Poema Quase de Pablo Neruda
QUEM DIZ QUE CIÚME NÃO MATA, QUASE ME MATARAM POR CAUSA DESTA DOENÇA NESTA SEMANA...
Antonio R Fedossi- escritor—editorainteracao.com.br
Abriu-se repentinamente uma cratera ousada que quase engoliu a mente.
Algumas cargas de serenidade e generosas doses de bom senso, misturada com a mais potenciada ternura cuidadosamente colocada por um mutirão de amigos, foi possível fechá-la.
Hoje a vida consegue passar por ela, mas a marca lá esta... Será eterna.
O passo da conversa
Iniciar uma conversa despretensiosa é quase sempre um prenúncio de tragédia. Já reparou como o passo da conversa distrai?
Mal começa-se uma conversa e pronto, distrai-se! Perde-se o último ônibus, tropeça-se, cai no buraco.
O passo da conversa parece ter a função de ninar a nossa atenção. Você está atento, mas a sua atenção foca no diálogo, esquece do mundo ao redor, transforma-o em cenário para que o diálogo se desenrole. E um bom papo desarma a gente não é mesmo?
Nos transforma em poetas, em filósofos, em heróis ou em vilões, em seres mortais ou imortais, transforma-nos em expectadores de nossa própria realidade. Desperta em nós toda humildade ou arrogância contida na mais profunda e insubstancial dimensão de nossa alma, e as fazem aflorar num regozijo de palavras fugitivas,que saltam de nossos lábios, feito prisioneiros escalando em fuga muralhas robustas quase intransponíveis, na busca por uma liberdade falseada e efemeramente transitória.
A verdade é que o passo da conversa deixa a gente mais lento mesmo, parece diminuir a marcha do tempo, conspirando para otimizar o instante que antecede a despedida, que nos torna novamente à realidade, onde distrair-se pode ser muito oneroso.
E por fim...Cessa-se a conversa, os passos aceleram, a distração desaparece, ouve-se as buzinas dos carros e sente-se o cheiro da fumaça produzida por seus motores embrutecidos, a poluição invisível faz arder os olhos e secar a garganta. Tudo volta a sua normalidade habitual. Até logo, até amanhã!
FLOR PELEGRINA
E eu que não sei quase nada
sobre as flores de outrora
da primavera que trazes
pluriflora, aflorar.
Na noite de partida, o teu pólen
que brilha na brisa da noite
convida-me a um momento de
embriagues, nem pensei
parei, fiquei, gostei...
Admirei! Observei, fixei
meu olhar discreto em teus movimentos
teus gestos, em teu balançar
encheste meu copo com o mel
de teus olhos, me convidaste a ficar.
Entorpecida pelo luar
e tudo que a noite nos dá
me seduz, me conduz
com suas folhas a me abrigar
tudo preenchido está, e nada está vazio
preciso do teu corpo quente, estou sentindo frio.
Me envolver me elucidar, em meio a tuas pétalas
viajar, afagar e te degustar
deixa chover, deixa ventar, deixa faltar
só quero te sentir, sim, vamos nos torturar
pois a noite ainda dura
e agora sempre durará.
Em suas raízes desprendidas
aguardei a sua despedida
flor nativa, querida
não estais fixada em nenhum lugar
sei que continuas a peregrinar
o mundo é teu, flor Jucá.
Deus,
Livra-me
do se,
do quase,
do talvez.
do pode ser que sim,
das incertezas
que roubam os meus sonhos..
..
Depois de tantos desafios
veio a insegurança .
E perdida por um instante
quase desisti .
Os meus sonhos , doces sonhos.
Hoje a vida sorri.
Das algemas me libertando
Um novo encontro
Uma busca por algo que
muitas vezes nem eu sei
Apenas sei que a procura
não chegou ao fim.
Na inconstância da vida...
Vou deixando o barco seguir
de acordo com o vento .
Há momentos que a tempestade
é tão forte que penso naufragar.
Mas aí vem a calmaria
e novamente o céu brilha
esplendorosamente.
E no mundo de incertezas
fica sempre a esperança
Novas terras
outros mares
novas conquistas a alcançar.
Para sempre
Começamos quase que por brincadeira.
