Poema sem Amor Madre Teresa

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Poema de Romantismo

Cavei...
Cavei...
Cavei...
Cavei...

Não fui romântico mais fui profundo!

Eu ia fazer um poema para você
mas me falaram das crueldades
nas colônias inglesas
e o poema não saiu

ia falar do seu corpo
de suas mãos
amada
quando soube que a polícia espancou um companheiro
e o poema não saiu

ia falar em canções
no belo da natureza
nos jardins
nas flores
quando falaram-me em guerra
e o poema não saiu

perdão amada
por não ter construído o seu poema
amanhã esse poema sairá
esperemos.

Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu lhe saibas o misterioso sentido,
Basta provares o seu gosto.

Queria amar-te como um poema
Escrito na pele que cobre a alma
Os teus quentes braços...
Braços que cobrem a minha nudez
Feitos de desejos e ternura..
Como um clímax da minha loucura..
Tatuagem feita no corpo e na alma..!!

Poema:
CAMPO DE TRIGO DE VAN GOGH (tela de 1890)

Cuervos ferinos, mímicos ferinos,
sombras de la genialidad,
murmullo de ríos subterráneos,
canal de las aguas del inconsciente,
campo de trigo con negros cuervos
moliendo las tenebrosas horas.

El viento susurra entre los oídos y la tela
- casi un ulular de muerte.

do livro de Isabel Furini: "Os Corvos de Van Gogh"

Poema da cachoeira

É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco galinhas
E deram-lhe uma passagem de presente
Para que eu nascesse em São Paulo
Como não houvesse estrada de rodagem
Ele foi na de ferro
Comprando frutas pelo caminho

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Poema Mórbido

Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro

O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último

Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?

Data e Dedicatória (Mário Quintana)

Teus poemas, não os dates nunca... Um poema
Não pertence ao Tempo... Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora estrema
Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento
Lábio o cálice inextinguível...
Um poema é de sempre, Poeta:
O que tu fazes hoje é o mesmo poema
Que fizeste em menino,
É o mesmo que,
Depois que tu te fores,
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo...
A esse alguém,
Que talvez ainda nem tenha nascido,
Dedica, pois, os teus poemas.
Não os dates, porém:
As almas não entendem disso...

POEMA

FELICIDADE...

Felicidade é estar de bem consigo mesmo, é lutar pelo que é certo é sonhar sem medo, estar ao lado de quem te faz bem, faz sorrir e com apenas uma palavra de acaricia.
Ser feliz é olhar ao seu redor e ver que você é capaz de amar mesmo quando só há ódio ao seu redor.
A felicidade é compartilhar o que tu tens sem esperar nada em troca, é saber que não há distância ou proximidade que te impeça de sentir saudades.
Ser feliz é ver o sol brincar e sentir que a vida fica mais bela a cada amanhecer.
É ver o brilho das estrelas e querer brilhar não só, mais em conjunto, por que afinal estrelas é uma constelação que brilham em conjunto.
Ser feliz não é difícil, as pessoas que dificultam as coisas; pois a nossa felicidade não estar em outras pessoas estar dentro de nós.

Poetisa: Andrea Patrícia .

É saber valorizar;
Quem demonstra de te amar.

É só fazer valer a pena,
Cada verso do poema.

Quem nunca sentiu saudade,
Jamais amou de verdade.

Quem nunca te entendeu,
Jamais te mereceu.

Quem te faz sorrir,
Carinho tem por ti.

Quando é dado de coração,
O amor é uma benção.

Se for pra enganar,
É melhor não conquistar.

Quem te faz chorar,
Nunca vai te amar.

Que vida é essa?
Que passa tão depressa?

Então vou viver,
Só pra amar você.

É diferente?
Então tente.

Quinta-feira


Depois de ler o poema “Cortar o Tempo” do meu amigo Drummond, me veio uma reflexão, a gente se vê em um momento da vida onde parece que algo novo não vai acontecer, caímos em uma mar calmo de acontecimentos repetidos, então cada dia que vai se esvaindo é apenas mais uma figurinha repetida para o nosso álbum incompleto. Na verdade parece que deixamos tudo para trás, deixando de buscar, conquistar ou almejar algo novo. Um sonho de mudanças diárias que não acontece que na realidade mais machuca o nosso verdadeiro eu. Nesse momento nos damos conta que a vida se tornou apenas rotina, onde os dias não marcados com lembranças, muito menos por bons sentimentos. Notamos que esses dias se passam e é só mais um numero ou apenas uma quinta-feira.

Não tente me impedir de ser assim:
Pássaro que não sabe pousar,
Poema que não pode ter fim!

Poema em homenagem ao dia das mães

Defeito de mãe
Mãe, tenho algo a lhe dizer
Como um anjo lindo você
Você veio me aparecer

Me deu amor, carinho
E cuidou de mim direitinho.

