Poema Lembrança e Memória
Se as lembranças estão presas na memória, sua cela, dentro da história dos outros, é de que cor?
Esta pergunta levanta questões interessantes sobre como as nossas memórias são mantidas e compartilhadas com os outros. É como se uma parte de cada um de nós estivesse em uma cela em que as nossas lembranças são mantidas, e que esta cela está situada dentro da história de outras pessoas.Quanto à cor da cela, pode-se argumentar que ela é de uma cor diferente para cada pessoa que tem uma lembrança de nós em sua história. Dependendo da natureza dessa lembrança e do sentimento associado a ela, a cor da cela pode mudar. Pode ser uma cela escura e sombria, para lembranças tristes ou dolorosas, ou pode ser uma cela aconchegante e luminosa, para lembranças felizes e reconfortantes. O ideal seria que, independente da cor, a nossa cela estivesse sempre aberta para novas lembranças e experiências positivas que pudessem adicionar novas cores e tons a essa história, mas sabemos que isso não é possível... Nos resta então, estar atentos para determinar o rumo e a cor que serão base de novas jornadas.
Se soubesse antes
que meu ontem hoje ia acabar
transformaria ele em memória
e me lembraria agora o que comi
no café da manhã
no almoço e no jantar
O ontem já é passado
ficou na memória
Uma lembrança
O amanhã é incerto
Decerto
Nosso momento é o hoje
Agora
E amanhã será história
São passos que se apagaram , não restam mais pegadas , apenas uma lembrança na memória dos que estão presentes.
Tudo é passageiro!
Frase de Islene Souza
UM POEMA INDECISO
Um registro guardado
Nos recantos da memória
Busquei alegrias e lembranças
Tentei reviver minha história.
Um poema de emoção- Talvez!
Pensei sobre a minha idade
Revivi momentos da infância
Onde tudo era felicidade.
Rabisquei versos calmos
Quis usar o meu coração
Falei de saudades
Me enchi de emoção.
Queria falar de lugares
Um pouco de sentimento
O poema cheio de indecisões
Se perdeu com o vento.
Autoria Irá Rodrigues.
Memoria
Se passaram varias estações e lembrar você ainda me traz um sorriso no canto da boca. Lembrar seus olhos, cabelos, sorriso e palavras, isso realmente me traz alegria.
Eternizada na minha memoria estas.
Mentira de uma
memória tropical
Só somos
o que somos
porque sempre
lembramos do
que não devemos
ser.
O sonho
Sonhado
Muitas das vezes
Nem é lembrado
A memória
Falha
Entretanto
Numa tarde
Do nada pode se lembrar
Fazendo com que a espera
Mereça um tempo
Pra entender o que se sonhou
E assim
Com a presença
Das lembranças
Poderá se tornar
Concreto o que
Se imaginou
Devorada a tarde azul pelo laranjado solitário
Em um instante um reflexo-memoria; lembranças da pele clara é tão bela...
Caísse o sol no poente horizonte ouro,a tarde dolorida vermelho aquarela
Impiedosamente a noite engole o dia em um céu baunilha
Desperto sobre a luz da lua desaparecendo eu e o dia no horizonte traumático solitário a luz se dobra sobre o mar, opaca tão desigual
Em lamento minha alma suspira o coração inquietude nesta tarde tão tétrica
No estalo do sol sobre rocha um lamento fel
Você não retorna, a noite vem só...
Nas partículas turva sublinhadas meus olhos desamados em um estandarte mortal
Nas alamedas sinuosas produzo ventos em silencio segredos imparcial no escarnio do prazer laminados
By Charlanes Oliveira santos
A memória deste novo dia não pode morrer...
Deixe que um detalhe eternize,
Uma lembrança transborde,
E a composição divina da luz de hoje, seja um estigma, na história de quem sabe viver.
ALÉM DOS PALCOS DO MEDIANEIRA
No tropel da memória,
muitas são as lembranças,
Nessas minhas andanças,
Foi pra frente que andei
Revisitando a consciência,
Sou levado à essência
O que hoje é sustento,
Na base engenhei
Alicerce seguro,
O ensino me deu
Em teus corredores e salas,
Um jovem cresceu
Entre letras, brincadeiras e risos,
Até artista virou
Dum palco belo e gigante
Ao protagonismo da vida
Com gestos de amor e carinho,
Exemplos seguidos: missão aprendida
Saudades de ti,
É certeza que tenho,
Pois de onde eu venho
É um orgulho de “Ser’
Um pouquinho de ti,
Em uma história que é una
Reconheço e divulgo,
Esssa foi minha origem
Sagrado ofício
Bênção divina,
Prossigas na lida,
Da busca do bem
Prum mundo mais justo,
Com menos porteiras
É a ti Medianeira,
Que agradeço teu germe
Plantado no cerne
Do meu coração
Faz a realidade: ao que já foi ilusão!
