Poema sobre a Seca
A seca ainda castiga
alguns pontos do sertão
mas tem água que irriga
vindo da transposição
quem trabalha não mendiga
corre,luta, encara e briga
e agradece em oração.
Terra seca de grande beleza
Onde os animais ali se despejam
Onde o fogo os consome
Onde muitos passam fome
Más o tal do homem
Continua a sassear sua fome
Sem saber que o futuro vai ser duro
Como a pedra que usou para construir seus muros
A leve consciência do ser que não pensa
Os levará a sua própria inexistência.
Sob solo morto a vida seca...
No novo normal a seca se torna o contraste.
A fogueira nas matas são parte desse novo normal.
O deserto toma forma onde outra auroras era uma floresta.
Esqueletos de animais... Repito,
No fundo do conheci rio limpo,
E também uma mata cheia de magia,
O contraste do frio da alma um desejo de voltar ao passado...
Mansos sentimentos que se perde no tempo,
Seria certo tudo mudar de assunto e sorrir,
Diante esse mundo vamos achar novos mundos para colonização.
Diante a fé a verdade que vida se torna parte da nova proposta de uma vida melhor.
Os animais silvestres choram a cada machadada e cada foco de incêndio. Será assim outros mundos.
Muitas vezes lamento pela humildade...
Só por verem documentários a experiências de evolução mais também é vista como o final da vida.
As inúmeras inundações comprometem a vida.
Os bolsões de calor tornam lugares inabitaveis.
Será esse o futuro?
Bem aventurados sejam aqueles que desfrutam do ar puro e água abundantemente.
Sendo translúcida águas o futuro é incerto.
Mas, promissor na medida que sonhamos com um mundo melhor...!
Dentro de causas perdidas navegantes momentos...
A doçura do passado boas lembranças...
A pessoa era um doce, amável....
Do nada se tornou seca, curta e grossa.
Espera aí! Auto lá, do nada NÃO!
Dois caminhos
Duas escolhas
Transcender, ir ao céu ou permanecer na terra feito folha seca jogada ao vento?
Não deixe-me.
Não deixe-me!
Segure na minha mão,
Minha boca está seca,
Meus olhos salgados,
Meu pensamento te procura,
Na escuridão da noite melancólica.
A lembrança dentada,
Alavanca a engrenagem,
E o coração bate por ti,
Só por ti.
O estrondo das batidas,
Como um bumbo,
Ensurdece os ouvidos,
Rasga a pele.
Tua imagem duplica,
Multiplica, exponencia.
Refletor mágico,
Transporta lembranças,
Em presenças.
Quase posso tocá-lo,
Tão intenso se encontra
Dentro de mim.
É toda presença
Que necessito para existir.
Meu chão, minha terra,
Meu Sol.
Seca na terra de concreto
Onde o verde parece morto
Brasília, cidade do cerrado
Água é vida, mas tem faltado.
A seca castiga o cerrado
E a terra seca parece um fardo
As árvores pedem água, gritam
E o sol escaldante não desanima.
A cidade planejada sofre
Com a falta de água que não chove
O meio ambiente pede socorro
E a população precisa de um rumo.
Preservar é a palavra de ordem
Cuidar do meio ambiente é preciso
Para que a seca não seja um cemitério
E o cerrado continue vivo.
Brasília, cidade do futuro
Precisa cuidar do meio ambiente
Para que o cerrado tenha um futuro seguro
E a água seja um recurso permanente.
No coração do cerrado,
Brasília, cidade capital,
Um cenário desolado,
Incêndios, seca e mal.
A seca castiga a terra,
A água é um bem tão raro,
O solo queima em fogo e guerra,
Causando um triste cenário.
O meio ambiente clama,
Por cuidados e atenção,
Precisamos de uma chama,
Para preservar nossa nação.
Cuidar da natureza é preciso,
E fazer a nossa parte,
Para que o fogo não seja um aviso,
De um futuro sem arte.
Brasília, cidade do futuro,
Precisa cuidar do meio ambiente,
Para que o cerrado tenha um destino seguro,
E a vida possa seguir em frente.
O calor intenso toma conta do ar,
A baixa umidade resseca a pele e a flora,
E a seca castiga a natureza sem parar,
Enquanto o fogo se alastra pela aurora.
Em meio a esse cenário tão desolador,
A saudade de um amor toma conta do peito,
Como um vazio que não tem curador,
E deixa a alma em um estado imperfeito.
Mas mesmo diante de tanta aridez,
Há ainda um brilho de esperança no olhar,
Uma chama que pode acender a vez,
E fazer a saudade do amor se dissipar.
