgem Santíssima Nossa Senhora!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 julho 2024, 08’52” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ARREBATADO

Pois meus olhos não cansam de gracejar
satisfação tão contagiadas a contagiar-me
pois é sensação e alegria para alegrar-me
pôde o amor da paixão então desabrochar
Que não negue pra emoção de me guiar
onde sempre para lá eu possa tornar-me
com o sentido cheio de paz a escutar-me
e todos estes momentos ao som do luar

E, se em canto, se em verso, se em arte
que seja elevado, seduzido, aparelhado
leve, sem fatídica contrariedade nefasta
Notem o rico sentimento de minha parte
queiram um encanto tal este encantado
coração, tão arrebatado, tão entusiasta.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 julho 2024, 14’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A MEDIDA CERTA

Se causa por poetar-te se escreve
quem dela se furta? quem liberto?
por amar se tem o versejar certo
e aquele sentimento nunca breve
Qual mor sensação se descreve
se o olhar é amor... tão decerto
há força no compor, e recoberto
tons poéticos, com emoção leve

Porém, se eis de poetar a quem
que seja o que o coração sente
e o afeto que no apuro manteve
A sensível poesia podeis, ir além
das entrelinhas, mas bem entende
o quanto pode e, o quanto deve...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 julho 2024, 17’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AOS PÉS DA EMOÇÃO

Fui no amor sonhador exaltado
tudo era para mim importante
o conto... a ilusão tão cintilante
ouvir, sentir, um feito sagrado
Foi se avivando ser enamorado
e a paixão, ardeu, num instante
com uma sensação penetrante
e um toque cheio de significado

Deitei-me aos pés da emoção
na tendência de muita direção
ri, chorei, e fui um imaginário
Ó crenças do coração, singela
és ao sentido enigmática janela
e pro sentir sustento necessário.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19 julho 2024, 19’32” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TOM SÚPLICE

A chama no tom súplice desta poesia
sussurra saudade outrora com ensejo
agora vazio que aperta o peito, e vejo
que és lembranças que inquieta o dia
É maneira que na imaginação incendia
o desejo, tão arriado, e tão sem almejo
mas, que remete a um alvoroço sobejo
ateando o que antes no coração sentia

Ó ditosa recordação está que se atreve
a evocar os beijos, ensejos e momentos
no poema a quem o amor junção deve
Então, aviva sensações, encantamentos
da paixão, e que seja onde se descreve
emoções, as que suspiram sentimentos.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 julho 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Pra chegar
No topo
É fundamental
Subir em cada degrau
Com toda garra e força
Não nas pessoas
Que um dia te
Oferecerão
Os ombros

Inserida por dayvton_almeida

⁠AQUELE AMOR

Era tão do agrado, almas enamoradas
As sensações que tanto gosto faziam
Cheio de desejo e emoções douradas
A paixão que os olhares consumiam
Aquele beijo molhado, doce ventura
Com força de quero mais, felicidade
Era tão comum na partilhada ternura
Ah! como deixou no peito a saudade

Eram eus que se davam com carinho
Por inteiro. Afeto sussurrado baixinho
Ao coração. E, no meu e teu, o ardor
Hoje, na solidão de você, recordação
Chora minh’alma querendo remissão
Pois, ainda me gastando aquele amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 15:39 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ÚLTIMA HOMENAGEM

Este derradeiro soneto te ofereço
Em versos últimos e tão penados
Na rima incerta a dor de adereço
Sufocando os hinos apaixonados

Segui aqui o final de um começo
E os sentimentos tão assustados
E neste cansaço o teu desapreço
Mais as culpas dos meus pecados

Foi um amor, passageiro, pouco
Pois no sonho inventado e louco
Eu e tu caminhamos para o fim

Assim, cada linha um dissabor
E também fica um doce amor
Crer que um dia doou pra mim

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 outubro, 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Nunca desistem de seus sonhos
So deixamos de sonhar
Quando damos o último folego de vida
Enquanto tiver fôlego de vida corra atrás de seus objetivos
Pois tendo-se fé em Deus
E esperança
Ele se tornara Realidade

⁠Nos jovens sonhos meus

Nos jovens sonhos meus, ideada prosa
Parecia, que, a poética jubilosa, agora
Perdida no outrora, seria mais, embora
Fantasiosa, sempre foi muito charmosa
Amorosa, de uma poética tão carinhosa
Com emocional verso do coração afora
Sussurrava com a escrita que ri e chora
Cântico sentido, e uma ilusão orvalhosa

Todavia, já madura a poesia, irrequieta
Completa o vão da emoção e o desafia
Suspira, recria, mesmo triste que seja
E segui, devaneia, tem reserva secreta
Tão cheio de sentimento e de cortesia
Que vive a sonhar onde o amor esteja.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 junho 2024, 08’27” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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