Poema Taça
Enche o teu copo...
Bebe o teu vinho...
Enquanto a taça não cai de tuas mãos...
Olhe, por um longo tempo, o céu pontilhado de estrelas...
Enquanto não turvam os olhos teus...
Abre a tua janela de par em par...
Lá fora, observe, a vida canta enquanto a brisa sussurra...
E te chama a compartilhar...
Transforme numa eternidade o teu rápido instante de alegria...
Ame...
Chore...
Sorria...
Grite...
Gire...
Crie seus caminhos com as plantas de teus pés...
Sonhe...
Você pode...
Enquanto tremula ainda...
A luz de algum clarão...
Paschoal Nogueira
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O teu Poeta.
Eis aqui eu,
O teu Poeta,
Vestido de uma inspiração única,
Te oferto essa taça,
Beba com moderação,
É uma champanhe de grande requinte e fineza,
Nós fomos em outrora pura luz,
Lembra?
Sorrimos juntos,
Passeavamos juntos,
Mergulhavamos juntos,
Algo cruzou nossas vidas e nos distanciou,
Mesmo bem pertinho e coladinho,
Nossos corações pareciam estar a quilômetros de distância,
Íamos ao parque,
Caminhávamos nas praças de algum norte desse mundo,
Então aprecie-a,
Vamos brindar,
Vamos comemorar,
Muitos por aí queriam ver nossa derrota,
Não iremos dar esse gosto a ninguém,
Você me chamou e eu cheguei,
Deixei o espírito da verdade falar mais alto,
Faço-te então esse poema para te guardar,
Isso não é declaração,
É apenas uma parte de mim,
Pois a outra ja está ai,
Bem ai,
No fundo do seu coração.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
Eu tinha várias páginas de cadernos preenchidas, tinha uma taça de vinho esperando com desespero de ser enchida e, principalmente, tinha uma mente sofrida e criativa. Não me preocupava com as páginas preenchidas, estava mais focado nas vazias, aquelas ficavam por vezes bem acompanhadas, mas por vezes por muitas noites sozinhas. Até ausência criativa era poesia.
Aquela era noite que a taça vazia não preocupava, eram noites de vinho por doses. Caras doses servidas por uma garçonete de hipóteses, ela poderia ser outra bela noite de cama desperdiçada. Ela era escultura bem desenhada, mas outra era encantadora vida desperdiçada. Afinal a tempos essa era a pandemia perpetuada de sociedade praticada.
Por fim aquela noite me rendeu uma moça de mágoas, mas um caderno de páginas ocupadas.
Ah!! Que bom seria se pudéssemos resolver os contratempos da vida com uma taça de vinho!
Com um filme romântico, ou uma doce melodia!
Ah! Que bom seria!
É que às vezes me pego vestindo poesia e gostaria de sair florindo e transbordando alegria!…
Rosely Meirelles🍂
VALETE E AS TAÇAS
Prepare a taça para o mais nobre licor,
Dou-lhe em tuas mãos os cristais do amor,
O sangue elimina a tristeza,
Colocando em seus olhos a beleza.
Esse seu umbigo é a taça perfeita para nosso vinho preferido.
Beberia nele a vida toda, saciando-me de ti sobre tua macia pele.
Nele há prazer, amor, desejo, fome e calor.
Uma tocha cujo fogo não se apaga.
Esse seu umbigo me desperta toda noite.
Dando-me sede por mais um gole, mais um toque.
E acabo me afundando em teu ventre entre gemidos e suspiros.
De amor e prazer.
V.I.N.H.O
Na taça, o vinho desliza suave,
Lembranças de você, a cada gole invade.
Sozinha, estranha sensação, sem sua presença,
Cada nota, um eco do que não vivemos, uma ausência.
Queria tanto partilhar deste néctar contigo,
Olhar nos teus olhos, mergulhar no teu abrigo.
Sentir teu toque, como uma doce harmonia,
Mas aqui estou, só, na melancolia.
O vinho me embriaga de saudade e desejo,
Sonhos te trazem à mente, num doce ensejo.
Sonhei contigo, noite adentro, timidamente,
Com medo de perder-te, abraçar-te, ardente.
Mas o despertar cruel me traz à realidade,
Sem teu calor, tua voz, tua intimidade.
Bebendo este vinho, cresce a ânsia de te ter,
Não só nos sonhos, mas na vida, em meu viver.
Quero sentir teu toque, olhar em teus olhos,
Com timidez confessar meus anseios, meus desejos.
Dizer, com o coração, que é bom te ver,
E juntos, neste vinho, nos embriagar de prazer.
Olho a Lua através da taça quase vazia
Céu sem nuvens
Sem anjos
Escuro
Uma estrela se destaca ...
E nada mais ...
