Poema Sobre Solidão
Olhei para um anjo que esqueceu das pessoas...
Seu coração frio queima em chamas...
Ninguém, Falou que fogo é o amor...
Gritos vem dos céus, e suas lagrimas secaram...
Compreenda que gelo é seu amor que morreu...
Tentou dormir, sono perpétuo, ninguém o perdoou...
Mesmo quando as rosas sangraram...
As águas viraram sangue ao rever seu amor...
Deixe sentir...
ouvi teu coração me chamar
nas trevas sinto teu coração bater,
em nossos momentos senti seu corpo vibrar...
o suor consome seus lábios,
na vertigem tantos desejos...
sinta meu coração nas eras,
tentei morrer muitas vezes
me afoguei no sangue
muitas vezes quis morrer...
e seus lábios me trouxeram a vida.
num mundo escuro...
a cruz da sua tumba me fez voltar
a morte caminhou entre os vales
seu destino era poço das almas
quanto aqueles que querem a tocar,
as pronuncias em seus templos
são sentimentos de abandono,
para outra vida sejam eternos,
seus nomes foram esquecidos.
no luar seu ápice fora dito pelas estrelas
mesmo suas constelações mortas,
a sua essência fora vista diante os reis
seu coração foi arrancado...
e suas vísceras foram dadas aos chacais
seu coração ainda tem vida em eras
com beijo da morte te encontrei.
Contemple a eternidade com suas vidas...
Sinta que cada momento que te sufoca...
O prazer um surpresa que não te satisfaz...
As luzes se apagam quando ninguém importa...
Mesmo que teu olhar seja o profundo da tua natureza...
dia passou com as lembranças...
do
teu coração me marcou com beijo tão profundo...
ninguém viu o quanto estou triste,
nem sabe que vivo por ver,
fecho meus olhos vejo que ninguém mudou...
espero amanhecer abro os olhos sinto que mundo é uma droga...
Ser é uma opção na gloria o arrebatamento da morte,
o ser que foi queima em um sonho na escuridão até que existência seja uma lagrima perdida no tempo... para o qual derradeiro pesadelo seja mais um momento no infinito.
sendo pesar cruel de cada ato que passou até a morte.
Frustrações...
num jogo inconsciente,
crimes são desejos...
o que acha de apagar as luzes...
tento dormir mas o barulho de seus pensamentos
me faz acordar e refletir ao longe...
suas lágrimas cobriram meu corpo...
e lembro-me da primeira vez que deixei o mundo
por você tudo é fácil, no exato momento te beijei,
nada mudou apesar de que o tempo passou como tuas lágrimas.
O veneno,
amor perfeito,
sentimento e delírio,
ilusão em maquina,
olho para espelho...
o vejo está destorcido...
uma dose pequena alivia a dor,
aumenta o desespero e angustia...
torna se o destino desejado,
entretanto o vicio e obsessão
são companhia ideal
para as noites que se dissipam
no ar de desilusões que cobre o coração...
ao mesmo tempo se dá o alivio que tudo é um momento.
Quem sou eu
Não ousaria descrever você,
Faltar-me-iam palavras
Pra dizer das tuas virtudes.
Virtudes estas que vão além
Do esplendor de tua beleza...
Mas deixarei você saber
Quem sou eu no meu bem querer
Transformado em amor à ti...
Olhe nos meus olhos,
E vejam neles a minh’alma
Sedenta de amores por você...
Toque os meus lábios,
E sinta neles eu buscando
Encontrar no fôlego da tua vida
A parte que me faça viver em ti...
Se achegue ao meu peito,
E ouça nele o pulsar
Do coração batendo por você...
Segure minhas mãos,
E sinta nelas a leveza
Da minh’alma torna-nos um só em ti...
E do menino que te conheceu menina,
O teu amor
Faz de mim um homem feito.
Edney Valentim Araújo
sou, um sonho libertino em suas mãos,
sendo um anjo que veio ao seu chamado,
vamos proclamar seus desejos mais profundos,
e iremos para os céus sonhar momentos
que vivem no fundo do coração.
Bela flor
Estou só!
Entre vales e montanhas,
Campos e campinas...
A Flor que eu buscava
Eu a encontrei.
Majestosa e bela flor...
Seu perfume é envolvente,
Aos teus encantos
Eu me rendi de amores...
Pudesse eu,
Eu a colheria
E a traria pra morar eternamente
Em meu coração.
Mas eu a podaria
De revelar toda a sua beleza
E mataria os teus sonhos.
Vive ela hoje
E sonho eu viver com ela.
Edney Valentim Araújo
Apenas mais um
Fosse eu uma estrela cadente,
Eu deixaria as alturas lá do céu
Só para cair em teus braços...
