Poema Natureza
Terra seca de grande beleza
Onde os animais ali se despejam
Onde o fogo os consome
Onde muitos passam fome
Más o tal do homem
Continua a sassear sua fome
Sem saber que o futuro vai ser duro
Como a pedra que usou para construir seus muros
A leve consciência do ser que não pensa
Os levará a sua própria inexistência.
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente
que devagar, bem de mansinho
é para todos um grande presente
INSTINTO ANIMAL
Nada força um bicho a comer uma presa, até que a condição fisiológca o permita. Porquanto, a cerca é ideada de forma tão autóctone que a própria presa afirma desarmada, a possibilidade de associar-se aos ideais da natureza, naturalmente.
Contemplando o divino
Contemplando o que o olhar alcança, mergulho nos mistérios da criação divina, criteriosa, perfeita e indecifrável, onde em seus contornos o amor e a paz se faz morada permanente.
Soraya Rodrigues de Aragao
Soneto bandoleiro.
Muito se tem dito,
pouco se tem feito,
e o tido como perfeito,
é, desastrosamente, desfeito.
Muito se tem falado,
pouco se tem agido,
e o que era tido como certo,
hoje se esgueira; na sombra escondido.
Seria da natureza do homem,
tamanha afronta que nem se dá conta
de seus semelhantes esfomeados que somem.
Os infortunados banidos, bandidos,
como se fossem bandoleiros,
porque acabou o dinheiro?
A CONCLUSÃO DE TODAS AS CONCLUSÕES!
O que tem feito até então?
Sintonizar-se ao Artificial e Praticar Inconscientemente os três Odiar:
Odiar-se, Odiar o Próximo, Odiar o Planeta Terra!
O que te falta fazer?
Sintonizar-se a Natureza e Praticar Conscientemente os três Amar:
Amar-se, Amar o Próximo, Amar o Planeta Terra!
Contemplação
O vento ventando,
assoviando,
minuano.
O mar molhando,
ondeando,
quebrando à beira-mar.
O sol brilhando,
aquecendo a rua,
queimando a pele nua.
A lua crescendo,
minguando,
prateando o luar.
As estrelas estrelando,
dançando,
desfilando no ar.
A noite caindo,
noitando,
escurecendo,
sonhando,
dormindo,
fugindo,
esvaziando
o medo
do ninar
e até o de
acordar.
A Renovação da Primavera
Primavera chega,
Paisagem se renova,
Regiões mostram beleza,
Cada qual com suas cores singelas.
Flora terrestre renasce em esplendor,
Natureza sem dor, espetáculo de amor,
Formas e cores diversas para admirar,
Cada espécie um mundo a explorar.
Somos iguais, harmonizados,
Na grande teia de vida que nos envolve,
Mensagem transmitida a cada dia,
Para ouvi-la, estar atento é a sintonia.
Nem sempre primavera é só flores,
Chuvas e tempestades são também amores,
Mas não esqueça, a vida é passageira,
Viva intensamente, sem medo, sem espera.
ETÉREO AMOR {Soneto}
O amor que não questiona nada, somente - É -
A vida aconteceu num sopro e aos ouvidos ma deu:
Viva! A palavra se tornou em decreto porque é o que - É -
Na essência do ser foi como se deu e onde se esqueceu
Porque não se olha para a formiga e diz:
Por que és tão pequena? Por que não foi ser grande?
Não se perturba o elefante perguntado sobre seu tamanho
Isso não se questiona! É a natureza do bicho - elefante -
Natureza intima de todas as coisas
Assim se firmou tudo na terra e céu - assim é o que é -
Nada obscuro quando se tira o véu
Natureza intima de todas as coisas
Amor é só o amor. O que é o amor? - amor é o que é -
Etéreo obedecer da natureza com primor.
Poeta_sabedoro
Gosto de olhar as estrelas
O brilho da lua cheia
Amo a risada sincera
Flores amarelas
Pisar na areia
Das coisas que são inteiras
Amo o pôr do sol
Assim como o girassol
Observar as nuvens
Em minhas viagens
Amo a natureza
Em toda sua lindeza
Da conversa jogada fora
Em um banco de praça
De quem consegue me levar embora
De quem me embaraça
Gosto do amor verdadeiro
Da sinceridade sem devaneio
Do abraço apertado
De quem tô acostumado
A Justiça, por ser fruto da ética e da moral humana, é sempre falha.
Por óbvio, não se pode esperar algo perfeito concebido por seres imperfeitos numa sociedade imperfeita.