Degusto minha solidão
Como uma canção
Minha caneta cansada não escreve versos
As únicas letras vivas em mim
São as iniciais do seu nome ...
E com essas letras escrevo minha oração
Na qual peço, em pecado ,
Que chame meu nome
E que de joelho me venere
Santificado por seus lábios
Deixo esse mundo
Para viver nos seus sonhos
O amor atrai uma taça de vinho;
O beijo desperta uma alma gêmea;
A paz sugere uma xícara de café;
O riso revela uma mesa de amigos.
uma canção, uma taça uma garrafa de vinho, me fazem repensar
E lembrar o quanto estou sozinho
Falta pouco pro sol nascer,
E meus pensamentos não saem de você, oque houve comigo?
Porque eu me permiti amar de novo?
Eu estava bem, com o amor eu me sinto vivo, vibrante interessante
Como um livro em uma estante,
Esse sentimento é bom mas não é
Ele me trás boas sensações,
E depois me destrói
Essa paixão não correspondida
Não me trás outra saída se não partir
EM CADA TAÇA UMA HISTÓRIA
Numa noite de luar, brilha o amor intenso,
O vinho preenche a taça, sussurra em cada verso. Experiência vivida, em aromas e sabores,
Uma história contada a dois, envolta em mil amores.
O vinho é testemunha do namoro ardente, Das juras trocadas, no tempo presente.
Na taça repousa a paixão que se revela,
E a cada gole, a certeza de uma história bela.
Em férias de encanto, num cenário de sonhos,
A garrafa de vinho é presente, traz consigo risonhos.
A cada taça erguida, celebra-se a vida,
Com o vinho que embriaga e traz alegria colorida.
O abridor se faz presente, companheiro leal, Abrindo as portas do prazer, sem nenhum sinal. Juntos, exploram os segredos de cada rótulo, Desvendam tesouros em cada cálice, nesse ritual.
No jantar à luz de velas, um brinde à paixão,
O vinho e a taça, em perfeita comunhão. Saboreiam a harmonia, a dança dos sentidos, Eternizando momentos, como amantes perdidos.
Amor pelo vinho, um laço que se entrelaça, Na noite de luar, a história se enlaça.
Entre risos e suspiros, o tempo se congela, E o vinho derrama-se, numa taça tão bela.
Que cada gole seja a lembrança mais preciosa,
De um amor pelo vinho que se perpetua na prosa.
Em cada taça erguida, uma experiência vivida, Celebremos o amor, em noites de luar, como despedida!
A vida é causa e efeito,
ninguém muda com a outra
pessoa sem um motivo profundo.
Uma taça quebrada nao se conserta com desculpa mais uma taça quebrada-te corta e machuca és culpa foi sua por quebrá-la
A única estrela que taca pedras é a estrela cadente. E com as pessoas, não é diferente.
Pessoas de sucesso não tacam pedras nos outros. Pessoas de sucesso inspiram outras pessoas.
Estrelas cadentes jamais serão uma estrela de verdade.
Nada mais tão confortante
Nada mais de tanta raça
Que faça erguer esta taça
De valor tão fascinante
Ah que troféu retumbante
Suscitado em seu destino
Se é tudo tão cristalino
Hei de exaltar o feitio
Nada mais tão luzidio
Que o brio de ser nordestino.
No mês de outubro enalteço
A perseverança exata
E o dia oito é a data
Que consagrada ofereço
Esta data não tem preço
Realimenta o meu hino
Aprendi quando menino
Que o nordeste é varonil
Nada mais tão luzidio
Que o brio de ser nordestino.
Nada mais me reconforta
Nada mais tanto me encanta
Nada mais em minha planta
Neste nordeste me importa
Que um ser em si que comporta
Realce tão cristalino
Autêntico, genuíno
A merecer nota mil
Nada mais tão luzidio
Que o brio de ser nordestino.
BRINDE NOTURNO
Uma taça de vinho,
uma fatia de queijo
o tango à meia luz,
um sabor de beijo.
Pensamentos brotam espontâneos,
incontroláveis, irreveláveis, instantâneos;
mas como no campo de milho
nem tudo é grão e nem tudo é espiga,
apenas “recuerdos de mi vida”.
Tintin.
Esquecer ...
Esquecer ...
E esquecer
É o que vou fazer
Assim como esvaziei minha taça
Vou esvaziar meu coração
Se as orações não me libertam
Os pecados me libertarão
Não ficarei preso em quem me despreza
Não levarei na minha cabeça personagens que criei
Já não tenho fotos
Os mensagens
Serei eu comigo
E nada mais
Nada mais
Confiança é semelhante
a uma taça de cristal:
uma vez que é quebrada,
nunca mais será igual.
Não adianta colar
porque nunca vai voltar
a ser como a original.
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