Poema Infantil sobre a Lua
Você foi pra mim:
O céu e as estrelas
A lua e o mar
Você foi pra mim:
Uma poesia sem fim
Que eu aprendi a amar.
EU VI A LUA
Quando pequeno,
uma noite no meu terreiro
sob o vento, meu inteiro!
Eu olhava a lua...
Tão alta, tão, alva
tão minha...
Tão sua.
Lá nas alturas, muito longe
lua, cavalo, dragão e conde
o mundo ali... Pra onde?
A lua, as vezes se esconde
e vaga por cima do bonde.
Os dois 'mundo e lua'
... Encontram-se nas velhas ruas
e nas fofocas da língua sua.
Quando pequeno, eu olhava a lua...
passeando pelo inverno
rodeada pelas estrelas
as crianças queriam velas
e no meu terreiro, fogueira
fazíamos rodas de verso
ali, segredo e confesso
aos olhos da lua faceira.
'Lua, luar
eu quero viver e crescer
passear pela paixão
ver a flor branca florescer
e o povo abrir as mãos.
Quero ver o mundo em paz
acalentando os inocentes
felicidade estampadas
e risos no rosto da gente.
Quando pequeno, eu olhava a lua...
e sob o vento frio na margem do rio
a lua nas águas, demonstrava seu brilho.
Eu vi a lua e sua clamura
vi seu encanto com pranto
vi no espelho oceânico
chorando as suas lagrimas
e enxugando com seu manto.
Quando pequeno eu vi a lua
toda nova, toda cheia
minguante de pois crescia
espantando as candeias.
Antonio Montes
NA LUA
Ih!!! Tem muito lugar p'ra ir
e eu vou... Vou sair daqui
vou por ai...
Quem sabe se lá p'ra onde,
se, a pé, ou se, de bonde.
Aonde a gente se esconde?
Sozinho , ou com o conde?
Eu não sei se vocês, mas...
Tudo que sei de mim,
É que estou, próximo do inicio
e muito mais do fim,
e que, qualquer dia
... Desse mês...
Chegará a minha vês
E eu... Há, eu vou sair por ai,
com aquele velhos giz...
Colocando pingos nos is.
Antonio montes
Março em lua nova presente
Boa nova meu coração pressente
No limiar do céu outono já encena
A noite é serena e orvalha poema.
Musa da lua cheia em filetes
Enluarada fez-se a poesia lunática...
A profetisa de tua alma pragmática
Despida como a lua incandescestes
"Em noite de lua cheia,
como uma aeronave
me preparo para a decolagem,
tomo o impulso contra o vento,
e nesta brisa suave de encontro ao meu rosto
sinto o perfume das flores,
tenho sensação de estar com asas,
que me levarão bem alto
até alcançar os limites do céu."
Volta e te darei o mundo
Se voltares,
prometo devolver-te o mundo
entregar-te a lua e todas as chaves
tu sabes que sou o dono do mundo, mas sem ti prefiro ficar cego, mudo e surdo...
Se voltares,
desta vez o nosso casamento será no meio do mar,
o nosso tapete vermelho serão as ondas,
e os ciclones aclamarão, tocando a música da tua entrada...
Se voltares,
já está planejado, preferi convidar os ET's porque os homens são invejosos
a nossa lua de mel será a escolha sua:
entre um quarto simples nas estrelas, ou aquela mansão na lua.
Se voltares,
serás a minha primeira dama,
não me importarei em te dar todas as chaves da casa branca que está encosta ao globo da terra.
E os ventos?
e as tempestades?
Sei que tens medo, mas se voltares silenciarei os ventos e as tempestades...
Esmagarei as suas forças, e as tornarei impotentes...
Volta,
sei que achas giro o sol,
desta vez te deixarei abraça-lo,
e trocarei a cor dele pra amarelo já que gostas de girassol.
Volta,
já está tudo planejado...
Sei onde errei e como te agradarei
o mundo é seu...
Agora que minh'alma alvorece.
É quando a lareira da lua
me doma
me beija
me banha e
de poesia me aquece.
Viagem...
Noite de lua cheia
Eu quero sair
Noite de lua cheia
Eu vou prosseguir
E buscar nas cordilheira
O rastro de um avião
E na campanha o sangue Chê
Da revolução
Mirar o pôr do sol
Seguir alado embalado na canção
Sentindo o fogo derradeiro em meu coração
E ver o homem como índio dessa estação
Descambei atrás da Vida
Não vivi a luz da Lua
Brisa, mar de pele crua
Meu despojo solidão
No delírio da labuta
Meu castelo de areia
Dissolveu na mare cheia
Indo atrás da ilusão.
MERIDIANO
Meia lua, meia noite
meia rua com açoite
um par de meia de pé
a metade da mulher
na meia vida de afoite.
Tantas meias mediando
medrando os planos seus
a corte quase caduca
meio corte, meia fruta
o fundo no meio da gruta
medindo os carinhos teus.
Na meia xícara de chá
meio gole de prazer
os meio dos seus chamegos
medem o meu e os de você
meio mundo, meio fundo,
no fundo do seu fazer.
