Poema Menina Mulher
Uma dona,
de alma menina
uma senhora
que outrora menina
sonhava ser amada
princesa ou rainha
sonhava com a mulher
que porventura tornou - se
e ainda com alma menina.
Menina
Menina bonita não chore
Não por quem não merece suas lágrimas
Quem te fez chorar com esse aperto no peito
Não te ama de verdade, pois ao contrário não lhe faria sofrer.
Moça bonita sorria
O mundo é tão grande lá fora
Tem muitas coisas boas a oferecer
Não precisas de aprovações muito menos bajulações
Seja somente você.
Menina Valente se imponha
Ninguém vale sua sanidade
Não deixe que lhe tirem sua paz de espírito e sua liberdade
Nasceu para ser livre
Lute todos os dias pelo que quer.
Moça bondosa
Tão cheia de luz
Explane toda sua vivacidade
Demonstre que é muito mais do que só feminilidade
É forte em cada momento de sua vida
Menina não deixe que contém sua história por você.
Menina e mulher
Aguenta as inconstantes situações do dia a dia
Atenta aos detalhes e por mais que tentem tirar seu mérito
Está ali em cada detalhe, pequeno ao grande
Que somos tão necessárias em todas as áreas que até tem medo de admitir.
Mulher, você é moça, é menina
Preenchida de numerosas situações
És enraizada num solo que é aos poucos purificado por seu imenso senso de igualdade e prosperidade.
Então moça chore seus rios de lágrimas, mas chore por você e não por ninguém
Sorria primeiramente para você e depois para outras pessoas
Sua luz é sua e não deixe que nunca tentem apaga-la
Pois moça você é furacão
E existem pessoas que não entendem uma força da natureza.
Essa menina é assim...
livre, plena, liberta.
Não nasceu para ser amada, mas por ser amada: e essa foi sua grande descoberta.
Não é sobre o que os outros pensam dela, mas do que ela é feita.
Menina dos olhos de Deus.
Obra de arte perfeita.
Vestir de livros
Eu era menina inquieta
Travessa como uma pipa no ar
Eu era bola de ping-pong
A mercê de um rumo a tomar
Eu fui adolescente irreverente
Sem travas a me parar
Eu fui adolescente angustiante
Sem um caminho a focar
Eu fui adulto intrigante
Com vários caminhos a percorrer
Eu queria tudo ao mesmo tempo
Com o tempo a me perder
Eu fui adulto interessado
Com muita façanha a fazer
Me interessava por tudo
Depois que
Me dediquei a ler
Hoje sou madura tranquila
Aquela que sabe o que querer
Porque me vesti de bons livros
E viajo pra longe ao ler.
Lupaganini
O amor
Cadê rosa menina?
Escondida ao campo em baixo das flores, aguardando o seu grande amor;
Sortida falas em silêncio olhando ao céu, imaginando seu príncipe no cavalo branco;
E o vento sopra em seu cachos dourados levando seu docê perfume a cidade;
Onde está à caminho seu grande paladino, que vem carregando nas mãos um buquê de amor;
E quando se encontrar com rosa menina, terá troca de núpcias e viverá as delícias da vida adulta!
O Amor foi consumado entre os amantes que se guardaram!
Doce Menina
Botão lindo a sorrir,
Com olhos a brilhar!
Coração a sorrir,
Um beijinho da tua boca a adoçar!
És doce como o açúcar a adoçar,
Criança sem maldade a olhar!
O teu beijinho é o amor a adoçar,
Doce Lúcia que de longe te vejo por mim a olhar!
Sónia Costa Rodrigues
Fechei meus olhas “Pitiquinha” e vi seu jeito menina.
Não dá para lembrar e ver como você e linda.
Sua pele me aprisiona nos meus pensamentos.
Pena que o ciclo da vida não pode nos unir.
Você está e meio passo de mim, mas não posso.
Você mexe muito comigo e com meu coração.
Você e tão especial que nem dá para falar.
Se essas palavras forem citadas em seu ouvido.