Um curtir inocente
Uma conversa séria
Uma promessa de diversão
Um encontro agendado
E de repente
Tudo se tornou verdade.
Tudo se tornou profundo.
Tudo se tornou intenso.
Sentimos a necessidade um do outro
Como peças de um quebra cabeça, nos completamos
Em cada troca de olhar sentíamos o significado e a razão de amar.
No som da nossa voz a compreensão.
Nosso riso fácil e tolo expressava nossa alegria.
Longe avistamos o futuro no nosso presente.
E nos tornamos cúmplices dos nossos planos.
Cheios de esperança brindamos a vida.
E quanto mais tempo se passar
E os anos nos desafiar
Teremos a certeza
Que nascemos e viveremos
um para o outro
Para sempre.
Eu sabia
ontem! uma vontade de te ver quase que me asfixiava a alma,
nao consegui caracteriza-la como nostalgia ou saudade, nao esforcei minha mente muito menos a alma.
mas eu sabia,
sabia que no luar tudo estaria mais claro,
e que o cintalar das estrelas tornariam evidente, se aquela vontade ferroz que me devorava alma era voce a remitente.
era uma vontade ambigua, insana,
que me tirava de mim e arastava-me para teus seios me embriagava com teu cheiro e me enlouquecia de desejos.
eu sabia,
sabia que, onde quer que estivesses
quando o teu pensamento endesejado encontra-se o meu,
nos amava-mos, nos amava-mos, nos amava-mos, e step-by-step eu sabia q nos amamos!
by: tom K!SS
A ESPERANÇA
Oh esperança. Como parece distante.
Quase não consigo tocá-la, mas ao ver o Cristo ressurreto a sinto mais por perto.
A esperança não tem idade e não depende do tempo.
Ela foi cravada em nós junto ao prego que na cruz cravou o inocente.
A esperança é como o ar que respiramos; não o vemos, mas sem ele morremos.
A esperança não foi inventada, dizem que em Gêneses 3.15 ela foi criada,
Mas na presciência de Deus o Cordeiro foi morto antes de o mundo ser criado.
Então antes de tudo existir, podemos dizer: Haja Esperança.
Nos Altos por Saik
Agora tudo está relativamente bem,
Quase tudo que eu queria simplesmente vêm,
Me sinto em paz como numa nuvem.
Só alguns detalhes eu tenho que arrumar,
Não foi muito que mudou se eu parar pra reparar,
Mudou que eu mudei minha forma de pensar.
Vejo tudo de forma diferente
Sei que vou ficar bem e isso me deixa contente
Vou ter fé em mim e em Deus e ser paciente
Tudo vai se encaixar , sem dúvidas, perfeitamente!
Mais um ano está chegando ao fim. Há quase três anos atrás, iniciava o começo de um fim; um fim cheio de amor, de paixões infinitas, de promessas constituídas durante o tempo que nos manteve unidos. Jamais o tempo terá permissão de apagar o que aconteceu, serão lembranças permanentes, vivas nas nossas memórias, lembranças marcadas com cada detalhes para que nunca sejam esquecidas. O tempo passou....mas a emoção nunca acabou, ficou guardado a tua essência, o teu suspiro, e o teu calor; ficou os teus murmúrios como uma melodia de uma música (halo). Há quase três anos....!
Demetrio Mota
Quase me perdi naquele decote.
Ela levantou o vestido
e partiu para cima de mim
numa luta de vida ou morte.
A puxei pela cintura
beijei seu pescoço e a nuca
mas ela foi mais forte.
"Maldito" abraço de pernas,
"maldito" golpe de sorte.
Amei tanto que quando te perdi, quase me perdi.
Amei tanto que quando me vi sem ti, quase desisti.
Amei tanto que mesmo sabendo ser impossível, não consegui odiar ou mesmo admitir.
Amei tanto que só pude mensurar quando não podia mais amar e sonhar.
Amei tanto que depois de perder descobri que era um castigo.
Amei tanto que as vezes pensei não ser comigo.
Amei tanto que mesmo na certeza da incompatibilidade tornei-me fraco, mas não pra volta, apenas pra superar.
Amei tanto que tive que abrir a porta pra outro alguém entrar.
Amei tanto que só eu pude sentir e sonhar.
