Poema Quase de Pablo Neruda
A violência organizada
A sociedade esta corrompida, as pessoas estão corrompidas, a política brasileira esta corrompida, a pergunta que vem a mente de muitas e muitas pessoas é: existe fim para isto ou um inicio para as coisas melhorarem?
A violência que a população sofre, não vem somente das manifestações, mas vem da morte nos corredores dos hospitais, dos milhões que são desviados, faltando para a educação, segurança e saúde.
Qual a seria a verdadeira manchete de violência, de manifestantes depredando para chamar atenção ou a força do governo que utiliza a policia como uma mão de ferro, para coibir o direito de lutar pelos seus direitos?
Qual a verdadeira vocação dos noticiários, manipularem as informações conforme convém ou mostrar a verdade? Será que somente quando jornalistas sofrem de opressão se ouve o grito da mídia?
Onde estão os artistas engajados? Onde está às pessoas que poderiam dar força a voz do povo? Foram compradas com patrocínios? Estão acomodadas em seus sofás? Ou tem medo de perderem a mordomia?
Qual a verdadeira voz do governo? Qual a verdadeira voz das manifestações? É pura utopia ou serve somente para vender revistas e jornais, dar ibope pra televisão?
Existe vontade real nesta mudança, ou apenas algumas pessoas tentando tirar um por fora e se promover?
O governo esta com medo, as pessoas estão com medo, existem motivos para celebrar? O governo não sabe a violência que tem em seus atos impensáveis de politicagem, o povo não tem a noção da força que tem quando para de malandragem.
Qual é a verdade? Quem é que prática a verdadeira violência? Quem está na rua, ou quem está sentado numa poltrona somente a observar? Democracia e ditadura são palavras que no Brasil se confunde, a diferença é que na democracia por hora, no país tupiniquim, escolhemos quem é que vai nos castigar.
Vivemos em tempos
Que é mais fácil matar que falar,
Tem mais logica culpar
Ao invés de se responsabilizar.
Acordamos em dias que
O vizinho incomoda,
O transito estressa
Tudo é feito com pressa.
Anoitecemos com medo
Choramos por desespero,
E ainda assim esperamos
Que tudo mude, sem mover um dedo.
Pra você
Em uma busca desvairada pela perfeição encontrei você, pelos mais diversos lugares, que andei ,pelos bosques floridos, e desertos sem vida alguma, pela busca da perfeição encontrei você.
Flores e espinhos tocaram meu coração durante o tempo que se passou sem ter você ao meu lado, a doce sinfonia da vida já não tocava mais meus ouvidos e nem ao menos abria meu coração para uma nova vida que sem você não existiria.
Como o doce orvalho que toca o vasto campo de flores pela manhã, tu tocaste minha alma de uma forma com a qual não posso viver sem ter-te mais e a cada segundo, minuto, que se passa aumenta a certeza de que tu és pra mim muito mais do que uma simples pessoa, tu és minha alma, meu respirar, meu coração, tu és minha vida.
Na escuridão de meus pensamentos, na solidão da minha mente já não me encontro mais e tu foste o anjo que me guiou para a luz tu me mostrou a beleza de ser, tu tocaste meu coração, lagrimas já não caem mais, o futuro não me assusta mais, e o meu canto é por ti que me ensinaste a viver novamente.
Sempre haverão coisas a serem superadas, problemas sempre existirão, não é fácil sobreviver ao dia a dia, mas junto a ti tenho a certeza de que tudo fica mais fácil, claro, e ao teu lado quero superar tudo e todos, pois tu me deste um novo motivo para viver e esse motivo é puro e simplesmente você.
Anjos do amor
Criança da vida
Da alegria que contagia,
Do sorriso sem malícia,
Que enche a casa de alegria.
Criança que vive,
Que pula, que brinca,
Criança que inventa.
Frágil, inocente e pequena,
Pequeno anjo, que ensina a amar.
