Poema Terra

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"⁠Meu livro da vida já foi escrito a muito tempo antes mesmo de eu vir a terra e estou lendo um capítulo lindo agora que é a parte que vc chegou"


Muriel

Inserida por Gilalves12

⁠⁠⁠Creio eu, lógico que não tenho certeza, que tudo que há no Planeta Terra serviu, serve ou servirá para outra(s) coisa(s), ou seja, na Terra não há nada em vão. Será que estou certo em pensar assim? Avisando que não sou o dono da verdade e nem o dono da razão. Respeito todas as opiniões, inclusive as contrárias das minhas.

[Fortaleza/Ce., 12/04/2025]

Inserida por joao_carlos_vozao

⁠✍️
Na terra onde o bode berra,
também canta o bem-te-vi,
cantata em meu pé de serra,
nas plagas do Piauí!

Inserida por poetapedromonteiro

⁠“Os sarobeiros vieram ao planeta Terra como revolução da arte capoeira.
Capoeiristas diferenciados, com seus próprios segmentos e fundamentos.
Criam sua própria história, trilham sua própria caminhada.
Não seguem ninguém — são a própria referência.
Dizem que já nasceram sabendo tudo,
Porque carregam no sangue o axé, a malandragem e o saber ancestral da capoeira.”.

Inserida por Monitorcococapoeira

⁠“Tocantins Palmas, capital da arte capoeira.
Terra onde a ginga floresce e o berimbau canta alto.
Tem bons, tem ruins — mas na roda, todos têm seu lugar.
É na mistura das malandragens, dos estilos, das intenções,
Que nasce a melhor roda de capoeira.
Ali, ninguém é maior que o jogo,
E é juntos que fazemos acontecer o axé.”

Inserida por Monitorcococapoeira

"⁠Primavera em Verso"

Desperta a terra em doce alarde,
com flores dançando em tom suave,
o vento canta, a vida arde
num verso leve que não se acabe.

Borboletas traçam no ar
desenhos livres de esperança,
o sol sorri só de espiar
o renascer da temperança.

Os campos vestem-se de cor,
os ramos brotam sonhos novos,
o tempo abranda sua dor
e pinta o céu com traços roxos.

Primavera, estação do peito,
onde tudo encontra jeito
de florescer sem ter receio —
até o amor, num simples beijo.

Inserida por NandaaGoncalves

Ciclos da Alma
Por Rizza de Morais

Neblina na serra, chuva na terra
Neblina que baixa, sol que racha
Felicidade na alma, paz que acalma
Silêncio que aquece, ternura que embala
Entre montes e vales, o tempo dança
Ora em névoa, ora em esperança
É a serra que chora, é o céu que clareia
Natureza que fala, alma que anseia
Tal como o tempo, a vida é passagem
Hora é nevoeiro, hora é miragem
Mas dentro do peito, brilha esperança
Feita de luz, de amor, de bonança
Felicidade não grita, sussurra baixinho
É vento leve, caminho mansinho
É paz que se achega sem pedir licença
É flor que desabrocha na minha presença
Não preciso de olhos que me vejam flor
Sou raiz, sou tronco, sou o meu amor
Ser feliz é saber — com alma e certeza —
Que o amor mais profundo nasce da minha beleza

Inserida por RizzadeMorais

⁠alguns no céu,
outros no purgatório e
uns no inferno;
ninguém em terra.

(a sapiens comédia)

Inserida por paulinopris

⁠Maceió, Terra de Arte e Coração

Em Maceió, o pavilhão reluz,
Onde o artesanato toma conta,
Com cores e formas que seduz,
A cultura nordestina se desponta.

Das mãos habilidosas brotam criações,
Produtos feitos com amor e paixão,
Uma verdadeira obra de arte em nossas mãos,
Cada peça carrega histórias, tradições.

Chapéis de couro que contam a história,
Sandalhas que dançam no tempo de Lampião,
Um legado que vive na memória,
E ecoa em cada coração.

Arte de Barros com dedicação sincera,
Modelos que refletem a força do chão,
Em cada traço, a beleza é verdadeira,
Um tributo à alma da nossa nação.

Oh, Maceió! Cidade de encanto e calor,
Teu pavilhão é um tesouro a se admirar.
Na dança dos sentidos, um eterno amor,
Em cada arte, um pedacinho do lar.

Inserida por Mykesioofc

⁠Quem mora no interior
não quer saber da cidade
em terra de plantador
não se fala em vaidade
aqui se diz sim senhor
e quem oferta o amor
jamais entrega a metade.

