Poema na minha Rua Mario Quintana
Na hora da minha morte dessa vez não tive sorte, e a vida me deu um calote, um rapaz mulekote, cheio de esperança todo forte, mais como disse dessa vez não teve sorte.
Paro pra pensar o que é a vida? Nascemos, vivemos e morremos, sem notar estamos do outro lado, desse teatro, que só o diretor sabe qual será o último ato.
No fim da minha vida, vejo pessoas vazias, valem nem o que comiam, e na ânsia de apressar o seu ser, deixou se levar, e agora nosso mundo está a desmoronar, quebrar e acabar, quem poderá nos salvar? Quero sair desse lugar, será que um dia aprenderemos a valorizar?
Nas vias vazias da minha mente, encontro você ser onipresente, talvez seja eu em um estado delinquente, tendo flashback de gente, se é que você me entende.
Querem tomar a minha mente, que loucura sou ainda tão inocente, não deixe que façam isso, impedir seria esquisito? Cadê o ser onipresente? Estranho é ele quem quer roubar minha mente, não você errou, quem quer roubar sua mente é o ser onisciente.
Ser onisciente me responda, que mal te fiz para me tomar a mente, ele não explica só sorri, só isso que faz seu plano é bem eficaz, minha mente já ta pra lá do Brás, vou me entregar dessa vez, essa luta não terei de lutar.
Onipresente, onipotente ou onisciente, esse ser é transcendente, o mais poderoso não entendo, por que se agarrou em um osso, ele começou mas era uma brincadeira, só estava fazendo o que fez por estar sozinho, e jogou esse ser numa caldeira, mas no fim todos saíram ganhando e o bem triunfando.
BEIJO QUENTE
Cale a minha boca com um beijo quente.
Faça meu coração acelerar.
Deixe o meu corpo provar o teu gosto.
Deixe eu desejar te amar.
Faça de mim uma escrava na cama e me diga, te amo num breve sussurrar!
Prenda minha prenda
por onde eu andar tu vais também
Se sorrires sorrirei ...se sofrer sofro também
e neste verso digo a você
demorei muito a perceber
quanto sofro longe de você.
A vida não é nada solito
digo isso e afirmo e
agradeço teu companherismo. Ivens@breu
Minha amada, minha flor
À vista dos meus olhos
Floresce a mais linda flor,
Os campos que te cercam
Transbordam o teu perfume
Na essência desse amor...
Nos teus olhos há o brilho
Mais intenso e reluzente
Que já me veio iluminar...
Neles mora a menininha
Que me fez apaixonar.
O tic-tac do relógio
Já não parece importar,
O tempo que se passa
Só me faz
Mais e mais te amar...
A cada dia um novo dia,
A cada ano esse amor...
A flor que me encanta
Não perdeu o seu louvor.
Minha amada, minha flor...
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
12 de junho
QUEM SOU EU?
Eu vim através do meu pai e da minha mãe, sou o fruto de todas as minhas experiências e vivências. Eu pertenço ao mundo dos sonhos e fantasias mas também me vejo no mundo real onde eu sou tudo o que sinto, que penso, que falo e faço, é aí que eu me vejo, e me encontro comigo mesmo, essa é a minha própria identidade cuja a qual eu ainda estou construindo, quando ela estiver pronta eu posso prosseguir a viajem.
Minha vida é assim e ela é só minha
Não venha me dizer como viver
Se te incomoda, eu só fico na minha
“A VOZ DO SILÊNCIO”
Eu sou o reflexo dela
Da minha eterna solidão
E gosto de Ser com ela
Essência da minha Paixão...
A solidão do apaixonado
Que alguns julgam conhecer
É o eterno, reiterado
Como a se autoreconhecer...
Solidão é a voz do silêncio
O refúgio da saudade
Mas é também o prenúncio
De um belo amanhecer
Se fazendo renascer
Em um instante de eternidade...
Por isso revolvo a alma
Até reencontrá-la, enfim
E regando-a com calma
Eu prossigo nesta estrada
Sozinha ou acompanhada
Mas com ela dentro de mim...
___(Nazaré Ribeiro – 10.06.2019)____
Palavra me transborda
rabisca a correnteza
minha guia
segue a natureza
me envolvia
todo dia
sonho que encharca
me sacia
minha vida
purifica
Pulsa quente
corre gelado
preciso de você
do meu lado
solido
ou liquido
não sabia
me apaixonei
noite e dia
agua vida
me fascina
com você
minha alegria
Quisera poder viver sem medo sob o teto estrelado, sob o clarão da lua a iluminar a minha Estrada, permanecer com a pele dourada e a vida energizada pelos efeitos dos raios do astro Rei, e ter, durante a minha caminhada, a certeza que o sol brilha para todos.
Quisera viver ouvindo, permanentemente, o som das ondas do mar e poder dançar a qualquer hora do dia embalada pelo eclético som do ambiente das florestas. Quisera cobrir o meu corpo, nos dias mais frios, com as folhas secas caídas no inverno e, somente, me nutrir dos alimentos que a natureza produz na terra e no mar.