Viva sua vida alegremente,
As lembranças vivem na mente,
Mas você vai ficar no meu coração
Eternamente.

Um único defeito,
Que me entristece plenamente,
Deus não te fez eterna,
Mas será sempre eterna no meu coração,
E na minha mente...

Poema Arco e flecha

Do arco que empurra a flecha,
Quero a força que a dispara.
Da flecha que penetra o alvo
Quero a mira que o acerta.

Do alvo mirado
Quero o que o faz desejado.
Do desejo que busca o alvo
Quero o amor por razão.

Sendo assim não terei arma,
Só assim não farei a guerra.
E assim fará sentido
Meu passar por esta terra.

Sou o arco, sou a flecha,
Sou todo em metades,
Sou as partes que se mesclam
Nos propósitos e nas vontades.

Sou o arco por primeiro,
Sou a flecha por segundo,
Sou a flecha por primeiro,
Sou o arco por segundo.

Buscai o melhor de mim
E terás o melhor de mim.
Darei o melhor de mim
Onde precisar o mundo

Poema Desabafo

Odeio...
Despedidas e também pontos finais.
Odeio...
Vê-lo partir com reticências, tendo a certeza do nunca mais.

Odeio...
Não poder obriga-lo a ficar.
Odeio...
O fato de comigo nunca conversar.

Odeio...
Por não querer nem mesmo minha amizade.
Odeio...
O que estou sentindo, a dor da soledad.

Odeio...
Me sentir impotente diante do mundo.
Odeio...
Me sentir tão pequena tenho sentimentos tão profundos.

Odeio...
Ter chorado durante a despedida.
Odeio...
Ter presenciado com dor a partida.

Odeio...
Estas dúvidas que vão continuar sendo dúvidas até lembrança o tempo apagar.
Odeio...
Porque não se importa. Mas, sabe o motivo do meu pesar.

Odeio...
Odeio mesmo ter de ter dizer adeus.
Odeio...
Ter chorado e te dito “vai com Deus!”.

Poema da tecnologia

Com todas essas inovações
Computador, tablet e celular
Os amigos não têm tempo nem para se olhar
Conversar cara a cara, dar boas risadas
Sem escrever somente KKK
O melhor de estar perto
É poder sentir um ao outro
Tocar em suas mãos
Saber se está feliz ou nervoso
Antes da tecnologia, os amigos se abraçavam
Diziam palavras de carinho e até perdiam a graça
Sem bluetooth ou Wi-Fi
Facebook ou Instagram
Os amigos se entrosavam e falavam de amor
Amores antigos, amores recentes
Amores vividos e até esquecidos
Não tinham note, muito menos iPhone
Mas eram mais gratos por terem sorte
Sorte de ter amigos bem mais presentes
Corpo a corpo, unidos sem a tal internet
Que bom seria se não precisássemos de tecnologia
Assim o tempo depressa não passaria
Então nossas antigas amizades não mudariam
Se nosso jeito de curtir voltasse a ser como antes
Ao invés de ser um clique
Bons abraços ofegantes

Poema do dia nublado

O dia está nublado parece até mais triste
As horas vão passando, mas passando lentamente
Os pensamentos se misturam de uma forma descontente
E então o sorriso vai sumindo lentamente
A sensação é de frio, não no corpo exatamente
E sim na minha mente que parece impotente
A impotência não se trata da falta de realização
Mas de algo inexplicável dentro do meu coração
Se eu pudesse voaria, até o céu celestial
E a paz eu sentiria de um jeito sem igual
Mergulharia no oceano pra sentir a liberdade
Trazendo se possível a real felicidade
Tantas coisas pra pensar, sonhos a realizar
Mas o principal nesse momento é minh'alma libertar
Libertar de sentimentos que me trazem agonia
Desgastando meu espírito
Me tirando a alegria
Ó Senhor eu te peço, nessa hora de temor
Traga o sol sobre as nuvens cinzas
E o sentimento de amor
Amor este que transforma
Toda dor em alegria
Tornando tudo colorido
Até o final do dia.

⁠"De todos os amores que eu conheci...

Foi a leitura de um poema quem fez
o meu coração voltar a bater mais forte.

Mas aí o livro acabou......se foi...e
todos os dias os meus
batimentos cardíacos caem um
pouco mais..."

Até começar a ler outro livro...

Poema de Pandemia

Quem dera fosse pandemia de poema
pra que tudo fechasse de saudade
e reabrisse em alarde
pra comigo te receber

Quem dera o onibus parasse
na despedida, no beijo de saída
coração em furor

Quem dera fosse minha essa
Essa falpandemia
Contaminaria em beijos
transmitiria em abraços
todos os meus desejos viraria um virus pra te
matar
te enfebrar
de amor

⁠Poema do ésse

Segunda
e eu já pensando
na sexta
com segundas intenções.