Poema Filosofia e Arte

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⁠Nostálgico tempo lírico e poético dos românticos.
(Paulo Sales)

Olhando para o infinito,
Introverso aos sons das mais belas expressões,
Afetuosas promessas de amor,
Entusiasta o coração,
Por projetos e aspirações.

Nenhuma ilusão é possível reter,
O triunfo da imortalidade,
Laurel do sentimento puro,
Sedutora afabilidade.

Raios mútuos,
De juras eternas,
Lunar que romantiza a paisagem,
Beijos tantos,
Calorosos,
E quantos,
Carinhosos abrigos.

Acorrentados a sonhos de felicidades,
Onde a razão precisa de auxilio,
Amantes que inspira e não comparte.

Corpos nunca vistos,
Desejos insofismáveis,
Sútil obra de arte,
Mas maleável e filtrado.

Ontem assim foi,
Românticos restaram,
Obsoletos ou ultrapassados,
Inafastável lembrança,
Atroz saudade.

Inserida por PAULOSALES

⁠PARA QUE SERVE A SAUDADE?
(Paulo Sales)

Em bela tarde de nostalgia,
Lembro um passado pouco distante,
Em que o pôr do sol, servia de inspiração para compor um futuro próximo.
Esperança, planos e sonhos, faziam parte de um pensamento jovem.

O tempo passou e como professor da vida, trouxe a recordação momentos daquele jovem pensador.

O sonho não tinha limite e o amanhecer era apenas um novo começo.
O pôr do sol passou a ter um ar, uma conotação de melancolia, pois os sonhos e a esperança daquele jovem tinha ido por fim, com o amadurecimento. Ledo engano.

Restou a saudade, mas para que serve a saudade, senão para que o passado se faça presente e venha inspirar o futuro.
A conquista não depende de um pensamento jovem, sequer de um jovem pensador, também não deixa de acontecer por ocasião dos percalços da vida.

A saudade alimenta o hoje, e faz brotar o amanhã.
O sonho se finda com a realidade; mas do que serve a realidade sem um sonho?

Então me alimentarei com a saudade, fortalecerei o presente e seguirei sempre em frente, pois a esperança e o sonho não tem idade é tão somente o deleite para a humanidade.

Inserida por PAULOSALES

⁠Vaidade
(Paulo Sales)

A Vaidade mundana,
É Cálice de fel,
Afetação de virtude,
Pálida, mas reciclável.

Excelsa Confissão de amarguras,
Frias, silentes e necessárias,
Vencer é inescusável,
Na peleja da adversidade.

Há um abismo entre o presente,
E o passado nefasto,
Com força e vontade hercúlea,
Um raio de amor,
Infunde a esperança.

Na solidão do seu próprio cárcere,
Despontam manifestos de infelicidade,
Por inexperiência e seduções maléficas.

A rota por onde peregrinamos,
É rodeada de espinhos e decepções,
Uma centelha de fé,
Suaviza o caminhar.

Ao sol poente,
Como nasce uma flor,
O homem é capaz de renascer,
Ablegar a futilidade,
Descobrir com paciência,
E tanta coisa saber,
Da real felicidade.

Inserida por PAULOSALES

⁠A Cegueira
(Paulo Sales)

Vergonha de ser cego,
Por incapacidade a que ficou reduzido,
Pelo nutrir do ego.

Refocilando na vingança,
O homem deixou de prover o bem,
Para viver sem esperança.

Inércia de olhar,
Noite pávida da cegueira,
Ao deixarmos de ser filhos da luz,
Por andarmos nos caminhos das trevas,
Terra falsa, mas que seduz.

O universo continua irradiando,
Vida fecunda,
De beleza sem igual,
Basta despertar o coração.
Capela singela,
É só prestar atenção.

E do amor universal,
Que todos deserdamos,
Em ato de negação,
Dramática é a ingratidão.

Porém existe uma luz,
Uma aceitação maior,
A restaurar a visão,
Um sortimento de cores,
O amor,
Faça dele doação.

Inserida por PAULOSALES

⁠Paixão e pecado.
(Paulo Sales)

Insatisfeitos e voluntariosos,
Urge pelo afastamento do amor;
Banimento dos puros sentimentos,
Resignados pela desventura,
Mórbidos e preconceituosos.

