Poema Maos de Semeadora Cora Coralina

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Ah! Se eu pudesse apressar

Os ponteiros do meu relógio

- Só para te abraçar! -



Ah! Se eu pudesse correr,

Junto com o tempo

Para nunca mais te perder.



Ah! Se eu pudesse revelar

A cor dos teus lindos olhos,

E por eles me declarar...



Ah! Se eu pudesse me aproximar,

Para recuperar o tempo perdido,

- E resgatar o tempo de amar! -



Os teus olhos são tão lindos...,

Eu não vou contar como eles são,

Só sei que por eles, entreguei tudo;

Entreguei a minha vida e o coração.



Os teus lindos olhos tão íntimos,

Tão castos e repletos de cores,

Por eles morro sempre de amores;

Com direito a todos os mimos.



Ah! No pestanejar e no brilhar,

Os teus olhos me tocam inteira;

Como plumas a me acariciar...



Ah! Não conto o que sou capaz

De fazer por estes olhos;

Sim, darei a volta ao mundo,

E por eles sou capaz de ir atrás.

Estou cercada por você,

Sob o teu jugo doce,

Estou por ti dominada,

Porque as tuas curvas,

Feitas de montanhas,

Repletas de histórias,

De revoluções e glórias,

Não esmoreceu, sempre lutou;

Até o veludo entrou em revolução

Para cumprir o destino, e fazer de ti

República Eslovaca uma NAÇÃO!

A delicadeza das horas,

E o vai-vem dos oceanos.

A repletude dos perfumes,

E o abandono das madrugadas.

Assim nos completamos,

Nos compreendemos, nos amamos

Ao ponto de nos perdermos em nós;

A vida se fez como uma foz.



Lira da loucura santa,

Coisa de quem ama,

Só compreende, e se entrega,

Ao teu jeito viril,

Que semeou amor na Terra.



Sempre eu nos preciso,

Bendiga o nosso desejo,

Surgiu mesmo sem beijo

Apenas no teu olhar

O cancioneiro se fez nascido.



Ter mais amor que o amor,

Ambição dos poetas e dos amantes,

Em versos borbulhantes

Para que nada se perca,

E no poemário tudo se cometa.



A minha poesia faz a teia,

Faço graça ao teu olhar,

Despeço-me ansiosa:

Carregando uma vontade ímpar

Que incendeia, e que não vai passar.

Não me distraio

Do nosso jardim.

Teço mil enredos,

Sublimes, enfim.

Não me culpo:

O desejo brotou

Bem imponente

Como um lírio.

Talvez seja delírio

Ou, apenas poesia.

Não me importo,

Registro em letras

Para que me leves,

E nunca me deixes.



Camponesa de alma,

E também de corpo,

Você é meu solo,

E eu a tua segurança,

Tenho a esperança

- da semente do amor

Que não desiste

De brotar sereno,

E crescer contente.



Não me distraio de nós,

Jamais!...

Semeio letras puras,

Versos incandescentes

Em busca dos beijos

- intermitentes -

Como um riacho em turbilhão

A tomar conta das pedras

Para amansar o teu coração.

Desvende-me em teu olhar,

Eis-me aqui para te contar:

Nos teus olhos celestes

Resolvi uma estrela buscar.



Surpresa doce e íntima,

Com o tom de revolução,

Por ti vivo a sorrir...,

Viraste a minha doce canção.



Entregue-se ao meu tocar,

Eis-me aqui para te amar:

Os nossos corações solares

Um dia hão de se reencontrar!...



Talvez no alto da montanha,

Ou na beira do mar;

Talvez, talvez, talvez...,

Quando a gente não planejar.



Agarre-se a nossa glória,

De escrever entre os beijos

A nossa história...,

Indizivelmente nossa.



Em salto e altura,

Não haverá queda livre,

Porque sinto-me tua;

Contigo estou segura.



