Poema Sobre Solidão

⁠Daquela vez ela beijou a noite como se fosse homem.
Entendeu que a solidão era boa conselheira.
O céu era um livro bonito para folhear.
E o vento sabia sussurrar ternuras
Adormeceu enquanto amanhecia.

⁠Mesmo com você tão perto
Demorei pra perceber
Toda a magia que ali havia

Fiz minha solidão de arma
Procurei respostas simples
Em masmorras sombrias

Chamar pelo seu nome
É o mais difícil
Dentre todos os feitiços

Evitar miragem
Exige coragem
Não se aprende em livros

Me livro
De toda a noite presa em mim
E vou te ver, agora
Onde você estiver

Chamar seu nome
Deve ser pra isso
Que eu nasci

⁠Foda se a sociedade

Talvez eu não seja normal
Gosto da solidão, e do preto em qualquer estação
Cheio de defeitos, mas quem é perfeito?

A cada dia mais ao fundo do poço
Sorriso no rosto
Ninguém viu
Enquanto sofria ou sofro

Sociedade cruel
que nos empurra um pedaço de papel
Que nos dão um nome e uma religião e
Nos engana com mentiras
Prometendo nos, uma vaga no céu

Foda-se
Essa sociedade que julgou e julga
Que prega a liberdade de expressão
A uma população educada a ser muda
Que fabrica história e distorce a verdade
Nesse mundo de ilusão e meias verdades

Criei minha própria realidade

⁠Fadadas
Fadas
Enfadonhas
Ouvem fado
Em solidão se afundam
Até o dia fatídico
Que seus fardos
Findem

⁠A solidão não é não ter ninguém ao nosso lado, mas não estarmos conectados com ninguém.
É saber que ninguém sente a nossa falta, não sentirmos falta de ninguém.
Solidão é quando deixamos de ser alguém, pra sermos ninguém.

⁠Doce solidão

Bastou você me dar a sua atenção para a minha amizade por você se tornar paixão, eu perdi o juízo com está minha mente sem noção, eu só queria poder mandar em meu coração.

Quando eu te vejo, tento disfarçar; mas já está em meu semblante que já comecei por ti a sonhar. Eu pareço um bobo apaixonado , com este sentimento em meu peito enterrado.

Ao mesmo tempo que eu quero para ti me declarar, eu tenho medo; pela sua extrema superioridade você me rejeitar. Neste caso eu só vejo uma solução, que é eu encontar um remédio para está minha doce solidão.

⁠⁠Noites claras ou plena escuridão
Dias felizes para iluminar
As lutas internas, vã solidão
Uma nuvem passageira no ar
Cada fase da lua a passar
Um adeus solto na imensidão

⁠O vem e vai de tudo.


Eu acredito em Deus,
Eu acredito na solidão,
Eu acredito em Jesus,
O Rei da salvação,
Eu acredito na semente jogada,
Eu acredito na lavoura bem liderada,
Eu acredito nas pessoas,
Eu acredito no amor e os seus derivados,
Eu acredito que as crianças são as meninas dos olhos do Criador,
Eu acredito na professora,
Eu acredito no bem maior,
Eu acredito no dinheiro,
Eu acredito no engenheiro,
No arquiteto que emerge na construção,
Na raiz que se formou,
Eu acredito na natureza,
Eu acredito na emissão dos bons pensamentos,
Eu acredito em um futuro maravilhoso,
Eu acredito nas decisões,
Nos fatores heróicos,
Nas sombras da morte,
Eu acredito que tudo é fácil,
E acredito que tudo também pode ser difícil,
Acredito nos bons e maus momentos,
Nas horas que passam,
Acredito na poesia que vem de um poema,
E no poema que vem de uma poesia,
Acredito nos homens e nas mulheres,
Acredito no escritor solitário,
Acredito na música enamorada,
E na canção que nos leva aos céus,
Eu acredito nas aves e nos animais,
No desenhista e no projetista,
Acredito em tudo,
Pois é desse universo que viemos,
É aqui que nascemos e fazemos,
É aqui que morremos,
E é aqui que plantamos e comemos,
Alguém já observou alguma coisa..?
Pois é..!
Vale lembrarmos,
O capim nasce,
A vaca come o capim,
Nós humanos comemos a vaca,
E jogamos tudo de volta no jardim,
Terra !
Nela nasce tudo,
E tudo é dado por ela,
E ela mesma,
Exige tudo de volta,
Tem alguém aí que não quer devolver ?
Reflitam.....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠ Minha solidão tem suas razões.
eu choro
por tudo.
não luto
por nada.
obviamente, ninguém fica.
Escolhas que fiz.

⁠Acostumados com a solidão.
Tememos quando alguém quer compartilhar
sua vida com a nossa.
Chamamos isso de codependência.
E às vezes ... é apenas amor ✨

⁠SARAU ...

