Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
Suas mãos seguraram minha alma com uma força demoníaca.
Você é minha nova religião, só tem um problema...
Eu não acredito em nenhum Deus.
Foi incrível a forma que meu coração disparou ao te ver, a forma como minhas mãos suaram e fiquei sem jeito como nunca havia ficado, e foi naquele exato momento que percebi que tinha realmente feito o que eu tinha prometido pra mim mesma nunca deixar acontecer, eu me apaixonei. Meu coração bateu mais forte, meu semblante corou involuntariamente, meus olhos brilharam mas eu nem conseguia te olhar, e a única coisa que eu consegui expressar foi um sorriso que se abriu em minha face sem que eu mesma percebe-se. E não demorou muito para eu perceber o quanto te amava. Teu jeito de me olhar e de me fazer sorrir me fizeram viajar em um mundo do qual eu nunca pensei que existia mais que em meus sonhos eu não queria sair, o mundo onde as pessoas realmente não se importam com o outro eles apenas acreditam no amor, o meu mundo faz de conta, o meu mundo azul, porque somente em meus sonhos ele existia. E então você foi me mudando aos poucos e me fazendo entender que o amor é valioso quando se acredita. Ele é puro, sincero, doce, doloroso, inseguro mas "Fiel". Obrigada por me dizer um "Oi", obrigada por me dar a chance de te "conhecer", obrigada pelo "ontem", obrigada pelo "hoje", obrigada pela "família", obrigada... "Por ter me ensinado a amar".
E quanto ao futuro?
Deixe que a vida trilhe nossos caminhos, sempre de mãos dadas e seguindo sempre... "Sempre em uma só direção."
Mãos lindas ...
Mãos de uma mulher brilhante... Mãos de uma mulher de personalidade...
Mãos de uma mulher de caráter...
Mãos de uma mulher cheia do Espírito Santo...
Mãos de uma mulher mãe, amiga e esposa!
Mãos de Josy de Jesus! (Minha esposa).
Te amor, meu amor!
Se tenho mãos por que não luto?
se tenho pernas por que não corro mais?
mais o problema é que me inludem
com a Tv e os jornais.
a familia se reune
pra eleger corrupção
a verdade, já nao justa
primo distante da nação
e nessa festa pobre
o dj não paga imposto
a vergonha é vulgar
na batida de um som
é pra fazer revolução
e levantar uma nação
que na próxima ocasião
os seus filhos fazerão ''revolução''
Cercados de dedos, olhos e bocas
Mãos munidas de ferramentas
Julgamento, condenação
Dentes furiosos rangem
Espuma nos lábios
Gigantes sombras
Barulhos assustadores
Esmagam o quanto podem
Eu tenho medo
Medo demais
Mas tudo passará
Como tudo passa
Difícil é saber o que restará
FLORES
Erguidas entre as finas mãos das plantas,
rescendentes de mística beleza,
as flores são as hostis sacrossantas,
carnes e sangue de Máter-Natureza.
Fabricam-nas com tal delicadeza
forças ocultas, celestiais e santas,
que lembram traduções de etérea reza
que sonho ouvir de angélicas gargantas.
Sacerdotisa envolta em verde manto,
ó planta, expõe, aos povos, altaneira,
as flores (graça pura, excelso encanto):
- São hostis, para os olhos que pecarem
aurirem delas a pureza inteira,
para os meus olhos crentes comungarem.
Santo Tirso, 1914
Pensando
Penso em tuas mãos, nos carinhos que elas
em mim bem devagar farão.
Serão carinhos que vão, embriagar de um amor
lindo, o meu coração.
Teus dedos longos e finos, a pele macia e suave
de tuas mãos.
Que conforto será sentir delas o carinho,
mesmo que seja em uma carícia breve.
Tua boca, de lábios carnudos deve passar amor,
afeto, afinidade.
Queria sentir teus lábios em meus lábios,
em beijos trocados com paixão, desejo.
Só em pensar, em ter tuas mãos e teus lábios
em mim, em sonhos me perco.
Busco-te, maravilhado fico, acelera-me o coração,
e o pensamento indaga ao tempo;
Quando será que a vejo ?
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Por que quero o VOTO DISTRITAL?
Porque quero eleger meu vizinho.
Estará mais perto das minhas mãos
para aplaudi-lo ou para esganá-lo.
3 minutos Após o Sinal
Palmas das mãos e axilas, jorrando toda aquela poderosa expectativa. Ela era a garota na sala da frente, miss do intervalo, assunto para todas as rodas, dançava como ninguém; charmosa, atlética, inteligente, enigmática. Ele era suplente de vice, substituto dos ausentes, um zero à esquerda elevado a xis, o nada multiplicado por um, sujeito indeterminado. Quem diria que seria ali, quem imaginaria que seria ela. Boca árida, mesmo depois da caixa completa de dropes que ele havia metabolizado, estômago amarrado, um nó de marinheiro nas tripas. Mas o garoto era valente, jamais correu duma encrenca, não começaria agora. Ela veio pisando duro, agarrou o franzino pro braço, bateu tão forte a boca na dele, que quase partiram-se os dentes, um vulto ao longe, gritou qualquer coisa, tinha a ver com inspetora, uma correria alucinada, teve quem foi a pé, teve quem foi de busão; o garoto mal digeriu o alvoroço, já não era mais estreante, daquele dia em diante, era moço vivido, nessa vida sem igual; tinha história pra contar, e contou pro mundo inteiro, quanta coisa acontece, três minutos após o sinal.
Durante a caminhada,
Amor e humildade andam de mãos dadas.
A humilhação e a resignação não são convidadas.
Não esperem de mim grandes discursos,
minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos...
Faço destas, instrumentos que esvaziam minha alma,
e liberam tantas quantas toxinas
tenham meu corpo tomado...
Como uma faxina em meu espírito,
lavo-me!
Liberto-me de dores efêmeras que vêm
e, que se sabe, passarão...
Tudo passa afinal,
e no fim, tudo é passado!
Mas passado, deixa rastros
Ainda que por instantes,
como furacão que tudo arrasta...
E nos deixa a ver navios
em um porto imaginário.
Preparado estrategicamente,
apenas e tão somente,
enquanto durar nosso torpor.
Minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos;
não esperem de mim o que não posso dar...
Sinto falta dos seus beijos,
Suas mãos embaralhando meus cabelos,
Seus dedos tocando meu corpo, fico solta...
Despindo minha alma sem pudor,
E eu mergulho em saudades e dor..
Posso até voar
Mas prefiro os seus braços
O seu corpo tremulo
As suas mãos suadas
E o seu beijo molhado
Em uma cama de loucuras
Guerra
Vejo o sangue em suas mãos,e o suor da batalha,soldados mortos no chão e o sangue deles em suas mãos.
Sobreviver não é opção é matar ou morrer,não há vencedor ou perdedor,só aqueles que lutam com honra.
Na guerra não há perdão,só através do fio da espada.
Somos forjados na vitória,mas mesmo na gloria há derrotas,não há inicio,sem um fim daqueles que querem impor seu fim.
Alguns alegam que as mãos estabelecem limites. Acho que não !
Elas tocam...Escrevem... Abençoam. As mãos falam...
As mãos desenham no ar o aceno do "adeus" do "até logo".
As mãos cumprimentam, acariciam, e cura feridas...
As mãos denunciam a linguagem do coração.
Para o mudo a mão é as palavras...é o dicionário.
Para o idoso o guia, a segurança.
Para o mundo a mensagem redigida.
Para nós, o afago que precisamos.
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