Não vim parar à toa,

Surpreendendo-te

No céu de (Bruges),

Em queda livre,

Libertando-te,

Pairando leve,

Envolvendo-te

Para que o teu coração

Nos faça (entregues).



Amar o amor faz parte

Da honra, da vida,

Da poesia e da arte;

Da nossa ida

Pensando na volta;

O amor abriu a porta...

Toco o céu com a mão

Com tanta inspiração...,

E tão puro contentamento

Vou ao sabor do vento

Em busca de alento...



Alma forte como [ventania,

Assim é a alma austríaca.

Alma leve que rodopia...,

Ao som da valsa é [alegria.



Artesã da palavra poética,

Filósofa do tempo poema,

Amante de vida em expansão,

Escrevendo a poesia própria,

Cheia de paixão e sentimento.



Alma forte tão [alpina,

Assim é a alma austríaca,

Alma doce que fascina...,

De um acorde que [harmoniza.



Sabe ser feliz ao seu jeito,

Como poesia que [valsa

Talvez não tão perfeito,

Mas amor não faz [falta].

Os teus lábios sedutores

Por eles morro de amores

Tão lindos e doces lábios

De todos os lábios que ousei

Tão meus e róseos lábios

Os lábios que por eles pequei.



Ah!... esses lábios róseos

Tão lindos e repletos de sol

Por eles esqueço do mundo

Vejo no céu os tons mais flóreos

Todos por esses lábios de sol

Dourados e etéreos lábios...



Os meus lábios pecadores

Pelos teus lábios morrem de amores

Tão ternos e repletos lábios de calor

Se eu ficar com os teus lábios

Juro, que eu sou capaz de viver

Somente de amor - e nada mais!...

Trouxeste a palavra luminosa

De mago e [santo,

Mais do que isso:

Enviaste a palavra de um [anjo,

Além do olhar e da interpretação,

Amar cura qualquer coração.



Rompendo o espaço sideral,

Nesse outono em anunciação,

Chegou a hora e a estação,

De anunciar o amor e a aurora,

Que transformarão de vez

- tudo o que é vão -

O amor que cura amargura,

- 'amarcura' qualquer amargura

Com ou sem amarula,

Eleva o campo astral da criatura.



O escritor que cruzou o mundo,

Semeando o profundo,

Nos voltando para nós,

Elevando o sentimento,

- santo -

E apaixonado de amar,

Tornando assim o coração

- adocicado -

Fazendo de cada um de nós

Corações purificados.



O amor libertador,

Além das letras, e poemas,

De quem escreve, e se atreve,

Alcança a pessoa que se arrisca,

Que se entrega e se converte

Ao que chamam de loucura:

AMARCURA!

A sedução também é campo de estudo,

Ser gueixa é compromisso com o luxo,

De ser a mais bela flor do salgueiro,

Exibindo o seu milenar encanto,

E assim seduzindo o mundo inteiro...



A gueixa é um jardim de bonsais,

É uma flauta doce que se escuta,

- e ninguém poderá tocá-la jamais

Ela é sedução e música,

Capaz de arrancar os bons ais.



A sedução é a arte milenar de amar,

É arte que jamais poderá ser vendida,

A sedução é arte instruída,

Ela é arte que pode ser ensinada,

Para fazer a paixão arrebatada...



Uma gueixa não nasce do nada,

É a instrução que faz a gueixa,

Como a lapidação faz a joia,

Toda gueixa é uma joia,

E nem toda joia é uma gueixa...



Uma gueixa é um anjo oriental,

É uma estrela luminosa,

É a sedução mais saborosa,

Uma harpa celestial,

Que faz o mundo ainda mais especial...

