Poema para uma Amiga que se Mudou
Um lugar
Um lugar onde quero estar
Uma companhia para demorar
Um mar para contemplar
Um sonho a realizar
Uma paz a se desfrutar
Uma areia para caminhar
Uma brisa para respirar
Um dia a mais
E nada mais...
Estou em uma trincheira, cercado por lobos, são tantos disparos, o fogo é intenso. O meu descanso é no campo de batalha, o meu despertar é ao som das granadas.
-
Estou ferido, mas ainda estou em pé diante de meus inimigos. A batalha está difícil, mas enquanto ainda houver ar em meus pulmões bradarei louvores ao SENHOR. Enquanto o sangue ainda correr em minhas veias, não deixarei meu posto.
O DIVISOR DE ÁGUAS
Decidiu fugir da dúvida,
Pois vivia uma vida dividida e seu coração não era todo do amor.
A partir de agora o amor tem com ele uma dívida.
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)
Foi amor a primeira vista
Se um dia você cruzar
com uma pessoa pelo caminho
e seu coração não parar de acelerar.
Encontrou a pessoa certa para amar.
Nós não escolhemos por quem vamos nos apaixonar.
O coração também é enganoso,
mas quando se trata de amor,
pode sim confiar.
A pessoa que você encontrou te tira do sério.
Faz você dar um ataque de risos bobos.
Se pensar nele lhe tira a fome ou te dar insônia.
Se no seu abraço você se sente segura,
se seu beijo faz você fechar os olhos,
se sua presença faz você esquecer o tempo lá fora,
se sua voz soa como canção.
Se o SE seja um sinal para o amor?
Parabéns, você encontrou a sua verdadeira paixão.
Eu acredito no amor quando ele mesmo se apresenta
ao invés de ser por terceiros.
O amor a primeira vista é o amor perfeito.
Uma luz em seus céus
Escuro céu
Abriga um brilho
Brilho passado
Anos de distância
Apenas uma luz
Em seus céus
Universo ábdito
Traz uma poeira
Poeira estelar
Substância da vida
Apenas uma luz
Em seus céus
Estrela compacta
Funde matéria
Matéria nuclear
Dimensões deformadas
Apenas uma luz
Em seus céus
Meu girassol,
Sempre se exibe debaixo do sol
Vive no campo ou na janela de uma garota
Assim ela a observa embaixo do lençol.
Meu girassol,
Vejo seu corpo dourado e radiante
Todos os outros te acham excitante
E desejam arrancar te do vaso da minha janela
Mas eu jamais permitiria,
Jamais te deixaria.
Meu girassol,
Eu só queria viver o suficiente
Para poder admirar mais uma vez
Debaixo do meu lençol
E ver o corpo dourado do meu girassol mais uma vez
Brilhando no sol.
O quão tal buscamos sentidos na vida ?
uma jornada em um turbilhão conturbado
de algumas satisfações e heresia,
propondo uma caminhada retilínea
composta de sentimentos e fantasia.
Uma canção fúnebre
se contradiz com sua sintonia,
seu cantor mudo no palco da hipocrisia,
sua bailarina cega no teatro da melancolia...
Acostumaram-se a dizer “uma única andorinha não faz verão”.
Mas tempo passa para todos, com ou sem andorinhas ele chega...
As coisas estão sempre em movimento.
Com o tempo se aprende, se arrepende e sente.
Conselhos nem sempre são ouvidos, muitos somente passam por nossos ouvidos.
E a decepção faz parte...
Faz parte do crescimento e do amadurecimento da criança.
“Decepção que não mata ensina” isso eu tenho em mente.
É, então parece que é se decepcionando que se aprende.
Sem documento, visto ou mapa astral
Chegava ao mundo uma pessoa normal
Nasci assim, pobre de mim
Sentindo o gosto ruim da vida real
Eu me limito à saudação trivial
Muito prazer em conhecer, tchau
Perdido nessa confusão
Cansado
Eu preciso de você só mais uma vez
Virado, sem mais solução
Lembranças lindas de verão
Vestida de palavras
Era uma vez... (e toda vez, nas difusas da imaginação,
começa assim) um quarto, e ele guardava um espelho grande que se agarrava à parede revelando as verdades.
Do lado impertinente e absoluto, descansado sobre a cômoda, um relógio quieto, mas veloz.
Sobre a cama, derramando intensidade, um vestido vermelho
que o tempo do relógio desbotou, mas o espelho mostrava que ele tinha ainda encanto guardado em lembranças.
Hesitante, perambulando pelo quarto, a mulher ia, de um
lado, ao outro, querendo enganar o relógio, fingindo sua aparente angústia ao espelho que apreciava o vestido, e ele se incumbia de carregar sonhos.
Frente ao espelho descortinou sua nudez, sua brancura. Abriu a lateral do criado-mudo e retirou um pote de creme. Espalhou sobre sua pele para acetinar o trincado do tempo a disfarçar e enganar o espelho por minutos naquele dia.
