Poema na minha Rua Mario Quintana

Cerca de 92613 frases e pensamentos: Poema na minha Rua Mario Quintana

⁠Mulher
Somos tantas
Algumas tontas
Joias raras
Somos gênios
Largadas
De rua, de cor...
Somos fortes
Guerreiras
De luz
Que reluz
Feras
Sofridas
Mulheres de risos
Leoas, leais...
Mulheres perdidas
Donas, donzelas
Levadas
De danças
De fogo, marcadas...
De dor
Mulheres de rosas
Mulheres vividas
Amadas
De amor
08/03/2025

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠Break Dance

Considerada dança de rua
Mais um elemento da cultura
Break Dance faz parte do Hip-Hop
Criado nos anos 70, em Nova York
É sucesso no mundo inteiro
Com várias competições e torneios
Altos movimentos incríveis
Os Power Moves Giratório um dos mais difíceis
Movimento Suicide que é doloroso para quem olha
Mas não para quem colabora
Tem outros movimentos interessantes
Que são impressionantes
Freezes, Drops, Footwork
Ainda tem Toprock e Floor Rocks.

Inserida por 10uilton

⁠O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.

Inserida por nereualves

⁠Nuvens densas
A mente paranóica
Emoção e confusão
Sem saber que direção seguir
Vou pela rua
Procurando encontrar a paz.

Inserida por warleiantunes

⁠Textinho de Outono.

A tarde cai...
Num cinza sem cor.
Na rua vazia... Um triste clamor.
O asfalto quente.
A alma em desalinho.
Um copo de uísque! Um amargo destino!
A vida passa... num filme em preto e branco!
Sem trilha sonora...sem um único tranco!
Os dias se repetem...iguais a si mesmos...
Em rotinas frias...sem afetos, sem extremos!
Quantas coisas deixamos de ver simplesmente por não olhar?
Perdidos em nós mesmos!!! Sem tempo para amar!
A beleza se esconde em cada canto! Em cada fresta!
Mas, a nossa cegueira a torna uma floresta!
Um olhar distraído. Um passo apressado!
O mundo se esvai, em um instante esquecido...
E a gente se pergunta no fim da jornada:

O que restou de nós?
Nesta vida tão pouco vívida a desgraçada!

Inserida por HeinzFerla

⁠Bem-te-vi
Bem-te-vi
Cantava empolerado no galho de uma figueira das lágrimas na rua onde moro
Eu disse em resposta ao seu canto animado
Eu também te vi,Bem-te-vi
Numa manhã bem cedo com o dia começando
O bem ti vi voou e eu a rotina diária dei seguimento...

O bem-te-vi urbano

Inserida por marcio_henrique_melo

Na rua movimentada, passos apressados ecoam
Cenário do cotidiano, onde histórias se destoam.
Nas esquinas da vida, sorrisos e olhares se cruzam
Um mosaico humano, onde sonhos se conduzam.

O aroma do café nas manhãs serenas incertas
A rotina começa, a cidade inteira desperta.
Escritórios e escolas, um turbilhão de atividades
No palco do cotidiano, desdobram-se realidades.

Crianças brincam nas praças, risadas ao vento
Enquanto o sol dourado pinta o céu no firmamento.
Trabalhadores almoçam, pausas na correria
No ritmo cotidiano, cada minuto é histeria.

No trânsito congestionado, buzinas e suspiros
A pressa e a paciência em um duelo de tiros.
Mas entre os momentos de caos e agitação
Há instantes de calma, de contemplação.

Ao entardecer, no crepúsculo céu em tons de fogo
A cidade adormece, a noite traz seu jogo.
Luzes nas janelas, estrelas no alto a brilhar
No teatro do cotidiano, a vida continua a dançar.

Em lares iluminados, histórias são compartilhadas
Vidas alvoroçadas, amores e risadas costuradas.
No palco do cotidiano, enredos se desenrolam
E em cada dia vivido, novos capítulos se formam.

