Poema Prima para Prima
Ser poeta é ser gente
Que ama vive e dá intensamente
Ser poeta é ser pobre
Com um coração grande e nobre
Sou poeta sonhador
Aspirando por teu amor
Não sou muito nem sou nada
Sou mesmo uma carta fechada
Sou um poeta perdido
Nem vivido, nem nascido
Nos mares do pensamento.
Sou um poeta achado
Nem vivido, nem morrido
Nos poemas so passado.
Princípios
Claro, que a vivência dos humanos,
Tem suas regras, onde quer que se vá.
Mas princípios, não se fazem,
Se trazem,
Dentro do peito dos seres,
Que não se cobrem só com panos,
Mas com o manto,
Da honestidade que se dá,
Pelo berço,
Que os tenha embalado no início desta vida,
Que eterna, não será.
Sou uma árvore sem folhas
Uma figueira sem figos,
Uma nogueira sem nozes
Uma ribeira sem água,
Ouvindo pequenas vozes
Sou chuva que não tem chão,
Sou ponte que não tem fim
Uma luz apagada,
Uma porta fechada
Um poema sem palavras,
Um tronco sem raízes
As sementes desta fonte
Estão mortas, infelizes.
Este coração singelo
tem sentimento inocente
ele é puro e belo
e ama honestamente
com a alma imaculada
só procura a sua amada
transparente e genuíno
é um coração pequenino
de grandeza depurada.
Inofensivo e carente
ama extraordinariamente
Seráfico e reluzente
agradece humildemente
o amor de toda a gente.
Esta corrida contra o tempo
onde jazem as palavras
onde se perdem as mágoas
onde nascem os poemas
uma corrida inacabável
impossivel de ganhar
pois o tempo ja ganhou
ainda antes de começar
é uma corrida ingrata
que nunca tem vencedor
por mais rapido que corra
ou mesmo que o mundo percorra
nem parando para descansar
abrandando, devagar
pois o tempo já ganhou.
A solidão
é um poço que não tem fundo
é um sentimento bem profundo
é um deserto sem fim
é estar perdido no mundo
é uma dor inderrogável
um desconsolo imutável
uma sensação de dissipação
aprofundada no coração
é viver desconsolado
respirar sem respirar
adormecer e não acordar
é amar sem ser amado
é esperar sem ser achado.
" A paz
reinava em meu ser,
de repente chegou
um furacão que
acabou por me
entristecer...
Por fim,
alegria não
vem mais me ver..."
Tati Oliveira-
16.02.2013
Divina metade que exige nossos corpos.
Que em noites frias sonham ao léu.
Procurando o fio da luxúria.
Tudo que a gente cria deve ser sagrado
porque sempre se renova na essência
pois até a massa que hoje se faz o pão
um dia foi trigo,um dia também foi grão
ontem valia só o suor de quem plantou
e agora vale uma vida que se alimentou!
Poesia de Almany Sol, 05/08/2014
É fácil falar de amor, todos já sentiram e alguns fingem ou acham que sentem.
é fácil vender amor, ele hoje vem enlatado, rotulado e com preço determinado.
é simples se declarar, nada se cria tudo se copia, substituo minhas palavras pela letra dessa canção, canção que passou por varias bocas e corações
é difícil ser autentico e amar originalmente, com palavras que brotam apenas de alguém com o coração apaixonado, apenas palavras que se sentem.
estragaram o amor, fizeram dele produto nas prateleiras, e sempre infinito.
amor nao se copia, ele se inventa, se dilata.
amor nao se lamenta, ele é motivo de alegria, de festa na alma
do amor quem dera todos fossemos arrebatados, mas quem dera o amor fosse almejado, quem dera o amor fosse espalhado
amor original daqueles que nos fazem escrever, amor esse que se transforma em poesia, amor esse que transborda de alegria.
o amor nao precisa arder infinitamente, mas durar o tempo que for sentido, amor só tem graça quando é inventivo
Sou um pedaço de mistério
Uma criatura comum
Me entrego a todos
Mas não sou de nenhum
Tenho sonhos como a maioria
Os meus segredos são da multidão
Nego que exista algo além de dor
Em meu apertado coração
Sou metade homem
Metade menino
Amo a imperfeição
O que é perfeito eu abomino
O sol me esfria
O frio me esquenta
Os inteligentes me detestam
Tolo é quem me aguenta
Sou um pouco de tudo
Mistura de ácido com base
Só falta uma coisa nessa vida:
Encontrar a felicidade!
Era um pássaro preso
Vivendo em uma gaiola
Um dia foi lhe dada a liberdade
Porém, não foi embora
Decidiu ficar
Se agarrou a prisão
Pelo menos ali ele não estava só
Poesia está na fala
Está na escrita
Está em tudo
Pena que a grande parte deste mundo
Seja cego, surdo e mudo.