Inserida por guibson

Raça maldita,
Terra bendita,
Planta e colhe,
O carma escolhe.

Dor e labor,
Amor e rancor,
Fé e esperança,
Desprezo com bonança.

⁠Lança de Luz

Na terra dos mártires, lá do Oriente,
nasceu um guerreiro de alma valente.
Soldado de Roma, mas servo do amor,
ergueu sua espada ao chamado do Senhor.

Montado em seu branco cavalo sagrado,
enfrentou um dragão com olhar iluminado.
Não foi só a fera que ele derrotou,
foi todo o medo que em mim já morou.

Quando o mundo se fecha, quando tudo me fere,
é teu nome, Jorge, que o peito prefere.
Teu manto me cobre, tua fé me conduz,
és santo de ferro, és chama de luz.

Tu não recuaste diante do mal,
pagaste com vida teu gesto leal.
Mas tua lenda atravessou a distância,
e virou promessa, virou esperança.

Hoje, meu santo, com canto e respeito,
te trago em palavras guardadas no peito.
Que tua coragem nunca me abandone,
e que tua lança meu passo apronte.

Inserida por PoemasDuclert_Junior

Escrevo na esperança que esse tempo e o vindouro leiam:

A terra canta em raízes, rios e folhas que sussurram segredos antigos, onde cada árvore é um pulmão, cada flor, um verso esquecido no livro do vento. O sol tece ouro sobre a pele da humanidade, lembrando-nos: somos feitos do mesmo pó que nutre as sementes, a natureza não é cenário, é abraço que cura a fome de ar puro, a sede de silêncio.

Escrevo para lembrar que cada árvore plantada é uma carta ao futuro, cada gesto de cuidado, um poema invisível, e que o amanhã encontre flores onde hoje semeamos raízes.

A terra não é herança, é empréstimo, que saibamos devolvê-la inteira, cheia de histórias para contar. Que o futuro leia estas linhas como um mapa: nas veias do mundo corre o mesmo sangue que nos une. Protegê-la é escrever, com raízes e mãos, um amanhã onde a vida ainda respira.

Inserida por cesar_kaab_muslim

⁠Contei-lhe minha história e para ti fiz nascer poemas...
Coração solto em terra ímpia a florescer...
Da ilusão por mim criada só tive algemas...
Onde aprendi a sofrer...

Todas as portas já cerradas...
Todas as ruas vazias...
Vejo as estrelas a chorar...
E até, quem diria...
Não é mais bela a lua...
É só uma luz fria...

No jardim das almas...
Ninguém acompanha meu caminhar...
Saudade ou aspiração?
Deixei minhas virtudes cair ao chão...

Cansei de tanto oferecer...
Do que não há de voltar...
Do tempo que há de chegar...
Castigo inexpiável...
Tamanho é meu parecer...
Para ter meus sonhos realizados...
A quem devo obedecer?

Para quê a busca das coisas?
Quando por fim tudo acaba?
Valerá a luta da conquista...
Onde ainda se crê e se ama ainda?

Sim, é certo...
Quem eu amo...
Agora zomba e ri do meu amor…
Em tudo o que fiz pus o cuidado...
Será possível mesmo o fim de tudo?
Restando-me só ausência e dor?

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Carrego o peso de um céu distante,
onde até os anjos hesitam em me acolher.
Na terra, caminho entre sombras e feras,
sem medo do que rasteja, sem tremor diante do mal.
Meu temor é apenas um:
não encontrar abrigo nem na luz, nem no abismo.
Ser um lobo sem matilha,
um espírito solto, entre a guerra e o silêncio.

Inserida por Francisco_leobino

⁠Barra do Corda, Joia do Sertão
Barra do Corda, terra de encantos mil,
Entre rios que dançam sob o céu anil.
Corda e Mearim, em sagrado enlace,
Guardam tua história, que o tempo não desfaz.
Berço ancestral, de tribos primeiras,
Ecoam teus mistérios pelas ribanceiras.
Antes mesmo de seres fundada,
Já eras sagrada, já eras amada.
Manoel de Melo, em teu seio chegou,
E diante de ti, seu coração se encantou.
Viu nos teus rios um espelho do céu,
Na tua paisagem, um poema fiel.
Colinas te abraçam, chapadões te guardam,
Teus caminhos vermelhos memórias resguardam.
Tua cultura é viva, tua alma é forte,
Barra do Corda, és do Maranhão o norte!
Hoje, ao soprar teus cento e noventa janeiros,
Celebro contigo, entre cantos e festeiros.
És sertaneja, és centro, és raiz,
Terra que pulsa, terra feliz.
Que os teus dias sigam em paz e progresso,
Com teu povo altivo, firme e promesso.
Barra do Corda, orgulho e paixão,
Eterna estrela do meu coração!