Desilusões cruciantes,
Revoltas improfícuas,
Incrédulos e sem expressão,
Comodismo ou tradição.

Desejo! Pecado ou retidão?
O homem amotinado,
Contrário a existência,
Deve amar discricionariamente,
Com impulsos cego.
Abrasador cântico da Paixão.

Inserida por PAULOSALES

⁠Apenas um Menino
(Paulo Sales)

Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.

Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.

Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.

No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.

A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.

Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.

Inserida por PAULOSALES

⁠TRANSFORMAÇÃO
(PAULO SALES)

Folhas caídas, árvores despidas,
Como verso de bravura.
Desenraizar as inverdades que carrega consigo,
É preciso apontar.

Necessário que suas almas sejam enroupadas.
Fantasmas da desconstrução,
Consciências culpadas,
Fogos dos remorsos,
Faz necessário apagar.

Prepotentes, em lastimáveis ofícios,
Em assédio de espíritos assaltantes,
A exortar ao fracasso,
Prejuízo ao próximo,
Devaneio a si próprio.

Imensurável esforço,
Lutas árduas, incontáveis.
Obreiro sincero, humilde,
Estatuído de moral,
É o ensinamento do insigne mestre nazareno,
Para rechaçar o mal.

Vigiai,
A prece é o remédio,
A fé a cura.

Vida perfumada terás,
Risonha e eterna,
O amor persistirá,
Aspirando a própria natureza,
Ao som da fraternidade.

Inserida por PAULOSALES

⁠Solidão
Paulo Sales

Solidão.
Simples, sóbria e cálida.
De calma só a ilusão,
Inerte.

Generosidade do destino,
Inevitável enganar o coração,
Ou a tristeza em saudade,
Uma moldura em pedaços.

Sonhos meus,
Que não os conhecia,
Fortes são as cicatrizes.
Ao despir a memória.

Restaurar, pela última vez.
Se diluiria a dor, sem explicação.
Sopro único ou instinto.
Dividir o espaçoso lugar.

Repartir o silêncio,
A luz do luar,
Comungar de línguas infinitas,
Voltar a amar.

Inserida por PAULOSALES

⁠Dias atípicos
Tenho tido
Talvez um pouco distante
Mais mesmo assim venho ver meus amigos e parceiros
Que muito me honram com suas escritas e de algumas participo
Muitos perguntam como estou
Respondo os todos com carinho e afeto
Pois isto nos faz bem.
Hoje passei tomar um café
Com minha amiga e parceira Mara
Pois assim começou nossos cafés agradáveis
Pois bem minha amiga e você como esta.
Ah meu amigo e parceiro,
Aconteceu muita coisa desde nosso primeiro café, a nossa amiga Stella chegou trazendo a parte fotográfica
Conhecemos muitas pessoas atrás dos @ umas permanecem mais, outras menos, mas se criou o vínculo, não é tão virtual como uns falam, tem rostos, tem vozes, tem sonhos, tivemos surpresas boas
Mas nem tudo é como a gente quer, até pela perda precoce de um amigo passamos, a morte
Mas o projeto segue forte, belo, bonito, assim como a vida
Que sigamos comemorando e escrevendo
Que maravilha Poeta Mara
Hoje senti me saudoso
E vim bater um papo aqui, pois o café sempre terá o nosso obrigado
A nós tintim com café
Somente tenho a agradecer a todos que fazem parte do café, tornaram nossos dias mais bonitos, obrigada de coração
@emiilsoncordeiro
@maradias_alves

Inserida por MaraDias2020

⁠BOM DIA

CONFIE EM DEUS
ELE está junto de vc neste momento.
Busque amparo nos seus braços.
Busque força nas suas mãos
Busque luz nos seus olhos
E amor no seu coração .

Não se afogue em oceano de lágrimas
Até na profundidade se encontra solução
É orar para o infinito
A mão de Deus estará lá como solução

Ao banir o mal, o homem supera dores
Ao buscar o sol, brilha até na escuridão
Reflete o brilho em noite enluarada,
E a soberania de Deus em tempos de solidão.

No despreparo do homem
Sofre quem não tem razão
Deus é terno e eterno
Em momentos de angústia,
Pronto ELE está
Para te puxar pela mão.

Peça que ELE vem em seu socorro !

Riquelme Leonel
Ctba 18/11/2020

Inserida por riquelme_silva

⁠Sórdido!