Fosse eu a alva da manhã,
Apressar-me-ia a chegar todos os dias
Só pra despertar-te do teu sono...
Fosse eu um espelho,
Em mim eu me veria
Refletindo a tua beleza...
Fosse eu a brisa ao fim da tarde,
Eu afagaria levemente os teus cabelos
E envolveria todo o teu corpo com carinho...
Fosse eu um colibri,
Não cessaria de beijá-la
E me fartaria do néctar do teu amor...
Mas sou apenas mais um
Que um dia o teu olhar
Arrebatou o coração...
Edney Valentim Araújo
do teu corpo, alucinações
cálida voz que nunca se cala,
até depois de adormecer para sempre,
és um ícone, que convalesce
do mesmo ador que tanto amo.
dentro de um mundo...
sei que uma parte do céus já foram parte do seu coração...
tudo tem significado tão momentâneo...
revelado na sua face...
o bem do coração partiu,
me chamando para a imensidão...
tentando nadar em sentimentos,
que explodem com minha essência,
voltei a olhar o chão,
a chuva derrama em minha face,
minhas lagrimas amargas,
volte para mim,
raios caem no oceano da solidão,
sinto nos céus sua alma...
sei que tudo está perdido...
nuvens de dor explodem no espaço
lembrando que amar é para sempre.
estou na chuva esperando você
quando olho para os céus,
muitas magoas se deram no estante,
pedi para te encontrar mais meu desejo se perdeu,
em tantos dias que o amanhecer se tornou
o último momento que tempestade deixou meu coração.
nossas almas mortas
pelo querer absoluto
do poder que oprime,
depois sorriem..
com contraste involuntário
que o sofrimento
seja parte do pago de seus ideias
que consome toda vida.
diante do teor absoluto
lagrima para destino de muitos
podres enriquecem sem que bem querer
seja mais que o viver...
o que já tinha se destina para riqueza,
ouvir, canalhas sem o breio valor da vida.
claramente jogados famintos seres o futuro sombrio.
sejam seus atos no clamor promessas vazias que enche olhos,
estremeço com temor de mais uma vez
olhar um horizonte sem o anoitecer...
apenas a escuridão de nossos corações...
amonturados na amargura de um sonho...
Hoje em mim
Dar-lhe-ei flores fictas neste mundo virtual,
Mas já tens meu coração no teu mundo que é real...
O que são estas flores virtuais?
Elas não atiçam os teus olhos
Nem despertam a luz do teu olhar...
Quisera eu mais uma vez
Entregar-lhe flores vivas...
Poder olhar bem perto dos teus olhos adormecidos
E despertar-lhe o brilho do amor que lançastes sobre mim.
De que serve estas flores virtuais? Eu me pergunto.
Sem vida, tão frias e vazias.
Não tem corpo, não tem alma, não tem graça...
Não lhe tocam os sentimentos,
Não me trazem o calor dos teus abraços...
Quisera eu, só mais uma vez, mais uma única vez...
Entregar-lhe flores verdadeiras
Com que lhe aguço os pensamentos e desperto os sentimentos,
Tocar a tua alma
E alvoraçar em ti ternas emoções
Que um dia, com amor, fizestes aflorar em mim.
Mas nem mesmos as flores,
Fictas ou reais,
Conseguiram ontem, poderiam hoje ou amanhã,
No tempo ou no espaço,
Flechar-lhe tão intensamente por cupido,
E despertar-lhe o querer-me em ti
Tanto quanto hoje eu a tenho por amor em mim...
Edney Valentim Araújo
Meu amor por ti
Ouve senhorita!...
Quem sente sabe bem
O que eu te digo.
Não há dia que se ilumine
Se não vejo a luz do teu olhar.
O teu cheiro são como aromas
Que impregnam a minh’alma
Transbordante de amores.
Se não te encontro em meus braços
Não te afasto dos meus sonhos,
Querendo neles, um dia
Acordar-me em teus braços.
E no tempo que se passa,
A tua ausência,
Só me faz querer-te mais e mais...
Ouve senhorita!...
Se me pode ouvir
Falar do meu amor por ti.
Edney Valentim Araújo
<Memórias do caos>
Põe fermento na mistura, sova e amassa a massa,
deixa a mistura vingar, deixa o bolo da vida crescer.
Por que o tédio, amigo, é a sala de espera do caos:
- Do nada, transborda e escorre pelas bordas
e sem se perceber, o vazio que era, rapidamente deixa de ser.
Valoriza as suas conquistas diárias, segue em frente com a tua vida,
dá um beijo de boa noite na sua filha
e um abraço apertado no seu pai...
Por que de repente a roda da vida gira
e até o caos que parecia bom vai entediar você.