"Pêra"

Se a palavra Pêra pudesse representar tudo que eu não sei definir sobre você…Então,
Pêra seria todo o medo que eu tenho de continuar gostando de você.
Pêra seria toda a coragem que eu tenho para continuar gostando de você.
Pêra seria toda falta de paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda a paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda insegurança que eu tenho de te perder.
Pêra seria toda a certeza que eu tenho que não vou te perder.
Pêra seria raiva e paixão, pêra seria minha esperança e minha desilusão. Pêra seria o amargo de não receber uma mensagem sua, Pêra seria a gargalhada acompanhada de cada mensagem sua.
Pêra seria o tempo sem você, Pêra seria o tempo com você.
Pêra seria a expectativa que eu não quero ter, seria a expectativa que eu me desespero em ter.
Você seria Pêra.
Você é Pêra.
Doce, pequena, cara.
É a fruta que eu mais desejo fora de sua estação.

Estou aqui na Ponta do Seixas



Curtindo esse sol que vem dentro

É assim que tu me deixas:

No mais alto sol de primavera.



Vou caminhando aos poucos

Rumo ao Farol do Cabo Branco

Aos passos pensando no teu corpo

Colando no meu, o meu corpo é teu!...



Porque esse amor pela Paraíba

Não se explica, é uma poesia

Que dá até a impressão

De estar sendo vivida...

Voltei a ser menina!...



Nesse litoral pessoense,

Não tem como não viver contente...

É sempre um despertar novo

Ao lado dessa linda gente

- Sorridente!...







Estou aqui na Ponta do Seixas



Curtindo esse sol que vem dentro

É assim que tu me deixas:

No mais alto sol de primavera.



Vou caminhando aos poucos

Rumo ao Farol do Cabo Branco

Aos passos pensando no teu corpo

Colando no meu, o meu corpo é teu!...



Porque esse amor pela Paraíba

Não se explica, é uma poesia

Que dá até a impressão

De estar sendo vivida...

Voltei a ser menina!...



Nesse litoral pessoense,

Não tem como não viver contente...

É sempre um despertar novo

Ao lado dessa linda gente

- Sorridente!...








Estou aqui na Ponta do Seixas



Curtindo esse sol que vem dentro

É assim que tu me deixas:

No mais alto sol de primavera.



Vou caminhando aos poucos

Rumo ao Farol do Cabo Branco

Aos passos pensando no teu corpo

Colando no meu, o meu corpo é teu!...



Porque esse amor pela Paraíba

Não se explica, é uma poesia

Que dá até a impressão

De estar sendo vivida...

Voltei a ser menina!...



Nesse litoral pessoense,

Não tem como não viver contente...

É sempre um despertar novo

Ao lado dessa linda gente

- Sorridente!...

⁠Em quantos mares naveguei
Cheios de esperança ou cheios de lágrimas
As minhas, não as tuas
Por amar alguém que sequer encontrei

De onde vens, de onde vieste
Não sei
Porém almejei o teu abraço
O conforto que não me deste

Soubeste, pelo acaso
De uma grande paixão
Paixão essa, fracassada
Por um longo amor sem prazo

Não adiantou sorrir entretanto
Falsa esperança, traiçoeira
Levou todo o sentimento ao qual foi dado
Deixando a tristeza consumir cada canto

Oh, se eu pudesse, quisesse
Não deixaria o teu barco passar
Alcançar-te-ia, então
Sem agarrar a tua mão
Sei que não a iria largar

Querido alguém, ou ninguém,
Foi difícil te amar
Porém, o mais árduo,
Foi não saber como te alcançar

⁠Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei eu a sentir falta
De um amor que não existe?

Penso estar a cair
Num buraco ilimitado
Nunca quis te magoar
Arrepender-me-ia se o fizesse

Então, que farei eu?

Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

Dar-te-ei o meu tesouro?
Lamentar-me-ei, depois?

Com o meu coração, embevecido ficaste
Já eu, com o teu, nem uma gota de amor me deixaste

Cada "amo-te" uma faca
Cravada no meu peito
Ao saber a força das palavras
Que me enfraquecem, sendo cruas

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei apaixonada?
Então, que farei eu?

Ao perceber o teu olhar
Choro internamente
Quem me dera saber te amar

Como faço o medo parar?
O medo de te magoar...
Por querer te amar!
E não haver paixão

Estarei apaixonada?
Não, não poderia estar mais enganada!