Quisera viver nesta grande casa conforme o ideal, compartilhando o planeta sem me deparar com a ganância, nem com a coragem humana de maltratar, roubar e matar o seu semelhante. Quisera a gratidão, a simplicidade, a amizade e o respeito fossem o verdadeiro alicerce da vida em sociedade e que a fraternidade fosse mais do que uma palavra do vocabulário das intenções. Quisera não houvesse fome, nem dor e a paz mundial não fosse uma utopia.
Quisera todos praticassem o que vendem de bom sobre si.
Eu fiz planos
Infinitos
Mas no final
Sofri
E a culpa
Sim!
É totalmente
Minha
Sou uma
Confusão
Sem
Fim
- Mas eu aprendi tanto.
MAR REVERSO
*******************
Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
Porque tem que ser assim?
Tudo errado e minha cabeça fica bagunçada.
Queria não sentir nada disso e porque comigo?
Destino não faça teste já me considero fraca.
Estou virada de cabeça pra baixo e me sufoca.
Um lado empolgada, me sentindo mulher e feliz.
Outro lado carinho e presa talvez pelo costume.
Nada e nem coragem me faz sair por medo.
Me desfoco e caiu mesmo sem ao menos querer.
Coração sou eu que estou mandando em você.
Me obedece e não vai ser um fracote para sofrer.
Já basta de sonhar e entre na vibe para acabar.
Vai devagar e segue a razão dentro da realidade.
Não ultrapasse o que já foi dito mais de uma vez.
Quero ir e voltar certa que não vou me ferir.
Última vez que vou nessa de me aventurar.
Não tenho idade e nem chance de tentar.
Minha vida vai continuar sem graça por escolha.
Não sou sozinha para amar e enfrentar em vão.
Tudo depende de uma dupla que se queiram.
Só assim posso dar asas para o meu coração voar em direção ao que for de ser do destino.
Eu já era dela, antes de ela decidir que também seria minha.
Ela não percebia...
Mas, já éramos um do outro desde o primeiro dia.
Como é tão bom te ver, você literalmente muda tudo na minha vida, eu te amo tanto;
Obrigado mesmo por esbarrar em mim aquele dia, se está na minha cabeça, é porque vale a pena ter uma vida longa e feliz ao seu lado;
Sigo Adiante
Te desligo.
Da minha alma, do meu corpo, dos meus pensamentos, dos meus pesadelos.
Estou pronta.
Para seguir, para sorrir, para me redescobrir, para recomeçar, para voltar a me reconhecer no espelho, para ser feliz.
Declaro.
Minha felicidade acima de toda dor, de toda insegurança, de todo medo, de todas as lembranças.
Recomeço, crendo mais.
Paro, escuto meu próprio coração
É a oportunidade que tenho de ouvir a minha alma
O piscar dos meus olhos é som entre uma nota e outra
O fôlego que entra pela minha boca é a música que toca no compasso do que sinto
Tudo o que penso
Tudo o que vejo
Tudo o que quero
É continuar no deserto de mim mesma
Que molha minha terra árida da dor
Que carrega as lágrimas ďo medo
Que junta o socorro que peço
E o que sinto que isso não termina cedo.
INTRODUÇÃO
a minha boca relatará a tua justiça e de continuo os feitos da tua salvação, ainda que eu não saiba o seu número. sinto-me na força do senhor deus; e rememoro a tua justiça, a tua somente. tu me tens ensinado, ó deus, desde a minha mocidade; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas. não me desampares, pois, ó deus, até á minha velhice e ás cãs; até que eu tenha declarado á presente geração a tua força e ás vindouras o teu poder" (salmo 71:15-18). á medida que completamos mais um ano de vida, começamos a definir as metas para os próximos. vamos criando sonhos e expectativas de curto, médio e longo alcance. e com o salmista redescobrimos valiosas lições que já aprendemos e podemos repassar ás próximas gerações. sendo veteranos, temos o privilégio de declarar a força e o poder de deus para as gerações mais novas. podemos ser uma inspiração aos que nos cercam, uma vez que já vivenciamos o que eles estão vivendo nesse momento. dessa forma, participamos dessa busca plena pela alegria de viver em qualquer idade. e começamos a pensar no que é razoável fazermos por causa da idade que temos e a pedir que ele nos ensine a fazer cada dia valer a pena. temos então a oportunidade de usar os nossos dias como se estes fossem a nossa conta bancária. a nossa moeda corrente é o uso que fazemos das 24 horas que recebemos como presente de deus diariamente. AGORA TEMOS TEMPO PARA USARMOS ESTAS HORAS DE NOSSA VIDA PARA: anunciar que o senhor é a rocha e que nele podemos nos refugiar. propagar em nossas conversas que o senhor nos livra, resgata e inclina os seus ouvidos ás nossas orações. reconhecer que o senhor é a rocha forte que nos sustenta e acolhe, nosso alto refúgio. agradecer que o senhor nos livra das injustiças e crueldades, pois ele é a nossa esperança, e é digno de toda a nossa confiança. DOS EDITORES DO PÃO DIÁRIO
Porque pedimos tanto perdão?
Talvez minha volúpia, minhas deficiências não permitam o perdão interior aquele torrencial incontrolável...
Mas só talvez!