Ao canto da emoção, o sentimento deserto
ele numa solidão e ela tão cheia de agonia
o senhor amor e a senhora paixão. E vazia
a sensação, tudo assemelhava tão incerto

No ritmo da alma, o desejo estava coberto
de insatisfação. E a cadência de carícia fria
os olhos soluçando e um silêncio ali se via
na escuridão, se ouvia o medo de tão perto

Toca a orquestra da noite, a lua faz serão
balbucia gemidos nas batidas do coração
tal um surdo dando o seu último adeus

E o sarau adentrava o alvor, no compasso
o pranto, as lágrimas, num memo espaço
bailando queixas, sofrência e pesares meus ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 19'33" – Araguari, MG

⁠''Horizonte Dos Poetas''

Solidão faz parte do meu mundo
Tristeza faz parte do meu planeta
Assim como o papel e a caneta
Hoje como as estrelas e os cometas

Imbróglios na mente dos sociólogos
Depressão na mente dos psicólogos
Pensamentos e análises prudentes na mente daqueles que são tratados como delinquentes

Abandonei o mundo dos sonâmbulos para acordar
Esqueci o mundo dos amnésicos para recordar momentos que só o tempo podia apagar

Horizonte dos poetas
Troquei uma estrelas por uma galáxia
Substituí pedras por uma rocha

"Não faz sentido"
Ultimopensador

⁠A solidão é o melhor firmamento e construção para edificação solida do coração.
A dor do sentimento que provém das profundezas das emoções porventura sobrevém de maneira destruidora da certeza da felicidade, é a razão da inevitável prova de que se realmente vive nesta dura realidade.
É o essencial para todo ensinamento do ser final na sua ultima e extrema necessidade. Da desgraça é que produz o principio que recaí a grandeza da verdadeira dádiva!

⁠Poço de solidão que escorre
nas paredes da alma.
Afoga meu coração.
Tira a calma edestrói
minha emoção.

⁠Enquanto eu chorava pelo solidão, você sorria pela partida
Enquanto eu lutava para ser amado, você fugia de quem lhe amava
Enquanto eu cansava de tentar, você relaxava em minha dor

⁠Solidão

Saio pela rua
Passos seguindo
Sem rumo
Caminhos que não
Levam a nada
O vento trás o gritar das folhas.
Os pensamentos vão
De carona,
juntos ao nada...
a nenhum lugar.
O corpo desequilibra-se.
A força dos sentimentos
Fazendo pressão
Nessa casca
a querer partir
Se quebrar, para
Aliviar a dor...
Aos poucos
As pernas falham
Os braços esvaziam-se
Só peso da cabeça
Segura as formas do homem.
Caem-se no chão
Sente-se a terra, a areia, a água.
Toda força do cair
Acorda a alma perdida.
Respira, expira, respira...
As rédeas está se compondo
A vida reluz a céu aberto
Mesmo com o coração
Sangrando.
Com lágrimas
a molhar os olhos.
Lavando as névoas
Que se instalaram.
Os espaços negros
São preenchidos
Por fios de esperanças.
A solidão se faz presente
No seu mundo.
Mas os rios continuam
A fluir para o mar
Os pássaros em revoadas
Voam
com suas ricas sinfonias
A beleza do ver, ouvir e sentir.
Sentir tudo isso.
Ao seu redor
Vale a pena
Estar viva.

⁠INDIFERENÇA ...

Solidão, vivo tão falto, numa tristeza
onde os olhos se desfazem em pranto
distante daquele afeto, alegre encanto
onde a alma contemplou só surpresa

Tão privado ando disso, só incerteza
no sentimento, dor! No entretanto
há mais e mais querer, tanto, tanto
que sinto na emoção aquela certeza

Ando disperso, sofrente na tortura
dos convívios comigo tão ausentes
que me alucinam, sem a tal doçura

Vivo no viver dos esteios pendentes
e morro nesta agonia tal a loucura
do vazio, que parece que não sentes! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/04/2021, 05’09” – Araguari, MG

⁠Se a solidão é o pior castigo
Quem dirá não pôde te ver mais
Não enxergar esse teu sorriso
E nem pôde tocar em seus lábios
E lembrar o gosto do seu beijo
Estou vagueando pelas ruas da cidade
Pra te encontrar novamente
E recomeçar nossas loucuras de amor

⁠vida

Sou triste porque vivo
A minha solidão é só minha
Meus pesadelos são só meus
E toda vez que caiu no princípio da existência, morre um pedaço meu.
Sou egoísta
Compartilhar minha dor, é despir-me
E não estou preparada pra isso
Estou sempre ferida, por isso tento ser intocável....
Ontem a minha fragilidade quase me leva
A masmorra da vida, encurralada eu estava
E ali permaneci, até entender que as jaulas que me mantém em cárcere são as mesmas que me protegem...
Hó vida! Tu és mesmo tão sofrida?
Sou tão cheia de vida e os mesmo tempo me sinto tão falecida...
És tão complicada
És tão injusta
Imprudente e egoísta...
Não entendo!
Não compreendo...
Mais um capítulo perdido
Quem vive está morto
Quem morre está vivo
Pura natura ou inseticídio?

⁠Cura minhas feridas abertas na solidão,
Solidão que eu mesmo empurrei meu coração
Está machucado todo maltratado
Nunca elogiado, mas sempre surrado