Pequeno anjo que ensina a perdoar,
Que contagia e nos faz sonhar.
POEMA: A vida do índio
O índio lutador,
Tem sempre uma história pra contar.
Coisas da sua vida,
Que ele não há de negar.
A vida é de sofrimento,
E eu preciso recuperar.
Eu luto por minha terra,
Por que ela me pertence.
Ela é minha mãe,
E faz feliz muita gente.
Ela tudo nós dar,
Se plantarmos a semente.
A minha luta é grande,
Não sei quando vai terminar.
Eu não desisto dos meus sonhos,
E sei quando vou encontrar.
A felicidade de um povo,
Que vive a sonhar.
Ser índio não é fácil,
Mas eles têm que entender.
Que somos índios guerreiros.
E lutamos pra vencer.
Temos que buscar a paz,
E ver nosso povo crescer.
Orgulho-me de ser índio,
E tenho cultura pra exibir.
Luto por meus ideais,
E nunca vou desistir.
Sou Pataxó Hãhãhãe,
E tenho muito que expandir.
DEIXA CRISTO NASCER
Desce a noite lenta sobre a terra,
Bela e triste, quase irreal!
Bela demais em seu sublime encanto,
triste demais para nascer um santo:
Nasce Deus no primeiro Natal.
À ordem de César, Belém regurgita,
anima a cidade o decreto real:
cheia demais está a hospedaria,
à virgem cansada resta a estrebaria:
Nela nasce Deus no primeiro Natal.
Pastores que velam na escura montanha,
ouvindo a nova do coro angelical,
deixam o rebanho, em busca da luz,
primeiros crentes, vão ver a Jesus:
Adoram a Deus no primeiro Natal.
Sábios, a espera do doce milagre,
reconhecendo a estrela divinal,
deixam o Oriente, trazendo um tesouro,
simbólica oferta: mirra, incenso, ouro:
presentes para Deus no primeiro Natal.
Homem, não maldigas tua sorte incerta,
Não tornes vã a noite sem igual.
Que importa Jesus tenha nascido?
Que importa Ele tenha sofrido?
Se ele não nascer em ti neste Natal?
Deixa o orgulho, a indiferença, o ódio,
sê humilde e crente, abandona o mal.
Não faças do teu coração hospedaria,
onde lugar para Cristo não havia:
dá lugar a Deus neste Natal.
Aceita a história simples da estrebaria,
a estrela linda, o coro angelical.
Entrega teu coração em mística oferta.
Em tua alma haverá paz, no céu haverá festa,
se Cristo nascer em ti neste Natal!
Felicidade
Tão cedo que ainda é quase noite lá fora.
Estou perto da janela com o café
e tudo aquilo que sempre a essa hora
nos passa pela mente.
Quando vejo o garoto e seu amigo
subindo a rua
para entregar o jornal.
Eles usam bonés e agasalhos,
e um deles traz uma mochila nas costas.
Estão tão felizes
que nem sequer conversam, os garotos.
Acho que, se pudessem, estariam até
de braços dados.
É de manhã bem cedo
e os dois caminham lado a lado.
Lentamente, eles vêm vindo.
O céu começa a clarear,
embora a lua ainda paire sobre a água.
Tanta beleza que por um instante
a morte e a ambição, mesmo o amor,
não se intrometem nisso.
Felicidade. Ela vem
inesperadamente. E vai além, na verdade,
de qualquer discurso sonolento.
Quando você não sabe para onde está indo, qualquer estrada serve. Medo de encruzilhada. É assustador para sair. Medo de voltar. As perguntas, as respostas são assustadoras. Se você não sabe para onde está indo, é melhor deixar ir, flutuando no vento.
Às vezes você tem que deixar ir de bagagem, e como uma pena, se deixar levar pelo vento.
Como o poeta disse González Tuñón, "de modo que a cada passo, uma paisagem, uma emoção ou desilusão com a vida nos reconciliou pequeno, e pequena morte".
