Poema na minha Rua Mario Quintana
Me afogo na minha intensidade
Tão decadente tem sido minha sanidade
Mas tudo bem eu vou entender
Eu já to acostumada a perder
Eu só queria mais uma vez acreditar
Mas eu prometo que não vou mais te olhar
Só não posso evitar chorar
Pode ficar tranquilo que eu vou me afastar
Mas na minha mente eu não vou tão breve te largar
Queria que esquecer
Fosse tão fácil como enlouquecer
- Me afogo
Suspiro pensando em vc,
Nós beijos que ainda não dei
Sinto na minha boca os lábios
da boca que ainda não beijei.
Na vida sou mais um passageiro.
A viagem é minha, mas é Dele o roteiro.
Então, nem me importa o nevoeiro.
Perdido em Mim.
Em algum momento da minha vida, me perdi em mim, pra nunca mais encontrar.
The Vincit (Klaus)
coração domado desde o primórdio de minha mocidade,
com novos olhos admirava os seus deslumbres indiscretos
como se inclina, teu olhar me fascina, me apraz e me ousaste,
afrodisíaco de alma, pois só tua face me transcende a gozos
preso por pensamentos indignos, em teus braços amarrado
em laço passarinheiro por sentimentos escurecidos ao sonhar,
quando criança corria pelo convento, agora interdito condenado
em sonhos me exílio para com a chave o baú mágico encontrar
não me importo nem me abato, pesadelos careço do teu fulgor
luminosas são suas singularidades, seus cabelos de fogo me possui
mas, um grande guardião de rocha, atalha meu caminho de amor;
ainda sou cavaleiro heráldico, me sinto assim desde o vinho que bebi
sua doçura me arrebata onde voo acima de seu mausoléu e homiziar,
fugir em teu ser, não arcar com as consequências desse mundo fatídico
e as fantasias que me enforcam, preciso dessa sua glória pra tocar,
seus seios, minha flauta e meu coração faiscante, sou refém de vida moroso
FLECHA
Teu amor foi como um flecha
Desparado, assim sem freio
Que veio em minha direção
E que me acertou em cheio
Dilacerou meus limites,
Ultrapassou o meu peito,
Acertou meu coração
Quando vi, não tinha mais jeito.
Agora já não dá mais tempo
Eu não posso mais voltar
A minha única saída
É a esse amor me entregar.
Teu amor foi como um ímã
Que me deixou atraído,
Em espécie de armadilha
Mesmo eu tendo percebido,
Teu amor foi um flecha
E eu fiz questão de ser atingido
Para aqueles que ...
Para aqueles que já destinaram veneno em minha direção, hoje estou muito mais vivo do que nunca. Não sou vingativo e não irei pagar com a mesma moeda. Mas eu os conheço!
Quarta-feira a noite te vi entrar
Quarta-feira a noite na minha vida
Quarta-feira a noite conversamos
Quarta-feira a noite eu te disse tchal.
Você se foi...
E não era quarta
Nem lembro o dia
Mas não foi na nossa quarta-feira a noite.
Minha vozinha, Mari
Hoje é a Páscoa, e a Páscoa faz com que renasças em mim. Sim, ficou a dor profunda de teres ido tão cedo. Queria mais o calor do teu abraço de vó. Mas ficou muito mais forte a tua lembrança, as minhas memórias aladas que voam como uma falena linda e colorida por campos verdes, sobrevoando o rio, as árvores, tocando as folhas e beijando as flores. Quando ela sobrevoa meus pensamentos traz-me de volta a tua presença, terna, carinhosa, imortal. Vives aqui dentro de mim todos os dias, minha vozinha querida. Aqueles momentos em que te maquiava, te penteava os cabelos, te acompanhava nas coisas mais prosaicas são para mim pedras preciosas que guardo, sempre guardarei no escaninho de meu coração. O tempo, esse deus que nos mostra a dor da saudade é capaz de transformar esta mesma saudade em algo inquebrantável, eterno e luminoso. O brilho do seu olhar terno, do seu abraço carinhoso, tão cheio de calor que uma vó tem por sua neta estará sempre comigo. Assim, quando olho para o menino sol e recebo seus raios quentes da manhã, recebo também o lume do seu amor que me quer feliz, plena em alegria e entusiasmo. Seu amor, vozinha, é a luz que me aquece e ilumina, esta chama estará acesa dentro de mim e jamais há de se apagar.
Te amo.
Tua neta querida, amada e feliz.
Cris Santos
Não mensure minha vida com o seu compasso.
Se meu andar é direito ou torto, se tropeço, se ultrapasso, se herói ou palhaço.
Sou eu, que após a luta, após o cansaço, do meu jeito, no meu passo, me endireito, me refaço.
Poço de solidão que escorre
nas paredes da alma.
Afoga meu coração.
Tira a calma edestrói
minha emoção.
Meu Recife que me encanta
Que me faz suspirar
Meu estado, minha bandeira
Que o meu Deus não deixou de abençoar.
GENTE!!!!
Meu shampoo acabou, o cabelo grisalhou
Minha barba branqueou, a dívida cresceu
A preguiça se instalou
A barriga aumentou
A Aposentaria desvalorizou
A despesa cresceu
A geladeira, antes farta, está quase vazia
No armário pouca lataria sobrou
Antes, frutas e verduras, carnes, laticínios
Agora, quando muito, arroz, feijão e ovo
E então, meu povo?
Será que iremos comemorar o Ano Novo
Em 2022?
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Nasci para a dor, para os olhares maus e todas os tipos de abusos, minha carne apodrece neste quarto escuro e eu tropeço nas minhas próprias pernas pelo peso do meu trágico corpo.
Sou como cacos de algo quebrado, e eu sei que ninguém me amaria
você se deita com o mesmo monstro que se escondia atrás do sofá para me devorar
Não sou uma pessoa, sou um saco de carne e ossos que vocês usaram como queriam, que vocês jogaram no chão como lixo depois de usar de todas as formas que queriam...
eu queria matar cada um de vocês.
Ver seu sorriso
Ainda que por uma tela
É o mesmo que ver o sol
Entrando pela fresta da minha janela!
MORENA LINDA...
Morena minha morena
Estou contando os dias
Para que essa pandemia
Cruel e tenebrosa vá simbóra
Porque não vejo a hora
De te abraçar minha pequena.
FIM DE TARDE
(Luís Felipe)
Meu copo de café sobre a mesa.
Minha câmera acesa, com a fotografia que havia acabado de tirar.
O computador ligado, tocando La Vie En Rose.
O Bruce lá fora, deitado sob o capô do Gol.
Fim de tarde, o Sol se pôe.
E eu aqui, só pensando em você.
Na saudade que batia, no seu sorriso...
O REFLEXO DO LOUCO
Não sou louco!
Perdi apenas a alma da minha criança.
Não tive infância.
Sou história da pele com cor.
Para que uns possam agora ser livres,
Eu sou dos que entregaram as suas vidas,
Para que o futuro desfrute dessa liberdade.
De dia, sento-me nesta bahia,
para ver o meu reflexo no céu.
Aos poucos vou perdendo o medo de partir.
Fui abençoado por Deus.
À noite, desperta a minha alma encurralada,
Presa nesta cabeça de memória farpada.
Sou monumento vivo de um conflito armado.
Mas eu não sou louco!
Sou dono para decidir o momento da minha viagem.
Vou ser uma estrela bonita e vou-te visitar!
Sem ordens de ninguém.
❤️
Filipa Galante in
Conversas com o "Louco" da Bahia de Luanda (2011)
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