Poema Insiqnificante Mario Quintana
Amor quebrado com força de poesia
O amor espatifou-se
Nas eiras da vida.
Marcas deixou
Nas calçadas,
Nos beijos,
Ventos e camas.
Rastejando
Conheci penhascos
De náufragos
Outrora errantes.
Arranquei lodos da terra,
Essência das flores,
Dei sabor de inverno à primavera,
Destrui nações,
Apalpei corpos voluptuosos,
Ladrei.
No mundo sub-mundo
De dó a si dissipei
Os espectros da liberdade.
Afogando no eco das tristezas,
Tive forças e ressuscitei.
Hoje sou árvore de raiz profunda,
Que bebe o leite da terra,
E me embriago de natureza.
Livro: Travessia de Gente Grande
Escritor: Ademir Hamú
Nem sempre é solidário estar sozinho
Acaba sendo até confortante, mesmo com uma mente pertubante.
O autocontrole, autoconhecimento, a solitude. Bela Plenitude de não estar só, por estar com si, aquilo que é mais importante em sua vida. Você.
Você e seus desejos loucos e distantes da necessidade. Você e seus medos que lutam contra a insanidade. Você e a falta que não é preenchida, pois não encontra a peça perdida.
Qual peça? Não a encontro.. Ou vejo a todo instante?
Constante.
Sabe o que sinto?
Tudo
Mas não é tudo pouco
É tudo muito
Tudo muito intenso
Muito extenso
Tudo muito claro
Muito escuro
Tudo o que a minha alma não aguenta
Não sustenta
O sonho do poeta português e espanhol.
Viajar até aos confins do universo pela Nasa e Space X até aos seus 100 anos de vida. Um poeta que marcou uma geração, de conquistas, de paixões e aventuras. Rosa eterna, da paixão, do amor, do carinho, da ternura, da amizade, da felicidade e alegria.
Rosa Amarela, da criatividade, auto estima, amizade, amor, da simpatia, da força e união, do esplendor e glamour do amor e da felicidade.
Aqui eu te admiro meu anjo sem asas Paixão da vida.
Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento do amor e aventura e da felicidade.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.
Neste dia chuvoso
e terno o meu coração
está em celebração,
só de saber que
minh'alma te tocou
e minhas curvas
de deserto ardente
te atraem grandemente.
Leve em tuas mãos
as minhas asas
de borboleta de cristal,
não quero que você
mude em nada por mim,
e você reciprocamente
me pôs em levitação;
o teu jeito de viver
é lindo simplesmente.
Doce verdade que veio
fazer você me procurar,
em ti vou me enredar
além do Sol, das noites
de luar e tingidas de halfeti;
e em tudo que há em ti
de sobrenatural e sublime
neste teu peito fascinante.
Neste momento sorrindo
sem aparente motivo,
lançando-me ao sonho
e aos abraços do que há
de mais místico e flutuante,
(inspiração do talvez)
muito mais que um instante
e do que há mais inexorável.
De tudo aquilo
que você pensa
possuir demais,
e provoca uma
delícia inteira:
é dessa maneira
que nasce o amor.
Kiss all over...
Dos beijos para
cobrir-me inteira
como um vestido,
verbo adocicado,
afetivo e incontido:
é dessa maneira
que nasce o amor.
Kiss all over...
Nos teus lábios
grudei meus beijos
propositais por
franca provocação
e alucinação:
é dessa maneira
que nasce o amor.
Kiss all over...
Dos poemas que
escrevi antes
de vir a te conhecer,
e destes que tenho
escrito ao luar
só para te mimar:
é dessa maneira
que nasce o amor.
Kiss all over...
Te beijo em cada
uma de minhas
letras para não
ter mais como
de amor regressar,
porque é assim
que nasce o amor.
Kiss all over...
Houve um tempo em que tivemos que esperar, sem parar.
Caminhar, sem correr.
Cumprimentar, sem tocar.
Compartilhar, sem um obrigado esperar.
Sorrir, sem se mostrar.
Se despedir, sem abraçar.
Chorar, sem as lágrimas enxugar.
Revoltar, sem ter a quem culpar.
Orar, sem saber o que pedir.
Cuidar, sem a certeza da cura.
Acreditar, sem jamais desistir.
Agradecer, sem merecer.
Repensar, sabendo que o que fomos, nunca mais seremos.
RIMA
rima, dela não me esquivo, apenas digo que não sou escravo da terminação, dela, procuro fazer um descritivo do sentimento, mesmo esse que não sinto, seja ele, vivo, em transe ou desfalecido.