Por um dia, ainda temos algumas memórias, para dizer "Eu estava naquele canto", para dizer "eu estava em tanta paixão," para dizer "Eu estava nessa cidade fantasma, de uma amizade, fazer uma coisa dessas." Para dizer "eu estava lá".
Para fazer isso, você não precisa ter medo de ir, ou de retornar. Porque estamos em uma encruzilhada partida e regresso, se não sabemos para onde ir, se deixar levar pelo vento.
O vento carrega, enquanto ele traz. O vento pode nos levar a lugares inesperados. Flutuando no ar, são todas as perguntas e todas as respostas. E soprando no vento, nós vamos para onde devemos ir.
Há frases que eu sempre digo. Mas hoje eu sinto que ninguém me escuta de verdade. "Assim é a vida", sempre digo. "Vocês vão cobrar", gosto de dizer. "Se não acontecer nada é que algo acontece" Eu digo às vezes. "Vocês vão cobrar", essa digo muito. Mas a frase que eu mais gosto de dizer é: "ninguém é perfeito", digo o tempo todo, mas ninguém escuta. Todos sofrem, porque não são perfeitos. Todos vê o que está faltando. Todos ver o defeito, falha. Todos vê o que não existi, mas deixaram de querer serem perfeitos?
E se em vez de ver o que falta vemos o que existi?
E se em vez de ver o mau vemos o bem?
E se em vez de ver o que não existi, vemos o que existi?
Bem, ninguém é perfeito, assim é a vida.
Às vezes, devemos abrir os olhos, porque essa é a de abrir e ver tudo de cabeça para baixo.E isso é o que realmente assusta as alterações. Como um menino brincando de esconde-esconde cobrindo os olhos, pensando que simplesmente não vê-lo, uma vezes fecha os olhos como se fosse a desaparecer os problemas.
Como se morta o carteiro, fora a desaparecesse as cartas fuleras. Um deles é o cão que levou o pote, como se sua dor não existisse. Você odeia e ama essa pessoa ou o espelho que canta quarenta. E o ódio e amor que abre os seus olhos.
Abra os seus olhos como um marmelo e queijo: é agridoce. Por um lado, como você perde a magia, mas por outro...
Deixando enganar. Às vezes temos que fazer é tão horrível, preferimos ignorar e fechar o portão, e vivem em uma caixa de vidro. E às vezes a bolha é picado, e escolha a não ser abrir os olhos e olhar para o que não queremos ver. O coração aperta-nos e ficamos sem ar, se afogou. Dói abrir os olhos. É como sair da escuridão, a luz cega você. Longe da vista, longe do coração. Melhor desviar o olhar, dizem eles.
Enfiar a cabeça na terra como a avestruz faz. Mas algo muda tem que quebrar a bolha, você tem que deixar a caixa de vidro. Abra os olhos e se atreve a ver, mas o que você tem que ver-nos apertar o coração.
Uma imagem, um cheiro, um som, nos traz uma experiência que ainda está viva, batendo. Vai além de que uma pessoa gosta ou não, a memória retorna sem permissão, sem ser chamada. Por que algo que queremos enterrar, esquece, nos deixa tensos pelos sentidos e volta tão vivo como nunca? Porque algo nos diz, algo nos alega. Algo bate nessa imagem, nesse aroma, nessa música, algo sussurra para nós, é um tempo perdido que volta para ser recuperado. Essas lembranças, essas recordações súbitas são sinais que nos guiam, porque quando você ouve uma música que lhe faz lembra de outra época e senti nostalgia, isso significa que algo que você era, quer voltar, quer permanecer vivo.
Quase todos os dias temos essas imagens, esses cheiros, esses sons que nos levam ao passado, mas nos os ignoramos. Mas se ao invés de ignorá-los, pararmos para entender a mensagem que nos traz, entenderíamos muito mais sobre nós. E pouco a pouco, puxando desta ponta da bola, guiados pela memória, chegamos na outra extremidade, uma palavra que sempre esteve ali e quer voltar, quebra ou bater na porta, vem nós reivindicar, porque ele quer ser contada. É um tempo perdido que vem através dos sentidos, que de repente explode, passado que se faz presente porque nao pode esperar mais.
