Poema sobre Existência
"Sou utopia, sou a melancolia, sou essa existência ambígua. Um dia sou a noite, em outra noite sou o dia, sou o misto da tristeza com a felicidade, sou inverno e sou verão, sou a felicidade de tarde e a tristeza de noite. Sou o verso do inverso, sou o ser mais complexo."
A existência humana transcorre dentro de um curto parêntese da eternidade. A vida humana é apenas uma gota existencial na perspectiva da eternidade.
Nenhum cientista coerente pode afirmar a existência ou inexistência de Deus, pois ambas propostas não podem ser provadas empiricamente.
Todos os dias uma peça musical, um conto ou um poema morrem porque sua existência já não se justifica em nosso tempo. E as coisas que antes eram consideradas imortais tornaram-se mortais outra vez, ninguém mais as conhece. Mesmo que elas mereçam sobreviver.
A existência do livre-arbítrio não significa a total ausência de conseqüência daquilo que você faz.
“Nunca negue o improvável e discorde do impossível, pois à sua própria existência já é algo impossível e por tanto improvável”
Viva viver a vida, enquanto podes desfrutar a dádiva da existência do ser. Viva viver com viventes, todas as oportunidades de sentir e explorar os melhores momentos. Instantes únicos aos quais não teremos jamais. Porque nenhum evento se repete da mesma forma e com a mesma intensidade de emoções. Viver viver e viver, enquanto puder, viva.
Você sempre viveu uma vida de fingimento, não uma vida real - uma existência simulada, não uma existência genuína. Tudo sobre você, tudo que você é, sempre foi fingido, nunca genuíno, nunca real.
O trabalho não apenas dignifica o ser humano, mas dá sentido a existência. Nos torna úteis para o outro e para nós mesmos.
Que neste momento, uma vírgula seja colocada no texto de sua existência, para que haja possibilidades de complementar o livro da vida, sem abreviações.
