Poema para minha Irma Gemeas
Então vai lá e me esquece
se tiver rancor não o leve
Contigo pro caminho
Apenas embrulhe o carinho
Para viagem
Já estive naquela cama
De quem diz que ama
E não sabe amar
Mesmo que por uma noite
Um único beijo que fosse
Pra saciar o desejo doce
Que a carência insiste em deixar
O que te faz humano não é a roupa que tu vestes
O que te faz humano não é o dinheiro que investes
O que te faz humano nem todo o humano conhece
Multipliquem sua humanidade
Isso é uma prece
Humanidade por favor em suas próprias essências
Criemos respeito pelo próximo
E ajamos com tenência
Não somos computadores, mas temos inteligência
Tenhamos competência, apesar das negligências
Não existe perfeição perante tantas exigências
Nada é incorrigível, tudo é questão de ciência
Então pós reflexão mostro com transparência
Que busco transmitir o conhecimento
Que hoje está em decadência
O Pensador
Que pensava sobre o pensar
Pensando sobre o Pensador que era
Pois sem ser o Pensador
Jamais pensaria
E se não pensa
Não seria esse tal pensante
Que pensara antes
Sobre o pensamento que
O levara a pensar
Que pensadores são assim mesmo,
Ficam pensando sobre esse
Pensamento incrível
Que é o pensar sobre
a Vida.
Sentirei saudades, saudades daquele amor que nunca foi meu, daquela boca que não me pertenceu, daqueles olhos que nunca me olhastes como olhas para ela, Doi, sabe? Me fala onde errei? Me fala o que aconteceu, as vezes penso que a culpada fui eu, fui eu?
Meus dias tem andando tão estranhos sem você, é normal isso acontecer? Talvez essa distância faça você perceber que dentre milhões eu fui a única a te querer, a te querer mesmo sem você me pertencer.
É, quem disse que consigo te esquecer? Isso está muito longe de acontecer, quem mandou laçar meu coração assim? Eu não mereço ser tratada assim.
Só quero que saiba que mesmo você não me pertencendo eu continuarei te amando, te amando, mesmo que isso me doa eu continuarei te amando, até o meu coração parar de bater.
Te amando, te amando, eu continuarei te amando.
Te amando, te amando, eu continuarei te amando até meu coração parar de bater.
Eu realmente não sei se é só pra mim, mas a beleza só importa nos primeiros 15 segundos.
Eu sou o tipo de pessoa que se apaixona por personalidades.
E a sua personalidade é tão linda quanto você por completa.
Basta um sorriso seu, que meu dia resplandece. É como um raio do sol nascente, tão encantador que podemos passar horas olhando para ele, admirando o quanto ele é importante para nós. Tão doce quanto o mel produzido por uma abelha, que com suas asas faz a vida se desenvolver. Tão forte como uma água que esculpe uma pedra, e essa pedra foi meu coração.
Tem pessoas que dizem serem sortudas por encontrarem um trevo de quatro folhas, imagine eu, que ao te ver, encontrei um jardim inteiro deles.
Do amor espero muito e tanto
Do ardor espero o mesmo e parto.
Da ida espero o mesmo encanto,
Na volta espero o mesmo afago.
Do olhar espero o seu encontro,
Do riso espero o seu retrato.
Das mãos espero o mesmo toque,
Da boca espero o embaraço.
Nascido da mesma vontade,
Que bate e não se aguenta
Que invade o mesmo peito e parte
O embate que na vida aumenta.
Espere, ó bem, o meu resgate
Ao sol que luz da vida trás,
O amor se torna um desastre
Se não são dois corações iguais.
A vida é complexa
Temos medo de perder
Temos medo de conhecer
A vida não é brincadeira
Querer não é poder
Nem sempre ganhamos
Nem sempre entendemos
É melhor perder hoje
Assim amanhã não sofremos
A felicidade é uma via de mão dupla
No mesmo sentido não andamos
É melhor descer
Espairar para vida entender
A vida é feita de "às vezes"
Às vezes amamos
Às vezes amados somos
Às vezes felizes estamos
Mãe
Símbolo de amor
De cuidado maravilhoso
Onde pensa-se primeiro na cria
De modo muito zeloso
Tudo fica em segundo plano
Bens materiais
Vive para os filhos
Não o abandona por nada mais
É possível viver
É possível colher
O amor em primeiro lugar
E até se sacrificar
Àquelas que sabem ou não amar
Feliz dia das mães
Receba carinho e amor
Em tudo que aos filhos depositou
Do sol
E da luz que arde,
Parti pra viver da arte.
Da lua
Que vieste encher,
Parti para poder te ver.
Da chuva
Que há de me molhar,
Parti pra poder amar.
Do inverno
Que o frio trás,
Parti procurando mais.
Da moça
Que pouco vi,
Pouco falei
Então parti.
