Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.
Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.
Qualquer homem é capaz de fazer bem a outro homem; mas contribuirmos para a felicidade de uma sociedade inteira é parecermo-nos com os deuses.
Ainda é mais fácil avaliar o espírito de um homem pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.
O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.
O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.
Afinal de contas, atribui-se preço bem alto às suas conjecturas quando se cozinha um homem vivo por causa delas.
Não haverá, entre um espírito que abarrota de invenções alheias e outro que inventa por si próprio, a mesma diferença que vai de um recipiente que se enche de água à fonte que a fornece?
Uns homens sobem por leves como os vapores e gases, outros como os projécteis pela força do engenho e dos talentos.
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