Amei tanto que meu pecado foi apenas amar.
meu destino me levou a ti e me fez ficar,
e quando eu voltei não pude mais voltar.
A ESTRIPULIA DO REX
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O Rex é um vira-lata. Quase de raça, porque é filho de um também vira-lata com uma poodle. Um belo, talvez terrível dia, o pai sumiu no mundo, como um bom vira-lata que era ou ainda é, mas a mãe poodle não o abandonou, enquanto viveu. Deu-lhe todo amor, atenção e cuidados, como poucas mães humanas contemporâneas fazem.
Depois que a mãe, de nome Sofia se foi, o Rex passou a ser cachorro único, naquela casa. E como todo bom filho único, é cheio de mimos e vontades. Uma peste, mas no bom sentido, pois as suas travessuras agradam a todos. Nem sempre na hora exata, mas acabam por agradar. Principalmente às crianças, que fazem farra o dia inteiro com o amiguinho hiperativo e sem vergonha.
Dia destes o Rex inventou de comer o sofá, quando todos estavam distraídos. A turma decorava o quintal para uma festinha de aniversário, e a casa ficou inteiramente vazia. O danado parou em frente à peça caríssima, comprada em parcelas nas Casas Bahia. Olhou atentamente pra fora; depois pra dentro; novamente pra fora; novamente pra dentro. Quando viu que o momento era propício, não perdeu tempo: botou os dentes para funcionar.
Só muito mais tarde, bem depois do bolo e dos parabéns, foi que a família viu o estrago: um buraco enorme no sofá e farelos de espuma por toda a sala. O Rex estava escondido. Sabia o que tinha feito, e não queria dar as caras. Com isso, a raiva pela estripulia do bicho teve que se juntar à preocupação, pela ideia geral de sua fuga.
Horas depois, a turma deu por si: toda vez que aprontava, o Rex buscava exílio embaixo do velho fusca esquecido nos fundos do quintal. Já sorridentes e totalmente esquecidos do sofá, exatamente como Rex planejara, foi que os meninos o acharam... lá estava ele, cheio de manhas, olhando para todos com aquela cara de filho da poodle.
Visionária.
Há letras tortas
Quase tecidas
Pontos em cruz
Vírgulas escondidas.
Há Alfa, Beto e José
E nas Marias esquecidas
Repletas de bem me quer
Exaustas de cicatrizes.
Há ninhos repletos
Cobertura de sapé
Travessas paralelas
Ipês aos pés da serra
Luares e cafuné.
Maria também malditas
Da beira do cais
Dos vinhos baratos
Maria dos canapés.
Você é sentinela das suas atitudes,
mas quase nunca é dona do seu coração...
Mutantes sentimentos são só instantes de amiúde
quando mantém acesa a chama em estado de erupção!
Imagine a felicidade
O estado da felicidade é algo quase impossível de descrever
Um sentimento divino, uma sublimação
Imagine a felicidade como uma onda de alegria
O mais alto sentido da realização
A conquista do emprego desejado
Os bens materiais sonhados há muito
A chegada de um filho
Uma paixão inesperada
Mais do que tudo isso a felicidade é êxtase
Um conjunto de sensações que nos permite chegar ao céu
Imagine a felicidade
Poder sentir o calor do sol
O sopro do vento
A brisa do mar
Imagine felicidade
Em um simples abraço
Em um olhar inocente
Na beleza do voo de um pássaro
Imagine a felicidade
Dos braços abertos frente ao mar
Em plena sensação de liberdade
Imagine a felicidade
Quando nos sentimos amados
E podemos retribuir o bem
Na transparência de uma amizade
Imagine a felicidade sem fronteiras.
Peleja com a saudade
Quase insuportável
Hoje ela esta
Tenta devora-me
Arrisca devorar-se
Ajeita-se
Enfeita-se
E me chama pra peleja.
Ah, como é bom confronta-la!
Fazer pilera
De suas mazelas.
E nessa luta
De rusga tão muda
Seu grito em mim é infinito.
Ah, esta saudade enfim!
Gosta de se manter assim
Intensa e sádica
Aflorando ate na hora
Que teus braços embrulham-se em mim.
Ah, saudade deixa de munganga,
E vai embora daqui.
Enide Santos 03/12/14
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