Poema Infantil sobre a Lua

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Insones conversas

Insones conversas desencaminhadas
Que mudam a vida e não levam à nada
Só eu e você enquanto a noite vira madrugada
Eu, você e nossa vida em pauta
Soluções na bandeja
Teoria musicada

O amanhecer transforma
Os garranchos em vida
jogando no lixo a certeza lírica
Da poetisa que se conscientiza
Que só o que sabe
É tornar arte
Palavras difíceis
Que nunca sentiu

Triste essa artista
Que fez do papel
Seu coração
Triste essa artista
Que recebeu o dom
De emocionar
Sem emoção

Insones conversas desencaminhadas
Que mudam a vida e não levam a nada
Que tentam viver e se perdem na estrada

É nas falácias da madrugada
O único momento em que me encontro
Desarmada
E eu, menina, sempre tão desalmada
Assumo que tudo não passa de medo
De não ser amada

Inserida por linelua

ENQUANTO OS ANJOS DORMEM

O adormecer dos anjos


Desperta o desejo sonegado.


Declinamos corpo, alma e espírito


Aos prazeres do pecado.


Libertos desse dogma,


Desobrigados da culpa,


Atraídos e embriagados


Ofertamo-nos à divindade


Que habita o ser amado





O despertar da sutileza amaldiçoada


Faz desabrochar a flor nascida


Nas pegadas de Buda Gautama


Que nos conduzem ao Éden,


Entorpecem


Para atingirmos juntos o Nirvana

Inserida por linelua

Há quatro horas da liberdade do corpo, a mente já percorre vales de fogo.
A fotografia é fria mas a verdade transpira implorando um gole da garrafa vazia.
Uma cerveja e uma pinga, são a chave que abre a algema.
Uma volta de carro, depois um cigarro e aí tudo bem.
O balcão e o banquinho, esse sim é o caminho que busquei a semana inteira esperando a sexta-feira.
Espero o momento perfeito do sol encontrando a lua promovendo o encontro dos amigos de sempre que percorrem a estrada do zodíaco para brindar e respirar o ar seco e empoeirado de Brasília, do Cerrado, até a lua encontrar o sol.
A liberdade gelada do fim de semana me chama, aos gritos, aos berros, mas ainda estou presa em um sistema falho, de paisagem bucólica e ares de retidão.
Mas quando quebrarem-se os grilhões,as estrelas se apagam e a luz do seu isqueiro é a única que eu vou ver.
Passo a semana inteira esperando a liberdade e a minha liberdade é me prender à você.

Inserida por linelua

E quando você quebra a cara com alguém, e aí você tem que respirar fundo e os seus próximos passos serão cuidadosos.
Então você começa a pensar em viver um dia após o outro, devagar, sobrevivendo a choros, a vontades de ir atrás quase que implorando para que lhe ame, porque afinal, você merece ser amada.
E você já não pensa mais em si, não se cuida mais, até o dia que você cai em si, e percebe que ele não merece nenhuma lágrima a mais sua. Chega!

Inserida por LuaBeatriz

No fundo, no fundo, a gente tem esperança que o próximo vai dar certo, vai ser melhor do que o outro foi.
Torcemos tanto, e acho que de tanto "pôr fé" que dessa vez vai, acaba não indo.
E mais uma vez eu confio e MAIS UMA VEZ quebro a cara.

Inserida por LuaBeatriz

A LUA

Há dias em que meus pensamentos se perdem entre as nuvens
E só se encontram em meio as estrelas,
Há dias em que sou tão vazia de tudo,
e vezes que estou cheia de nada..
Há dias que quero cheirar as rosas,
mas lembro dos espinhos que me afastam..
Há dias preciso falar palavras que de mim não saem,
param em meus olhos, que sem querer me denunciam;
Há dias que a distancia não é o bastante,
e estar só perto não é suficiente
Há dias que meus gestos agem sem cérebro
ou meu cérebro pensa sem agir..
Há dias que não consigo ouvir uma música inteira sem passar para a seguinte;
entre outros que repito uma unica durante todo ele;
Há dias em que escrevo livros no pensamento
e os que pego a caneta e o papel e a folha fica em branco..
Há dias que converso sobre o mundo e o fundo
mas no fim não disse o que grita em mim..
Há dias que quero apenas chorar,
Engraçado.. São nesses em que as pessoas mas veem meu sorriso!
Há dias que eu me quebro tentando entender coisas
e uns que não faço questão de raciocinar..
Há dias que sou um portal,
Já no seguinte, um beco sem saída;
Há dias que não sei o que é virgula,
E aqueles que sou um ponto final.
Há dias que de tão alegre, esqueço de respirar
Enquanto tem os que respiro fundo para me acalmar..
Há dias que uma mosca me tira a atenção
No mesmo passo que o mundo desaba ao meu redor, sem que eu perceba..
Há dias que queria ser um pássaro pra livre voar
mas também uma estatua para não sair do lugar!
Há dias que não suporto a solidão,
E os que só me quero, pois de mim preciso..
Há dias que sou a solução
E tem uns que sou apenas um ponto de interrogação.
Há dias que queria ser o Sol, por isso não apareço...
Há dias que sou lua que crescente, sorridente
Há dias que sou uma nova lua,
Há dias que sou lua cheia e brilhante,
E dias que quero ser só a metade,
Então fico minguante.