Eu faria de “Pitiquinha uma linda mulher especial.
Mas não posso te amar e fazer o tão especial.
Vou ficar comigo essa linda canção e me segurar.
“Pitiquinha eu te amo, como assim eu te amo!
Isso vai ficar comigo e um dia você vai saber.
Fica aqui meu aperto no coração “Pitiquinha”
Seu eterno Anônimo......
E da janela de seu quarto esfumaçado,
A menina ucraniana via mísseis a cintilar sua cidade.
E sorria, pois não sabia que a morte também brilhava,
E ficava a sonhar, estrelas cadentes a se lançar ao mar.
E depois mais nada, nem estrelas, nem sonhos e nem mar,
E tudo virou história novamente...
Ela não chora mais, não reclama, não se importa.
Ela não é mais menina, não vacila, não se ilude.
Ela cresceu, ja viveu.
Ela sou eu.
Aonde está você minha menina?
Já ando vagando tanto entre porões e salas musicais,
tenho sonhado tanto com a tua chegada, com o teu sorriso,
algumas portas já abri no mundo real e no mundo imaginário em poucas vezes vi um flash do teu rosto, das tuas mãos só ficou outro dia o cheiro do teu perfume ao abrir dos olhos repentinamente,
te espero, te sinto, te amo,
Aonde esta você?
“CUGINA” FLÁVIA
Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia
E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)
ah,menina
Você não sabe nada sobre o amor.
Não é sobre ir e voltar inúmeras vezes.
É sobre estar, permanecer e pretender continuar.
Não foi amor daquela vez que você chorou a noite toda quando descobriu que ele já amava alguém.
Amor é tranquilidade e certeza ele não se desespera.
Não foi o amor que te machucou.
Na verdade é ele que cura os machucados.
Mas você ainda não sabe disso e não será facil aprender.
E se eu estou aqui quer dizer que você conseguiu.
Ao observar a paz do teu sono,
sinto muita gratidão,
és a menina dos meus olhos,
o calor do meu coração,
então, ao Senhor, rogo por ti,
que Ele te dê sempre proteção.
BOB eclética que você talvez nunca Entenderá
Menina aleatória com gostos e manias
E o mundo dela pique Alice no país das maravilhas
O VULTO QUE VOCÊ VÊ
Uma pena que não note a profundidade do meu riso.
Como ainda trago a menina na alegria que improviso
sobre uma trajetória intensa,
em que recriei com arte
a tristeza, sob disfarces.
Lamento que não veja a beleza que tenho,
e que não é pouca.
Que não morre na extensão da minha idade.
Que rebenta nas ondas da inquietude
e nos despertares repentinos,
extrapolando o que expresso pela boca.
O que você enxerga é ilusão de ótica.
Minha imagem recriada pelos tolos
e reduzida a um vulto,
porque os meus verdadeiros versos estarão sempre ocultos.
A PARTIDA DA MENINAZINHA
A menina só
caminha pela cidade bela.
E a cidade
ri e zomba
da menina velha.
Os olhos tristes
da meninazinha têm vida.
Romperão ciclos sistêmicos de desamor
sobrevivendo à presença esquecida.
A perspicácia do olhar,
camuflada em azul do céu noturno,
vai furar o cerco que a aprisiona ali.
A menina não sonha
apenas cria outras realidades para existir.
Ignora príncipe encantado.
Prefere se armar com palavras para fugir.
Levará consigo uma bomba de melancolia
que, quem sabe um dia,
explodirá em poesia.
Um pedaço de amor.
Ah, doce pequenina desta sina
de encontrar amor, ah, menina,
o verdadeiro, o que não se excede,
e que, soberano, não se impõe,
a ele nada perguntes, nem lhe peças,
talvez não queira trocas, nem promessas.
Bastará ficar em silêncio ao seu lado,
olhando-te, admirando, com cuidado,
seus olhos lhe serão profundas vistas,
seu corpo um santuário de prazer,
não haverá disputas, nem errado,
nos delírios e loucuras do querer.
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