⁠Ao te encontrar, amor
Perderei o meu lar
Não sei onde estou
Quero me encontrar

Ao teu lado, dor
Perderei-me no meu mar
Quem sou, não sei
Quero me encontrar

Sem um barco,
Quero remar
Sem um par de asas,
Quero voar
Sem a certeza,
Quero te amar

Amor, estou perto
Estou perto de te alcançar
Perder-me-ei por completo
Para assim me encontrar

⁠Bem que os beijos meus
poderiam ter
asas para buscar os teus,

(Ou poderiam mesmo
até o oceano cruzar),

Do báratro escuro
que ardente oculto
para nele você se perder,

(Sem chance de fugir
ou querer regressar),

Mais forte que o passamento
para você de mim
nunca mais esquecer,

(Ou de dentro de ti vir
a tentar me apagar),

Tão méleo quanto
o mais puro dos sentimentos
para você se viciar,

(Sem querer cheguei
para em ti morar),

À espreitar a cada
um dos meus passos
como um lobo da estepe
do Oeste da Anatolia,

(Doses de café,
desejo e melancolia);

Indomável como o mar
em intermitente luar
feito a sagração poética
da primazia da primavera.

⁠Sortuda a lua
Que nos olha de longe
Observa de dia
De noite abrange

Sua luz ilumina
Os olhos de quem a vê
Com tantos detalhes
Não pude esquecer

⁠Sobre as quintas feiras

A todo instante a dúvida me assombra,
Vaga, escura e densa. Fumaça e sombra!
Mas o que é isso? O desejo de descobrir-te toda manhã se esquece,
Na obrigação de fazer o que a esta poetisa não apetece.


Ele anda e disserta sobre a hidráulica, pneumática.
Aula maçante e frustrante, esboroa qualquer sentimento cativante.
Um bom momento para sem querer como um navio no revolto mar,
A mente balouçar e usar este instante juvenil para criar.


Incompreendido momento onde a mente defenestra,
Por entre vales de leitosas açucenas
Canta com devaneios a angelical orquestra.


Ao voltar para realidade, ela é uma tola
Fadada a mediocridade, a sina dos sem vontade
Mas respira pela arte, por ela o coração arde.

Eu quero falar de amor, só que tá difícil,
Eu não sei se essa é a hora certa ou
Talvez não seja tempo pra isso.

Querendo viver

uma vida normal

ouvindo o som

de Miss Anthropocene

na minha sala

ao redor deste

isolamento social,



Parece piada

por aqui eu li

que 'o dilema

é bíblico',

há quem defenda

trabalhar,

há quem defenda

ficar em casa,

e até agora nada

está resolvido;



Apenas o quê

me resta é

ficar reclusa,

dançar a música

na mais plena

figuração

da linguagem,

escrever poemas

sobre a Lua

para não morrer

de doença

ou ir para a cadeia,



Esperando sigo

perguntando

qual será a próxima cena,

porque quem lambe

a borda da taça,

a alma não cala

e não busca

por 'indulgência' barata.

Soturno como o amenizar da alvorada
Jaz moribundo em meu quarto
As volúpias que me enfeitiçava as ideias
Sem ter mais seus lábios vaporosos!

Cismando em meu consciente pesaroso,as estrelas!
Até minhas d' alvas não brilham em meu coração.
O que me resta? A penumbra para mim é mais bela
Leviano pelos próprios pensamentos.

Ignoto,ah! Como sou, malfadado não sabes nada
Sou uma pluma sem penas um sol sem raiar
No alto do céu há uma colcha prata
Nem mesmo ela brilha para mim, o que me restas?

Me restas ti, mas venha logo para diante de mim!
Para que eu possa aterrissar minha fronte em teu sorriso
Para que minha alma escura vire penumbra
Alma pura! Não demore mais, venha para perto de mim!

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