A Justiça como valor máximo só pode existir numa sociedade ideal, de fato igualitária e fraterna, quando então o conceito de Direito se tornaria nulo e sem sentido, uma vez que as coisas seriam justas por sua própria natureza.
Não vivendo numa sociedade ideal, naturalmente igualitária e fraterna, a Justiça nasce corrompida, suja do sangue e das viscosidades humanas, maculada por sua corrupção e egoísmo, fazendo com que o Direito se torne mero instrumento de dominação e manutenção dos interesses de determinadas elites.
Há muito tempo,
habitou em nosso planeta um animal pavoroso.
Era um animal insano,
que todos os dias devorava um pouco de seu próprio corpo.
Um pedaço da perna,
o lombo das costas,
um rim, uma costela, um pulmão,
cada um de seus órgãos e vísceras.
Devorava-se por vezes com muito deleite,
outras vezes devorava-se com tanta fúria
que causava medo.
Era como se odiasse a si próprio,
mas em sua mente insana, irracional,
ele devorava-se para sobreviver.
Esse animal terminou por extinguir a sua espécie
por acreditar que ele era dissociado da Natureza,
mas não era.
Ele era um com a Natureza e não sabia.
Os verdadeiros recordes são:
São aqueles que batemos contra impulsos animais diariamente da própria natureza;
São aqueles, que atingimos contra demônios que invisivelmente, tentam nos tirar das boas direções e bons propósitos;
Recorde, é acordar e poder disfrutar do olhar, do caminhar, do mover-se, das amizades, ou simplesmente estar vivo!
É também um verdadeiro recorde, conseguir viver cada dia sem a ninguém prejudicar, maltratar, enfim, amar as pessoas.
E por fim, que possamos ser vencedores!
A FLOR
Minha rosa que encanta a beleza seca dos macios toques de sua terra. Foi me visto teu encanto no deserto, tua resistência e resiliência com a vida, tu és, e sempre será, a minha rosa preferida.
Fostes vermelha, rosa e agora eis roxa, mas ainda assim sufoca-me com tua essência de licor. Não ousou parar em meio as condições do tempo, soube ser amor mesmo sendo flor.
E se porventura hoje a vida acordasse, e tirasse-me toda a cor, encandecendo meus batimentos, sufocando-me em ardor, ainda assim te olharia, minha linda rosa, minha bela flor.
Dos conhecimentos que aprendi
das verdades constatadas,
não posso por aí falar
muitos não acreditam em nada
Dúvido que se acreditassem em si
tantas incertezas teriam,
somos todos aprendizes
no cotidiano, a cada dia
A natureza explica
a melhor forma de agir,
deixar as coisas seguirem
Sem se interferir
Só deixe ir...
Vejo o Sabiá-laranjeira pousado em um Ipê-amarelo.
Num tronco resistente, levemente tortuoso, canta forte e assustada a tênue avezinha.
Mas que raro e singelo ver esse monumental e pátrio dueto!
Aquele que muito reza – é o que designa – o cordial vozear do sabiá.
O pé de ipê explana ideal firmeza – cascuda árvore nomeia que é.
Me ame pelo que você vê com os olhos fechados ou o que você sente quando descansar
em silêncio...
se você está comigo,
eu vou te ensinar a voar e
você ensine-me
a ficar.
Banalização do amor;
Banalização da vida;
Banalização do ódio;
Banalização do ser;
Banalização da natureza;
Banalização das armas;
Tudo a nossa volta perdeu o sentido.
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
Brasília, capital de sonhos e ideais,
Cerrado que nos inspira, nos faz imortais.
O lago Paranoá reflete a nossa alma,
E a Ponte JK nos liga como uma calma.
Brasília, capital do meu Brasil,
No meio do cerrado, um sonho se fez real,
Linda cidade, moderna e imponente,
De um povo lutador e resistente.
A ponte JK, um símbolo de Brasília,
Majestosa, como a cidade que a construiu,
Uma obra-prima, um legado, que é nosso orgulho,
E que representa a união do povo brasileiro.
Mas em meio à grandiosidade da cidade,
Há uma angústia, uma incerteza de verdade.
A natureza sofre, a desigualdade persiste,
E a esperança às vezes é difícil de resistir.
Mas não podemos desistir do sonho,
De construir um futuro mais risonho.
Que a capital federal seja um exemplo,
De amor à natureza e a um futuro mais simples.
Mas, nem tudo são flores, a angústia nos assola,
Em meio a tanta beleza, a desigualdade é real,
Precisamos lutar por um mundo mais justo e igual,
Para que a esperança seja o nosso guia, nossa bússola.
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