Desordem completa,
O caos interno
Se refletiu no externo
Promoveu o duelo
Entre rabiscos e versos
A alma que chora
Já não sabe a hora
Que toda essa bagunça
Vai encontrar seu lugar
As palavras se confundem
Ao se encontrar, se unem
Criando a poesia
Em meio ao incôndito ambiente
No fim do túnel me encontro
Sinto-me um louco em calmaria
O último verso escrito e ponto
O caos é o mal que me traz alegria
LEÃOZINHO
"Leãozinho vem quase todo dia
Com um sorriso estampado
Muito amor no coração
E abraços apertados
É gordinho como um urso
Fofo e mimado
É amigo de todo mundo
Para alguns é desagrado
Juba bem arrumada
Extrema inteligência
Alma de criança
Tudo no mundo inventa
Até cuscuz no panelão
Ele teve a inteligência
Um dia variou
E deixou o bigodinho
Que por sinal
Ficou bem bonitinho
E por onde passava
Sempre tinha um cochichinho
Que estava parecido
Com outro bem gordinho
Um cantor brasileiro
De muita humildade
Que não gostava muito
Mas no fundo é vaidade
Pois todo mundo sabia
Que ele tinha semelhança
Com um cantor brasileiro
Chamado Luan Santana
Não sei se era anjo
Não sei o que era aquilo
Tão cheio de alegria
Como um jardim florido
O coração cheio de amor
Ele era professor
Mas também meu amigo
De uma coisa eu sei
Que nunca tinha visto
Tamanha alegria
Um "diamante" ao vivo
Só tenho é saudade
Inclusive do passado
Quando brincava com a menina
Que chegava de São Paulo."
Eu tentei
Tentei ser tudo o que podia
Tentei ser tudo aquilo que você queria
Você não me escolheu
Tentei te dar amor
Tentei te dar carinho, mas tudo que me disse foi que queria estar sozinha
Tentei ser seu amigo, seu irmão.
Tentei ser seu amor e até mesmo uma paixão
Mas nada disso você quis
Preferiu a solidão
A entregar para um cara como eu
Esse teu duro coração
Não sei o que dizer
Muito menos o que fazer
A única coisa que eu sei
E que tentei
Tentei de tudo
Para estar somente com você
Não foi o suficiente mas algumas coisas não são pra ser.
Espero que seja feliz, por que eu vou ser
Vai servir de corolário essa experiência, pois não irei mais sofrer
Quem sabe um dia nós veremos novamente
Nesse dia tudo será diferente.
Que remédio - o amor?
Os poemas estão duros
o amor desapareceu dos versos
a tinta que antes coloria as linhas
agora, apenas mancha o papel
Falta sinceridade aos romances.
Aos poemas falta amor
aos versos, poesia
aos casais falta romance sincero, melodia
Falta o pulsar no coração dos poetas
Falta retomar o passado com nostalgia.
Falta morrer de amor, ao meio dia
com o peito apertado
após longa noite de desespero
e luzes acesas
e cama vazia.
O amor, aos versos sinceros
aguarda retornar um dia
Almeja transformá-los em poemas inteiros
e a partir do zero
enchê-los com o desespero contido em suas agonias.
Não há remédio para tal mal
há que se amar feito os poetas de antes
e apaixonar-se pela vida todos os dias
Há que se deixar levar pelas curvas do amor
mesmo delirando de febre, encolerizado, cheio de dor.
Ele se importa e ela nem aí
Ele quer ficar e ela quer sair
Festeira baladeira arrochadeira de plantão
E ninguém entende essa relação
Ele é certinho e ela menina má
Ele canta e ela gosta de dançar
Ele do momento e ela do além
Mais ele amava ela e ela também
Mais com o tempo já não aguentavam mais
Ela queria liberdade e ele queria paz
Mais hoje ta provado opostos se atraem
Você não sabe a falta que você me faz
Versos(in)versos
Rascunhos de mácula
e intenção danosa
e má fé anunciada
na fala encabulada
de um magano na prisão,
duro na queda
feito caquizeiro arqueado na terra
de tanto peso nas costas
e joelhos prostrados ao chão.
Justeza de reza
juridicamente anunciada
em coro de mil vozes
e silêncio cordado
de mil ouvidos,
versos inversos
de mil poemas
e universos inteiros
em plena expansão.
Vértice ou vórtice
no vurmo das úlceras
no peso das plumas
no olho do furacão,
versos inversos
e universos inteiros
partidos ao meio
durante o processo
de inquieta acomodação.
Atriz - Jhoon Alexo
Olhos que gritam
Na boca, silêncio
Seu corpo
Refúgio
O absoluto sentimento
Do não sentir
Do não querer
Do querer
Ter
De seus beijos
Escapar não tento
Não tê-los
Em minh'alma tormento
Atriz
Em meus braços
Diretriz
Nos fins de tarde, flor-de-lis
Saudades
Minha pele em contato com a sua
Será que me queres bem?
Ou apenas nessa cena atua?