Um dia riscaram minha alma. Até Sangrei!
Ergui-me e fui crescendo rumo às estrelas.
Meus aposentos e meu corpo
Serviu-lhe de abrigo e proteção.
De minha sombra nasceu sua geração e os acolhi .
Com força e carinho dei-lhe cobertura.
No presente, em agonia, sinto-me abandonada
Quiçá, só o tempo e as intempéries decidirão
Aguardando meu fim.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠Que seu dia seja esplêndido,
E nossa Alegria eterna.
Que seus sonhos se realizem,
Com a natureza fraterna.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.


No anzol fisguei piaba no Acaraú.Em casa servia de almoço
Mamãe na cozinha fritava.Doze horas era aquele alvoroço
A rapadura nosso tira-gosto.Não sobrava pra ninguém
No fogão, o cuscuz bem quentinho.
Isso me fez amadurecer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.

Sobralense d’uma RUA DE SOBRAL.Vi ali, o pivete na forma de gente.
Nas calçadas de minha casa. Da ponte grande avistei a lua crescente,
Atrás do juazeiro, o sol aparecer no nascente. Fui menino de pé no chão
Brincando, correndo como um felino.
Tudo isso me fez crescer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠No Ceará é Terra de Zé
Tem o Zé de Alencar
Foi para Olinda se formar
Na região de muito Zé
Só num é doutor quem não quer
O apelido não é ficção
Um Zé de eterna oração
São José no Ceará é “Padroeiro” de fé

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠Aqui no Ceará aparece Zé de Montão
Tem Zé Doidim, Zé Matuto.
Zé Bureta e Zé Oião
No buteco, o dono é Zé Quartinha
O picolezeiro é Zé Porquinha
O padeiro na entrega é Zé Molenga
Apelidaram o bebum de Zé Foenga
Na sacristia com o padre é o Zé Miltão.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠DELINEANDO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)

Escaneando os meus sonhos
E suas raízes com pura energia
Formentando competências adquiridas
Para olhar com firmeza o seu propósito

Não fingir alegrias que não sente
Decidindo tornar-se capacitado
Desenvolvendo uma coragem absoluta
Para navegar nessa tremenda magia da vida

Atraindo coincidências inimagináveis
Para definir com clareza tudo o que quero
Sendo honesto comigo mesmo

Para lutar com coerência e abundância
Em um caminho repleto de riquezas
O destino ajuda se eu insistir

Inserida por ellenketlen111

⁠UM GRANDE AMOR
Selma Cardoso e Edson Nelson Soares Botelho

De repente a saudade do primeiro amor
Nunca é tarde demais para reconquistar
Um grande amor perdido no tempo
Mesmo correndo o risco

De não ser mais lembrado
Mas a vontade de reconquistar é grande
Tem de correr atrás do prejuízo
Recuperar o tempo que ficou afastado

Arquitetando o plano de conquista
Mesmo sabendo que o grande amor
Perdeu a beleza física da primavera

Só restou o inverno frio
E a lembrança dos dezoito anos de idade
Mas a certeza de reascender a velha paixão

Inserida por ellenketlen111

⁠A FACE DO MAL
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)

O que poderíamos usar como pretexto
Para justificar todas as tragédias
De nossas infames vidas
Por mais espantoso que fosse

Forçar a humanidade a procurar um falso profeta
Sob quaisquer de suas denominações
Percorrendo as estradas mais perigosas
Submetendo a vida aos castigos do destino

Pondo em prática as mais estranhas ideias
Com pessoas vulgares rumo a falsidade
Sem lamentar nada do passado

Apenas por absoluto egoísmo
A procura de nova etiqueta
Que desse sentido a sua estranha vivência

Inserida por ellenketlen111

⁠FELIZ SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)

Sinônimo de alegria e amor
Queima a fogueira no chão
E arde a chama do amor
Assam-se milhos junto a fogueira

Bebem a vontade na maior alegria
Esquenta os corações dos apaixonados
Dançar quadrilha a noite inteira
É noite de festa de São João

Noite de fazer adivinhações
A noite dos casais apaixonados
Todos acompanhados dançando

Pode brincar a vontade
Só não pode fazer uma coisa
Querer soltar balões, é perigoso!

Inserida por ellenketlen111

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