Poema Odeio Pessoas Falsas
Gosto dessa coisa de gastar em palavras
Minhas horas de deitar na verve.
Pois feito um rio eu desço boiando
Ao abismo meu, pelo dorso delas.
Contradições e Esperança
Eu tenho muitas contradições,
Mas a vida é essa: se aprende errando,
Corrigindo os erros, vivendo lições,
No exercício constante, vou me transformando.
Aproveito cada chance de crescer,
Em cada oportunidade, busco evoluir,
Nas lições que a vida insiste em trazer,
Encontro motivos para não desistir.
Aprendi que quase nada está no meu controle,
Mas preciso ser melhor a cada dia,
Mesmo na solidão, busco um farol,
Que ilumine meu caminho com sabedoria.
Sinto muita solidão no peito,
Mas não deixo de buscar a solução,
Quero Deus, anseio por Seu leito,
Pois sei que Nele encontro redenção.
Nas contradições, forjo meu ser,
Na busca incessante por paz e luz,
É em Deus que encontro o verdadeiro viver,
A resposta para o que minha alma conduz.
A vida é um contínuo aprender,
Errando, acertando, buscando o ideal,
Em Deus, encontro forças para não esmorecer,
E faço da minha jornada algo essencial.
E assim, nas contradições e na esperança,
Vou trilhando meu caminho, sempre a buscar,
Em Deus, a fé e a confiança,
Para, cada dia, mais alto voar.
Trilhas do Destino
Dois nascimentos, destinos divergentes,
Um em solo árido, o outro em jardim florido,
Ambos buscam, nas correntes,
Um propósito, um sentido perdido.
Em um lar disfuncional, a criança cresce,
Envolta em sombras, desafios constantes,
Mas uma chama interna permanece,
Uma força oculta, a guia avante.
O outro em berço de ouro, têm amor e cuidado,
Rodeado de afeto, segurança e luz,
Mas o coração, às vezes, inquietado,
Busca um significado que nada traduz.
Caminham ambos, por sendas variadas,
Na solidão, encontram seu poder,
Refletem, meditam, almas desveladas,
Descobrem o caminho do verdadeiro ser.
A resiliência forja o primeiro viajante,
Como pedra que resiste ao vento e ao mar,
A espiritualidade, luz incessante,
Que a ajuda, dia a dia, a avançar.
O segundo, em sua jornada confortável,
Percebe que o luxo não preenche o vazio,
Busca no simples, no essencial, o amável,
Encontra na essência um novo caminho.
No fim da trilha, seus olhares se encontram,
Não mais estranhos, mas almas irmãs,
A vida, com suas dores, os confrontam,
Mas revelam a beleza das manhãs.
Dois destinos, uma busca contínua,
A evolução do ser, a paz interior,
Descobrem que a vida é sempre oportuna,
Quando se encontra, na dor, o amor.
E assim, ao final, em sintonia profunda,
Alcançam juntos o que sempre almejaram,
De trilhas distintas, a alma fecunda,
No propósito divino, enfim se acharam.
O novo amor
Queria dizer para vocês
Que tudo gosto de ti.
Mas, só que ainda você
Não saber de nada.
Que tudo soubeste
Me dizer pularia
No fundo do mar
Para entrar nos teus sentimentos
Sacudir a poeira do passado
E agora gosto de você
Não da outra pessoa.
Queria saber que
Me ama
Sim ou não,
Tudo que me mostra
Esta no teu
Olhar....
Um lugar
O dia que estava passado no meu profundo jardim
No Nordeste do Brasil que morava-lá
Onde que eu então sei o que é.
O sol estava quase morrendo
Do final do dia.
Mas os bronzes do lugares escuros,
Veio de um amor fora do mundo.
Uma meiga curiosidade
Que luminava a sabia
Mulher que ligou,
A sua vida pra saber
o que era.
Eu já sabia de tudo
Um lugar do meio
do deserto em nada afinal.
Árvores e flores,
Cinzas e uma boa prosa.
Um lugar do coração
Que lucrou um amor.
Queria você
Há como queria
Que você sabeste que
Tudo isto iria acontecer
Com nós tudo isto.
Pingo de canções
Toca-lo para sempre
Em nossos corações
Sem motivos pra
Recontra.
Queria só você
em na minha vida.
Minha paixão
Por vc tá me
loquecedo por dentro
Sem me explicar,
O que ouve comigo.
