Poema na minha Rua Mario Quintana
Você era minha canção mais bela, o sorriso mais apaixonante, o beijo mais doce que eu pude sonhar. Antes fosse só um sonho, porque hoje você foi. Foi. Não é mais.
Houve um época que eu alimentava falsas esperanças de encontrar seres que, perdoando minha aparência externa, me amariam pelas qualidades exelentes que eu seria capaz de demonstrar.
Que eu seja a minha melhor companhia. Que eu sirva de exemplo e me inspire para lutar contra os monstros que eu mesma criei. Que o nada seja o meu tudo em todos os aspectos. Que minha vida tenha um final feliz. Assim, serei o meu completo.
Quando ela foi embora eu perdi mais que a minha namorada... perdia a minha parceira, a minha confidente e amante, perdi a mulher que amava, a mulher com quem queria passar o resto da minha vida ... mas o que mais me custou perder foi a minha melhor amiga...
Eu cheguei a um ponto na minha vida, em que não estou pouco me lixando com o que as pessoas vão dizer ou pensar sobre mim, afinal eu sei quem eu sou e o que você pensa ou fala de mim não vai interferir em nada na minha vida.
Ás vezes eu alcanço o auge da minha depressão. Agora que reparei que isso é um paradoxo. Que ironia. Enfim, quando isso acontece, é tão ruim. Acho que é um dos piores sentimentos que se pode sentir. É aquele sentimento que te faz lembrar de todas as coisas ruins que você já viveu, que você já viu e ouviu. Pessoas que você ama vem á sua memória e lhe dizem novamente as piores coisas do mundo. Não há sentimento pior pra se sentir.
A música move minha alma, meus sentimentos, meus sonhos, pensamentos, meu corpo e minha mente... Ela transforma a cada dia, a cada entardecer e a cada noite, o meu estado de espirito.
Minha primeira lágrima caiu de dentro dos teus olhos.
Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído.
A tragédia em cena já não me basta. Quero transportá-la para minha vida. Eu represento totalmente a minha vida. Onde as pessoas procuram criar obras de arte, eu pretendo mostrar o meu espírito. Não concebo uma obra de arte dissociada da vida.
Tome as minhas pernas, mas não a minha Bíblia. Eu posso chegar ao céu sem andar, mas não sem a palavra de Deus.
Quando eu penso na minha vida e nas coisas que estão acontecendo, automaticamente eu visualizo a minha imagem, a de uma menina-mulher fraca, encurvada, quase estendida no chão, mas ainda se levantando devagar e dolorosamente. Ela às vezes cai, chora, e com os cabelos sobre rosto, embaraçados, ela pede socorro a Deus. E Deus segura na mão dela e a ajuda a se levantar. Mas Ele a encoraja a tentar se levantar por si, e permite que ela às vezes caia novamente, para que na próxima tentativa de se erguer, ela esteja um pouco melhor, tenha aprendido algo e esteja um pouco mais forte e um pouco mais confiante em si. Ela neste momento está de joelhos. E ela está com o coração cheio de medo, mas ela está tentando se levantar sem cessar. Ela vê o amor na natureza, nas coisas, nas pessoas e isso a faz sentir melhor e cada vez mais capaz. Ela caminha em direção à luz. Ela suplica pela luz, pois ela significa, de alguma forma, a própria luz. Algo está escuro, algo está embaçado, mas já há algo clareando sua visão. A menina-mulher não desiste mesmo quando todos dizem que o caso dela está perdido. Ela tem consigo aquela frase "antes tarde do que nunca". E caminhando ela vai, seu corpo se rebaixa quando algo dá errado, mas aí vem a lição, pois o universo conspira a seu favor, e Deus a orienta, aí ela tenta novamente, seu corpo se ergue aos poucos e a encoraja cada vez mais, e assim sucessivamente até encontrar a luz plena e a resposta para tudo. Porque não só a menina-mulher, como todos nós merecemos a luz e a felicidade em nossas vidas, mesmo quando tudo "parece" estar tão ruim.
Eu estou aprendendo a ser otimista, se não a minha imagem estaria já despejada ao chão, incapaz de mover um dedo.
Não é o caderno que eu estou procurando. Quero eliminar minha concorrência. Eu serei o melhor. Eu não me importo com o que é preciso. Eu vou vencer Near por qualquer meio necessário!
Me disseram que eu sentiria um amor total por minha filha, não posso dizer que não fui avisada...mas nada poderia ter me preparado para tal intensidade.
Ouça bem tristeza, mas contenha as lágrimas. Ainda que tenha sido minha amiga e companheira quando muitos esqueceram de mim e o mundo resolveu me ensinar duramente grandes lições de vida, além daquelas velhas razões de sempre, felizmente não é a sua fria e lógica argumentação que irá guiar meu coraçãozinho daqui por diante. Quero relembrar das coisas boas, das gargalhadas intermináveis, dos abraços apertados, dos momentos que vivi, quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Tenho que te dizer tristeza, é uma pena, mas você não é engraçada, não tem senso de humor e não posso continuar à mercê de você, pois eu sei que nunca irá mudar, isso não está me fazendo bem, minha imunidade fica baixa, isso não é bom. Pensei bastante pra tomar esta decisão, eu não sabia como, mas encontrei uma maneira de te falar, sem doce e bem direta te peço: Vá resolver as suas broncas em outro coraçãozinho, porque o meu, neste momento está fechado pra você. Me desculpa, mas vai logo tristeza, vai embora... Não fique assim, não estou sendo ingrata, te agradeço por ter sido tão amiga quando me senti só, mas não iremos nos entender mais, minha linguagem agora é ALEGRIA e sei que você não entenderia, além do mais ultimamente não estamos nos entendendo bem mesmo. De qualquer jeito, sei que estou ligada a você, de uma forma ou de outra pelo resto da vida. Mas por hora, te peço: Me deixe em paz e vá embora, a solidão te espera lá fora.