Do ritmo, da métrica, nem falo, um soneto é uma forma geométrica em sílabas e embora nem saibam meu outro e principal ofício, conta números como os respiros. mas neste caso, patino e assim melhor evitar um vexatório desfecho em desatino.
aos poetas que de mim fazem consulta, subitamente me vejo em oculto ou mesmo aberto elogio e sinceramente lhes digo que não se faça caso de formas, mais vale o ritmo, por que a rima vazia parece inclusive a mais difícil e não é isso que torna o poema verossímil, bom ou digno.
Quem me lê já sabe, que no mais digo muito sem fazer alarido, na verdade nem dizer eu digo.
quero mesmo é fazer com que aquele que agora já quer se perder, se ache num pequeno trecho
e fique lá, enquanto eu sigo.
@machado_ac
Pela janela do meu quarto, vejo a lua, doce e profunda.
Profunda em sua energia que me movimenta com o sol e magia.
Sinto em minha pele a esperança, alegria da petiza em dia.
Aprendo todos os dia e é isso que me motiva.
Vejo minha boca como um lindo antúrio vermelho.
Digo para eu mesma que meu amor não é merca quando me olho no espelho.
Alvíssaras ao novo alerta,
Oro pela asnidade e pela lerna…
Minha mente nunca foi uma fuzarca.
Sendo a diletante que sou, tudo fica mais fácil nessa arca.
É me admiro com a maneira loquaz com que discurso mais uma vez.
Sem pensar nas memórias que uma ex história me fez.
Pretendia escrever uma polografia poética, mas nunca escrevia nada, apenas contemplava o infinito um por um cada.
Não haverá nesta
vida uma noite
dos namorados
enquanto comigo
você não estiver,
algo me diz que
venera a minha
alma de mulher,...
A exaustão total
das mil guerras
por ti passadas,
fazem de ti ainda
mais tão belo,
(por ti espero
o tempo que for);
O teu éter em meio
à conjunção ímpar
entre a Lua e Marte
me deram um baile,
estou em celebração,
e encantamento,...
Ao ponto de ter
ousado a declaratória
pública que ter
ouvido a tua voz
pela primeira vez
(foi como ouvir
uma sinfonia divinal),
Entre tantas fronteiras
e as dificuldades
que não são capazes
de deter a minha vontade
do teu infinito fazer parte
com virtude e toda a arte.
Imperfeição
Eu quero é ser imperfeito!
Ser errado em minhas convicções,
fazer idiotices,
rir de mim mesmo ao ponto em que a gargalhada me satisfaça e
que a ideia do cômico, me absorva...!
Sou eu assim sem temperos,
feito água de cachoeira que migra
de pedra em pedra e se esvai!
José Ricardo de Matos Pereira: 11.04.2020 - 8:25h
Foi tudo tão de repente
A paixão pelo seu olhar,
Pela sua forma cordial;
E seu jeito meigo de falar
Pura meiga e sidérea...
Gente fina, Bela e intelectual
De sorriso mais que exuberante;
E personalidade sensacional
Te compreender foi fácil
Pois você é inteligível,
O que é tão encantador;
O que te faz flexível
Se é a mais bela mulher
Eu ainda irei saber,
Mas só tenho uma certeza;
Que nunca vi como você
(Gyulia)
Neste interstício silencioso
entre nós talvez fruto
da tua vontade ou do destino,
Tenho pensado em versos
ainda mais lindos para
não ser como as espumas
do mar em desatino,
Para a tua chama acender
e no coração permanecer.
O ambiente anda frio onde
a defesa da vida para uns
tem sido uma grave ofensa,
Dou graças pelos teus lábios
lindos diante dos meus olhos
para me apartar do que
não compensa e furta sonhos.
Ainda posso contar com
as noites de estrelas,
E de luar para me preparar
até conseguir caminhar
junto no mesmo passo
e a tua língua falar,
porque tudo em ti não
vai parar de me encantar.
O imaginário ondeia como
a Via Láctea sobre a duna,
E assim traçando a rota
para a dulcíssima fuga
para os teus braços
quando você der o sinal
serei a promessa até o final.
Ser ou ser
Inexiste questão
Dentro de um veículo a mil e setecentos
quilômetros por hora em volta de si.
E girando em voltado do Sol.
Já nem sabendo quantos voltas,
Se fizeram, enquanto , consciência de ser.
Se estiveres lendo esse símbolos.
O fato. É que; tu és.