Um tempo perdido que quer renascer. Um tempo perdido que quer ser reencontrado. Porque quando recuperar esse tempo perdido algo renasce em nós e voltamos a nos sentir vivo, voltamos a ser nós mesmos. Recuperamos o tempo perdido que nós nos reinventamos uma e outra vez. Quando algo se faz presente para nós de novo e de novo, aponta para algo simples, nunca se foi. Porque nossos corações de limão não é de limão, limão é a filha. Uma música não é música, é desejo de amar. Passado não é passado, é o tempo perdido que quer ser recuperado.
Não há Tempo sempre dizia Cielo e não entendia o que ele quis dizer até o dia em que viajou para o futuro. Meus amigos e eu fizemos a viagem mais estranha de nossas vidas. Viagem e ir para um lugar onde ninguém te conhece. Mas viajar a outro tempo é chegar a um mundo onde não existem.
Um não existe se não é olhar seus afetos, nas proximidades familiar que lhe diz "estas em casa."Mas havia eu e meus amigos no futuro, em casa longe de casa, mas tentando entender o que nosso presente foi o passado e o futuro do nosso presente.
A vida é uma história, e desta vez a história é um personagem central. Se é passado, presente ou futuro, curtos ou longos, só importa o tempo que temos e o que fazer com ele. Mas, além da incerteza no futuro que esperávamos algo mais.
Nossa estranha jornada para o futuro não era uma viagem foi uma aventura, e onde esperávamos uma missão perigosa.Temos um momento difícil, um momento de mudança, um tempo perigoso. Passado, presente e futuro são apenas pontos em um caminho que vai e volta. Às vezes, um amor do passado encontra o presente e leva a um novo futuro. Para coisas importantes como o amor não há passado, presente ou futuro... apenas "Não Há Tempo".
Quando você compreende o sentido da renúncia, aprende a amar. É nesse momento que a felicidade genuinamente se apodera do seu coração.
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
[...]
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro
Inexplicável
Vou tentar explicar com palavras, mas acho quase impossível;
Pois o que estou sentindo é algo indescritível.
Um pequeno gesto de carinho que te faço,
Recebo de você em porção dobrada.
Às vezes paro e penso... Será que estou mesmo acordada?
Nem sei se mereço tudo o que por mim você faz;
Aos poucos você me mostra do que o amor é capaz.
Capaz de fazer uma pessoa pensar na outra desde que acorda até antes de dormir.
E até mesmo a mesma música o dia inteiro ouvir.
Você está em meus pensamentos dia após dia,
Pois você é o motivo de toda a minha alegria.
Por mais que procure palavras, não conseguirei me expressar.
Pois não existem palavras pra definir o que é AMAR!
Você pra mim é como um vício,
que laragar é quase impossível......
logo agora que eu me considerava limpo,
vem você pra me oferecer mais,mais,mais..
Eu não entendo a sua volta,
não entendo a sua indecisão,
num dia sou seu grande amor...no outro dia não....
Um mover de olhos, brando e piedoso,
Sem ver de quê; um riso brando e honesto,
Quase forçado; um doce e humilde gesto,
De qualquer alegria duvidoso;
Um despejo quieto e vergonhoso;
Um repouso gravíssimo e modesto;
Uma pura bondade, manifesto
Indício da alma, limpo e gracioso;
Um encolhido ousar; uma brandura;
Um medo sem ter culpa; um ar sereno;
Um longo e obediente sofrimento:
Esta foi a celeste formosura
Da minha Circe, e o mágico veneno
Que pôde transformar meu pensamento.
Saberás que não te amo e que te amo posto que de dois modos é a vida, a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio. Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca.
Nota: Trecho do Poema XLIV Link
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