Assim segue a vida, em sua jornada constante
O cotidiano, um poema vivo e vibrante.
Nas pequenas coisas, na rotina que se repete
Encontramos beleza, onde o coração reflete.⁠

Inserida por cleia_britto

Ela entrou em uma rua escura,
tomada pelo medo e um tanto insegura...
A mínima luz que vinha da lua,
deixava inquieta a alma sua...

Mas não havia outro atalho,
e seu corpo banhado pelo orvalho...
Agora trêmulo e ofegante,
em passos longos e anelantes...

Não avistava o fim da ruela,
embora pequena e estreita aquela...
Era a travessa que ela temia,
seu acelerado coração pressentia...

Algum perigo iminente,
e tão logo ali à sua frente...
Viu-se totalmente indefesa,
como uma doce presa...
Perante vários homens...⁠

Inserida por cleia_britto

⁠Descobrindo o mundo.

A chuva caia na rua silenciosa. Faróis brilhantes. São quase 18h, o dia interminável chega ao fim. Mais um dia, mais uma semana passava e o sentimento de que a vida se esvaia me acompanhava por todos os lugares.
_Roger, onde você está?
_Ainda no trabalho, e você?
_Indo para casa nesse momento. A fim de fazer alguma coisa à noite?
_Preciso! Veja as opções e me fala o que decidir.
A roda da vida sempre girando. Um dia em cima, outro dia embaixo. As mesmas cenas repetidas me fazem crer que não somente os ratinhos estão presos em suas gaiolas, correndo para girar sua roda de felicidade, sem sair do mesmo lugar.
Quando o mundo se tornou tão chato? Será somente isso? O que não daria para, um dia, embarcar em uma nova Vera Cruz em busca de uma nova terra. Embora, o mais importante é saber, caso este dia chegue, se teria a coragem suficiente para embarcar.

Inserida por kadulouzada

⁠"Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Do outro lado da cidade
Ou algo parecido"

Inserida por Pensador_Enfurecido1

Executaram o menino
que morava na rua de baixo
com cinco tiros.
Um matou ele,
o outro a mãe,
o terceiro o pai,
o quarto o irmão.
O quinto
foi um recado,
e pegou de raspão
no bairro inteiro.

Inserida por ericfbarros

SOBRE RODAS: ⁠Um menino corria, atrás de uma bola
Atravessou a rua, sem olhar para o lado
Um caminhão veio, e o atropelou
Mas Deus tinha outros planos, e o menino sobreviveu

Ele se tornou um homem, com uma missão
Ensinar e ajudar, aqueles que precisam
Ele trabalha com amor, e com dedicação
E Deus o abençoa, em cada passo que ele dá

Sobre rodas, a vida é um desafio
Mas com fé e coragem, podemos superar
O menino cresceu, e se tornou um homem
Trabalhador, professor, e temente a Deus

Os dias foram felizes, e ele encontrou a paz
Com a família e amigos, ele compartilha a alegria
Ele agradece a Deus, por cada momento
E continua a trabalhar, com amor e dedicação.

Inserida por leila_boas

⁠Nós por nós.
Estamos sós na calçada, olhando para qual pessoa pergunta como chegar naquela rua.
Nesse momento somos alheios ao senso de direção do outro, te levando ao seu destino pelo seu olhar.

Inserida por Dimensoes

⁠lápide de açucar


atravessando a rua, fui atravessado.
caminhão de sorvete me deixou gelado.
almíscar e sangue, doce e amargo.
rosa, azul e um branco pálido.

dançando junto
em cima do asfalto,
corpo fechado,
pé numerado.
meu túmulo
caramelizado,

que jeito melado
de morrer.
e apesar da dor, virei sabor:
sorvete derretido,
perdeu o valor.

agora sou história,
verso travado,
epitáfio doce
e congelado.

Inserida por rodriguesnutshell

Aquela Noite

Era tarde, mas o mundo parecia calmo,
a rua deserta, só nossas sombras no asfalto.
Andávamos devagar, como quem não quer chegar,
e as palavras vinham soltas, sem pressa pra acabar.