Recolheu o vestido sobre a cama e se cobriu dele. VERMELHO corajoso ajustado em seu corpo, abraçando os parágrafos de suas curvas, sem brigar por espaço.
Olhou para o relógio, o tempo, ele sim, brigava com ela,
apertava sua alma, não a largava nem um minuto sozinha para decidir e refletir.
Enérgicas são as horas, mostram o compasso.
Ela se mirou vestida ao espelho, olhou o pote abandonado sobre a mesa de cabeceira.
Abriu a porta e saiu do seu mundo, pôs na bolsa a sua
fantasia e decidiu acima das horas, dos segundos e minutos e não enganou a si mesma.
Lembrou-se de alguma frase, riu, saboreou, se revestiu dele,
Fernando Pessoa:
“Mas eu não tenho problemas, tenho só mistérios.”
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Ela chegou e Pan
Chegou impactando nossa rotina
Nossa harmonia
Foi uma Pan-cada no peito dos nossos
Afetos, desejos, empregos, planos tudo por agua abaixo
Em meio a esse esculacho em que nem mesmo os meros mortais imaginavam passar
Ainda achamos o que nos alegrar
Com uma convivência virtual do marasmo das redes que nao saciam mais
Os desejos de abraços enlaços beijos e aglomeração
Foi um Pan no cotidiano que por muito tempo viciou-nos a sempre andar em circulos
Sem nos propor nem mesmo um mero acaso de pisar fora da trilha do repetitivo
Mas a Pan nos fez reinventar
Sair do mecanico automático nos amar
Amar como sociedade,
Paridade, comun e unidade
Seja lá comunidade, irmandade
E assim vamos pra sei la quarto mes de Pan que nunca foi novidade
Que deixou nos longe porem mais maks sabios em meio a todo o tedio da Pan-dêmia...
Hino Nacional.
Eu tenho orgulho em ter estudado na minha infância e adolescência em uma escola publica no meu bairro, que na aula de OSPB, a professora nos ensinou a cantar o hino , além do significado de cada palavra e expressão.
Hoje com muito mais informações, com ferramentas tecnológicas, com o imediatismo das informações, a maioria das pessoas não procuram e ou não querem aprender.
Escravo e escrevo
Você corta uma rima minha
e eu escrevo outra poesia.
Faz escuro,
mas eu recito!
Trazendo uma ideia para um novo dia.
Escravo na senzala,
mas não deixo de ser poeta.
Escrevo, escrevo...
O arame quebrado
e eu continuo a jogar capoeira.
Até na gaiola o canto do pássaro não muda.
multiculturalismo
Chega-se a morte de uma nação de forma acelerada e voraz pela inserção de práticas de culturas primitivas e falidas, como se algum beneficio se pudesse granjear recorrendo as nulidades produzidas por povos depauperados de exemplos positivos por seus costumes, modo de vida e estruturação social! —Agradeça ao multiculturalismo.
"Nós somos as nuvens,
o céu é o amor...
uma tempestade de problemas,
pode nos separar...
mas o amor sempre estará lá!"
Convivendo no meio literário, um dia eu topei com uma escritora que, quando tinha bloqueios criativos, costumava logo buscar um culpado e colocava a culpa de estar assim nas pessoas com quem convivia e conversava no momento. Fosse quem fosse. Desde amigos, novos ou velhos, inimigos e até familiares. Sem dó, nem piedade! Uma loucura! Até eu saí como culpada um dia!
O meio literário não é brincadeira, não; cruzamos com cada louco/a!... Mas também com gente muito "sã" e "sadia", de mente muito "sã" (mas que parece "sofrer" de síndrome de Münchausen, ao mesmo tempo em que parece esconder-se atrás das próprias doenças e usá-las, sempre se vitimizando no fim, sempre saindo e ficando como a vítima da história, para conseguir algo ou chegar a algum lugar!) que não aceita de boa vontade assumir os seus erros e sai culpando os próximos...
Espero sinceramente que aquela escritora com quem um dia topei tenha mudado esse jeito com o qual costumava agir!
Quando uma pessoa exercita a virtude da motivação dispõe-se a se aproximar dos seus ideais de vida e, com isso, vai sempre superar os obstáculos do caminho, realizando os esforços continuados, pacientes, perseverantes e disciplinados que forem necessários até alcançá-los.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
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A dor do mundo não é inteira.
A dor do mundo é fracionada.
Uma fração desigual, ora com partes muito pequenas, ora com partes demasiadamente grandes.
A dor do mundo é dividida em quartos.
E dentro de cada um, existe um ser tomado pelo tamanho da sua.
Que em horas vem em doses pequenas e em outras vem pra impregnar e nunca mais ir embora.
No meu quarto hoje, depois desse texto, ela deu um malicioso sorriso, afivelou as calças e saiu pela porta depois de ter me usado.
Espero que ela não volte.
Ou se voltar, que pelo menos me use, fitando em meus olhos.
Cada um tem uma inclinação para um tipo de gosto e, um dom, ofertados pela Natureza. Uns, voam com as asas de um *pardal* . Já outros, preferem voar com asas de uma *águia!*
Inverno-2020