Queria ser a brisa, para sua face tocar;
Queria ser o sol, para seu corpo aquecer;
Queria ser a água para seu corpo molhar;
Queria ser o sorriso, para em seus lábios viver.
Queria ser o céu, para ter você minha estrela;
Queria ser jardineiro, para ter você minha flor;
Queria ser um sonho, para viver em seu coração;
Queria ser um anjo, para ir onde você for.
►Astronauta
Que belo lugar este que estou
Jamais poderia imaginar beleza mais rara
Observando paisagens que chegaram e logo se foram
As estrelas são belas, e bem claras
O cenário está totalmente pronto
E o Sol está do outro lado da esfera azulada
Sim, não é plana, isso vos conto
No passado cometemos um pequeno engano
Mas aqui sobre o espaço eu me deleito em demasiado encanto
Testemunho como nossos olhos são como câmeras,
Pois jamais esquecerei o que vi, onde caminhei, onde pisei
Sentindo sensações ambíguas
Gostaria de poder tirar fotos da Oceania,
Ou quem sabe abraçar aquela estrela que de longe brilha
Mas estou com as solas de meus pés, beijando a Lua querida.
Minha amada e grisalha mãe queria visitar o Egito
A buscarei e logo para lá estaremos indo
Meu herói mal-humorado almeja uma praia para o feriado
O mostrarei a Via Láctea, sem precisar pagar pedágio
Apresentarei a ele o nosso mundo encantado,
De uma forma que ele nunca havia pensado
A um novo conceito de imensidão ele será apresentado
Beleza maior do que a escrita em diários apaixonados
E a pureza das nuvens que rodeiam a Terra,
Me fez amar mais ela,
Eis minha vista que tenho aqui de cima, que jamais será esquecida.
►Logo Cedo
Logo pela matina o ônibus já está com sua correria
Lá pelas quatro ele passa coletando almas perdidas
Pela janela embaçada eu vejo a cidade apagada,
Caio em admiração perante a noite estrelada
Até os pássaros estão dormindo, não escuto nada
E o frio me abraça com suas mãos geladas
Mesmo o moletom da marca mais cara não escaparia da ventania
E minhas palmas clarearam, rígidas se tornaram
Meus lábios secaram, as bochechas congelaram
Até mesmo meus ossos se enferrujaram,
"Dai-nos calor", eles me suplicarão.
Passando por entre as rodovias eu encontro luzes
A estrada se deleita delas, e que assim continue
Um pouco longe dali vemos catadióptricos a surgir
E, dentre tantas faces sonolentas,
Há aquelas que foram levadas pela correnteza,
Que lentamente se renderam ao Pestana e sua delicadeza
Outras tomaram um café forte e suas colunas estão em porte
Aquele dorminhoco do Sol ainda não apareceu,
Quando preciso do seu raiar, ele tende a me ignorar.
Ruas vazias, praças sem vida, esquinas sem alegria
Neste momento do ponteiro, a comunidade é suspensa
A movimentação nas avenidas ainda está lenta.
E no retorno, contemplarei o nascer do novo dia
E uma voz em meu peito grita
"Viva!".
AO ME OLHAR...
Umberto Sussela Filho
Quando me olhar, não repares
Pois meu jeito pode mudar
Não enxergue com seus olhos
Pois estes jamais poderão olhar
O que a minha alma carrega
E que só outra alma pode notar
Olhe com sentimento
E assim se ponha a observar
Que os caminhos assim se cruzam
Pra quem se põe a caminhar
E afastam de nós os olhos
De quem só olha pra julgar
Ao me olhar traga o sentimento
Dos que habitam o sonhar
Longe dos olhos sedentos
Que cobiçam o que se pode comprar
Mas que desejam sem pressa
O que a alma pode mostrar
Traga sempre em seus olhos
A esperança do semear
Pois verei os seus cuidados
E a sua forma de tratar
Se as sementes forem boas
Coisas boas irão brotar
Quando me olhares, tenha calma
Para não se ofuscar
Se aproxime com verdades
Para verdades encontrar
E se olhares com os olhos da alma
Ao meu lado poderá caminhar
DOS FATOS...
Umberto Sussela Filho
Retirou-se do povo
A esperança minguada
Limpou-se assim a calçada
Sem olhar quem ficou pra traz
E aquele que cumpre e faz
Sem olhar a consciência
Traz em si a decadência
De um tempo que não tem paz
Olhares ficaram parados
Clamando pela mudança
Cadê então a Esperança?
Eu lhes pergunto amigos
Se inventaram inimigos
Ao invés de assim pegar
Quem disfarça e se põe a roubar
Com seus costumes antigos
Valores estão inversos
Sonegam assim a razão
Se esquece dá comunhão
Que quer Ordem e Progresso
Pois se torna Réu confesso
Os mais fracos é decentes
E se dá poder aos dementes
Que do correto tira o acesso
Trabalhar nunca foi crime
Dignifica o homem honesto
Mesmo que miudes protestos
Achem que isso é errado
Quem é então o culpado?