Se brigas. Tu és briga.
Se fazes a Paz. Sois paz.
Se amas. Tu és amor.
Se enrijece. Tu és pedra.
Expande-se para viajar o universo.
Ou contrai-se para tirar bicho do pé.
É a mesma coisa.
Fugir de si. Em qualquer razão.
É o que esvazia sua energia.
Seu coração está naquilo que,
Realizas agora.
Daqui um segundo.
Já não é mais.
Dar sentido a Vida.
É procurar ser verdadeiro.
Em si.
Ser forte. Ser fraco. Ser alegre. Ser triste.
Livre-se do auto engano.
Perseguindo falsos caminhos.
O veiculo gira muito rápido.
E possui um universo que deseja desbravar.
Abrace tudo. Mas com respeito.
Agradeça. E deixa seguir seu caminho.
Não deixa ninguém pesar em Viagem.
E também. Não sequestre, a viagem
De outrem.
Apenas assim; escaparas do eixo que,
O prendem ao desconforto de ser e ser.
Inexiste questão.
Marcos fereS
Blackbird
Acordo, olho para a janela
e na janela tem um pássaro,
um pássaro preto.
Seu canto é lindo,
e ele canta meus medos.
O chamei de:
"o canto da madrugada",
E hoje ele disse que eu não vivo,
que não tenho significado,
e que preciso escolher meu caminho.
Então tento me decidir,
Se escuto "o canto da madrugada"
que da significado ao silêncio.
Ou se saio e calo este canto,
com o barulho das mentes vazias
que a noite me trás.
Os dois caminhos me levam
a um único lugar.
Mas eu amo o canto
o canto do blackbird.
E mais uma vez ele
em minha janela vem e canta o amor,
um amor de mentiras, ilusões e decepções.
O blackbird,
hoje não cantou, hoje ele leu.
Leu o significado que eu tinha,
e lendo linhas brancas e vazias
ele escutou minha música.
E a letra dizia:
"Eu não posso ter um significado,
não posso me descrever, me limitar.
Pois eu não apenas existi,
eu fui a vida, e nem a morte dá fim a vida.
A vida é o amor, amargo
mas doce quando não se está só."
E após o último verso
o infinito blackbird voou,
Voou para baixo, e lá
me mostrou sua outra face.
Ganimedes, Io,
Callisto, Europa
e a Lua tronados
na noite caída
de âmbar negro
anunciam o teu
desassossego
e os teus desejos,
As fronteiras têm
o apelo que não
tenho aos teus
olhos e ao peito,
não é preciso
falar nada para
quem conhece
a hora da retirada,
Você optou fugir
do meu amor,
saiba que por
cada fronteira
por onde você for
os meus versos
estarão mais
vivos do que nunca;
Sou a tua busca
encontrada,
o amor em verbo,
o silêncio que te
põe em chamas,
o impulso que
por ele grita o peito:
amor te darei jeito.
Tudo há seu tempo.
Você conseguirá tudo com fé, calma e persistência.
Deixe o acaso te surpreender.
Interpreto todos os momentos, de todos os ângulos.
"[...] Madrugada...
Quando os casados se embrulham
Tornando-se literalmente um só
Gozando a vida e os lençóis
Fazendo da noite o mais belo dia.
Madrugada, pra onde vai? [...]
Afunda-me nos mais profundos sonhos
Só pr'eu nunca mais acordar
Madrugada..."
(Homem do mar, p. 13)
"E quando a sua cegueira passar
Estarei eu aqui para te salvar?
Enfrenta, de hoje, esse teu medo
Percebo no olhar, não é mais segredo".
(Homem do mar, p. 24)
Direto da rota da seda
trago as origens
jamais esquecidas,
assumo que ando
um pouco aborrecida
em meio ao temporal,
te levo em meu peito
em segredo imperial,
porque de jogos
e de amor refinados
sem modéstia nenhuma
eu os domino com
a sutileza que doma
os mais selvagens cavalos
e os transforma nos
mais obedientes ginetes,...
Neste meu corpo
e minh'alma nômades
que o tempo todo
ao verdadeiro
e tudo o quê é inteiro
vivem prestando
devoção atemporal,
ofertei-me à ti
como uma feiticeira
em noite de Lua Cheia;
E tal qual à uma caravana
ao redor da fogueira
desfrutando o chá
direto do samovar leal
dos acontecimentos
em busca do que é real,
ainda assumo busca
pelo teu ardente beijo
porque sem ele não
alcançarei o quê é sideral.
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