Provocas mesmo sem intenção uma viagem no tempo quando acesso as lembranças que trago na memória, construídas com teus sorrisos, olhares, teu jeito e teus gestos, uma emoção diferente, porém, sempre agradável a cada detalhe que lembro.
O teu viver é notoriamente significante, faz lembrar de que a temporalidade é bastante relativa quando se vive de verdade, construindo momentos marcantes à base de fé, amor e simplicidade, muito emocionantes, consequemente, memoráveis.
A vida obviamente é temporária, mas a sensação de vitalidade aumenta todas as vezes em que se aproveita bem o presente ou se viaja a um deleitante passado, lembrando e revivendo os raros instantes de contentamentos, algo indispensável.
Correia Pinto
A brisa da memória Farroupilha
do Planalto Serrano Catarinense
acordam a lembrança adormecida.
As tuas águas termais e sulfurosas
me fazem agradecer o dom da vida,
é do teu papel se escreveu a História.
A Cascata do Cerro Pelado encanta
os olhos de quem vê assim como você,
No Morro da Cruz pode se ver
a beleza de fazer as horas perder.
As Quedas do Rio Ribeirão recordam
o primeiro acorde do coração
quando vieste com o teu violão.
A Festa do Peão Laçador se aproxima,
o tempo é disparador e o coração
se prepara para dar conta de estar
no meio do povo e todo o seu amor.
O orgulho de ter Correia Pinto
escrito nas estrelas e no destino
leva a fazer o melhor e mais bonito.
O quê se planta no teu campo, o teu rebanho e o teu mel fizeram e fazem
de pé o orgulho da gente que ergueu
esta cidade que sabe receber com muito carinho e gentileza de verdade.
Criciúma Profunda
A memória originária
está no teu nome,
A lembrança da primeira
fábrica de cerâmica
por mim jamais será
da História apagada.
Das tuas etnias aqui
deixo as pistas para serem
recordadas algum dia,
Porque este poema
é de cerâmica, carvão
e de taquara pequena
para a sua (auri)curiosidade.
A memória ainda te trata
com saudade, fascínio
e festa com quem sempre
teve conversa aberta comigo,
e conhece o meu afeto
pelas araucárias do destino.
Mãe Luzia e teus filhos
Sangão, Maina, Criciúma,
Ronco D'água, Linha Anta,
por todos eles ainda
tenho alguma esperança
que flutuante nas correntes
até o Eldorado e Quarta Linha.
Minha Criciúma profunda,
pelas picadas abertas,
estrada de ferro
e a rodovia estabelecida,
Tu sabes como ninguém
que ocupas um lugar
importante na minha vida
na Bela e Santa Catarina.
A memória de infância
estradeira ainda recorda
que em algumas paradas
o troco ou as lembrancinhas
eram pequenos cristais,
A memória de um pouco
mais de três décadas atrás
onde o país ingênuo decolava
rumo a um futuro brilhante,
Só sei que nada em mim
essa e outras memórias
consideradas distantes,
O importante é pensar
o quê todos nós podemos
fazer daqui para frente
porque tudo na vida
só depende mesmo é da gente.
Em noite de Lua Nívea
giramos a lembrança
da luta pela liberdade
e a memória da Lei Áurea.
Com os Parafusos de Sergipe,
uma História de amor
atemporal e sem limite,
e entre nós há encaixe.
Damos voltas para lá
e para cá foi o Padre Saraiva
que batizou o nome
por todos nós conhecido hoje.
Rotas de luta e anáguas atrevidas
nos trouxeram o justo e necessário,
te entrego o olhar poema
no pulo e giro sempre encantado.
De longe dá para perceber
que você é meu namorado,
que te pertenço e você
me pertence no ritmo apaixonado.
Engenhos
A memória brinda com
a lembrança dos engenhos
de Açúcar e de Farinha
que serviram com alegria
muitas mesas à custa
de infindáveis tristezas
que até hoje deixaram
as marcas na História,
Poesia sempre para falar
de glória e também
do que nos envergonha
mesmo não tendo
ancestralidade culpada
pela parte mais inglória
e trágica da História.
Meu bem, eu não sou o tipo de pessoa que se guarda numa galeria, eu sou aquela que fica na memória e quando lembra-te, sorri...
Prenda essa memória enquanto ela acontece,
porque daqui centésimos de segundos ela vai escapar do meu olhar.
E a sensação de ver nascer a lembrança,
vai ser tomada pela satisfação de apenas ter.
As memória felizes também podem doer,
Elas são um reflexo daquilo que perdi.
Arranhando cada parte do meu coração,
Atormentando o ego e saciando a saudade.
Estou vivendo sempre no passado das coisas,
Caminhando para um futuro onde repito mais erros.
Aquele medo se repete toda noite, mostrando o espaço vazio da minha alma sem você.
Estou parado assistindo as mesmas memórias que lutei tanto pra viver,
Perdi aquelas que poderiam ter me dado uma nova chance de continuar.
A flor do destino cresce, floresce e morre.
Mas eu a rego todos os dias com minhas lágrimas