Meu querido
Como vai
Você?
Que vai bem até fico feliz
Por ti.
"Quando a gente estar triste demais, gosta do por-do-sol...." -Disse o pequeno príncipe; "Antoine de Saint-Exupéry".
Mas se o dia a pouco amanheceu, espero o entardecer. Provavelmente o sol se encobrirá de uma bela miragem só para me ver sorrir.
Não sei quem sou nem pronde vou
não sei onde estou nem quero estar
estar algures onde não sei
mas que me dei Paz para estar.
Estou cansado de existir sobreviver e reclamar
quero viver me dar prazer
ser feliz poder amar.
Talvez o amor sossegue a dor me dê razão me cure a alma.
Lua
Senhora das minhas certezas
O sol a terra te apresenta
Com a certeza exemplar
Que fase mais bela
Parceira dos poetas
Fiz com a lua um contrato
Ela me inspira
Devolvo a inspiração
Em forma de poesia
E tem dado muito certo
Essa parceria.
A ARTE VISTA { soneto}
Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será
Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.
Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.
Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.
poeta_sabedoro
SEGUIR EM FRENTE
Em oração, olho para os céus
Tristeza e ansiedade deixo pra trás
Me separar do amor de Deus
Absolutamente nada será capaz
Ao meu redor, tudo observo
Sinto que não estou sozinho
O invisível posso enxergar
A cada passo no caminho
Pedras querem me derrubar
De tudo, me fazer desistir
A gratidão dá força para continuar
Lembrar da ajuda para estar aqui
Vergonha e medo já me deixaram
Sigo em frente, não vou retroceder
Confiante, me sinto seguro
Favor aos olhos de Deus desejo ter
A VOZ DO PASTOR {Soneto}
Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".
Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.
Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.
Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!
poeta_sabedoro
No vale da minha memória,
Tudo se resume à mesma rua,
Devasta esta ausência tua,
Tudo me lembra nossa história.
INTANGÍVEL
Guardei-te na gaveta das coisas novas,
arrumadas, qual gaivota que sobrevoa
a praia, antes de fechar a porta da tarde.
Guardei as razões que me deste
para te eleger. O teu gracejar constante
e aquele sorriso de inspirar poetas.
É tarde. A vitrola acusa cansaço
e os versos repetem-se na folha vazia.
Rendo-me à alegria de te sonhar
tão azul e tão presente como antes.
Sempre te soube interdito e breve.
Tão intangível, que magoa.
Eu era primata e segurava primata
Não me lembro o que eu era antes de ser mãe
Alguma coisa entre tijolo e rã
(sólida e escorregadia)
O tempo de antes ficou sujo de uma coisa
que eu não sei
A vida principiou naquele dia
e depois só futuro
E era um futuro tão velho que parecia passado
Quando eu coloquei no colo minha filha
Era como se carregasse minha mãe
Ou a mãe da minha mãe
Ou a primeira mulher do mundo
Que era gente e era macaco
Ali eu era primata e segurava primata
E doía tanto
24 de junho
Os braços me doem de carregar o filho
E as pernas de tanto caminhar
Com o filho nos braços
Para que tanto mundo para vida tão curta?
As costas doem de me curvar
Para febre e o choro
E me doem os cantos das unhas e a cabeça
Me dói ainda mais o coração
Por que dói tanto?
Eu pergunto à minha mãe
Ela não sabe
Diz que são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João
Eu engastalho o choro e aperto meu filho
Respiro o cheiro da boquinha cor-de-rosa
Leite e vida recente
Olha, meu filho
Como são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João
Para minha filha
Quando sentir o chão ceder debaixo da sola de seus passos
Quando olhar para a frente e enxergar a nuca do mundo
Quando a água do mar parecer fria e seu nariz grande demais
Quando o vazio te ofertar a mão com brandura encenada
Quando a noite perpétua te jurar que nunca mais haverá dia
Quando alegria desertar de suas pernas e você parar de dançar
Quando se sentir cansada até mesmo para dormir
Sua mãe estará aqui
ALVORADA
Alvorece
as gaivotas acordam a cidade
os sinos cantam ao desafio
com os sonhos interrompidos
a maré lambisca a margem
os raios de sol diluem a bruma
e os meus lábios fogosos
engomam as rugas do teu corpo
com a mesma devoção
com que a natureza regenera.
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