Inserida por luaschimidt

A maldade esta nos olhos de quem não conhece um coração sincero.
Quem tudo deduz malicioso, é poluído pelo excesso de sujeira presente no universo, sujeira que eu digo, são mentes não recicláveis, que juntando entulhos, e não procuram separar os lixos, para que possam ter um ambiente agradável dentro de si próprio, simplesmente aceitam o que lhes são jogados, sem se dar conta de que estão criando bichos, um bocado de ilusões e coisas que deveriam ser descartadas.
Porém, aos olhos de quem é puro tudo é como a luz. Dá a vida! E saber ver além de um simples lixo, consegue imaginar o novo, o diferente o inusitado, pois sua essência é enxergar no mais podre, sua beleza. Existe sentimento. Sabem observar as coisas, e absorver o que lhe é útil. Reciclando as ideias, com transparência de alma e decência no sorriso.

Inserida por luaschimidt

Esconda-me,
da vida, de mim, de outros
Esconda-me, pois não quero mostrar-me
Tem sentimento demais em meus olhos
Que se piscar, escorrem pelos ventos...
Esconda-me,
Que a vida quer me achar, me cobrar e me dizer o que devo fazer
Não, por favor, deixe-me aqui, diga a ela que não estou pronta, quero fugir.
O fim a mim não cabe, e a esperança me habita
Estou encima do muro, não quero descer
Terei de escolher caminhos, medir os passos
Algo? Alguém... Esconda-me, quero só fechar os olhos e fingir.
Será que ainda posso? Ou terei de reagir? Admitir? E decidir?
Ah, não! Esconda-me.

Inserida por luaschimidt

Saudade!?
O, saudade...
De a mim uma trégua de sua dor,
Ausência dos olhos
Falta de cor
Carência do que já passou
Do tempo azul, do amor
Arde o peito, faz doer
Tem coisas que não voltam
E outros que não chegam
Em todas possui a saudade
Tanto das lembranças
Tanto do que não se viveu
Do pirulito colorido
O cobertor dividido
Corações unidos,
O saudade,
Deverias ter o poder de voltar ao tempo, no lugar de só doer e mais doer, a dor que é recordar e não mais poder reviver.

Inserida por luaschimidt

Quando a luz chega....não adianta fechar os olhos.....A luz quando chega vem de dentro.....de dentro para fora.....
Os olhos são as janelas por onde a luz escorre......
Quero ser uma colecionadora de janelas...

Inserida por LuaVioleta

Quem sabe de mim sou eu.
Minhas atitudes não condizem com o que eu falo. Meus pensamentos não são meus sentimentos.
Meus sentimentos são minhas atitudes. O que eu falo são meus pensamentos.
Os pensamentos são os sentimentos, e as atitudes são minhas palavras.
No final, é tudo ao contrário. Eu vim pra confundir, e não pra me explicar.
Eu sou assim. Eu me invento.

Inserida por GabrielaLua

O futuro existe, e tá aí pra provar que quem não tem garra, fica pra trás, como eu já fiquei. A luta começa, e vou provar pra mim mesma o quanto sou capaz.

Mesmo na contra-mão, vou buscar a melhor direção pra minha vida.

Inserida por GabrielaLua

⁠Eu não tenho respostas para nada, nem para mim.
Só sei que até meus pensamentos/sentimentos/atitudes estão erradas, e eu só queria está certa.
Não quero te preocupar, quero que fique bem, assim eu vou ficar bem daqui...

Mais a minha realidade de cabeça para baixo, sacudida, louca, envolvida, não vou te atrapalhar.
Só estou desabafando comigo mesma.
Comigo mesma, pensando que é vc.
É aliviante, mesmo que na frustrante imaginação do tempo.

Inserida por luciana_dias

Confessando

Se é questão de confessar
Não sei andar de bicicleta
E tenho medo do escuro
Se é questão de confessar
Me irrita sua distância
E as vezes em que você é imaturo
Comigo nada é fácil
As vezes até sou extremista
Porque não sei ser morna quando se fala do coração
Se é questão de confessar
Não gosto muito de salada
E não canto muito bem
Se é questão de confessar
Penso muito em você
Mais até do que deveria
Comigo nada é fácil
As vezes até sou boba
Porque não sei ser racional quando se fala de você
Eu gostaria que a estrela mais brilhante do céu essa noite
Realizasse esse meu desejo
Em ter você aqui comigo
Te abraçar apertado
E esquecer todas as brigas das tolas e desnecessárias brigas
Se é questão de confessar
Meu orgulho me corrói a alma
E fere o coração
Se é questão de confessar
Penso em você bem mais do que deveria
Se é questão de confessar
Não gosto de salto alto e de cebola
Se é questão de confessar
Morro de medo de altura
E tirando todos os meus muitos medos
Algo grandioso
Concretizou-se em mim
Aconteceu
Apaixonei-me por você
Sou uma tola pois
Não é o mesmo pra você
Por favor, confesse a mim
O que afinal sou pra você