A natureza pode se recuperar da seca,
Com a ajuda da chuva e do tempo a passar,
E o amor pode renascer como uma ave preta,
Voando livremente no céu a pairar.
O fogo pode ser contido e controlado,
E a saudade do amor pode ser amenizada,
Com o tempo e o coração bem cuidado,
E a certeza de que a vida sempre será renovada.
Em Brasília, no coração do Brasil,
O cerrado seca, o clima hostil,
Mas a natureza resiste bravamente,
E o meio ambiente pede proteção fervente.
O Jardim Botânico é um oásis de verde,
Lugar de paz, tranquilidade e beleza a perder de vista,
É preciso preservar essa riqueza,
Para garantir um futuro mais justo e sustentável, com certeza.
A seca castiga, mas não há motivo para desespero,
Há soluções possíveis para proteger o cerrado inteiro,
E garantir a vida de animais, plantas e seres humanos,
Com consciência, ações e amor, podemos construir mundos mais humanos.
Brasília no meio do cerrado,
Natureza em cada canto,
Seca que castiga o estado,
Mas há esperança em todo canto.
O Jardim Botânico é o exemplo,
De como é possível preservar,
O verde é o nosso templo,
E é preciso cuidar, não descuidar.
O meio ambiente é a nossa riqueza,
Que precisa ser protegida com ardor,
A seca é uma dura beleza,
Mas ainda temos muito amor.
Brasília e o cerrado são um só,
E juntos precisam se conservar,
Um futuro melhor é o que nós,
Devemos sempre buscar e conquistar.
Não tente me prender
Meu coração não tem dono,
pois ele é como uma folha seca,
que rola ao querer do vento,
numa típica tarde de outono.
A seca tira da mesa
o que o chão tem pra ofertar
quem parte leva a tristeza
e a saudade desse lugar
mesmo que faça riqueza
no peito crava a certeza
que um dia tem que voltar.
Eu sou feito vinho... posso ser doce ou posso ser seca ..posso te embriagar de amor ou te derrubar em um só gole.. posso te deixar feliz ou até com dor de cabeça... bebida não faz se apreciada da forma correta... degustada do jeito que ela merece...
Estrada de Chão
Quanto tempo eu andei tão só.
Garganta seca deixada pelo pó
De uma estrada toda esburacada.
Caminho que não me levava a nada,
Somente conflitos internos que espalhei
Junto das lágrimas que solitário chorei.
Contudo fizeram por fim nesta poeira,
E ver por momentos uma nova clareira
E o olhar conseguir assim se firmar
Na vida como percurso de leve caminhar.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Segue na estrada do velho rei
a casca seca e dura
aguenta tiros a queima roupa
o calor aumenta e o barulho é grande
mas o ronco do motor acalma
na estrada da vida sou o caçador
e minha caça é o motivos de ainda está aqui
segue reto, não vejo o fim
o combustível acabou
abasteço com Gin
fecho a cara para intimidar
acendo um cigarro para acalmar
o ceifeiro me empresta o fogo
e diz para ir de vagar
na estrada do velho rei
não estou perdido
estou só de passeio
A seca me trouxe o pranto
mas eu disse não aceito
o nordeste é meu encanto
cada qual tem seu direito
quando caio me levanto
e o amor que sinto é tanto
qua mal cabe no meu peito.
Quem pensa que o Nordeste
só tem sertão, seca e fome
que só no Sul e no Sudeste
o que é de bom se consome
eu falo pra quem conteste
na terra que a gente investe
o povo escolhe o que come.
Eu no espelho
Minha pele amanheceu seca
Diante do espelho uma ruga que antes não tinha
Uma pinta que eu não conhecia
Os olhos caídos e cansados
Não são resultados de uma noitada
nem de uma jornada de trabalho
Acabei de acordar
E não me reconheço
Quem é essa no espelho?
Será que dormir por anos?
Ou me esqueci de viver?
A verdade é que vivi
para satisfazer a todos menos a mim
Será esse o meu fim?
Será Que ainda há tempo para mim?
Fico!!!
A seca é bicho da peste
já me fez muito chorar
fui embora pro sudeste
mesmo querendo ficar
pode ter um que conteste
mas quem saiu do nordeste
tem vontade de voltar.
RUMO!
Sou nordestino, sou forte
lá do sertão sou nascido
na carne a dor e o corte
da seca que tem punido
quem não espera a sorte
encara a vida e a morte
sem nunca ter desistido.