Tanto meio, esta no meio
meados do meio fim
mediando meridiano
meio plano, mornos panos,
montando o topo do mundo
o meio mundo é aqui.
Antonio Montes
A linda luz da lua
Abriu minha janela
E pediu para entrar,
Se deitou na minha cama
E assim sem cerimônia
Foi despindo meu olhar..
Na sexta noite da semana me deitei para sonhar, sem muitas estrelas no céu, a lua tinha seu momento; naquele lugar eu sonhava, sonhava com algo maior, menina do sorriso ardente, era como um filme que quebrava a quarta parede do meu coração. Tinha um toque aveludado, que arrepiava a alma, seu perfume acabara de se tornar minha droga viciante; expressava com palavras mínimas coisas, pois seu olhar dizia tudo, eu me sentia digno por tê-la comigo naqueles vastos minutos, aumentando minha palpitação a cada instante.
É simples, impressionante como mesmo depois de bilhões de segundos depois, posso sentir o mesmo frio na barriga, não é complexo, não é difícil, é apenas o mesmo prazer todas as vezes que posso experimentar, viajar em mundos alternativos que há além dos seus olhos, é o mesmo prazer quando decido explorar os caminhos da sua boca, sempre encontrando novas surpresas.
É embaraçoso, é inexplicável, é amor!
A noite nao vai falar, ela nao sabe dizer.
Eu pouco sei agir, confesso, nao sei o que fazer.
A lua é muito pouco pro teu esmorecer...
Se o que ilumina mesmo é a minha vontade de ti ver.
Viver.... viver...
Que presunçoso, nao queria ser insurgente!
Queria viver, viver a gente.
O sol olha para a lua;
E a lua olha para o mar;
Vendo seu reflexo;
Sempre a se encantar;
Mas o mar se agita;
E sua imagem se deforma;
Logo vem uma onda;
E a Terra devora;
Sonho lindo,
o silêncio da noite, chegando,
o riso das estrelas, sorrindo,
um beijo da lua, no rosto.
Sonho lindo que se foi...
-- josecerejeirafontes
Amor sem medida
Por amar-te tanto
Só via a tua alma
Você era céu e mar
Você era Lua e estrelas
Só sentia teu coração
Foi quando realmente te conheci e te amei…
Quando te fitava
Com meu olhar profundo
Você não era só o meu amor, minha vida
Era todo o mundo…
E agora que tenho- te junto de mim,
Sinto a força do teu amor.
Você sempre morou na minha alma
Por esta razão não te via, só te sentia…
Tua presença acalmava minha loucura, saciava minha paixão
Só te sentia.
Só quando nossos corpos se fundiram em um
Percebi que sem você não sou nada.
Louca emoção,
Todos os nossos sentidos estão realçados,
Será que meu jeito de te olhar,
Meu sentir meu anseio
Meu jeito de te amar…
Você é parte da minha alma, fora
Do tempo e da hora…
Hoje eu choro de felicidade
Por te ter ao meu lado
E poder te amar…
É ter meu sonho materializado
Minha vida consagrada ao nosso amor.
O tempo parece parar quando estou a te amar
E quando confidencio a Lua o nosso amor
Vejo que não sentia e hoje sinto
E para nosso amor a eternidade é nossa medida.
Vivia assim
Solitário
Tão solitário quanto a lua num céu sem estrelas
Mudo
Calado
Porém feliz.
Tinha um travesseiro
Coberto de lembranças
E um cobertor
Feito de retalhos
Retalhos de sua própria alma.
O orvalho que caia do céu
Regava-lhe as esperanças
E as estrelas
Iluminavam – lhe o caminho
Quando todas as outras luzes se apagavam.
O suor que lhe caia do rosto
Fazia brotar a semente
E os olhos
Quase fechados
Ainda viam quase o invisível.
Tinha os pés cansados
Empoeirados
Rachados de pisar o chão
Mas nada no mundo dava-lhe mais prazer
Que caminhar por cima da terra
Melhor que ser coberto por ela
Dizia ele.
Na cabeça
Um chapéu
Já gasto pelo tempo
Mas que ainda dava pro gasto.
Tinha em si o perfume do mato
E nas mãos
Calos
Pra mostrar que a gente se acostuma com tudo
Até mesmo com a dor
E ela passa
E vai embora
E de repente
Nem se sente.
O coração?
Bom
Esse ainda batia forte
Mais forte ainda
Quando se lembrava de sua amada.
Não tinha saudades da vida longe do campo
Só tinha saudades dela
E mesmo depois de tantos anos
Ainda a amava
Cuidava
Regava.
Em meio a imensidão árida
Podia-se ver um jardim
Pequeno
Bem cuidado
Repleto de rosas brancas.
Havia também uma placa
Que por distante estar
Não pude ler.
Perguntei-lhe sobre o jardim
E ele
Respondeu apenas:
Ali
Plantei minha rosa mais bela
E como prometi-lhe um dia
Regarei nosso amor para sempre
Quando me aproximei
Pude ler
O que com uma trêmula letra
Se havia escrito
“Te amarei para sempre, Maria.”
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