Quem não dá nota fiscal?
Ou quem não tem a moral
Pra dizer o que é errado
As leis devem ser cumpridas
Quando forem verdadeiras
Ao contrário é só besteira
E propaganda falsificada
Daqueles mandantes de calçada
Sem se preocupar com o futuro
Pois vivem num mundo escuro
Que aos outros não oferece nada
Que está indignação
Não fique só no pensar
Que possamos reclamar
Desta falta de coerência
Enquanto uns sem decência
Enriquecem abrigados
De outros pobres coitados
Se priva a sobrevivência
ultimamente me sinto perdido
no tempo e no espaço
virei aquele famoso
maluco no pedaço
não sei se estou certo
nem se eu deveria ser julgado
mas quem é quem pra me julgar
nesse planeta alucinado
alucinado pela confusão
alucinado também pela maldade
me vejo no meio de tantas ilusões
que nem sei o que é verdade
talvez eu tenha perdido o medo da morte
me sinto até mais forte
mas talvez eu tenha medo da vida
e vivo contando com a sorte
nem sei quem eu sou
não sei o que pensar
quem diz saber
não se deve confiar
eu posso estar num abismo
perto do fundo do poço
mas não perco minha fé
creio que alguma força está conosco
talvez seja tudo um teste
tenho que aguentar até o fim
até porque se eu não viver
quem vai viver por mim?
enfim
esse é meu desabafo
mais um poema perdido
em meio ao tempo
e o espaço
ass:maluco no pedaço
Luz reluzente
A luz que reluzia daquela face,
Era tão humilde quanto divina
Qual seria sua origem?
Começo a olhar em volta,
Quase todos os rostos
possuem a mesma
Por que são assim?
Será que é assim que me veêm?
Aqueles nos quais não a via,
observei.
Eram pessoas amargas,
angustiadas,
Com uma grande sombra ao invés da luz.
Será, então, essa luz
a chama do desejo de viver?
Ou somente uma ilusão?
E esse próprio sentimento seja uma ilusão?
Nunca saberei...
Primeiro dia
Aquele nervoso,
aquele medo,
aquela expectativa,
tudo por entrar em uma sala.
Olha ao redor,
não reconhece ninguém.
Olha para a professora,
e também não a reconhece.
E então,
começa a aula,
e já não importa mais.
Musa dos Meus Sonhos.
Ela é meiga, encantadora, inteligente,
Quando estou perto, ela me assusta, intimida,
Quando estou longe e começo a pensar nela,
Eu Simplesmente a vejo como VIDA!!!
Ela é a musa que eu tanto esperei,
Porém, não posso tê-la em meus braços;
Meu coração esmagado de dor,
Chora sozinho por sentir o seu fracasso!
Vem minha musa, vem pra pertinho de mim,
Vem comigo sonhar os meus sonhos!
Eu só queria ser o teu amado:
E saber que não posso, me deixa tristonho.
Tão frequentemente, te invoquei como musa,
Tu és infinitamente minha arte,
Tua beleza me encanta, me fascina,
Dos meus sonhos, diariamente, já és parte,
Quanto mistério existe no teu olhar,
Quanta doçura existe na tua voz,
Como queria poder te abraçar;
Desfrutar contigo algumas horas, a sós.
Já que é impossível saciar os meus desejos,
E nem sequer dos teus carinhos eu disponho;
Fico totalmente imortalizado;
Me contento apenas, que seja a musa dos meus sonhos!
Autora:
Camilla Eid
O Inferno dos Inquietos
O ser é livre em sua inquietação de desabrochar uma flor
De ser um simples amador contemporâneo do seu cotidiano
Que expõe as suas noites mal adormecidas em pinturas e escrituras
Que destrancam pássaros de prisões e corações trancados dentro de porões
Que condena as suas aflições
O ser humano que não és humano, és apenas ser de sua espécie
Um humano incompleto do mundo e de todo o universo
Que condena a mente para a prisão perpétua do inferno
Rasgando a alma e purificando a áurea desconhecida
Que se esgota de lágrimas e gritos de melancolia de uma jovem menina
O ser deslocado-se de cada espaço do mundo
Traído pelo silêncio de um infinito sem fim
Apodado com padrões e estenótipos dos homens não pensantes
Caminhando-se na estrada do universo dos pobres homens e mulheres
Que pensam em riqueza sem serem nobres e fiéis a sua raiz
Que vomitam esnobações e aberrações de si mesmos
Porém, esquecem que a alma grita depois de rir
A inquietação aflige depois de sorrir como simples apagão
Depois de subir mais um degrau da escada de pensamentos
Que lhes condenam na prisão da inquietação do espírito
Em cada último suspiro saído de dentro de cada indivíduo.
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