Poema na minha Rua Mario Quintana
O meu medo não é pela multidão
Mas entrar pela solidão;
Não entendo o amor próprio meu
Amo minha esquisitice e espanto-me
Quando nem sei quem sou;
A minha inquietação está fora do meu alcance
Onde não encontro os meus benefícios
Nem sei por onde ando;
A minha fatalidade é interior, minhas respostas
São intensamente vulneráveis, mas principalmente
A minha força de vontade é superável;
A minha vida ia muito bem... até o dia em que te conheci! Por quê? Por quê? O que eu fiz? Será que errei por te amar demais?
Queria eu ter acertado mais, ter acreditado mais... ter vivido mais, queria eu talvez não tê-lo conhecido?
Será Deus que estou eu morrendo por amor ou é apenas carência?
Você é a face inolvidável...
Você, meu tesouro incomparável...
Você, minha companhia interminável...
Você, aos meus olhos, a beleza infindável...
Você o reflexo do meu sonho mais inimaginável...
Você a razão e o porquê de meu dia incomparável...
Você que transformou o meu amor em algo incurável!!!
Pedro Marcos
E vem a poesia e toca meus seios
E vem a poesia e toca minha alma !
Ser poeta é ser sentida, tocada...
Por vezes pelo sol
Por vezes pelo mar.
18/07/2017
Minha vida eu sei de cor. Do canto da minha janela, nada me abate, Apenas o vento abana minhas madeixas. Vejo o mesmo burro carregando entulho com seu dono. Todos os dias os proprio burro zé come mais que o dono pra nao ter uma uma exaustao no meio da cidade.Eita vida besta.
Carminha ja ta virando uma moça, A mae acha que ela tem que casar logo e ficar prenha. Onde ja se viu, um dia desses a menina brincava de boneca,meu deus.Eita vida besta.
Eu fico aqui no cantinho da minha janela feito móvel empoeirado: Ninguem nota, mas eu vejo tudo. Eita vida besta
Pode duvidar até da minha sanidade...
Pode imaginar que eu seja apenas um sonhador...
Mas, acredite minha cabeça está nessa debilidade...
Apenas e tão somente porque lhe dedico muito amor!
Pedro Marcos
Eis-me Aqui.
Eis-me aqui
Maos espalmadas
CoraÇao leve
Mente aberta
Minha verdade e
Minha ética
Como oferta
Sempre é possivel a poesia
Mesmo na ausencia do poeta
(Noite mágica na igreja do rosário dos pretos)
Breve
A noite leve que de mim fugia
Roubava insípida a minha exaustão
Não inspirava mais humor que o dia
Nem demonstrava por mim compaixão
Era tão breve a vida que partia
Levava intrépida a minha oração
Para que o tempo que de mim corria
Não me roubasse a minha solidão
E mesmo sóbrio, no temor das horas
Eu despertava a minha própria aurora
Cavando o óbvio no jardim do sempre
E mesmo louco, por querer tão pouco
Eu entregava enfim um canto rouco
Ao que de mim corria eternamente
bom dia felicidade alma negra sentimento sem fim,
paz e agonia seja parte da minha escuridão...
entre esses momentos gritos dentro da minha mente...
num vazio que ninguém compreende a dor...
A minha coragem se entrelaça com as aventuras
Tento a todo custo, tirar sentimentos
De um coração desfalecido;
Hoje encontrei uma amiga que não via há anos, papo vai e papo vem e ela perguntou qual era a minha profissão, pensei por alguns instantes e respondi:
Começo o dia sendo governanta, arrumando a casa, organizando as contas do dia e colocando filho no transporte.
Depois viro consultora de moda, onde fico horas analisando a roupa e a maquiagem para o dia.
Depois de pronta me transformo em psicóloga para entender porque o ônibus demora e dar palpites na vida de quem senta do meu lado.
No trabalho incorporo mãe de santo e baixa o Buda para encarar os médicos e meu chefe.
Chegando em casa viro faxineira, explicadora, chefe de cozinha e vou dormir cansada, mas pedindo a Deus para acordar no dia seguinte e poder ser tudo isso de novo.
"Encontros"
Percebi minha infinita distância quando cheguei. Tua presença se ausentou e minha ausência não foi notada. Descobri que estava longe de ti, quando sua casa tornou-se um lugar estranho. Já não sabia mais quem o que buscava. Um estranho falando línguas, que de idioma não entende nada. O vazio é mais cortante que antes do inicio, quando seu reflexo brilhava em meio a escuridão. Sem palavras, não consegui conjugar o Verbo. Sendo um presente abstrato e um único futuro certo. Relembro memórias distantes, de uno e trino, faz-se um cálculo perfeito. Três, nunca foram de fato três, mas um. Perfeição divina!
Aos poucos busco encontrar-te ouço uma voz como de um coro algelical, dois não se faz, quando um é suficiente. A sua que também é minha presença, inunda minha já desgastada alma pelas ondas que bruscamente impulsionam meu corpo para perto do Pai. Não o pai Criador, mas o Pai do Verbo!
A jornada esta próxima do final quando ouço a campainha soar, o silêncio da sua voz me faz entender que estou no lugar certo, mesmo não parecendo. Deixo sua luz dominar meu espírito, tomando um cálice de dor, um pão de dúvidas e uma hóstia de eucaristia que, cá pra nós, nunca foi barata.
Entre palavras e sons, permito encerrar minha carreira e guardar o que dizem ser um dom...
Se estás aqui, não te vejo, mas, minha natureza que vem do terceiro, isto é, Sete, me fala que continuo no lugar certo e que como uma fada azul, vais na mais remota das possibilidades, me encontrar. Quando na verdade, um encontro de três com três. De um com um!
Vinde a mim, e eu vos aliviarei...
Em meus olhos fúnebre
Não vejo minha tristeza
Meu sorriso já não é mais o mesmo
Aqui já houve um coração.
Espero que um dia aconteça
Aquilo que passa na minha mente antes de dormir
Te conhecer, e ficar com você pra sempre,
te ter todinho para mim
