Poema Maos de Semeadora Cora Coralina

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Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente.

Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.

O aborrecimento é uma doença de que o trabalho é o remédio; o prazer não passa de um paliativo.

Todos os grandes homens apenas agem e escrevem para desenvolver duas ou três ideias.

A mocidade expande-se para conhecer o mundo e os homens, a velhice contrai-se por havê-los conhecido.

Mudai um homem de classe, condição e circunstâncias, vós o vereis mudar imediatamente de opiniões e de costumes.

É fácil avaliar o juízo ou a capacidade de qualquer homem quando se sabe o que ele mais ambiciona.

Enquanto os homens estiverem sujeitos a morrer, gostando de viver, os médicos serão metidos a ridículo e bem pagos.

Não há coisa tão fácil como dar conselho, nem mais difícil do que sabê-lo dar.

Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.

Não pode fazer com que um homem comum abandone uma ideia que ele julga difícil de compreender e que julga ter compreendido.

Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.

Os que reclamam para si maior liberdade são os que ordinariamente menos a toleram e permitem nos outros.

Todas as virtudes são restrições; todos os vícios, ampliações da liberdade.

Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito ainda que digam verdades.

O mal que podem fazer os maus livros só é corrigido pelos bons; os inconvenientes das luzes são evitados por luzes de um grau mais elevado.

O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

Em todos os seres há uma partícula divina.
Razão por que acredito
que o bem está em todos os corações e
bastará que cada um tome consciência disso
para que o nosso "mundo mundo"
se transforme, mesmo a conta gotas,
em um lugar onde se possa viver
e conviver em paz.
Cika Parolin

É maravilhoso
ter alguém em quem realmente
se possa confiar.
Alguém a quem se possa abrir o coração,
sem receio de ser mal interpretado
ou que seus sentimentos mais pessoais
sejam levados adiante...Alguém que saiba
diferenciar um desabafo sobre algo passageiro
da sua realidade de vida. Alguém capaz
de compreender que: o que se diz ou ouve,
num momento difícil, é apenas reflexo daquele momento,
não, necessariamente, a totalidade de sua vida.
Um verdadeiro amigo ouve, conforta, auxilia... se possível.
E o mais importante: guarda apenas para si o que ouve.
Feliz de quem é abençoado
pela presença de um amigo, desse quilate, ao seu lado.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Romance da Bela infanta

Chorava a infanta chorava na porta da camarinha
Perguntou-lhe o rei seu pai: Por que choras filha minha?
Eu não choro senhor pai, se chorasse razão tinha
Todas eu vejo casadas, só a mim vejo sozinha.

Procurei no meu reinado, filha, quem te merecia
Só achei o conde Olário e esse já mulher havia
Ai meu rei pai de minh’alma, esse mesmo é que eu queria
Mande aqui chamar o conde pela vossa escravaria

Palavras não eram ditas, já o conde chegaria
E que a vossa majestade quer com minha senhoria?
Mando que mate a condessa pra casar com minha filha
E traga a cabeça dela nesta dourada bacia

Sai o conde por ali com tristeza em demasia
Ter que matar a mulher, e a mulher não merecia
A condessa que o esperava para abraça-lo corria
Com o filhinho nos braços já de longe bem ouvia
Sentaram-se os dois a mesa, nem um nem outro comia
As lágrimas eram tantas que pela mesa corriam

Porque choras senhor conde, desafogue essa agonia
Me dê a sua tristeza que lhe dou a minha alegria
Ou te mandam pra batalha ou te mandam pra Turquia

Nem me mandam pra batalha nem me mandam pra Turquia
O rei manda que te mate, pra que case com sua filha
E quer a sua cabeça nessa dourada bacia

Não me mate senhor conde, um remédio haveria
Vou meter-me em um convento da ordem da freiraria
Lá guardarei castidade e a fé que te devia.

Como pode ser tal coisa condessa da minha vida
O rei manda que te mate pra casar com sua filha
E quer sua cabeça nessa dourada bacia

Deus que te perdoe meu senhor conde lá na hora da cotia
Me tragam aqui meu filho entranhas da minha vida
Deste sangue do meu peito, beberá por despedida

Bebe meu filhinho, bebe, este leite de agonia
Hoje aqui ainda tens mãe que tanto bem te queria
Amanhã terás madrasta de mais alta fidalguia

Já ouço tocar o sino, ai meu Deus quem morreria?
Morreu foi a bela infanta, pela culpa que trazia
Descasar os bem casados, coisa que Deus não queria.

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