Inserida por Jhonkennedy

⁠À Mui Nobre e Leal Barra do Corda, Terra de Antanho Encanto
Ó Barra do Corda, gleba veneranda,
Onde os rios Corda e Mearim se entrelaçam qual serpentes de prata,
Nasceste do seio da selva antiga,
Antes mesmo que mãos humanas te nomeassem.
Em teu berço de mistérios e lendas,
Habitavam as almas primígenas das tribos,
Guardando, com silente altivez,
Os segredos dos matos, dos ventos e das águas.
Foi então que o destino, em sua vereda tortuosa,
Conduziu Manoel de Melo Uchôa —
Varão destemido, de espírito fundante —
Que, deparando-se com a paisagem formosa,
Estacou sua jornada e contemplou a obra do Altíssimo.
Rios se abraçavam, colinas vigiavam,
Chapadões vastos, feitos muralhas de barro e sol.
E ali se firmou o primeiro marco,
Ali nascia, na alma da terra, a mui nobre Barra do Corda.
Ó cidade sertaneja, centro pulsante do Maranhão,
Tuas veredas foram trilhadas por outros nomes imortais:
Frederico Figueira, destemido no verbo e na ação;
Dunshee Abrantes, voz que ecoou em tua ribalta;
Isac Martins, pilar da memória e da justiça;
Galeno Brandes, mestre das letras e da honra.
Sois filha dileta do tempo e da luta,
Teu povo, forjado no barro e na fé,
Ergue-se altivo em cada alvorada,
Guardião de tua história, teu nome, tua fé.
Agora, que celebras teus 190 janeiros,
Recebe esta humilde lira,
Como quem oferece à rainha um ramo de mirra:
Canta-te meu peito, exulta minha alma!
Salve, ó Barra do Corda, terra de bravura!
Que teus dias sejam longos e tua memória eterna.
Que em cada alvor renasça tua glória,
E que o tempo jamais te vença.

Inserida por Jhonkennedy

⁠preces ao mau tempo
de tudo que dá na terra
honrar respeitar bem-dizer

de tudo que dá na terra
nosso futuro ao breu consagrado

ave o seu ventre mãe de deus e nossa
decepamos a destra o cetro

não menos o nascimento e a luz
ofusclarão de placenta oca

de tudo que dá na terra
nos ensina a confundir obediência e amor

de tudo que dá na terra
repete que é dor o que educa

e faz lentamente a pele crescer
sobre os espartilhos da doutrina

de tudo que dá na terra
nos acinzentaram a imaginação
para as cores do desobedecer

desobediência de rato desobediência de leão
desobediência de água-viva desobediência de mosca

ainda são bípedes
os que vivem de joelhos?

Inserida por festival_raco

⁠Mãe, Estrada de Luz e Eternidade

Mãe, tua luz brotou da essência da terra,
antes que o mundo tivesse nome ou forma.
És raiz que resiste, mesmo quando a enxada fere,
és chão fecundo onde florescem sonhos e histórias.

Nos sulcos de tuas mãos, repousam auroras,
guerras silenciosas que o tempo não apagou.
Teu olhar é um poço sem fundo de ternura,
onde mergulho e, mesmo ferido, encontro abrigo.

Tua coragem não fez alarde, nem buscou aplausos.
Foi no feijão coado, no pão repartido,
na casa varrida de esperança nas manhãs frias,
que edificaste teu templo invisível.

Mãe, és lágrima que rega o impossível,
és palavra simples que transforma a pedra em flor.
Teu silêncio ensinou mais que mil livros,
e tua presença, mesmo ausente, ainda é farol.

Nas noites em que a vida pesa sobre os ombros,
é tua lembrança que me reconduz ao caminho.
Tua fé — não a dos altares altos,
mas a plantada no cotidiano — é o que me sustenta.

Mãe, és mais do que luz:
és a própria estrada, o próprio chão,
a lida e a poesia, a fome e o pão,
és a eternidade bordada em minhas mãos.

Inserida por rosangela_montano

⁠"Quando a ideologia prevalece sobre o respeito à terra natal, perdemos a essência que nos une como nação. O verdadeiro patriotismo não reside na uniformidade de pensamento, mas no reconhecimento de que compartilhamos o mesmo solo, história e destino."

Roberto Ikeda

Inserida por RobertoIkeda

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