Eu fumava, como sempre,
ele não — já tinha deixado.
Mas por uma noite, por mim,
ele pegou um cigarro calado.

Entre tragos e risos baixos,
falávamos de tudo e de nada.
O tempo parecia suspenso,
como a fumaça entre nós espalhada.

O cigarro tremia em seus dedos,
mas o olhar... ah, o olhar era firme.
Não era sobre nicotina ou vício,
era sobre estar, por inteiro, comigo naquele crime.

Talvez tenha sido um gesto bobo,
mas ali, eu entendi tanta coisa.
Tem amor em cada renúncia breve,
em cada entrega silenciosa e corajosa.

A brisa levava a fumaça,
mas a lembrança ficou no peito.
Naquela rua, naquela noite,
foi quando tudo pareceu perfeito.

Inserida por NandaaGoncalves

⁠Não é só um cão na rua,
É a dor que ninguém vê.
É a fome disfarçada
Na espera por um porquê.

Não é só um latido solto,
É um pedido contido no ar.
É o grito de quem um dia teve dono
E hoje só tem o caminhar.

Não é sobre raça, nem porte,
É sobre omissão e descaso.
É sobre quem fecha os olhos
Enquanto outro limpa o estrago.

Se alimenta, cuida. Se cuida, assume.
Não é bondade largar depois.
A rua não ensina carinho,
Só ensina a fugir dos “heróis”.

Ter um animal é promessa
De presença, cuidado e ação.
Se não for pra ser abrigo,
Não alimente a ilusão.

Inserida por AlexsandraZulpo

⁠Não é sobre raça, é sobre respeito

A rua não escolhe raça, tamanho nem cor.
O abandono atinge todos — e o preconceito também.
Enquanto alguns apontam o dedo para raças como o Pitbull,
outros ignoram o cão magro, sem raça definida, com olhos pedindo socorro.
Nenhum deles pediu para estar ali.
Respeitar os animais é respeitar a vida, em todas as suas formas.

Inserida por AlexsandraZulpo

⁠O frio tem voz...
Ele fala no silêncio das madrugadas, no vento que corta a pele, no vazio das ruas desertas.
O frio sussurra ausências, revela solidões, convida à introspecção.
Mas também ensina: é no frio que se valoriza o calor, é no inverno da vida que se aprende a força da esperança.
Toda estação fala. E o frio… também tem voz.

Inserida por reisec

⁠Rua 22

Quero olhar pra cima, mas não dá.
Quero cantar, mas ele me obriga a me ajoelhar.

Já é 9 horas e eu, perdido nessa rua,
Não sei o que eu fiz, meu amigo, me perdoa.
Passei a noite toda no boteco do seu Odilo,
Já não reparei as cores — parece que saí de um hospício.

Já faz tempo que ando nessa rua que eu me criei,
A rua tem 22 becos, e 22 anos sou eu.
Já vejo a lua tão grande no céu,
E, ao mesmo tempo, vejo o sol...
Parece carnaval, na Bahia.

Vejo as portas das casas arrombadas,
Vejo imensos dias que passaram rápidos.
Vejo a Bíblia sagrada.
Peço a Deus que me perdoe,
Que me expulse e me abençoe,
Pra poder trilhar sozinho essa caminhada.

E, nessa estrada, eu quero perceber
Que, nessa rua escura do dia,
Não quero ter noite — ousadia.
Ousaria temer?

Mas, toda vez que eu choro, eu me lembro
Que, quanto mais choro, mais eu me lamento.
Pra perceber, meu amor, pervertida, hora válida,
Vem sem merecer.

Inserida por WalyssonLima

⁠Camorra é conflito, é briga de rua, é sangue nos dentes.
Kamocha é reflexo divino, é "como Tu", imagem do Eterno.
Kamorra é o encontro entre os dois: a força do homem que luta, guiado pela luz que não se dobra.

Inserida por kamorra

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