Inserida por LuaParana

Gravidade

Essa é a última poesia que eu faço pra você
Escrevo essa como já sabia
Quem um dia a escreveria
A gravidade
Atração inevitável
Seu olhar
Seu sorriso
Seu toque
Eu não tinha nada disso
Mas a atração estava presente
Sabíamos dos riscos
Sabíamos do caminho
E mesmo assim resolvemos arriscar
Não era fácil
Parar um moinho
Que estava a girar
As vezes a noite podemos no céu
Os cometas contemplar
Não é fácil pra mim
Não é fácil pra você
E são tantos porquês
Como alterar da nossa direção o destino?
Não há como mudar
Borboletas voando em Marte
Vejo seu olhar em toda parte
Como Sol e Lua
No céu a orbitar
Sempre serei sua
Sempre será meu
Assim
Será
Essa é a última poesia que eu jurei que escreveria
É um grito em meio ao caos
É o silêncio entre nós dois
Que esta a gritar
É a gravidade

Inserida por LuaParana

Se eu partir
lembre - se
De olhar para a lua
contemplar o seu brilho
Imaginar meu sorriso.
Leiam minhas poesias
e descubram mais de mim.
Falem com minha alma
não tenham medo do sobrenatural
me encontre nas coisas simples.
Uma coisa vos peço
Ame.
Sem razões e sem limites
Do mendigo ao rico
Do ladrão ao justo
Do pecador ao que está tentando ser santificado
Ao homem branco e ao negro
Aos homens
Aos héteros e aos homossexuais
A todos
Ame, inclusive a liberdade alheia.

Inserida por Bateforteotambor

Tudo que eu tinha de sanidade
Você carregou consigo
Me deixou no vazio
No mais profundo abismo
Sozinha com minhas dores
Com as lembranças
Perdida entre amores
Que eu não os quero
Pois em nenhum
Eu encontrei o que tivemos
Nós sempre fomos mais
Mais do que ficantes, namorados, amantes, parceiros.
Quão difícil é saber que cada dia que se passa eu perco mais de você.
Hoje eu queria recordar
Lembrar do seu toque sob mim
Infelizmente eu caí na ilusão
De não entrar no túnel do tempo
Só seria preciso uma música
Aquela única voz
Que sempre nos manteve perto
O meu cigarro acesso
E minhas lágrimas seriam o suficiente pra relembrar
Que cada momento nosso
Sim, foi e está sendo inesquecível.

Inserida por Bateforteotambor

E cada toque
Foi em delírio
O gosto de corpo quente
À flor da pele
Dois corpos unidos
Duas almas separadas
Alguns amores
Nasceram pra ser amantes
E não eternos.

Inserida por Bateforteotambor

O tempo, ah, o breve tempo.
A arte, ah, a belíssima arte.
O tempo
Ding-dong, ding...
O que tu fizeste ontem?
O que irás fazer hoje?
Arte de viver?
Arte de sonhar?
Arte de se reinventar?
Arte...
Arte...
Arte, apenas a arte de se movimentar.
Entre tantas mil pessoas,
Ser diferente:
No olhar.
No andar.
No falar.
Ser diferente:
No sentir.
No sorrir.
No se permitir.
O tempo, breve como o vento.
Breve como um piscar de olhos,
Ao mesmo tempo
Infinito, infinito para aqueles que conseguem conduzir - se junto à ele
Com a imensa arte de ser feliz.

Inserida por Bateforteotambor

Fogo cruzado

Anoiteceu
E na boca da favela
O pequeno grupo dos moleques se reúnem
Mães dobram os joelhos
Diante da imagem do santo
Invoca o nome do Deus Pai
Aguardando a volta
Do filósofo do morro

O bagulho na boca
Os olhos fixos na outra dimensão
Pra fugir da realidade desse mundo cão
A metralhadora na mão
Daquele que não parcela no cartão
O filho da mãe
Pede perdão
E um outro bagulho na mão
Não paga a dívida não

Eles querem reembolso
Do bagulho que venderam
Na bocada do Mato Grosso
E tem Pedro de 14
Tem João de 16
Os menor não trabalha não,
Aprenderam desde cedo
Que o sistema não é esse não.
Não quis enriquecer os truta de terno
Ajudou o irmão lá dentro do inferno
Pra ser apunhalado sem dó nem piedade
E ele morreu dizendo: - "eu faria tudo outra vez pra não viver essa dura realidade. Mãe, fé em Deus".

Inserida por Bateforteotambor

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